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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � QUARTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 20 1 7 7
Negócios S e rv i ç o s
Azul e JetBlue fazem parceria
AV I AÇ ÃO
Da RedaçãoSão Paulor e d ac a o @ d c i . c o m . b r
� A Azul firmou acordo decompartilhamento de voos(codeshare) com a JetBlue, apartir desta semana.
A companhia brasileira,que tem voos diários para osaeroportos de Fort Lauderda-le/Miami e Orlando partindode São Paulo (Campinas) eRecife (PB), colocará seu có-digo (AD) em diversos voos
operados pela norte-america-na. "O acordo com a JetBluepermite oferecermos aindamais destinos aos nossosclientes, que podem fazer ago-ra conexões rápidas e conve-nientes para vários destinosnos EUA, como Boston e NovaIorque", comenta MarceloBento, diretor de Alianças eDistribuição da Azul, por meiode nota ao mercado.
A JetBlue conta com aproxi-madamente 1.000 voos diáriospara 101 cidades nos EstadosUnidos, Caribe e América Lati-na, e tem Nova York como suaprincipal base de operações.
FONTE: EMPRESAS, ANATEL E GSA
A FORÇA DO 700MHZ
Número de municípios com a faixa de700 MHz pronta para uso
1.139NORDESTE
291NORTE
166SUDESTE 153
CENTRO-OESTE
9SUL
Municípios com voz em alta definição(VoLTE) já disponível
Rio de JaneiroRJ
MG
RN
PE
CE
Recife
FortalezaNatal
Uberlândia
Rio VerdeDF
Brasília
Hoje, nomundo, há 109 redes
VoLTE comerciaisdistribuídas em 57 países
e 170 operadores queinvestem em VoLTE em
75 nações
1.758Total
Com áudio melhor e usando menos bateria, ligação via internet de quarta geração movimenta asteles: a TIM vai lançar o serviço em mil cidades, enquanto a Vivo ‘t o rc e’ pela entrada das rivais
Voz sobre rede 4G vira nova aposta deoperadoras na briga com aplicativosTELE COMUNICAÇÕES
Henrique JuliãoSão Paulohenrique.juliao@dci.com.br
� As operadoras de telecomu-nicações têm uma nova apostapara conter a derrocada dosserviços de voz e ascensão deapps como WhatsApp e Skype:as ligações via internet, ampa-radas pelas novas redes 4G. Emjulho, TIM e Vivo lançaram asprimeiras redes comerciaiscom o recurso no País.
A expectativa é que a tec-nologia – conhecida comoVoLTE, do inglês voice overLT E , ou voz sobre 4G – substi-tua a voz ‘t ra d i c i o n a l’ d e n t rode algum tempo. “No futuroela deve virar um padrão dem e rc a d o”, aposta o diretor detecnologia (CTO) da TIM,Leonardo Capdeville.
Até o momento a operado-ra ítalo-brasileira está nadianteira em relação à inova-ção, disponibilizada por elaem seis cidades (ver info).Com exceção do Rio de Janei-ro (onde o VoLTE opera no1,8 GHz), em todos os muni-cípios a voz em alta definição(como a tecnologia pode serchamada) funciona a partirdas novas faixas de 700 MHz,que estão sendo gradualmen-te liberadas na medida que osinal analógico de televisão édesligado em mais cidades.
“Onde lançamos [o 4G em]700 Mhz, o VoLTE virá em se-q u ê n c i a”, afirma Capdeville,observando que a operadorajá utiliza a faixa em 100 cida-des, entre elas 15 capitais.“Até o fim do ano queremossuperar as mil cidades com700 MHz e chegar a mil cida-des com o VoLTE. É um planoa g re s s i vo”, avalia Capdeville.
De acordo com especialis-tas ouvidos pelo DCI, a vozsobre 4G se destaca frente àvoz convencional por umasérie de aspectos – mais no-toriamente a qualidade deáudio, o tempo de conexão(que deve cair de oito a dezsegundos para três segundos,de acordo com o diretor de
tecnologia da TIM) e o prolon-gamento da autonomia dasbaterias, uma vez que o usuá-rio não precisará ‘d e s c e r’ do4G para o 3G na hora de reali-zar uma ligação.
“O VoLTE, por ter uma quali-dade superior, será muito bemaceito por nossos clientes.[Ele] traz uma experiênciamuito superior e não consomeo pacote de dados”, pontuou odiretor de engenharia móvelda Vivo, Átila Branco. Líder demercado no Brasil, a compa-nhia ativou sua primeira redecomercial em VoLTE no mêspassado: a escolhida foi RioVerde (GO), primeira cidade doPaís a receber o sinal digital deTV, ainda em 2015. A V ivo tam-bém está testando a tecnologia
no ro a m i n g internacional aolado da Movistar Argentina.
