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ESCOLA ESTADUAL “PROFESSORA ALVINA PRESTES”- ENSINO FUNDAMENTALFIGUEIRA - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
FIGUEIRA2011
2
PROFESSORES COLABORADORES
AGLAÉ CAETANOANGELINA FERNANDES DE MORAIS BASSANI
BERNADETE LOPES DA SILVACLAUDENICE REGINA NUNES
DANIELE REGINA PENTEADO GOMESELIAS FRANCISCO DO PRADO
ERENITA APARECIDA DE JESUS ROCHAERLI TEREZINHA BONIN LIMA
GISELE APARECIDA GODOI DE SOUZA BUDELHILDA MORAIS DO PARAIZO RIBEIRO
INÊS SILVEIRA MARCONDESJANETE WESSLER
JACQUELINE RIBEIRO MACHADOKATIA REGINA VILELA
LEILA CÂNDIDA BONFIM TORRESLORENE FERREIRA
LÚCIA MARIA DOS SANTOSLUCIANE ANDREA GARCIA
MÁRCIA BABY DE LIMA GASQUEZMARCIA REGINA BISPO
MARIA BERNARDETE SIQUEIRA DE CASTROMARIA DA GRAÇA BARTH WAHL
MARILDA TIRONI DA SILVAMARTA GOMES DE LIMA
MICHELE BENTO MAGALHÃESNILDA APARECIDA COSTA
OSMARILDA APARECIDA PRESTESROSIMEYRE MOISÉS
TERESINHA DE JESUS MUNIZTEREZA MARTINS DE SOUZATERESINHA DA SILVA ROCHA
VERA MÁRCIA SOARES
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5
1. ARTE.........................................................................................................................
1.1 Apresentação Geral da Disciplina .......................................................................
1.2 Conteúdos ............................................................................................................
1.3 Metodologia ........................................................................................................
1.4 Avaliação .............................................................................................................
1.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................
06
06
07
20
21
24
2.CIÊNCIAS ..................................................................................................................
2.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................
2.2 Conteúdos............................................................................................................
2.3 Metodologia ........................................................................................................
2.4 Avaliação ............................................................................................................
2.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................
25
25
26
31
32
37
3.EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................................
3.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................
3.2 Conteúdos ...........................................................................................................
3.3 Metodologia ........................................................................................................
3.4 Avaliação ............................................................................................................
3.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................
38
38
39
46
47
49
4. ENSINO RELIGIOSO ..............................................................................................
4.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................
4.2 Conteúdos..............................................................................................................
4.3 Metodologia .........................................................................................................
4.4 Avaliação ............................................................................................................
4.5 Referências Bibliográficas ...................................................................................
51
51
51
53
54
55
4
5. GEOGRAFIA ............................................................................................................
5.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................
5.2 Conteúdos.............................................................................................................
5.3 Metodologia ........................................................................................................
5.4 Avaliação ............................................................................................................
5.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................
56
56
57
66
67
71
6. HISTÓRIA ...............................................................................................................
6.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................
6.2 Conteúdos ...........................................................................................................
6.3 Metodologia ........................................................................................................
6.4 Avaliação ...........................................................................................................
6.5 Referências Bibliográficas .................................................................................
72
72
73
79
80
82
7. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .....................................................................
7.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................
7.2 Conteúdos..............................................................................................................
7.3 Metodologia ........................................................................................................
7.4 Avaliação ............................................................................................................
7.5 Referências Bibliográficas ..................................................................................
83
83
84
87
88
89
8. LÍNGUA PORTUGUESA .........................................................................................
8.1 Apresentação Geral da Disciplina........................................................................
8.2 Conteúdos ..........................................................................................................
8.3 Metodologia ........................................................................................................
8.4 Avaliação ............................................................................................................
8.5 Referências Bibliográficas ...................................................................................
91
91
92
94
96
99
9.MATEMÁTICA ..........................................................................................................
9.1 Apresentação Geral da Disciplina.........................................................................
9.2 Conteúdos ..........................................................................................................
9.3 Metodologia ........................................................................................................
9.4 Avaliação ............................................................................................................
100
100
101
106
108
5
9.5 Referências Bibliográficas .................................................................................. 112
APRESENTAÇÃO
A Proposta Curricular da Escola Estadual Profª Alvina Prestes - EF está pautada na
concepção filosófica e educacional do homem como ser social e tem como finalidade
promover a formação do ser humano e a construção da cidadania produzindo,
sistematizando e socializando os saberes científicos, tecnológicos e filosóficos.
A sua organização segue as orientações emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDB n.º 9394/96; das orientações do Conselho Estadual de Educação
e das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, 2006, e
atualizada conforme orientações das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental,
2008.
Esta Proposta Curricular foi elaborada de forma participativa, em conformidade com
os princípios éticos, políticos e estéticos, visando ser o instrumento de transformação na
medida em que expressa o compromisso com a caminhada coletiva.
O objetivo da nossa Proposta Curricular é oferecer aos professores, alunos, pais e
a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta Instituição de Ensino uma
visão da realidade educacional.
Esta proposta tem seu fundamento na construção de um conhecimento que não é
pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e/ou reformulação, de acordo
com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade.
É nesta perspectiva que a Proposta Curricular da Escola Estadual Profª Alvina
Prestes – Ensino Fundamental deverá ser trabalhada e enriquecida na dinâmica da prática
pedagógica.
Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente; sua proposta é
dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos e da metodologia desta Escola.
Pois, por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas
decisões dos projetos educacionais empreendidos na Escola.
6
1. ARTE
1.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Disciplina de Arte no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries possibilita
a prática da produção e apreciação artística, experimentando o domínio e a familiaridade
com os códigos e expressões das linguagens da arte, dialogando e refletindo sobre sua
contextualização no mundo.
Essa disciplina exige reflexões que contemplam a arte como área de conhecimento
e não meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada
equivocadamente, em alguns momentos, como prática de entretenimento e terapia. O
ensino de Artes deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se
preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das artes
visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por
essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, os
conteúdos estruturantes: Elementos Básicos das Linguagens Artísticas;
Produções/manifestações Artísticas e Elementos contextualizadores compreendem todos os
aspectos do objeto de estudos, a arte, e oferecem possibilidades de organização dos
conteúdos específicos.
O planejamento das séries na educação básica deve ser organizado como um
conjunto, visando alcançar os seguintes objetivos: compreender a arte como área de
conhecimento, apresentando relações culturais por meio de manifestações expressas em
bens materiais e imateriais; construir uma relação de autoconfiança com a produção artística
pessoal e conhecer o estético, respeitando a própria e a dos colegas, sabendo receber e
elaborar críticas, pois o homem é dotado de razão, emoção, percepção, imaginação e
reflexão; favorecer a apropriação do conhecimento estético pelos alunos, a partir do qual
tenham autonomia para ampliá-los no contínuo e complexo processo de estar no mundo;
identificar, relacionar e compreender a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, conhecendo, respeitando as produções culturais e artísticas presentes no entorno,
7
assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a
existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais e
sociais; identificar, relacionar e compreender diferentes funções da Arte, do trabalho e da
produção dos artistas.
1.2 CONTEÚDOS
Nos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Artes tem a dimensão de
aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos
e elementos comuns presentes nas diversas representações culturais, por esse motivo
todos os conteúdos são trabalhados em todas as séries com aumento gradativo das
dificuldades.
6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais
Composição
Movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música
Elementos formais:Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ComposiçãoRitmo
Melodia
Escalas: diatônica, pentatônica e cromática
Improvisação
Movimentos e Períodos
8
Greco-Romana, Arte Oriental, Ocidental e Arte Africana
Área: Artes Visuais
Elementos formaisPonto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
ComposiçãoFigurativa
Bidimensional
Geométrica, simétrica
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura.
Gêneros: cenas da mitologia
Movimentos e PeríodosArte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Pré-Histórica
Área: Teatro
Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
ComposiçãoEnredo, roteiro, espaço cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: tragédia, comédia, circo.
9
Movimentos e PeríodosArte Greco Romana, Arte Oriental, Arte Medieval e Renascimento
Área: Dança
Elementos FormaisMovimento Corporal
Tempo
Espaço
ComposiçãoKinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos Articulares
Fluxo: livre e interrompido, rápido e lento
Formação Níveis: alto, médio e baixo
Deslocamento: direto e indireto
Dimensões: pequeno e grande
Técnica: improvisação
Gênero Circular
Movimento e PeríodosPré historia
Greco Romana
Renascimento
Dança Clássica
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSElementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico
no qual se originou;
Formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos;
Elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento
artístico no qual se originou;
10
Elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos
nos quais se originaram;
Técnicas e modos de composições teatrais;
Elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no
qual se originou.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música
Elementos FormaisAltura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ComposiçãoRitmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental, mista
Improvisação
Movimentos e Períodos
Música popular e étnica, ocidental e oriental
Área: Artes Visuais
Elementos Formais
11
Ponto
Lina
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
ComposiçãoProporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...
Movimentos e PeríodosArte indígena
Arte popular, brasileira e paranaense
Renascimento
Barroco
Área: Teatro
Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, voais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
ComposiçãoRepresentação, Leitura dramática, cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas
Gêneros: rua, arena
12
Caracterização
Movimentos e PeríodosComédia dell'arte
Teatro popular brasileiro e paranaense
Teatro africano
Área: Dança
Elementos FormaisMovimento Corporal
Tempo
Espaço
ComposiçãoGênero: folclórica, popular, étnica
Direção
Ponto de apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis: alto, médio e baixo
Peso: leve e pesado
Fluxo: livre, interrompido e conduzido, lento, rápido e moderado.
Movimentos e PeríodosDança popular brasileira, paranaense, africana e indígena
Renascimento
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDiferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas;
Técnicas e modos de composição musical;
Diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas;
13
Diferentes formas de apresentação presentes no cotidiano, suas origens e práticas
contemporâneas;
Técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano;
Diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas;
Técnicas e modos de composição da dança.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música
Elementos FormaisAltura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
ComposiçãoRitmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Movimentos e PeríodosIndústria cultural
eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
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Área: Artes Visuais
Elementos FormaisLinha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
ComposiçãoSemelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual, mista...
Movimentos e PeríodosIndústria cultural
Vanguardas
Arte Contemporânea
Área: Teatro
Elementos Formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
ComposiçãoRepresentação no cinema e mídias
Texto dramático
Maquiagem
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Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Movimentos e PeríodosIndústria cultural
Realismo
Expressionismo
Vanguardas: cinema novo
Área: Dança
Elementos FormaisMovimento Corporal
Tempo
Espaço
ComposiçãoDireções
Dinâmicas
Aceleração e desaceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: espetáculo e Indústria Cultural
Giro
Rolamentos
Saltos
Movimentos e Períodos
Hip Hop
Musicais
Indústria cultural
Dança moderna
Expressionismo
16
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDiferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de
veiculação e consumo;
Tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas a produção,
divulgação e consumo;
Artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;
Diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica
de veiculação e consumo;
Tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; elacionadas a produção,
divulgação e consumo;
Diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua função social e
ideológica de veiculação e consumo;
Tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas a produção,
divulgação e consumo.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOSÁrea: Música
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição Ritmo
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Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico
Movimentos e PeríodosMúsica Engajada
Música Popular Brasileira
Música Contemporânea
Área: Artes Visuais
Elementos FormaisLinha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
ComposiçãoBidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técncia: pintura grafite, performance...
Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Movimentos e PeríodosRealismo
Arte no Século XX
Muralismo
Pré-colombiana
Hip Hop
Romantismo
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Área: Teatro
Elementos FormaisPersonagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
ComposiçãoTécnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio
Teatro-fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Movimentos e PeríodosTeatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
Área: Dança
Elementos FormaisMovimento Corporal
Tempo
Espaço
Composição
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Kinesfera
Deslocamento
Coreografia
Gênero: Performance e moderna
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto longe)
Movimentos e PeríodosVanguardas
Danças contemporâneas
Romantismo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA música como fator de transformação social;
Produção de trabalhos manuais, visando a atuação do sujeito em sua realidade;
A dimensão da Artes Visuais enquanto fator de transformação social;
A dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social;
Dimensão da dança enquanto fator de transformação social;
Trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social
1.3 METODOLOGIA
A Arte não é uma produção fragmentada fragmentada ou fruto de modelos aleatórios
ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área de
conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e
econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são influenciados
pelo pensar, fazer e fruir arte.
Assim o ensino da arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte
como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da
20
organização e da interpretação de signos verbais e não-verbais, considerando a
colaboração entre os diversos saberes das diversas disciplinas durante o processo de
ensino e aprendizagem pela interação entre razão e emoção, objetividade e subjetividade.
As atividades propostas na área de Arte devem garantir e ajudar os alunos a
desenvolverem modos interessantes, imaginários e imaginados, criadores de fazer e de
pensar sobre as artes executando seus modos de expressão e comunicação.
O ensino da disciplina de Arte exige uma prática investigativa de professores e
alunos diante dos processos de produção artística nas diferentes linguagens, assim o nível
de aprofundamento dos conteúdos se dará a partir das demandas que surgirem no processo
de ensino e aprendizagem. É preciso lembrar ainda que as aulas de Artes não têm o
propósito de formar músicos, artistas plásticos, atores ou bailarinos, muito menos destacar
os alunos talentosos em detrimento dos demais, mas de proporcionar a apropriação do
conhecimento estético pelos alunos.
É necessária, também, uma unidade na abordagem dos conteúdos estruturantes,
em um encaminhamento metodológico organizado de forma orgânica, onde o conhecimento,
as práticas e a fruição estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica,
em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas é preciso considerar para quem elas serão ministradas,
como, por que e o que está sendo trabalhado, tomando-se a escola como espaço de
conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três
momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno perceber e apreciar a obra
artística, bem como, desenvolver um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte;
Trabalho artístico: são a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõem uma obra de arte.
O trabalho em sala de aula poderá ser iniciado por qualquer um desses momentos,
ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em um ou várias aulas, espera-se
que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
1.4 AVALIAÇÃO
De acordo com a LDBEN nº 9394/96, art. 24, inciso V e com a Deliberação 07/99
do Conselho Estadual de Educação Capítulo I Art. 8º, a avaliação em Arte deverá levar em
21
conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua
realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva
desenvolvidas a partir desses saberes.
A avaliação em Arte deve superar o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,
estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção,
considerando o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a
sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções.
O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas
e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
trabalhos artísticos individuais e em grupo;
pesquisas bibliográfica e de campo;
debates em forma de seminários e simpósios;
provas teóricas e práticas;
registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, audio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento de aprendizagem durante o ano letivo.
O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas
e como se relaciona com o colega nas discussões e concensos de grupo.
Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer chegar, que se
estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive
aqueles referentes a seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e
de aprendizagem.
Ao realiza a avaliação espera-se atingir os seguintes critérios:
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação
com o movimento artístico no qual se originou;
22
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e
harmônicos;
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas;
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical;
compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo;
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas
mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo;
Compreensão da música como fator de transformação social;
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua
relação com o movimento artístico no qual se originou;
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas;
Apropriação prática de técnicas e modos de composição visual;
Compreensão das artes visuais no cinema e nas mídias, sua função social e
ideológica de veiculação e consumo;
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes
visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo;
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação
social;
Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e
social;
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação
com os movimentos artísticos nos quais se originaram;
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composições teatrais;
Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano,
suas origens e práticas contemporâneas;
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais,
presentes no cotidiano;
Compreensão das diferentes formas de representação no cinema e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo;
23
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da
representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo;
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator
de transformação social;
Criação de trabalhos teatrais, visando atuação só sujeito em sua realidade singular
e social;
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação
com o movimento artístico no qual se originou;
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas;
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança;
Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo;
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança
nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo;
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;
Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
1.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTELO Maria Augusta. Palavra em ação mini manual de pesquisa. Arte Uberlândia MG.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Edu/Fapesp/Cortez, 2002.
CALDEIRA, E. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte-educação em Curitiba. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. 1998. Entrevista concedida a Teresa Cristina para a Tese de Mestrado de Dulce Osinski
CAMTELE, B. R. Coleção Horizontes Arte. São Paulo, editora IBEP. S/d
CANDAU, V. M. (Org.) Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 1995.
FERRAZ, M., FUSARI, M.R. Metodologia do ensino de arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
24
GARDENER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de Arte – para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. Julho, 2006
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
25
2 CIÊNCIAS
2.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A criança, desde que nasce, interage de diversas maneiras no ambiente físico e,
por isso mesmo, está aprendendo continuamente. Nesse sentido, deve ser vista como parte
de um todo que a modifica e que é modificado por ela. Isso significa pensar o aluno como
investigador autônomo, participante de um processo coletivo de questionamento,
aprendizagem e desenvolvimento.
O ensino que se pretende implantar na educação básica visará sempre o
desenvolvimento social, entretanto, deverá também, além dos primeiros contatos com as
ciências, o aspecto fundamental, neste caso, das opções político– pedagógicas. O ensino
de ciências, nesta perspectiva, deve promover caminhos iniciais para a apropriação futura
do conhecimento científico como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que
vive, com os seres que nele habitam , as condições econômica e sociais.
O aprendizado das ciências é de particular importância para o desenvolvimento da
cidadania, é, portanto, papel fundamental da escola oportunizar aos alunos o contato com
equipamentos elementares da tecnologia contemporânea, e a escola deve ser um ambiente
científico tecnológico diversificado. Só dessa forma, os alunos terão acesso e condições de
compreensão ativa dos principais equipamentos de uso socialmente difundidos.
É importante selecionar, para cada etapa da educação, um conjunto de elementos
científicos, como temas de aprendizagem, os quais encontram – se nos conteúdos
estruturantes: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Os quais
deverão permanecer no nosso trabalho, visando um processo não fragmentado do ensino e
aprendizagem, vendo o aluno como um ser biológico, social e histórico, interagindo no meio
ambiente físico e sócio-cultural. Sendo preciso entender que o conhecimento científico, não
se resume a fatos e conceitos, mas incluí necessariamente técnicas e procedimentos
socialmente construídos.
Para que ocorra a apropriação do conhecimento científico e tecnológico, é
fundamental a postura do professor, com relação a esse tratamento, o que determinara a
sua efetividade na prática pedagógica. Para isso, o aluno deve ser o agente de sua
aprendizagem, através do “pensar e do fazer” e o professor se legitime como mediador
desse processo.
26
Ao estudar os conteúdos básicos da disciplina espera-se alcançar os seguintes
objetivos: Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano como
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; Identificar relações entre
conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e
em sua evolução histórica; Formular questões, diagnosticar e propor soluções para
problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; Saber utilizar
conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo,
sistema, equilíbrio e vida; Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros,
etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; Valorizar o
trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do
conhecimento; Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva; Compreender a tecnologia como meio para suprir
necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao homem.
2.2 CONTEÚDOS:
O ensino de Ciências deve ser um meio para que professores e alunos
compreendam criticamente as inter-relações, os fenômenos e objetos da Ciência. Os
conteúdos devem possibilitar os descobrimentos das relações dentro de um mesmo eixo e
com os demais eixos permitindo formar-se um encadeamento do conteúdo, na perspectiva
mais abrangente da realidade. Por esse motivo todos os conteúdos são trabalhados em
todas as séries com aumento gradativo das dificuldades.
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
27
CONTEÚDOS BÁSICOSUniverso
Sistema Solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Constituição da matéria
Níveis de organização celular
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos Seres vivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem e evolução do Universo
Teorias geocêntricos e heliocêntricos;
Movimentos de rotação e translação dos planetas do sistema solar
Estados físicos da matéria
Reconhecimento das Características gerais dos seres vivos;
Células – noções
Conhecimento dos níveis de organização celular,
Fotossíntese, fermentação, energia eólica, elétrica, mecânica;
Formação de fósseis;
Diversidades das espécies e sua classificação, distinção entre ecossistema, comunidade e
população;
Conhecimento a respeito da extinção de espécies;
Conhecimento de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia
Matéria
28
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOSAstros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAstros
Composição físico química do Sol;
Produção da energia solar;
Movimentos celestes tendo referencial do planeta Terra;
Movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua tendo como
referencial a Terra;
As estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e
constelações;
Constituição do planeta Terra antes do surgimento da vida;
Constituição da atmosfera terrestre primitiva, componentes essenciais ao surgimento da
vida;
Estrutura química da célula;
Mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares;
Fotossíntese e conversão de energia na célula;
Relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos
mecanismos celulares;
Conceito de energia luminosa;
Relação entre energia luminosa solar e a importância para os seres vivos;
29
Fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e infravermelha;
Conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e
ectotérmicos;
Biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os
processos evolutivos;
Classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia;
Interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos;
Eras geológicas e teorias a respeito da origem da vida, geração espontânea e biogênese.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOSOrigem e evolução do Universo
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Evolução dos seres vivos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSTeorias sobre a origem e a evolução do universo
Relações entre as teorias e sua evolução histórica
Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que
consideram o universo cíclico;
Modelos atômicos
Átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas
Leis da conservação da massa
Compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos;
Mecanismos celulares e sua estrutura
30
Estruturas e funcionamento dos tecidos
Sistemas: digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário
Energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento
Relacionamento dos fundamentos da energia química com a célula (ATP E ADP)
Energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento
Energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento
Energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento
Teorias evolutivas.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESAstronomia
Matéria
Sistemas biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astros
Gravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conversão de energia
Interações ecológicas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSClassificação cosmológica: galáxias, estrelas, planetas, asteroides, Meteoros,
meteoritos;
Leis de Kleper para as órbitas dos planetas;
Leis de Newton no tocante à gravitação universal;
Fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés;
31
Propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,
flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;
Sistemas: nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino;
Herança genética, cromossomos, genes, processos de mitose e meiose;
Conversores de energia, fontes de energia e sua relação com a Lei da
conservação da energia;
Sistemas conservativos;
Movimentos, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência;
Energia elétrica e sua relação com o magnetismo;
Ciclos biogeoquímicos;
Relações interespecíficas e intraespecíficas.
2.3 METODOLOGIA
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,
superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se a sua
função social.
A leitura e análise crítica da realidade social possibilita um novo encaminhamento
pedagógico à medida em que propõe partir desta realidade como um todo para a
especificidade teórico-prática da sala de aula.
Também é consensual a ideia de que não existe um único caminho para a
construção do conhecimento de determinada disciplina, por essa razão, o trabalho
pedagógico que efetivamente o professor deve desempenhar deve ser interativo e envolver
outras dimensões, como: observação, diálogo, participações em discussões coletivas e
leitura autônoma, utilizando-se para isso, as seguintes estratégias:
Aulas práticas (experimentação com base em desafios constantes, lançados pelo
professor: as certezas estabelecidas do aluno, sobre o mundo e sobre si próprio)
combinando elementos e material teórico;
Pesquisa de campo (com orientação do professor, diálogo constante e avaliação
durante o decorrer da mesma);
Aulas demonstrativas (com questionamentos, confrontos entre colocações feitas
pelos alunos, da mesma);
32
Elaboração e análise de textos (exercício de produção escrita, da criação do
pensamento, da liberdade de expressão do argumento científico, etc);
Visitas (para o conhecimento de locais que possam auxiliar na compreensão de
determinados conteúdos ensinados em sala de aula);
Entrevistas (troca de informações, enriquecimento cultural, etc);
Recursos tecnológicos como: análises de vídeos, programas na TV Escola,
Teleconferências, filmes ilustrativos;
Trabalhos em equipe;
Utilização de jogos;
Desenvolvimento de projetos envolvendo vários temas como: Drogas, Sexualidade,
Meio ambiente.
