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Viviane Carvalho
Jornalista
Viviane Carvalho
A internet é um oceano,
mas mesmo assim, não impede
que existam regras”(Xavier Pommereau/ Psiquiatra e autor do livro O Gosto do risco na adolescência)
No meio digital, a palavra de ordem é
BOM SENSO!
• Respeite os direitos humanos
• Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de
vista, frente ao post publicado.
O objetivo do conteúdo
textual é informar,
convencer e tirar dúvidas
das pessoas que acessaram
tal informação.
Antes de dar algumas
dicas é importante
destacar que você precisa
se dedicar a entender
exatamente sobre o seu
post.
A informação que ali está
sendo partilhada.
É preciso conhecer com
propriedade sobre o
assunto exposto.
Crie conteúdos
simples e objetivos –
as pessoas
“consomem” as
informações que elas
entendem mais
rápido.
As informações devem ser
“verdadeiras”, não podem causar
dúvidas e nem serem incompletas.
Precisam ser uma “ajuda” para as
pessoas no dia a dia.
Crie títulos curtos e textos
objetivos que transmitam de forma
clara a ideia central do post.
Qual é a maior dificuldade que você enfrenta na
hora de postar nas redes sociais?
Como garantir a clareza da “escrita nossa” de cada dia?
NÃO SE ESQUEÇA!
Para escrever com clareza,
você precisa se colocar no
lugar do seu leitor.
1. Saiba do que está falando.
2. Use frases curtas.
3. Cuide da pontuação
4. Prefira a ordem direta
5. Torne suas ideias palpáveis
6. Evite abreviaturas e siglas
obscuras
7. Procure não repetir ideias
8. Deixe as emoções de fora
9. Saiba o verdadeiro significado
das palavras
10. Conheça o seu público-alvo
Escrever é agir sobre o outro; é saber ajustar o texto à situação de interação, à finalidade da escrita, ao
interlocutor etc.
A escrita é um exercício mecânico de pôr no papel não importa o quê, faça ou não sentido, tenha ou não
relevância (Antunes, 2005).
Escrever um texto para defender um ponto de vista, orientar uma argumentação, dar explicações, intervir sobre
um problema, “vender” uma ideia
Só se aprende a ler e a escrever, lendo e escrevendo (Bagno, 2003);
Para aprender a escrever bons textos é necessário saber explicitar regras gramaticais, saber regras do certo e
errado
A escrita, porém, não nos permite uma solução rápida, afinal, o interlocutor não está face a face
O escrever dá uma sensação de liberdade e é divertido.
Por que seu texto deve ser persuasivo?
As pessoas chegam no “canal” (página, site, blog, etc) em busca de
alguma informação. É preciso atrair o leitor nesse exato momento da
busca.
As pessoas leem revistas e livros
por terem uma escrita bonita. Por
outro lado, elas leem o seu blog
para obter informações e ajuda.
Pesquise sobre o tema, defenda-
o, expresse-o bem e siga em
frente!
Seja original ao escrever um artigo persuasivo
Use humor em algumas partes do texto, emoji
Os Emojis destacam o post e humanizam a marca. A prova está nos
números, segundo uma pesquisa da Social Insider que analizou 7,4
milhões de posts do Instagram de Janeiro de 2014 a Julho de 2019.
🔥Em média, os Emojis aumentam em 0,5% a 1,32% a taxa de
engajamento por post.
Então, se eles funcionam tão bem, quantos emojis devemos usar?
Além disso, quantos emojis são muitos emojis? Segundo a pesquisa, a
maioria das marcas costuma usar somente um ou dois emojis na
legenda.
🔔Porém, você não deve ter medo de usar muitos emojis. Os dados
também mostram que as postagens com melhor desempenho têm:
🔹23 emojis em postagens de vídeo
🔹24 emojis em carrosséis
🔹20 emojis em postagens
Qual é a sua opinião sobre esses dados?
Você produz
conteúdo, mas ainda
não está gerando
resultados
satisfatórios?
-
Talvez o seu
problema esteja na
forma de se
comunicar.
