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FORMAÇÃO DA LIGAÇÃO FORMAÇÃO DA LIGAÇÃO GLUCOSÍDICA GLUCOSÍDICA SÍNTESE DE GLUCOGÉNIO SÍNTESE DE GLUCOGÉNIO A síntese de glicogénio a partir de G1P, A síntese de glicogénio a partir de G1P, em condições fisiológicas é em condições fisiológicas é termodinamicamente desfavorável e por termodinamicamente desfavorável e por isso tem uma via separada do seu isso tem uma via separada do seu mecanismo de degradação. mecanismo de degradação. A estratégia de vias anabólicas e A estratégia de vias anabólicas e catabólicas distintas é importante catabólicas distintas é importante quando as duas vias têm de operar em quando as duas vias têm de operar em condições fisiológicas semelhantes. Não condições fisiológicas semelhantes. Não foi a termodinâmica que levou ao foi a termodinâmica que levou ao conhecimento de dua vias separadas para conhecimento de dua vias separadas para o metabolismo do glicogénio mas sim uma o metabolismo do glicogénio mas sim uma doença. doença.

4G-Formação Da Ligação Glucosídica

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FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICA

SNTESE DE GLUCOGNIO A sntese de glicognio a partir de G1P, em condies fisiolgicas termodinamicamente desfavorvel e por isso tem uma via separada do seu mecanismo de degradao. A estratgia de vias anablicas e catablicas distintas importante quando as duas vias tm de operar em condies fisiolgicas semelhantes. No foi a termodinmica que levou ao conhecimento de dua vias separadas para o metabolismo do glicognio mas sim uma doena.

A doena de McArdle impede os indivduos que a tm de catabolisar o glicognio no msculo, mantendo correctas, no entanto, as concentraes de glicognio no organismo. Logo que entra na clula, a glucose fosforilada a glucose-6-P pela enzima hexocinase. A membrana celular impermevel glucose-6-fosfato, que pode por isso ser acumulada na clula. A glucose-6-fosfato tem de ser utilizada e pode s-lo portrs vias: 1-Na sntese do glicognio 2-Na sntese de outros compostos de carbono na via das pentoses fosfato 3-Degradada para produzir energia na gliclise.

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Grandes quantidades de glucose-6-P dentro da clula provocam um aumento da presso osmtica. Nessas condies a gua ter tendncia a entrar para dentro da clula, provocando um aumento do seu volume e a sua ruptura ou lise. A via de acumulao de glucose a formao do polmero glicognio. A sntese de glicognio feita em vrias etapas: 1-Isomerizao de G6P a G1P 2-Combinao da G1P com UTP 3-Aco da glicognio sintase

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GDS-doenas de armazenamento de glicognio

FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICA1- Por aco da fosfoglucomutase a G6P transformada em G1P

FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICAH OH H O H OH(R)

2-Aps a formao da G1P esta combina-se com a UTP (uridinotrifosfato) em presena da enzima uridinaglucosepirofosforilase formando-se UDP-glicose (UDPG)

(S ) (R)

HO HO(R)

H

( R)

O P OO-

O

H

G1P

O

NH

O O P OO

O P OO

O P OO(R)

N

O

O H H(S)

H(R)

(R)

UTP

H

OH

OH

PPi

2PiO

H(S )

OH(R)

H

O H O P O-

NH

HO HO(R)

H

(R)

OH

(R)

O O P O-

N

O

H

O

O(R)

O H H(S)

H(R)

(R)

H

OH

OH

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A reaco anterior sob o ponto de viata energtico resulta do somatrio das duas reaces:G1P + UTP H2O + PPi UDPG + PPi G0= -0 kJmol-1 2 PiG0= -33,5 kJmol-1

G1P + UTP + H2O

UDPG + 2Pi G0= -33,5 kJmol-1

O produto da reaco a UDPG um composto activado que pode doar uma unidade glicosil cadeia do glicognio em formao