2.4 AVALIAÇÃO:
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições
importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos tratados.
Por esse motivo a avaliação deve ser um processo contínuo e sistemático, sendo
constante e planejada, fornecendo retorno ao professor, permitindo a recuperação do aluno.
Deve permitir verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos. È integral, pois
deverá considerar o aluno como um todo, ou seja, não apenas os aspectos cognitivos
deverão ser analisados, mas igualmente os comportamentais e as habilidades psicomotora.
Para tanto, devem ser propostas atividades que verifiquem o desempenho dos alunos em
seu dia-a-dia, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, sua
capacidade de observar e investigar, discutir ideias, pesquisar, formar conceitos, buscar
novos conhecimentos. Utilizando-se para isso, vários instrumentos, como:
Exercícios escritos;
Prova escrita com questões de múltipla escolha;
Prova oral;
Auto-avaliação;
Trabalhos de pesquisa;
Tarefas em classe e em casa;
Trabalho integrado – em conjunto com outras disciplinas
Participação do aluno nas aulas;
Relatórios referentes às atividades trabalhadas.
33
Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno alcance os seguintes critérios:
O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza;
A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo;
O conhecimento da história da ciência a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas;
A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do
sistema solar;
O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como
fenômenos da natureza;
A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta,
solos, rochas, minerais, manto e núcleo;
O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta
Terra;
O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo
integrado;
O reconhecimento das características gerais dos seres vivos;
A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo de
explicação da constituição dos organismos;
O conhecimento dos níveis de organização celular, organismo, sistemas;
Órgãos, tecidos, células, animais unicelulares e pluricelulares, procariontes, eucariontes,
autótrofos e heterótrofos;
A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas
de manisfestação;
O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra;
A interpretação do conceito de transmissão de energia;
O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa,
nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, conversão e
condução;
O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza;
O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação;
A distinção entre ecossistema, comunidade e população;
Conhecimento a respeito da extinção das espécies;
Entendimento da composição físico-química do sol e a respeito da produção de energia
solar;
compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra;
34
Comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipases do Sol e da Lua,
com base no referencial Terra;
Reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos
celestes no tocante a observação de regiões do céu e constelações;
Entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida;
Compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais
ao surgimento da vida;
Conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula;
Conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos
celulares;
Compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na
célula;
Estabelecer relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares;
Entendimento do conceito de energia luminosa;
Entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os
seres vivos;
Identificação dos fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e infravermelha;
Entendimento do conceito de calor como energia térmica e suas relações com sistemas
endotérmicos e ectodérmicos;
Entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos evolutivos;
Conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas,
filogenia;
Entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos;
Conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias a respeito da origem da vida,
geração espontânea e biogênese;
Conhecimento das teorias sobre a origem e a evolução do universo;
Diferenciação das teorias que consideram um universo;
Estabelecimento de relações entre as teorias e sua evolução histórica;
Diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que
consideram o universo cíclico;
Conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos moldes
atômicos;
35
Conceituação de átomo, íons, elementos químicos,substâncias, ligações químicas, reações
químicas;
Conhecimento das leis da conservação da massa;
Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos
organismos vivos;
Conhecer os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares;
Conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos;
Entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor e urinário;
Entendimento dos fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento;
Relacionamento dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP);
Entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão
e armazenamento;
Entendimento dos fundamentos da energia nuclear e sua fontes, modos de transmissão e
armazenamento;
Entendimento das teorias evolutivas;
Conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (Galáxias, Estrelas, Planetas,
Asteroides, Meteoros, Meteoritos entre outros);
Entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas;
Entendimento das leis de Newton no tocante |à gravitação universal;
Interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés;
Compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade,indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,
flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor;
Compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial,
reprodutor e endócrino;
Entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos
de mitose e meiose;
Compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com
a Lei da conservação da energia;
Estabelecimento de relações entre sistemas conservativos;
Entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho
e potência;
36
Entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo;
Entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem
como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
2.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M.J.P.M de. Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.
ANDERY, M.A. et. Al. Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de Janeiro:Espaço e Tempo, 1994.
BORTOLOZZO, Silvia; Alulhy, Suzana. Projeto educação para o século XXI. São Paulo. Moderna, 2002.
BRASIL, secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Naturais. MEC, 1998.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1980.
LOPES, A. C., MACEDO, E. (Orgs.) Currículo de ciências em debate. Campinas- São Paulo: Papirus, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba:SEED, 1997.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de Ciências – para o Ensino Fundamental. Versão preliminar. Julho, 2006
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.
VALLE, Cecília. Coleção Ciências – Terra e Universo 5ª série; Vida e Ambiente 6ª Série; Ser Humano e Saúde 7ª Série e Tecnologia e Sociedade 8ª série. Curitiba: Positivo, 2004.
37
3 EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física na educação básica, vem refletir sobre as necessidades atuais
de ensino que pretende articular as experiências de diferentes regiões, escolares e
professores, pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo em
muito de sua complexidade ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais justamente
por sua constituição interdisciplinar.
Destaca-se assim que as aulas de Educação Física não pode ser um apêndice das
demais disciplinas e atividades escolares nem um momento compensatório para as durezas
das aulas em sala e sim parte do projeto geral de escolarização que deve estar articulada
ao Projeto Político Pedagógico da escola.
O professor deve estar sempre comprometido com a escola e os alunos em favor
da formação humana, devendo considerar a Educação Física de forma mais abrangente,
propiciando uma educação voltada para uma consciência crítica priorizando a busca pelo
esclarecimento como oportunidade no sentido de romper preconceitos e estereótipos,
merecendo destaque as ações pedagógicas que intensifiquem a compreensão do aluno
sobre nossa diversidade cultural em termos corporais com o intuito de que possa respeitar
as diferenças e se posicionar frente à elas de modo autônomo, realizando opções.
A disciplina de Educação Física tem como objeto de ensino/estudo a cultura
corporal, buscando integrar o homem a seu meio ambiente e a melhorar a sua qualidade de
vida. E tem como Conteúdos Estruturantes: Esporte; Jogos e Brincadeiras; Ginástica; Lutas
e Danças.
A partir desses conteúdos apontam-se também os elementos articuladores que
integram e interligam as práticas corporais visando um maior aprofundamento com as
diferentes expressões do corpo: Cultura corporal e corpo: Cultura corporal e Ludicidade:
Cultura corporal e saúde: Cultura corporal e mundo do trabalho; Cultura corporal e
desportivização; Cultura corporal e Técnica e Tática; Cultura corporal e Lazer; Cultura
38
corporal e Diversidade; Cultura corporal e mídia visando um maior aprofundamento com as
diferentes expressões do corpo.
Os objetivos gerais da disciplina de Educação Física são: oportunizar a todos que
desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva e sócio-cultural,
visando seu aprimoramento como seres humanos; proporcionar aos educandos condições
de entender e respeitar o diferente, como também de posicionar-se frente ao mundo
promovendo a integração e inclusão ressaltando os benefícios e melhorias da qualidade de
vida; criar condições, situações e ou atividades para que os alunos experimentem
(conheçam) suas qualidades assim como suas dificuldades.
3.2 CONTEÚDOS
A prática da Educação Física não pode resumir a educação do corpo à prática de
atividades físicas descontextualizadas, mas entendê-la como uma dimensão complexa e
abrangente. Isso poderá viabilizar-se na medida em que os alunos explorem sua
corporalidade por meio de atividades e experiências orientadas pelo professor que, por sua
vez, terá como premissa a elaboração de um planejamento que considere as diversas
manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos conteúdos ditos
tradicionais, oportunizando a todos experiências de fato significativas para a sua formação.
Sendo assim, sugere-se um conjunto de grandes temáticas possíveis de serem
desenvolvidas no dia-a-dia das aulas, procurando oferecer algumas alternativas para
repensar as finalidades da Educação Física na escola fundamental, conforme as
necessidades, expectativas, possibilidades e intencionalidades de cada comunidade
escolar.
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
39
Esportes coletivos e individuais radicais
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeira e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica Rítmica
Ginástica circense
Ginástica geralmente
Lutas de aproximação – capoeira
Tsekwondo
capoeira
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem/histórico dos esportes
Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas;
Fundamentos básicos;
Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;
Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos;
Construção dos brinquedos;
Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro;
Origem e histórico das danças;
Contextualização da dança;
Atividades de criação e adaptadas;
Movimentos de experimentação corporal (sequência de moimentos);
Origem e Histórico da ginástica artística;
Movimentos Básicos (Ex.: rolamento, parada de mão, roda;
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;
Cultura de circo;
Consciência corporal;
Origem e histórico das lutas;
Atividades que utilizam materiais alternativos;
40
Jogos de oposição;
Musicalização;
Ginga, esquiva e golpes.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte
Jogos e Brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOSFutebol
Handebol
Voleibol
Basquetebol
Atletismo
Tênis
Futsal
Xadrez
Brincadeiras de rua
Jogos dramáticos e de interpretação
Jogos de raquete e peteca
Jogos cooperativos
Jogos de estafetas
Jogo de tabuleiro
Hip Hop
Dança Folclórica
Dança Criativa
Atividades circenses
Ginástica Rítmica
Ginástica Artística
41
Ginástica Natural
Capoeira
Judô
Karatê
Taekwondo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrigem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história;
Noções das regras e elementos básicos
Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas
Sentido da competição esportiva
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos brinquedos e brincadeiras;
Diferença entre brincadeira, jogo e esporte
A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos
Os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas
Criação e adaptação de coreografias;
Construção de instrumentos musicais;
Aspectos históricos e culturais da ginástica;
Noções de posturas e elementos ginásticos;
Cultura do circo;
Origem das lutas, mudanças no decorrer da história;
Jogos de oposição;
Ginga, esquiva e golpes;
Rolamentos e quedas.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte, Jogos e Brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
42
Futebol
Handebol
Voleibol
Basquetebol
Atletismo
Tênis de mesa
Futsal
Xadrez
Brincadeiras de rua
Jogos intelectivos
Jogos de raquete e peteca
Jogos cooperativos
Jogos de tabuleiro
Hip Hop
Dança Folclórica
Dança de Rua
Dança de salão
Atividades circenses
Ginástica Rítmica
Ginástica Artística
Ginástica geral
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSRecorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;
Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico;
Esporte e mídia
Esporte: benefícios e malefícios à saúde da prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas;
Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas;
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos;
Festivais
Estratégias de jogo;
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;
Hipo e Hop: a apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, MC, GRAFITE e BREAK)
43
Elementos e técncias de dança;
Esquetes (são pequenas sequências cômicas)
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica
Noções de postura e elementos ginásticos;
Origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades pensando suas
mudanças ao longo dos anos;
Manuseio dos elementos da ginástica rítmica;
Roda de capoeira;
Projeção e imobilização
Jogos de oposição;
Movimentos acrobáticos;
Capoeira;
Judô
Karate
Taekwondô.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsporte
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginásticas
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOSFutebol
Handebol
Voleibol
Basquetebol
Atletismo
Futsal
Tênis de mesa
Xadrez
Jogos cooperativos
44
Jogo de tabuleiro
Dança de salão
Dança folclórica
Ginástica artística
Ginástica rítmica
Ginástica de academia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSRecorte histórico delimitando tempos e espaços;
Organização de festivais esportivos;
Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;
Regras oficiais e sistemas táticas;
A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;
Súmulas, noções e preenchimentos;
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-playing Game, Jogo de interpretação de
personagem), compreende que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos
interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos;
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;
Organização de festivais;
elementos e técnicas de dança;
Origem da ginástica: Trajetória até o surgimento da Educação Física;
construção de coreografias;
Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);
Análise sobre o modismo;
Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas;
Recursos ergogênicos (doping);
Origens e aspectos históricos.