Qual o tamanho
ideal do texto?
O que está
sendo
pensado
para eles
em sua
paróquia?
GUIA DECOMUNICAÇÃO INTEGRADA
Comunicação na Igreja: As mídias, antigas e atuais,
normalmente, não estão interessados em temas
religiosos. Com o advento de internet, especialmente
das redes sociais, no entanto, houve uma mudança na
comunicação religiosa: tudo ficou banal.
Produção de conteúdo
Há que se promover maior qualificação dos
comunicadores – profissionais ou não – que servem a
Igreja no que se refere à tarefa de produzir informação
de atualidade.
O texto merece maior atenção. É necessário que se
pense num estilo próprio de exercer e de produzir
conteúdo no mundo eclesial.
PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO DE ATUALIDADE
Para que um conteúdo seja “noticiável”, não basta
que seja atual, tem que ser interessante.
É preciso que desperte o interesse informativo o
que remete a uma lembrança de como funciona a
atenção humana.
É necessário conscientizar os responsáveis pela
produção de informação na Igreja a observarem
ao menos a maior parte dos elementos dos quais
dependem o interesse das pessoas quando se
deparam com qualquer conteúdo nas antigas e
novas mídias.
MANUAL DE REDAÇÃO: Considerações sobre estilo
O que reporta a notícia / jornalista/comunicador
católico/O AGENTE DE PASCOM/ “não entra na
notícia”, não exprime opiniões, estados de alma,
sentimentos, preferências, etc.
É como se fosse (e é) um observador atento e
desapaixonado, isento e imparcial, dos fatos que
está a relatar. O objetivo é o de ser um “espelho
fiel da realidade”.
Convenções de escrita
SIGLAS: Podem ser usadas, desde que seusignificado seja explicado logo na primeira vez queaparece no texto. Primeiro, devemos sempre dar onome completo, e depois, entre parênteses, asigla.
Por exemplo: Conferência Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB). Fazemos isso apenas uma vez notexto – nas outras vezes em que nos referirmos àmesma instituição, podemos usar só a sigla CNBB
- Se a sigla tiver até três letras, deve sempre ser escrita em letras MAIÚSCULAS.Exemplo: Supremo Tribunal Federal (STF), Pontifícia Universidade Católica (PUC).
- Se a sigla tiver a partir de 4 letras, há duaspossibilidades:
= se as letras não formarem uma palavra pronunciável,todas as letras serão MAIÚSCULAS (exemplo: CNBB,MCCE).
= Se as letras formarem uma palavra pronunciável,apenas a primeira letra será maiúscula (exemplo: Celam,
Repam, Cimi, Mec, Comidi, Pascom).
NOMES DE PESSOAS
Além de observar se o nome está sendo escrito corretamente, é
necessário mencionar o que faz aquela pessoa para ajudar a identificá-
la:
- Na primeira vez que mencionamos uma pessoa, devemos dizer seu
nome completo, ou, se for muito longo, o primeiro nome e o último
sobrenome.
- No caso de pessoas do clero e religiosos, devemos sempre mencionar,
antes do nome, o seu título (dom, frei, irmã, padre, etc.).
- Cargos Eclesiásticos: são grafados em letras minúsculas (por
exemplo: padre, bispo, arcebispo, cardeal, papa). Devem ser evitadas
abreviaturas, assim como no caso de professor, deputado, médico,
pedreiro, costureira etc.
NOMES DE PESSOAS
- Referência: Na primeira vez que se menciona um padre, bispo ou arcebispo,
deve ser dito o nome de sua paróquia ou função, diocese ou arquidiocese. Por
exemplo: “de acordo com o arcebispo de Montes Claros, dom João Justino de
Medeiros Silva e presidente da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil....
- No caso de cardeais, seguir o seguinte modelo: o arcebispo de São Paulo, cardeal
Odilo Scherer, – evita-se, portanto, dizer “cardeal arcebispo de São Paulo” e
“cardeal dom Sergio”.