Segundo Branco, uma gamade benefícios deve surgir namedida que o recurso se popu-larizar: “Futuramente [o VoL-TE] trará novas possibilidadesde uso, como compartilhar ví-deos e imagens durante a cha-mada sem utilizar aplicativos evideoconferências, entre ou-tras coisas”. Na TIM, o ViLTE(video over LTE, ou vídeo sobre4G) já está em testes. “É umpasso natural na evolução, masprecisamos entender a mode-lagem antes”, vê Capdeville.
AdequaçãoApesar do potencial do VoLTE,a tecnologia guarda alguns po-réns. “A penetração do 4G no
Brasil ainda não é completa”,explica o vice-presidente paraAmérica Latina da especialistaem redes V iavi, Luiz Cesar deOliveira, lembrando tambémque os benefícios do VoLTE sópodem ser percebidos se asduas pontas da ligação utiliza-rem o 4G e se ambos os apare-lhos possuírem a configuraçãode fábrica necessária.
Segundo dados da AgênciaNacional de Telecomunicações(Anatel), 80,5 milhões das 242milhões de linhas móveis jásão 4G (cerca de um quarto).Em julho, a cobertura estavadisponível em 2.851 cidadesdas 5.570 brasileiras, suporta-do por diferentes frequências.Já os municípios onde o 700MHz está pronto para uso so-
mam 1.758 (ver info).A disponibilidade do 4G tem
avançado em bom ritmo (maisde 20 milhões de adições jáocorreram em 2017) mas, en-quanto isso, o serviço de VoL-TE pode ser “c o m p l e m e n t a d o”pelo VoWifi, ou voz sobre redeswi-fi, explica Oliveira. “Como acobertura LTE ainda é muitoprópria, o VoWifi pode ser ain-da mais estratégico”, pontua oVP da Viavi; Vivo, Claro e a Por-to Seguro Conecta já possuemo serviço disponível.
Do ponto de vista dos apare-lhos, a aposta da indústria éque a recuperação do mercadode celulares torne o parquebrasileiro apto aos poucos. NaTIM, Capdeville cita como oexemplo da operação nos EUAda operadora alemã T-Mobile.“Fizemos uma visita lá e des-cobrimos que 90% das ligaçõesdeles já são via VoLTE [a T-Mo-bile lançou o serviço emmaio/2014].“A tendência é quetodos os aparelhos 4G tenhamessa função num futuro próxi-m o”, completa Átila Branco, daVivo. Na TIM cerca de 40% jápossuí aparelhos prontos parao VoLTE; no caso do vídeo so-bre 4G (ViLTE), o percentual éum pouco menor.
O engenheiro da Vivo tam-bém observa que a adoção datecnologia por mais playersdeve ser benéfica. “No merca-do, quanto mais pessoas esti-verem utilizando celulares ho-mologados para VoLTE, maispopular se tornará a tecnolo-gia. Portanto, é muito positivoque outras operadoras estejamlançando também o VoLTE”,avalia Branco. Ao DCI, a Oiafirmou que ainda não tem oVoLTe ativo; já a Claro contouque está testando a tecnologiae que vai lançá-la “em um mo-mento oportuno”.
Com o recurso, as operado-ras devem dar fôlego aos servi-ços de voz, hoje em queda.Conforme análise da consulto-ria Teleco, no primeiro semes-tre de 2017 as ligações deixa-ram de ser a principal fonte dereceita líquida das teles, cor-respondendo a apenas 42,2%do total que entrou no caixadas quatro líderes de mercado.
Tomada De Preços GESUP.F nº 1.003/2017Indústrias Nucleares do Brasil S.A. - INB torna público que, com base na Lei Nº 8.666 de 21.06.93, com a redação atual que lhe foi dada pela legislação superveniente, receberá na INB Rio - Gerência de Suprimentos, situada na Av. República do Chile nº 230 – sala 2401 – Centro – Rio de Janeiro - RJ – CEP 20031-919, no dia 15 de setembro de 2017, às 11 horas, propostas, devidamente lacradas, para a contratação de empresa especializada para a realização de estudo de análise ambiental (análise do ciclo de vida), de acordo com
Licitação no dia, hora e endereço acima indicados.
do dia 12 de setembro de 2017.
situada na Av. República do Chile nº 230 – sala 2401 – Centro – Rio de Janeiro - RJ ou pelos e-mails gesup@inb.gov.br e marlon@inb.gov.br, informando os dados completos do interessado, incluindo a razão social, o endereço completo e telefone.
MARLON FAGUNDES PEREIRACOORDENADOR DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO
AVISO DE LICITAÇÃO
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA,
INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES
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