3.3 METODOLOGIA
A disciplina de Educação Física é portadora de um corpo de conhecimentos
específicos, integrada ao quadro curricular, numa perspectiva interdisciplinar que resgata
aspectos da cultura, do folclore e da história do Brasil e especialmente da corporeidade
humana como meio imprescindível à educação, procurando ainda, subsidiar ao aluno os
45
conhecimentos necessários ao entendimento, enfrentando e posterior, solução da
problemática sócio-político e econômica e efetiva onde se encontra inserido, com vistas à
emancipação social e humana.
Para a apreensão crítica dos conteúdos da disciplina, as aulas serão organizadas
em três momentos distintos:
Primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e problematizado,
buscando as melhores formas de organização para a execução das atividades a serem
desenvolvidas;
Segundo momento: é a fase do desenvolvimento das atividades e refere-se à
apreensão do conhecimento;
Terceiro momento: reflexão sobre a prática. Pode-se concluir que uma aula de
Educação Física compõe-se de : proposição do que vai ser executado, execução do que do
proposto e reflexão sobre o que foi executado.
Como estratégias são usadas aulas expositivas, jogos pré-desportivos, gincanas,
participação em jogos escolares, pesquisas e discussão de temas atuais, projetos, etc.
3.4 AVALIAÇÃO
Será um processo contínuo, permanente, cumulativo e diagnóstico onde o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais,
evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas,
possibilitando assim que os alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de
construir uma suposta relação com o mundo.
É preciso se observar os interesses e participação do aluno, comprometido com o
alcance dos objetivos propostos avaliando se ele realiza as atividades, se age de maneira
cooperativa, com atitudes de respeito mútuo e solidariedade, reconhecendo e respeitando
suas características pessoais, físicas, sexuais e sociais. Organizando a prática da cultura
corporal adequadas ao momento do grupo sempre fornecendo a inclusão de todos e
respeitando as diferenças e limitações peculiares de cada um, observando através de
práticas coletivas, individuais, atividades criativas; trabalhos teóricos; participação,
organização em grupos, competições; práticas demonstrativas e avaliações teóricas, orais.
Ao avaliar o aluno espera-se que ele seja capaz de:
Identificar a origem dos diferentes esportes:
46
conhecer o surgimento de cada esporte com suas regras e sua relação com jogos
populares;
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos
e brincaderias, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, apropriar-se efetivamente das
diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
brinquedos com materiais alternativos;
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre
outros) das danças circulares;
Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de
diferentes sequências de movimentos;
conhecer os aspectos históricos da ginática artística e das práticas coprorais
circenses;
Experimentação do s fundamentos básicos da ginástica:
saltar, equilibras; rolar/girar; trepar; balançar/embalar.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos e dos jogos de oposição;
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferenças da cada esporte,
relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro;
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações
esportivas;
Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;
Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,
brincadeiras e brinquedos;
Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos;
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e
Maracatu;
Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação e
adaptação de coreografias;
47
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho;
Conhecer os aspectos históricos da ginásticas rítmica (GR);
Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR
como: saltos; piruetas; equilíbrios;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
3.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional. 2002.
CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo. São Paulo, n. 04, p. 41-60, 1995.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Educação Física. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: formação do estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
_____. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
FARIA, Ana Lúcia Goulart de; DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri; PRADO, Patrícia Dias (orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.
GONÇALVES, Gisele Carreirão; VAZ, Alexandre Fernandez; FERNANDES, Luciano Lazzaris. Itinerários da inclusão de pessoas com histórico de deficiência: um estudo sobre uma menina surda em aulas regulares de educação física. Revista Movimento. Porto Alegre, v. 8, n. 3, p. 63-71, 2002.
Revista Movimento, Porto Alegre, v. 8, n. 3, p. 63-71, 2002.
KUNZ, Elenor. Educação física: ensino & mudanças. Ijuí: Editora Unijuí, 1991.
TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação física na escola básica? Pensar a Prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul. 1998.
_____. (org.). Dossiê corporalidade e educação. Educar em Revista, Curitiba, n. 16. 2000.
48
_______. Educação física escolar: formação ou pseudoformação? Educar em Revista, Curitiba, n. 16, p.11-26, 2000.
_______. Práticas pedagógicas da educação física nos tempos e espaços escolares: a corporalidade como termo ausente? In: BRACHT, Valter; CRISÓRIO, Ricardo (orgs.). A educação física no Brasil e na Argentina: identidade, desafios, perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2003.
TREBELS, Andreas H. Uma concepção dialógica e uma teoria para o movimento humano. Tradução de: Alexandre Fernandez Vaz. Revista Perspectiva, Florianópolis, v.21, n. 1, p. 249-267, jan/jun 2003.
VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de educação física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org.). Educação física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE, 1999.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
49
4 ENSINO RELIGIOSO
4.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso enquanto disciplina escolar tem como objeto de estudo
expresso nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o Sagrado como foco do
Fenômeno Religioso. Procura contemplar as experiências presentes em todas as
manifestações religiosas, sejam mais sedimentares ou mais recentes. Os conteúdos
privilegiam a experiência religiosa que se expressa no universo cultural dos diferentes
grupos sociais.
A Lei nº 9.475/75 que apresenta uma nova redação para o artigo 33 da LDBN/96,
aponta novas perspectivas para o Ensino Religioso, ao enfatizar a importância de se
assegurar o respeito à diversidade cultural religiosas do Brasil e ao vedar quaisquer formas
de proselitismo.
Os conteúdos estruturantes que fazem parte dessa disciplina são: paisagem
religiosa, símbolo e textos sagrados.
Os objetivos gerais da disciplina são: Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural,
facilitando a compreensão das formas que exprimem o Transcendente; proporcionar o
conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso analisando o papel das Tradições
Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas; analisar e compreender o
sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo
cultural, interpretando seus múltiplos significados; compreender as diferentes respostas da
vida além da morte, elaboradas pelas várias Tradições Religiosas, permitindo a reflexão
existencial e compromisso perante a vida com qualidade.
4.2 CONTEÚDOS6º ANO
Conteúdos Estruturantes
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Textos Sagrados
50
CONTEÚDOS BÁSICOSOrganizações religiosas
Lugares sagrados
Textos Sagrados Orais e Escritos
Símbolos Religiosos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSOrientações legais;
Objetivos;
Principais diferenças entre aulas de Religião e de Ensino Religioso como disciplina escolar;
Declaração universal dos direitos humanos e constituição brasileiras e respeito à liberdade
religiosa;
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;
Direitos humanos e sua vinculação com o Sagrado;
Lugares sagrados na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;
Lugares sagrados construídos: templos, cidades sagradas, etc.;
Textos sagrados: Vedas (hinduísmo), escrituras Bahá ís, fé Bahá I, tradições orais africanas,
afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo), etc.;
Fundadores e/ou líderes religiosos;
Estruturas hierárquicas religiosas.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESPaisagem religiosa
Universo simbólico religioso
Textos sagrados
CONTEÚDOS BÁSICOSTemporalidade sagrada
Festas religiosas
Ritos
Vida e morte
51
Conteúdos específicos
Universo simbólico:
dos ritos; dos mitos; do cotidiano
Exemplos a serem apontados: a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os
objetos, etc.
Ritos de passagem;
Mortuários;
Propiciatórios;
Exemplos de ritos: dança (xire), o candomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o
festejo indígena de colheita, etc.;
Peregrinações;
Festas familiares;
Festas nos templos;
Datas comemorativas: Festa do Dente Sagrado (budista); Ramadã (islâmica); Kuarup
(indígena); Festa de Iemanjá (afro-brasileira); Pessach (judaica); Natal (cristã);
O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
A reencarnação;
A ressurreição – ação de voltar à vida;
Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes e outras.
4.3 METODOLOGIA
Conforme a LDB 9394/96 a oferta do Ensino Religioso deve ser obrigatória, porém
de matrícula facultativa para os alunos.
Os conteúdos dessa disciplina devem baserar-se no pressuposto de que o Ensino Religioso
é um conhecimento humano e, enquanto tal, deve estar disponível à socialização, e não
servir à dedicação de uma doutrina ou religião específica, mas deve proporcionar o
conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, sendo vedada
toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação.
Com esses pressupostos, o tratamento didático dos conteúdos realiza-se ao nível
de análise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, salvaguardando-se
assim a liberdade de expressão do educando.
52
Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos
estruturantes. A linguagem utilizada será a científica e não a religiosas a fim de superar as
tradicionais aulas de religião.
4.4 AVALIAÇÃO
A avaliação do Ensino Religioso parte do princípio da inclusão e não o da exclusão,
ao aluno a avaliação servirá para a tomada de consciência sobre o que já aprendeu e o que
deixou de aprender; ao professor, a avaliação possibilitará conhecer o progresso do aluno e
rever, organizar e recriar sua prática pedagógica.
Portanto, a avaliação do Ensino Religioso será processual e permeará toda a
prática no cotidiano da sala de aula. Será valorizada também a mudança e aprimoramento
de atitudes de respeito para com o próximo (colegas de classe, professores e outros
funcionários da escola).
Espera-se que o aluno estabeleça discussões sobre oSagrado numa
perspectiva laica, desenvolvendo uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural,
reconhecendo que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada
grupo social.
Ao final da reflexão sobre os conteúdos relacionados, espera-se que o aluno:
Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;
Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social.
4.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSINTEC – Diretrizes curriculares para o Ensino Religioso. Diretrizes curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – versão preliminar – julho 2006.
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda, 1994.
COSTELLA, Domenico. O fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Ensino Religioso. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.
53
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário, 1993.
PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – Ensino Religioso. Curitiba, 1992.Encontro. Apontando novos caminhos para o Ensino Religioso. Subsídios para a 5ª Série. SEED/DEF/ASSINTEC, 2003.
PEDAGÓGICO, Projeto Político . Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.
54
5 GEOGRAFIA
5.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Desde a sua sistematização no século XIX, a ciência geográfica passa por uma
série de transformações, ou seja, por revisões acerca de seu objeto e de seus métodos de
investigação. Isso porque o mundo, a sociedade humana não pára. Dada a sua
dinamicidade, os ramos do conhecimento necessitam revitalizar seus procedimentos e suas
“lentes” de leitura do mundo.
Na atualidade, o objeto de estudo da Geografia é o espaço, entendido como
produção humana e como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais
relações se manifestam, projetam-se, concretizam-se no espaço. Este processo, ao longo
dos tempos, produz arranjos espaciais, espelha as necessidades, os objetivos e co projeto
da sociedade que nele se instalou.
O espaço geográfico, assim posto, possui uma organização. Seus diversos
elementos estão distribuídos segundo uma lógica. Cabe à Geografia estuda-los , revelando
o jogo de forças que se orienta segundo a lógica de nossa sociedade, a lógica capitalista.
Nesta perspectiva, a Geografia é uma ciência social, visto tratar das relações entre os
homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.
A Geografia hoje concebe o espaço como uma construção das sociedades
humanas, as quais o modelam à sua imagem,, imprimindo nele seus valores, suas ideias e
seus sonhos. Dessa maneira, o espaço nos revela as formas como os seres humanos se
relacionam entre si e como a natureza. Como resultado, a Geografia da sala de aula deve
abordar os fenômenos socais, culturais e naturais, que possibilitem a compreensão e a
explicação processual e dinâmica da constituição do espaço. Nesse sentido, os conteúdos
estruturantes são: Geopolítica, Dinâmica Cultural e Demográfica e Dinâmica Ambiental.