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Este tipo de estratgia biossinttica comum a muitas reaes de anabolismo em que um nucetido cindico de modo a libertar pirofosfato cuja reaco de hidrlise exotrmica e permite o passo endotrmico da reaco seguinte. 3-A aco da glicognio-sintase Esta enzima no pode simplesmente unir dois resduos de glicose, ela apenas permite aumentar uma cadeia j existente de (1-4) glicano. A sua aco pressupe uma reaco intermediria que se estabelece por meio da enzima tirosinaglicosiltransferase que permite a ligao de um resduo de glucose ao grupo fenlico do aminocido tirosina Tyr194 da protena glicogenina

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A glicogenina aumenta por autocatlise a cadeia do glicano H em at sete resduos adicionais doados pela UDPG, formando um H O primer de glicognio. HO a partir deste primer que a glicognio-sintase comea a criar o glicognio. A anlise dos grnulos de glicognio mostra que cada molcula de glicognio est associada a uma molcula de glicogenina e outra de glicogniosintase. Na reaco com a glicogniosintase a unidade glicosil, na forma de catio da UDPG transferida para o grupo OH em C4 numa extremidade no redutora do primer, formando uma ligao glucosdica e aumentando de uma unidade o glicognio.(S )

O OH(R)

H

O H O P O-

NH

(R)

H

(R)

OH

(R)

O O P OO(R)

N

O

H

O

O H H(S)

H(R)

(R)

H

OH

OH

UDP

H(S )

OH(R)

H

O

HO HO(R)

H

(S )

+OH

H

H

catio glucosil

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O Glicocatio reage com o -OH C4 do terminal no redutor do primer de glicognio aumentando de uma unidade a poro linear do glicognio.

H(S )

OH(R)

H

O

HO HO(R)

H

(S )

+OH

H H(S ) (R)

OH H O H OH H(S ) (R)

H HO HO(R)

H

(S)

OH H O H OH(S ) (R)

H O HO(R)

H

(S)

H

OH H O H OH H(S ) (R)

H O HO(R)

H

(S)

OH H O H OH(S)

H OH(S ) (R)

H+H O H OH(S ) (R)

H O HO(S)

HO HO(R)

H

(S )

H

( R)

H

OH H O H OH(S ) (R)

H

OH

H O HO(R)

H

(S)

H OH H O H OH(S ) (R)

H O HO(R)

H

(S)

H OH H O H OH(S ) (R)

H O HO(R)

H

(S)

H

OH H O H OH(S)

H O HO(S)

H

( R)

H

OH

FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICA A glicognio-sintaseforma apenas ligaes do tipo (1-4) para produzir -amilose. A ramificao do glicognio efectuada por uma enzima diferente a amilo (1-4 1-6-)-transglicosilase. Uma ramificao criada pela transferncia de 7 resduos da extremidade de uma cadeia a(1-4) de um glicano para um grupo OH do C6 de um resduo da glicose na mesma ou noutra cadeia de glicognio.HO8

O O O7

O

6

O O O O O O O O O O O1

5

4

3

2

HO

O8

O O O7

O O O O O O O O O O O O O O O2

O

6

O O O5

O

4

O O

3

O O O O O

1

OO O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O

OO( S) (R)

O( S)

O

O

O

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Cada segmento resulta de pelo menos uma cadeia de 11 resduos e o novo ponto de ramificao est no mnimo distncia de 4 resduos de outros pontos de ramificao. A regulao do metabolismo do glicognio envolve controle alostrico e hormonal por meio da modificao covalente das enzimas reguladoras. Tanto a formao do glicognio como a sua degradao so simultneas e por isso o controle das enzimas glicognio-sintase e glicognio-fosforilase fundamental.

FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICA SNTESE DA

SACAROSE

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SNTESE DA SACAROSE Na fase escura da fotossntese forma-se, a sacarose, nas plantas, pelo mecanismo atrs indicado, formando-se em primeiro lugar FBP, que se transforma em F6P, que reage com a UDP-glucose, formando Sacarose-6-P por aco da sacarose-fosfato sintase. A sacarose6P por perda de Pi transforma-se em Sacarose, por aco da sacarose sintase.