- Cargos: Se o padre, bispo, arcebispo ou cardeal tiver algum cargo que deva ser
mencionado, isso vem logo depois do nome da paróquia, diocese ou arquidiocese
“O vigário paroquial da paróquia São Judas Tadeu, padre Fernando Soares, e
assessor eclesiástico para a pastoral da comunicação na arquidiocese de Montes
Claros....”
- Secretário: O cargo secretário-geral da CNBB deve ser escrito com hífen.
NOMES DE LUGARES Nomes de paróquias, dioceses e arquidioceses, e ainda dos regionais,
são escritos em letras minúsculas (por exemplo), paróquia de São
Francisco de Assis; diocese de Januária; arquidiocese de Montes Claros,
regional Leste 2).
A mesma coisa acontece quando não é usado o nome completo. Por
exemplo, se a notícia trata da arquidiocese de Montes Claros, no meio
do texto é escrito “a arquidiocese comemora também…”.
- Nomes de cidades: na primeira citação, devemos colocar a sigla do
estado entre parênteses. Por exemplo: Montes Claros (MG), Belo
Horizonte (MG); São Luís (MA); Taubaté (SP); Cruzeiro do Sul (AC).
OUTRAS CONVENÇÕES - Palavras estrangeiras – é melhor evitá-las, mas quando o uso
é necessário, devem ser escritas em itálico, exceto quando são
usadas como nome próprio.
- Uso de maiúsculas – Nomes de campanhas, pastorais,
movimentos, etc., devem ser escritos em letras maiúsculas.
Porém, quando não usamos o nome completo, usamos letras
minúsculas para fazer a referência. Exemplos: Campanha
Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens; Pastoral
da Juventude; Movimento Neocatecumenal (escrevemos em
letras maiúsculas porque usamos os nomes completos). Mas, a
campanha; a pastoral; o movimento (escrevemos em letras
minúsculas porque não usamos o nome completo).
OUTRAS CONVENÇÕES
- Citações – todas as citações devem estar entre aspas, com
o devido crédito. Quando se trata da fala de uma pessoa,
devemos dizer sua profissão/função/cargo e seu nome.
Caso seja algo que estava escrito em livro, revista, jornal,
site de internet, etc, devemos sempre dizer de onde foi
tirada essa citação ou seja- citar a fonte.
- Números – de zero a dez, devem ser escritos por extenso.
A partir daí, são escritos em numerais (por exemplo: oito,
nove, dez, 11,12,13,14…). Cem e mil são escritos por
extenso também.
- Comissões da CNBB – os nomes das Comissões Episcopais Pastorais devem ser escritos
com letra maiúscula e, na primeira vez que aparecem no texto, completo, por exemplo:
Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
No decorrer do texto e nos títulos, fica convencionado o uso “Comissão para...”.
Exemplo: Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Comissão para a
Liturgia.
- Idade – sempre escrita em numeral. Por exemplo: o padre João tem 100 anos.
- Simplicidade: quanto mais simples forem as palavras que usarmos, mais interessante
e mais claro se torna o texto.
- Repetições – é chato ver uma palavra repetida muitas vezes no mesmo texto. A nossa
língua é muito rica, e é possível evitar repetições de palavras usando sinônimos. Não
podemos, no entanto, abrir mão da precisão das informações, mesmo que isso signifique
repetir palavras.
A INFORMAÇÃO QUE INTERESSA
“Hoje nós lidamos com mais informações em uma semana do que as pessoas
que viviam há 100 anos lidavam uma vida inteira”, esta frase nos remete ao
excesso de informações com as quais uma pessoa hoje é bombardeada
diariamente. A inclusão digital já aconteceu. Todo mundo tem um celular em
mãos.
Saber comunicar “as boas notícias” produzidas no âmbito da Igreja requer não
apenas boa vontade, mas um conhecimento especializado sobre como produzi-
las e em que plataformas disseminá-las. Num contexto de velocidade
instantânea e de grande circulação de informações, é necessário cuidar da
forma de escrever e dos detalhes para chamar a atenção do(a) leitor(a).
“Não é
fácil” (Papa Francisco)