O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como a
produção humana e como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais
relações se manifestam, projetam-se e concretizam-se no espaço. O espaço geográfico
assim posto, possui uma organização. Seus diversos elementos estão distribuídos segundo
a lógica. Cabe à geografia estudá-los revelando o jogo de forças que se orienta segundo a
55
lógica de nossa sociedade. Nesta perspectiva, a Geografia é uma ciência social, visto tratar
das relações entre os homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.
Como resultado, a Geografia da sala de aula deve abordar os fenômenos naturais e
culturais que possibilitem a compreensão e a explicação processual e dinâmica da
constituição do espaço.
Os Objetivos Gerais da disciplina são: Conhecer o mundo atual em sua
diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios
se constroem; Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
consequências em diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que
possibilitem uma participação positiva e reativa nas questões socioambientais locais;
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em
suas dinâmicas e interações; Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da
geografia para compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
5.2 CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOSFormação e transformação das paisagens naturais e culturais
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
A formação, localização e exploração e utilização dos recursos naturais;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
a mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos da população;
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
56
As culturas afro-brasileira e indígena.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSUnidade 1: a Geografia e a compreensão do mundo:
Paisagem, espaço e lugar;
O trabalho e a transformação do espaço geográfico;
Orientação no espaço geográfico;
Localização no espaço geográfico.
Unidade 2: O planeta TerraApresentando o planeta Terra;
A origem da Terra;
Como se formaram os continentes da Terra;
A Terra em movimento: placas tectônicas, vulcões e terremotos.
Unidade 3: Os continentes, as ilhas e os oceanosOs continentes;
Ilhas oceânicas e ilhas continentais
Os oceanos e os mares;
A água nos continentes.
Unidade 4: Relevo e hidrografiaAs principais formas de relevo terrestre;
Os processos de formação e transformação do relevo;
O relevo brasileiro;
A importância dos rios e as bacias hidrográficas do Brasil.
Unidade 5: Clima e vegetaçãoO clima;
Os climas da Terra e do Brasil;
As grandes paisagens vegetais da Terra;
A vegetação brasileira.
Unidade 6: O campo e a cidade
57
O espaço rural e suas paisagens
Problemas ambientais no campo;
O espaço urbano e suas paisagens;
Os principais problemas urbanos no Brasil.
Unidade 7: Atividades econômicas e recursos naturais: o extrativismo, a agricultura, a pecuária. Unidade 8: Atividades econômicas II: Indústria, comércio e prestaçãod e serviços.
Da máquina a vapor ao robô;
Tipos de indústria;
O comércio;
Apresentação de serviços.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICASA formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
As manifestações socioespaciais da diversidade;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
Movimentos migratórios e suas motivações;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;
58
As culturas afro-brasileiras e indígena
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Unidade 1: O Território BrasileiroFormação do território brasileiro;
Localização do território brasileiro;
Regionalização do território;
Brasil: regiões e políticas regionais.
Unidade 2: Brasil: populaçãoQuantos somos e onde vivemos;
diversidade da população brasileira;
Os movimentos migratórios no Brasil;
A população e o trabalho no Brasil.
Unidade 3: Brasil: campo e cidadeUrbanização e industrialização do Brasil;
Rede urbano, problemas sociais e ambientais urbanos;
O uso da terra no meio rural brasileiro;
A concentração de terras e os conflitos no campo.
Unidade 4: Região NorteRegião Norte: apresentação e aspectos físicos;
Exploração e ocupação da Região Norte;
Ocupação e devastação na Amazônia Legal;
O desenvolvimento sustentável e as comunidades tradicionais.
Unidade 5: Região NordesteNordeste: aspectos físicos;
Nordeste: ocupação e organização do espaço;
As sub-regiões do Nordeste;
Nordeste: espaço geográfico atual.
59
Unidade 6: Região SudesteAspectos físicos;
A ocupação do sudeste;
Sudeste: organização atual do espaço;
A economia do Sudeste.
Unidade 7: Região SulAspectos físicos
A ocupação e a organização do espaço sulista
Aspectos da população da Região Sul
A economia da Região Sul.
Unidade 8: Região Centro-OesteAspectos físicos;
Impactos ambientais no Cerrado e no Pantanal;
Centro-Oeste: expansão do povoamento;
Centro-Oeste: crescimento econômico.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço Geográficos
Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico
dimensão socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOSAs manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
O comércio em suas implicações socioespaciais;
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organaização do espaço geográfico;
60
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos
Os movimentos migratórios e suas motivações
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
As culturas afro-brasileira e indígenas.
CONTEUDOS ESPECÍFICOSUnidade 1: Geografia e regionalização do espaçoO mundo dividido: países capitalistas e socialistas;
Regionalização pelo nível de desenvolvimento;
Países do Norte e países do sul;
Regionalização de acordo com IDH
Unidade 2: Economia globalA economia mundial atual;
As transnacionais
Os financiadores da economia mundial;
Os blocos econômicos.
Unidade 3: O continente americano:A localização e a regionalização;
A formação histórica do continente americano;
O continente americano: relevo e hidrografia;
Clima e vegetação
Unidade 4: A população e a economia da AméricaA população da América;
Atividades do setor primário na América;
O desenvolvimento do setor secundário;
O crescimento do setor terciário.
Unidade 5: A América do Norte
61
Estados Unidos: território e população;
Estados Unidos: potência econômica e militar;
Canadá: o maior país da América;
México: entre os países ricos e os países pobres.
Unidade 6: América Central, América Andina e GuianasAmérica Central: ístmica e insular;
América Andina: Chile, Bolívia e Peru;
América Andina: Venezuela, Equador e Colômbia; Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Unidade 7: América PlatinaAmérica Platina;
O Paraguai;
O Uruguai;
A Argentina.
Unidade 8: O Brasil Política externa brasileira;
Brasil: potência regional;
O Brasil e as organizações internacionais;
O Brasil no mundo globalizado.
9º ANO
CONTEUDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico
Dimensão Política do espaço Geográfico
Dimensão Cultural Demográfica do Espaço Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOSAs manifestações socioespaciais da diversidade cultural
As diversas regionalizações do espaço geográfico
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e os novos arranjos no espaço da
produção
O comércio mundial e as implicações socioespaciais
62
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização
do espaço geográfico
A formação, localização, exploração dos recursos naturais
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial
As culturas afro-brasileiras e indígenas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Unidade 1: Países e conflitos mundiaisEstado, Território e Nação
As grandes guerras e a Guerra Fria;
Conflitos atuais: as razões e os principais focos;
Terrorismo.
Unidade 2: Globalização e organizações mundiaisA globalização e seus efeitos;
globalização e meio ambiente;
Organizações políticas internacionais e regionais
Organizações econômicas.
Unidade 3: Europa Iquadro natural e problemas ambientais da Europa;
A população europeia;
A economia europeia;
Os países da Europa
Unidade 4: Europa IIA Europa Oriental e a crise do socialismo;
63
Europa Oriental: economia;
A União Europeia;
A CEI (Comunidade dos Estados Independentes)
Unidade 5: Ásia IÁsia: um continente de contrastes;
A população da Ásia;
A economia do continente asiático;
As civilizações asiáticas e suas religiões.
Unidade 6: Ásia IIRússia: um país em transição;
O japão e os Tigres Asiáticos;
China: um universo dentro do mundo;
Índia: tradição e modernidade.
Unidade 7: ÁfricaQuadro natural e regionalização da África;
Economia africana;
As fronteiras da África;
Fome e doenças na África.
Unidade 8: Oceania e regiões polaresOceania: quadro socioambiental;
Austrália e Nova Zelândia;
As regiões ártica e antártica: os extremos da Terra;
Os desafios da ciência nas regiões polares.
5.3 METODOLOGIA
Considerando que o aprendizado é um processo e que o mesmo envolve a reflexão
e o desenvolvimento do raciocínio lógico, não podemos perder de vista, entretanto, que para
alcançar esses objetivos há a necessidade de estímulos permanentes.
64
A abordagem dos conteúdos da geografia deve colocar-se na perspectiva da leitura
da paisagem, permitindo o conhecimento do espaço geográfico, que serão trabalhados
através de:
Elaboração de textos a partir de imagens;
Estudo dirigido de texto; propiciando a desinibição dos alunos, promovendo uma
maior desenvoltura na socialização dos conhecimentos adquiridos;
Pesquisa de campo para posterior contextualização e debates e cartazes sobre o
ambiente;
Uso de filmes e documentários, para provocar discussões, estimular análise, além
de permitir que os alunos expressem suas opiniões e sentimentos;
Construção de maquetes que permitam desenvolver noções espaciais e
cartográficas, além de proporcionar o convívio social e a participação e atividades práticas;
Composição de melodias de músicas, paródias, letras através dos assuntos
abordados;
Exposições de feiras para desenvolver a participação em grupos, promover a
integração à cooperação e a criatividade entre alunos;
Aula expositiva dialogada através de diálogo constante, usando globos, mapas,
maquetes, slides e transparências e multimídia.
5.4 AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino/aprendizagem e, antes de
mais nada, deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos professores para
avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados
durante um determinado período. A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser
realizada por meio de diversos recursos.
Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno:
Reconhecça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;
Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica)
e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;
Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica;
Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas
consequências econômicas, socioambientais e políticas;
Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia;
65
Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e
sociedade;
Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões
econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos e atividades
produtivas;
Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado de
fatores históricos, naturais e econômicas;
Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização
espacial;
Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;
Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;
Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e
lugar;
Localize-se e oriente-se no território brasileiro, através da leitura cartográfica;
Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de
regionalização do espaço geográfico;
Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do
território;
Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas
relações econômicas, culturais e políticas com outros países;
Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo;
Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação
dos recursos naturais;
Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos diferentes
povos;
Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no
território;
Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro;
Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na
agropecuária brasileira;
Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo;
Reconheça os movimentos sociais como forma de luta pelo direito ao espaço
urbano e rural;
Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos;
66
Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização
brasileira;
Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em
consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica
populacional e a diversidade cultural;
Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza
e trouxe consequências ambientais;
Estabeleça relação entre o suo de tecnologias nas diferentes atividades
econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais;
Reconheça a configuração do espaço de circulação de pessoas, mercadorias e sua
relação com os espaços produtivos brasileiros;
Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade
e lugar;
Identifique a configuração socio-espacial da América por meio da leitura dos mapas,
gráficos, tabelas e imagens;
Diferencie as formas de regionalização da América nos diversos critérios adotados;
Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das
paisagens mundiais;
Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do
continente americano;
Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência
política e econômica na regionalização do continente americano;
Identifique as diferenças de paisagens e compreenda sua exploração econômica no
continente Americano;
Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação de
mercadorias, pessoas e informações na economia regional;
Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas
questões ambientais;
Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização;
Compreenda as inovações tecnológicas, suas relações com as atividades
produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;
entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação
com a apropriação dos recursos naturais;
Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações
socio-espaciais;
67
Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua
distribuição espacial;
Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos
em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos;
Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos
naturais para a sociedade contemporânea;
Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, naturza, sociedades,
natureza e região;
Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas,
gráficos, tabelas e imagens;
Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política
e econômica na regionalização mundial;
Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,
econômicas e políticas;
Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização;
Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política
global, mas, também apresentam particularidades;
Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural;
Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas
geradas no processo de industrialização;
Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço
geográfico;
Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial;
Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas
internacionais;
Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios
nacionais;
Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual
distribuição de renda;
Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas
demográficas adotadas nos diferentes espaços;
Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais;
Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas;
Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas;
68
Analise a formação, a localização e a exploração dos recursos naturais e sua
importância estratégica nas atividades produtivas;
Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de
energia;
Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento
das atividades produtivas.