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SNTESE DA LACTOSE A lactose sintetizada na glndula mamria pela lactose-sintase. Nesta reaco o dador de acar a UDP-galactose, que formada pela epimerizao da UDP-glicose, e o receptor a glicose. A lactose-sintase consiste em duas subunidades proteicas que permite a formao da ligao O-glucosdica.

FORMAO DA LIGAO GLUCOSDICA SNTESE DO AMIDO O amido sintetizado em estruturas

vegetais denominadas plastdeos: 1-Cromoplastos das folhas 1 2-Amiloplastos de orgos de reserva Nos plastdeos partir da polimerizao da glicose, resultante da fotossntese formase amido

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A sntese do amido muito semelhante sntese do glicognio, com a substituio da forma activada da glicose a UDP-glicose por ADP-glicose. A reaco o substrato da amido sintetase, a enzima que verdadeiramente catalisa a incorporao de glicose ao polmero. A sua formao resulta da actividade combinatria de algumas enzimas, tanto nas organelas fotossintticamente activas , onde o amido reserva temporria, como nos amidoplastos onde o amido reserva permanente.

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Os elementos diferenciadores dos grnulos de amido, so a sua forma, estrutura, estratificao, existncia de hilo ou no e o seu tamanho.

Amido de araruta

Amido de Trigo

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Amido de crcuma

Amido de arroz

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Amido de Batata

Amido de milho

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Vistos ao microscpio os grnulos de amido so compostos por pequenos grnulos esfricos, elpticos ou rombodricos, no estriados ou estriados concentricamente ou excentricamente em torno de um ncleo ou hilo. Podem ser redondos, elpticos sem hilo ou com hilo fragmentado ou no. Produzem com gua fervente uma massa gelatinosa que solifica por arrefecimento. Apresentam uma colorao caracterstica azul em presena de soluo de iodo.

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Bibliografia Fundamentos de Bioqumica-Donald Voet, Judith G. Voet, Charlottr W. Patt. ArtMed Editora2002 http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://ww w2.ufp.pt/~pedros/bq/bq16.gif&imgrefurl=http://w ww2.ufp.pt/~pedros/bq/glicogenio.htm&h=300& w=580&sz=5&hl=ptPT&start=1&tbnid=uOZ8mtRK3yDOFM:&tbnh=6 9&tbnw=134&prev=/images%3Fq%3Dsintese% 2Bde%2Bglicog%25C3%25A9nio%26gbv%3D2 %26hl%3Dpt-PT

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http://users.med.up.pt/m04051/Texto%20do%

sntese da sacarose http://200.189.113.123/diaadia/diadia/arquivos sntese da sacarose

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Amido Sntese o amido http://www.abam.com.br/livroscargil/Capitulo%201/CAP%203 sntese do amido http://www.abam.com.br/livroscargil/Capitulo%201/CAP%206 formas de amidos http://qaonline.iqsc.usp.br:8180/FCKeditor/UserFiles/File/Marc http://qaonline.iqsc.usp.br:8180/FCKeditor/UserFiles/File/Mar Tcnicas de colorao de amidos http://bibtede.ufla.br/tede//tde_arquivos/7/TDE-2006-03-03T12 http://bibtede.ufla.br/tede//tde_arquivos/7/TDE-2006-03-03T1 espectros de infravermelhos de amido de milho e de lobeira

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http://www.geocities.com/bioquimicaplicada /anaerobio5.htm Aspectos bioqumicos gerais http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.henrie ttesherbal.com/system/files/images/old/sayre/sayrfig20.thumbnail.gif&imgrefurl=http://www.henriettesherba l.com/eclectic/sayre/amylum.html&h=110&w=125&sz=5 &hl=ptPT&start=26&tbnid=FXwyZedTtMN1iM:&tbnh=79&tbnw= 90&prev=/images%3Fq%3Dmaranta%2Barundinacea% 26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3D pt-PT%26sa%3DN amidos