Deverá ser feita de forma continuada, através da discussão dos conteúdos,
analisando a capacidade de interpretação e da definição de conceitos relevantes. Não
deverá levar em consideração apenas memorização, mas, sobretudo, a capacidade de
raciocinar, concluir, encontrar soluções, relacionar fatos, comparar. O resultado do processo
avaliativo deve manifestar-se no comportamento intelectual, ou seja, na elaboração do
conhecimento e no comportamento social do aluno.
A avaliação será feita através de testes escritos, trabalhos de pesquisa feitos em
casa, tarefa em classe, trabalho integrado, participação, análise de situações do dia-a-dia
com base nos conceitos estudados.
5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo:Atlas, 1987.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.
GARCIA, H. C; GARAVELLO, T. M. Geografia: Espaço geográfico e fenômenos naturais- 5ª Série. Geografia: A formação do espaço geográfico – As regiões do Brasil – 6ª Série. Geografia: O espaço geográfico da América, Oceania e regiões polares – 7ª Série. Geografia: O espaço geográfico da Europa, Ásia e África – 8ª. São Paulo: Scipione, 2002.
GOMES, P.C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
MORAES, A.C.R. de. Pequena história crítica da geografia. São Paulo: Hucitec, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2006.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994.
PROJETO ARARIBÁ. Geografia. Séries: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª. São Paulo, 2006
69
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
6 HISTÓRIA
6.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de História pode estimular a formação da visão crítica ao fornecer ao
aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da realidade vivenciada por ele,
mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo do tempo, como
resultado de processos históricos que envolveram vários e diferentes grupos sociais.
O trabalho de história, presta-se também, de modo particular, para dotar o aluno de
espírito participativo, qualidade que ele deve ter tanto na vida escolar, quanto na vida
familiar e mais tarde, no trabalho, na administração de seu município, do estado e do país.
O papel da disciplina de História na Educação Básica, tem como finalidade “a
formação de um pensamento histórico a partir da produção do conhecimento, sendo esse
conhecimento provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos” (DCEs, 2008,
p. 47).
Essa finalidade será atingida através dos conteúdos estruturantes: Relações de
Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.
Dessa forma, o ensino de História busca oferecer aos alunos condições de
identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles
existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem
sujeitos da própria Historia.
Os objetivos gerais da disciplina são: valorizar o direito à cidadania dos indivíduos,
dos grupos sociais e dos povos através do conhecimento da história, entendendo que o
conhecimento histórico é parte do conhecimento interdisciplinar; identificar as semelhanças
e diferenças nos diversos grupos sociais, promovendo a comparação dos acontecimentos
ocorridos em lugares e épocas variadas; entender que diversos sujeitos constroem os
processos históricos, havendo diferentes maneiras de interpretar um mesmo tema; valorizar
diversidades culturais, étnicas e sociais, sendo contrário a todas as práticas que incentivem
preconceitos e discriminações (política, ideológica, de gênero, religiosa e étnica).
6.2 CONTEÚDOS
70
6º AnoCONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOSA experiência humana no tempo
Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo
As culturas locais e a cultura comum
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSConceito e importância da História;
Sujeito histórico;
O trabalho do historiador;
A articulação da História com outras áreas do conhecimento;
As fontes: testemunhas da história;
Patrimônio histórico, bens materiais e imateriais; o surgimento de memórias;
Tempo: diferentes significados, cronológico, histórico.
Origem da humanidade;
Pré história, povos ágrafos e história oral;
Períodos da história;
Mitos e lendas da origem do homem;
Teorias do surgimento do homem na América;
Pré história no Brasil: Lagoa Santa, Serra da Capivara, Sambaquis;
Ameríndios do Brasil;
Ameríndios do Paraná (Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng);
As primeiras civilizações na América: Olmecas, Mochicas, Maias, Incas e Astecas;
Ameríndios da América do Norte;
As primeiras civilizações na África: Núbia, Gana e Mali;
As sociedades patriarcais da África e Ásia: Egito, Palestina e Mesopotâmia;
Tratamento das crianças, jovens e idosos nas sociedades matriarcais e patriarcais;
Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense;
71
Os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;
Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;
A condição das crianças, dos jovens e idosos na história do Brasil e do Paraná;
os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;
As manifestações populares no PR: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as
festividades religiosas;
Pinturas rupestres e sambaquis no PR;
A produção artística e científica paranaense;
Pensamento científico; a antiguidade grega e Europa Moderna;
A formação da arte moderna;
As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.
7º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
As relações de propriedade
A constituição histórica do mundo do campo e da cidade
As relações entre o campo e a cidade
Conflitos e resistências e a produção cultural do campo e da cidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA propriedade coletiva entre os povos indígenas;
Quilombolas;
Ribeirinhas;
de Ilhéus;
Faxinais do Paraná;
A construção do latifúndio na América portuguesa, no Brasil imperial e Republicano;
As reservas naturais e indígenas no Brasil;
A reforma agrária no Brasil;
A propriedade de terra nos assentamentos;
72
a propriedade coletiva nas sociedades pré colombianas;
A construção do espaço público na antiguidade: sociedade pólis grega, sociedade romana;
A reforma agrária na antiguidade greco romana;
O mundo do engenho colonial;
O gado e o sertão nordestino
As entradas e as bandeiras;
As missões jesuíticas;
A Belle Époque tropical;
Modernização das cidades africanas e pré colombianas;
As cidades na antiguidade clássica (Grécia e Roma);
as cidades na antiguidade oriental (mesopotâmica, Egito, Fenícia, Palestina);
A ruralização do Império romano e a transição do feudalismo europeu;
A constituição dos feudos (Europa Oriental, Japão, sociedades da África Meridional, glebas
servis na Europa Ocidental);
As transformações no feudalismo europeu: o crescimento comercial e urbano;
As cidades mineradoras;
As cidades e o tropeirismo no PR;
Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto;
Relações campo cidade no Oriente;
As feiras medievais;
O comércio com o oriente;
Os cercamentos na Inglaterra moderna;
O início da industrialização na Europa;
A reforma agrária na América Latina no século XX.
A relação entre senhores e escravos;
O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira);
As cidades e as doenças;
A aquisição da terra e da casa própria;
O MST e outros movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos
séculos XIX, XX e XXI;
A peste negra e as revoltas camponesas;
As culturas teocêntricas e antropocêntrica;
As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia;
As resistências no campo e nas cidades da América Latina e continente africano;
A história das mulheres orientais, a fricanas , européias e americanas.
73
8º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOSHistória das relações da humanidade com o trabalho
O trabalho e a vida em sociedade
O trabalho e as contradições da modernidade
Os trabalhadores e as conquistas de direito
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSO trabalho nas sociedades indígenas brasileiras: antes da chegada dos portugueses, Brasil
colônia, Império, República, hoje;
A sociedade patriarcal no Brasil colônia;
A colonização do Brasil e a Escravidão: os escravos resistem: formas de luta contra a
escravidão Mocambos/ quilombos, os remanescentes de quilombos, a escravidão do
trabalho no Brasil contemporâneo;
A história do trabalho nas 1ªs sociedades humanas;
O trabalho as colônias espanholas: encomienda, mita;
A construção do trabalho assalariado: de artesãos independentes a tarefeiros assalariados,
a revolução industrial e o trabalho assalariado;
A desvalorização do trabalho no: Brasil colônia e império;
a busca pela cidadania no Brasil;
O significado do trabalho na Antiguidade Oriental: Mesopotâmia, Egito, Fenícia, Palestina;
O significado do trabalho na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma;
A desvalorização do trabalho no Brasil República;
O latifúndio no PR e no Brasil;
A sociedade oligárquico/latifundiária no Brasil República;
A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições no Brasil República;
A produção e a organização social capitalista;
74
A ética e moral capitalista;
O movimento sufragista feminino;
A discriminação racial e linguística (o caipira no contexto do capital);
A consciência negra e o combate ao racismo;
Movimentos sociais e emancipacionistas;
Os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná;
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
O Luddismo;
A constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores os homens, as mulheres e os
homossexuais.
9º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOSA constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, Guerras e Revoluções
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAs guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil império;
As revoltas republicanas na América portuguesa;
As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;
As guerras: da Cisplatina e do Paraguai;
As revoltas democráticas nas pólis gregas;
As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana;
As heresias medievais;
As guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas;
As revoltas religiosas na europa Moderna;
A conquista e colonização da América pelos europeus;
As revoluções modernas;
75
Os movimentos nacionalistas;
Os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial;
O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;
O Brasil nas guerras mundiais;
Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e
estudantis);
As guerras mundiais;
As revoluções socialistas no séc. XX;
As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;
As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil império;
As revoltas republicanas na América portuguesa;
As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;
As guerras : da Cisplatina e do Paraguai;
As revoltas democráticas nas pólis grega;
As revoltas plebeias, escravas e camponesas na república romana;
As heresias medievais;
As guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;
As revoltas religiosas na Europa Moderna;
A conquista e colonização da América pelos europeus;
As revoluções modernas;
Os movimentos nacionalistas.
Os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial;
O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;
O brasil nas guerras mundiais;
Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e
estudantis);
As guerras mundiais;
As revoluções socialistas no século XX;
As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;
Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos.
6.3 METODOLOGIA
76
A mobilização dos conceitos no trabalho pedagógico escolar como instrumento de
conhecimento supõe a articulação entre os conceitos estruturadores da disciplina de História
e as habilidades necessárias para trabalhá-la como um processo de conhecimento.
A metodologia proposta terá como objetivo a formação do pensamento analítico,
reflexivo e crítico. Para o desenvolvimento do trabalho, os seguintes pressupostos serão
considerados:
Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa.
Entender como o trabalho está presente em todas as atividades humanas: social,
econômica, política e cultural.
Propor pesquisas para análise e interpretação de dados.
Relacionar o presente com o passado, através de textos, fotos e documentos.
Desenvolver hábitos de leitura, interpretação, argumentação e exposição de ideias
fundamentadas em conceitos históricos.
Expressar por escrito e oralmente as reflexões realizadas.
Estimular as atividades de exploração e análise de fontes históricas e imagens e a
compreensão da relação do passado com o presente.
6.4 AVALIAÇÃO
É importante para o processo de avaliação verificar o conhecimento prévio dos
alunos e os domínios dos mesmos em relação às mudanças ocorridas no processo ensino-
aprendizagem.
A avaliação deve ser diagnóstica para que o educador possa avaliar o seu próprio
desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como
atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
O objetivo da avaliação é o desenvolvimento da reflexão, análise e interpretação de
textos, discutindo os temas e elaborando textos. Os objetivos visam também auxiliar e dar
uma resposta à sociedade através do processo ensino-aprendizagem e sobre a qualidade
da educação desenvolvida.
A avaliação deverá ser diagnóstica, contínua, dinâmica e participativa.
Dessa forma a avaliação do aluno será baseada no seu desempenho gradativo,
procurando valorizar todos os progressos do aluno.
Além disso, é preciso considerar que um aluno, mesmo tendo um resultado menos
favorável, pode ter progredido mais do que outro que apresentou um resultado melhor.
77
Esta Escola entende que é necessário utilizar diversos tipos de modalidades de
avaliação, tais como questões objetivas, questões de respostas livres, provas práticas,
projetos, pesquisas, trabalhos em duplas e outras formas de avaliação.
A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se de forma contínua e
sistemática, não apenas atribuindo conceitos com base no resultado das provas, mas
construindo instrumentos que permitam acompanhar as atividades no dia-a-dia dos alunos,
considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade, sua capacidade de
investigar, discutir ideias, formar conceitos e buscar novos conhecimentos.
A avaliação deve ser realizada processualmente, na expectativa de que os alunos:
Compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir
dos sujeitos históricos no tempo;
Percebam sua condição de sujeitos históricos;
Compreendam a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se
relacionam e que instituem um processo histórico distinto;
Identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo
da história e como elementos que demarcam a relação espaço temporal dos processos
históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses
processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;
Compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a
constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico;
Identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo
da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos processos
históricos, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses
processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;
O conhecimento das ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos
promovem em relação ao mundo do trabalho as lutas pela participação política;
A compreensão da produção das várias formações sociais, tais como a escravidão,
o feudalismo, o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas por um
histórico;
A identificação das narrativas e documentos históricos como fundamentação do
estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos
processos históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses
processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;
78
O conhecimento das estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as
ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação
no poder;
A compreensão sobre a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos
movimentos sociais que foram instituídos por um processo histórico;
A identificação das narrativas e documentos históricos como fundamentação do
estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaçotemporal dos
processos históricos, verificam e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses
processos, constituídos pelas relaçoes de poder, de trabalho e culturais.
6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, Circe (org). O saber histórico na sala de aula. 7ª ed. – São Paulo: Contexto, 2002.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.
FRAGA, Rosendo. Uma guerra e muitas versões. In: Nossa história. São Paulo: Vera Cruz, nov/2004, p. 42-44.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de história para o ensino fundamental. Versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.
79
7 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
7.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A contribuição da Língua Inglesa na formação do indivíduo é indispensável, pois
sendo a língua uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, a LEM –
Inglês apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com outras formas de
conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade,
possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos e de perceber o mundo.
Ensinar Língua Inglesa é garantir um melhor posicionamento do aluno como
cidadão ativo em uma sociedade, pois o ensino desta língua está estreitamente ligado aos
conhecimentos do mundo.
Hoje, deve-se enfatizar um ensino que possibilite uma reflexão dos elementos
presentes na cultura. Está proposta dá condições de ampliar, nos alunos, a compreensão de
maneiras de viver a experiência humana envolvida em relações de linguagem que dão base
para agirem no mundo social.
Contemplamos a integração dos princípios norteadores que objetivam a
sustentação da concepção de ensino da Língua Inglesa, que é a formação da cidadania.
Prioriza-se o objeto de estudo (oralidade, leitura e escrita) para que haja uma construção da
aprendizagem pelo homem, permitindo a ele, o acesso à informação e à cultura de
diferentes grupos sociais. Com isso, perceber a sua própria cultura e que ela está integrada
às demais. Dessa forma, o aluno valoriza o que é seu e se percebe como agente na
sociedade em que vive.
Os objetivos gerais da disciplina são: experimentar nas aulas de LEM, inglês, formas
de participação que possibilitem aos alunos estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas; utilizar a língua inglesa em situações de comunicação oral e escrita; compreender
que os significados são social e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformações na prática social; reconhecer e compreender a diversidade linguística e
cultural,constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país; Promover o
convívio pacífico de diferentes grupos étnicos raciais com trabalhos significativos de reflexão
que favoreçam atitudes e valores positivos; Propiciar oportunidades que favoreçam a
80
formação integral do cidadão, cidadã reflexivo(a), ativo(a), responsável tendo em vista a
construção de um mundo mais humanizado; Adquirir maior consciência sobre o papel das
línguas na sociedade.
7.2 CONTEÚDOS
O conteúdo estruturante, em LEM, é Discurso como prática social através das
práticas de oralidade, leitura e escrita.
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTESDiscurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto
Linguagem não verbal
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto
Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países
Adequação ao gênero: elementos composicionais elementos formais e marcas linguísticas;
Clareza de ideias;
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do
texto;
Vocabulário.
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema do argumento principal;
81
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e Intertextualidade
do texto;
Linguagem não verbal;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países;
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
Clareza de ideias;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios,
preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis;
Concordância verbal e normal e outras categorias como elementos do texto;
Vocabulário;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto;
Linguagem não verbal;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países;
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
Clareza de ideias;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios,
locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos, substantivos
82
contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias
como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Vocabulário.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e Intertextualidade do
texto;
Linguagem não verbal;
Realização de leitura não linear dos diversos textos;
Variedades linguísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudada em diferentes países diversos;
Finalidade do texto oral;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios,
locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e
incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções e outras categorias como
elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Vocabulário.
7.3 METODOLOGIA
83
As atividades propostas para a disciplina de Língua Estrangeira Moderna devem
garantir e ajudar os alunos a desenvolver a compreensão e a importância da LEM que deve
voltar-se para as classes populares com respeito às diferenças
Os procedimentos metodológicos devem priorizar uma dinamicidade de trabalho
por meio de textos. Esta escolha deu-se em virtude do entendimento de que eles revelam a
linguagem em uso, como interação entre sujeitos, contemplando assim as práticas do
Discurso.
Baseada nos textos os conteúdos são sistematizados procedendo a leitura e
práticas orais, as quais ocupam lugar significativo na Língua Inglesa. Sendo assim, o
trabalho com os textos possibilita situações que desenvolvem estratégias como mecanismos
de elaboração e de entendimentos dos textos.
O trabalho através de textos possibilita ao professor discutir relações cotidianas,
estimulando os alunos à investigação e à pesquisa.
Com base nos textos é permitido oi trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita,
sem a preocupação com a memorização de regras e estruturas, mas com a
intencionalidade e envolvimento dos alunos.
O objetivo principal da leitura é: a compreensão do contexto e não apenas conhecer
o significado ou a tradução de cada palavra. Para isso, é importante efetuar a leitura em
conjunto com os alunos, respeitando o tempo deles, sem atropelá-los com listas e
vocabulários afins. A leitura deve ser conduzida para que ocorra de forma natural como um
processo comunicativo. Para tanto, contextualizar o tema abordado no texto antes de sua
leitura, através de palavras-chave, perguntas, figuras, vídeo, DVDs, músicas, entre outros, é
de grande valor.
As atividades desenvolvidas através do texto deverão desenvolver ações simuladas
em sala de aula que depois servirão para uma atividade prática e não apenas como
atividades de fixação.
Os alunos poderão fazer perguntas uns aos outros, resumir o texto oralmente
através de palavras-chave, modificar o texto ou adaptá-lo a uma situação de uso (do aluno),
descobrir o significado de palavras ou frases considerando o contexto em que elas estão
inseridas.
A partir de uma compreensão do texto é que desenvolveremos os demais
conteúdos abordando os significados culturais de uso da língua, propondo atividades que
desenvolvam a capacidade autônoma de aprender.
O trabalho com a escrita contemplará atividades de produção textual de acordo com
o nível (série) dos alunos, utilizando os recursos linguísticos adequados e o vocabulário
84
assimilado. Todo o desenvolvimento do trabalho metodológico do professor, para que sejam
alcançados os resultados que promovam uma efetiva aprendizagem do aluno, será auxiliado
pelos recursos tecnológicos que a escola disponibiliza: TV pen drive, laboratório de
informática, data show, DVD entre outros. Este recursos auxiliarão o professor e,
principalmente, o aluno em pesquisas, atividades lúdicas, vocabulário, pronúncias, etc.
7.4 AVALIAÇÃO
A função do trabalho com a Língua Inglesa é proporcionar uma aprendizagem que
valorize o cidadão e o inclua no mundo. Isso implica considerar não apenas os instrumentos
formais, como as provas, mas tudo o trabalho em que o aluno precise ler, falar, escrever,
elaborar, argumentar, e que, efetivamente, revele a sua participação na aquisição do
conhecimento escolar.
Os critérios avaliativos serão explicitados aos alunos no início do ano letivo, e
serão contempladas questões de natureza diversa abordando os objetos de ensino, a
participação e o interesse do aluno em classe, a execução das atividades em classe e dos
trabalhos extra classe, ou seja, o desempenho do aluno durante o ano letivo.
Deve levar em conta que a avaliação será um processo contínuo e cumulativo no
decorrer das aulas, com recuperação paralela integrada ao processo de aprendizagem toda
vez que o aluno demonstrar deficiência em atingir as metas propostas.
Os resultados serão bimestrais, de acordo com o Regimento da escola, com notas
de 0 na 100 registradas no livro de chamada e nos arquivos da secretaria escolar.
Ao realizar a avaliação espera-se alcançar os seguintes critérios:
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de
produção;
Localizar informações explícitas no texto;
Emitir opiniões a respeito do que leu;
Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso à informações
de outras culturas e de outros grupos sociais.
Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas;
Diferenciar a linguagem formal da informal;
Utilizar, adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o uso do
artigo, dos pronomes, etc.
Conhecer e ampliar o vocabulário]Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças
de tempo e modo.
85
Os instrumentos para se alcançar os resultados através dos critérios supra
estabelecidos serão: trabalhos escritos, orais, individuais e em grupo; produção escrita
(textos); atividades de fixação (diários) e prova escrita.
7.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTLIN, Rafael Silva. SIQUEIRA, Antônio B. Compact Dynamic English. Coleção Horizontes. São Paulo: IBEP, sem data.
FIGUEIRADO, Luciane Cassela. Let´s Speak English. Book 1. São Paulo: Ática, 1993.
KELLER, Victória. Caderno do Futuro. A evolução do caderno. 8ª. série. São Paulo: IBEP.
MARQUES, Amadeu. Inglês. Novo Ensino Médio, Volume único. São Paulo: Ed. Ática, 2000.
MARQUES, Amadeu. New Password. English, volumes 1, 2, 3, 4. São Paulo: ed. Ática, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Língua Inglesa. Versão preliminar, 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular, 1998.
SILVA, Paulo de Tarso. English is a show, 1. São Paulo: ed. Do Brasil, 1982.
TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. São Paulo: Saraiva, 2000.
86
8 LÍNGUA PORTUGUESA
8.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Língua Portuguesa ocupa lugar de destaque na escola e na
sociedade, por se tratar de uma prática de comunicação escrita e falada proporcionando ao
educando condições de uso da língua nas mais diversas situações. É através da língua que
um povo constrói sua unidade social, sua cultura e o seu desenvolvimento tecnológico.
Comunicar-se bem, pela fala e pela escrita é fundamental. Saber expressar-se
corretamente, de forma clara e objetiva é meio caminho andado para o sucesso na vida
profissional ou privada.
Além de tudo, o conhecimento da língua é um direito do cidadão e um signo da
cidadania, assim como o seu desconhecimento é uma forma de exclusão social e perda de
referências.
A intelecção tem duas percepções – o ouvir e o ler – e a expressão duas
manifestações - o falar e o escrever – por isso o aprendizado da língua deve desenvolver
essas quatro habilidades – sem perder de vista que este aprendizado é uma ferramenta
imprescindível para qualquer outra área do conhecimento.
A língua e suas linguagens não são fins em si mesmo, mas o meio pelo qual
entendemos e nos relacionamos com o mundo.
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas do
conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se
restringe, portanto, a área de Língua Portuguesa, já que todo professor utiliza-se da
linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.
As propostas das Diretrizes Curriculares que fundamentam o trabalho pedagógico
de Língua Portuguesa/Literatura, seguem os princípios da interação social que deve ser a
base no ensino desta disciplina, com vistas à superação do estruturalismo, através dos
eixos estruturantes ou organizadores: fala/escrita, leitura/escrita- textos: enunciado e
enunciação/estrutura e discurso, leitura e produção, reflexão sobre a língua (análise
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linguística), língua-estrutura (nota-cional: letra, som, ortografia, pontuação) e língua-
acontecimento (aspectos discursivos: gêneros/tipos).
Os Objetivos Gerais: empregar a língua oral em diferentes situações de uso,
sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão
implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o
uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais,
considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de produção/leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos
ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, possibilitando, assim, que o aluno amplie
seus conhecimentos linguístico-discursivos; aprimorar, pelo contato com os textos literários,
a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica
do trabalho com as práticas da oralidade da leitura e da escrita; proporcionar atividades
planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita, mas,
também, refletir sobre o uso e adequação da linguagem nos diferentes contextos sociais e
situações, apropriando-se, também, da norma padrão; promover situações de oralidade
tomando como ponto de partida a variedade lingüística empregadas nas interações do
cotidiano; planejar ações pedagógicas que permitam não só a leitura de textos com os
quais já tenham se familiarizado, mas a leitura de textos mais difíceis, que impliquem o
desenvolvimento de novas estratégias com a devida mediação do professor; possibilitar aos
alunos a ampliação do uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto
com o texto dos mais variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas;
possibilitar atividades epilinguísticas, as quais, como processos e operações sobre os
aspectos discursivos, estruturais e gramaticais da linguagem, criarão condições para a
percepção da multiplicidade de usos e funções da língua.
8.2 CONTEÚDOS
Na seleção de conteúdos vale lembrar que os mesmos aparecem ao longo de toda
a escolaridade do ensino fundamental séries iniciais, variando apenas a forma se sua
abordagem.
É necessário que o uso, a busca e o conhecimento da língua e da literatura sejam
feitos onde quer que apareçam, seja na modalidade falada ou escrita.
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Numa proposta curricular, a organização dos conteúdos deve ser articulada ao
projeto Político Pedagógico da escola, utilizando a linguagem em suas manifestações
(linguísticas e epilinguística, metalingüística) com seus usos, formas e reflexões.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social que se manifesta por meio das práticas de oralidade,
leitura e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOSIdentificação Do tema;
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
intertextualidade, informatividade, intencionalidade, marcas linguísticas;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundáriuos;
Inferências;
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;
Variações linguísticas;
Turnos de fala;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;
Particularidades de pronúncia de algumas palavras;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de ideias;
Refacção textual;
Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do
texto;
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;
Acentuação gráfica;
Processo de formação de palavras;
Gírias;
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Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...);
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;
Particularidades de grafia de algumas palavras;
8.3 METODOLOGIA
Considerando que a prática é o próprio desafio a receber solução, não se pode
pensar a metodologia como um simples conjunto de técnicas elaboradas para atingir metas
determinadas, e que se configure como passos obrigatórios, ou seja, que sejam seguidos
mecanicamente.
Esta escola optou em utilizar em sala de aula atividades que favoreçam o
desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir e escrever do educando para que o mesmo
possa utilizar-se da oralidade no seu cotidiano, adaptando-a conforme o contexto social e a
situação nos quais se encontra.
Práticas de Leitura:É através de um texto que obtemos informações variadas, conhecimento, opiniões,
que, uma vez socializados pelo aluno favorecem a reflexão e ampliação de sentidos sobre o
que foi lido.
Na escola, o que não pode ocorrer é que a leitura seja feita somente a partir dos
livros didáticos. O professor deve propor uma infinidade de textos ao aluno considerando
sua preferência e opinião ao selecioná-los.
Algumas estratégias que serão utilizadas pela escola para envolver o aluno com a
leitura: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para
casa; proporcionar um ambiente bem iluminado e atrativo; organizar exposições de livros; ler
trechos de obras e expô-los em cartazes; produzir, com os alunos um quadro de avisos
sobre o prazer de ler, ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral, desde poemas até
histórias prediletas; o professor pode comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa;
trazer convidados para ler e comentar sua história de leitura com a classe; produzir
coletivamente peças de teatro e dramatizações sobre textos lidos; discutir, antes da leitura,
o título e as ilustrações da história; músicas; criar momentos em que os alunos exponham
suas idéias, opiniões e experiências de leitura; não vincular a leitura a questionários,
trabalhos puramente escritos e cansativos; levar o aluno à biblioteca para que o mesmo
realize leitura extra-classe; escolher o autor do mês ou do bimestre e trabalhar a leitura de
suas obras.
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No que se refere ao trabalho com a literatura em sala de aula, permitir ao aluno que
perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega em si ideologias,
mas somente a partir da visão de mundo de quem o lê, em um determinado tempo histórico,
é possível estabelecer relações que venham aceitar ou refutar os valores ali presentes.
Essa abordagem de ensino pode contemplar diferentes gêneros textuais, assim
como diferentes meios de comunicação, televisão, cinema, teatro.
Além dos literários, pode-se contemplar também os textos de imprensa, dentre os
quais destacam-se: notícias, editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas.
Como exemplos de textos lúdicos, trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e piadas.
Práticas da EscritaA escrita deve ser deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva
que aborda o texto como unidade potencializadores de sentido, através da prática textual.
Do mesmo modo que a leitura, a escrita também se torna uma obrigação na vida das
pessoas e mais do que a leitura, é traumatizante. Há uma diferença muito grande entre falar
e escrever.
Geralmente, não apresentamos problemas ao falarmos, a não ser na expressão
formal. Os problemas começam a surgir quando temos que produzir textos. Sempre fomos
ensinados que escrever bem é escrever certo, é obedecer às regras e normas da escrita, e
jamais cometer erros ortográficos. Isso tudo, poda nossas idéias e criatividade.
Por isso, a todo momento escutamos as pessoas falando que não sabem escrever,
que não conseguem pôr as suas idéias no papel.
Já falou Fernando Sabino: “ O principal é se exprimir bem, e que a linguagem seja
eficaz, e eficiente para transmitir uma determinada idéia.”
Diante do exposto esta escola optou em trabalhar a leitura e a escrita valorizando a
sua variação lingüística, respeitando-a, e através de práticas escolares, mostrar ao aluno
uma outra forma de comunicação.
Antes da produção textual, aluno e professor planejarão o que será produzido. Em
seguida, depois de escrita a primei ra versão, revisar, reestruturar e reescrever esse texto.
Por meio deste processo é que o aluno cria o hábito de planejar, escrever e reescrever seus
textos. Isso não caracteriza que o texto ficou “errado” e sim, que é possível produzir textos
que reflitam seus pontos de vista, suas fantasias e sua criatividade. Lembrando ainda, que
sua produção escrita será lida e apreciada pelos demais colegas de classe e apreciada
pelos demais colegas de classe, portanto, faz-se necessário essa reflexão sobre o texto
produzido.
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Toda produção escrita pelo educando deve ser trazida ao conhecimento do
produtor do texto e dos demais alunos o valor literário através das exposições em murais,
coletâneas de textos, concurso de redações e de poesias, resenhas de filmes, relatos
(história de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos, crônicas, editoriais,
entrevistas, resumos, relatórios, etc. Assim, essa prática orientará não apenas a produção
de textos significativos, como incentivará a prática de leitura.
8.4 AVALIAÇÃO
A avaliação é considerada como parte integrante do trabalho realizado em sala de
aula e prioriza a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno
ao longo do ano letivo. Para o professor, a avaliação auxilia na revisão da prática realizada,
de modo a ter parâmetros para redirecioná-la em função da aprendizagem dos objetivos
propostos.
A verificação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno nas diferentes situações de aprendizagem considerando a construção de seu
conhecimento, os objetivos específicos e suas atitudes.
A avaliação será um processo contínuo e cumulativo no decorrer das aulas,
organizadas por meio de instrumentos diversificados. Haverá recuperação paralela
integrada ao processo de aprendizagem toda vez que o aluno demonstrar deficiência em
atingir as metas propostas.
No início do ano letivo, o aluno será informado sobre a sistemática de avaliação e
recuperação. As sínteses dos resultados de avaliação da aprendizagem serão bimestrais, e
expressas de acordo com o Regimento da Escola.
Cada tipo de avaliação apresenta características específicas que compreendem
possibilidades de limitações, portanto, os professores utilizarão diversas modalidades, tais
como: questões objetivos, questões de respostas livres, provas práticas, projetos, exposição
de trabalhos (mural, feira de ciências, hora cívica, dramatização de peças, exposição de
trabalhos dos temas transversais), trabalhos em equipe, exercícios de fixação, tornando a
avaliação do processo ensino aprendizagem bastante ampla.
A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se de forma que seja
contínua e sistemática. Não basta atribuir conceitos com base apenas no resultado das
provas. É necessário construir instrumentos que permitam acompanhar as atividades no dia-
a-dia do aluno, considerando seu interesse, sua responsabilidade, sua curiosidade; também
é preciso considerar sua capacidade de observar e investigar, discutir ideias, formar
conceitos e buscar novas conhecimentos.
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Ao realizar a avaliação espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explícitas no texto;
Emita opiniões a respeito do que leu;
amplie o horizonte de expectativas;
Identifique o tema abordado no texto;
Identifique informações implícitas nos textos;
Estabeleça relação/consequência entre partes e elementos do texto;
Compreenda a finalidade e as intenções do texto;
Desvende posicionamentos ideológicos no meio social e cultural;
Estabeleça relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos;
Identifique efeitos de ironia ou humor em textos variados;
Identifique a tese de um texto;
Identifique a finalidade de textos de diferentes gêneros;
Reconheça efeitos de humor provocados pela ambiguidade em textos verbais e não verbais;
Amplie o horizonte de expectativas;
Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal, informal);
Apresente clareza de ideias ao se colocar diante dos colegas;
Compreenda as intenções do discurso do outro;
Reconheça as intenções dos discursos de outros;
Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias;
Produza argumentos convincentes;
Reconheça as intenções no discurso do outro;
Identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral;
Expresse suas ideias com clareza;
Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor,
finalidade...)
Adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal;
Elabore argumentos consistentes;
Produza textos respeitando a sequência lógica;
Adeque o texto ao tema proposto;
Adeque o texto ao tema e à linguagem;
Estabeleça relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições;
Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la;
Diferencie a linguagem formal da informal;
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Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes;
Amplie o léxico;
Compreenda a diferença entre discurso direto e indireto;
Perceba os efeitos de sentido causados pelas figuras de pensdamentos nos textos;
Identifique a concordância presente em textos longos e de estruturas complexas;
Reconheça quando e como estabelecer complementação do verbo e de outras palavras;
Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo;
Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de
comparação);
Utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos
pronomes;
Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições
argumentativas;
Distinga o sentido conotativo do denotativo.
8.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Milton José de. Ensinar português? In: Geraldi, J. W. O texto na sala de aula: leitura & produção. Cascavel/PR; A SOENTE; Campinas: UNICAMP, 1984.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
CATÃO, Francisco A. C. A educação no mundo pluralista/Por uma educação da liberdade. São Paulo: Ed. Paulinas, 1993.
FURLANETTO, Maria Marta. Sintaxe e discurso. Publicatio UEPG. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1995 a. p.7-17
KLEIN, L. R. Considerações teórico-metodológicas sobre alfabetização. IN: TEMPO de alfabetizar: fundamentos teórico-metodológicos. Campo Grande/MS: Guaicuru?SEED, 1996.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997 ( Col. Caminhos da lingüística).
MARTINS, Maria Helena (org.). Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 1991.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Secretaria do Ensino Fundamental. SEF, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Versão preliminar. Julho de 2006.
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
94
PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba, 1999. Dissertação de mestrado – UFPR.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996.
TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. Campinas: Editora da UNICAMP / Pontes, 1995.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino da gramática no 1ºe 2º Graus. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
9 MATEMÁTICA
9.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e
atuar no mundo e no conhecimento gerado pelo homem, tem papel fundamental na
formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento lógico e reflexivo, na
agilização do raciocínio, na realidade de especulações, na busca de regularidades, na
análise de situações matemáticas e na determinação ou verificação de resultados.
Historicamente, a Matemática sempre fez parte do cotidiano da humanidade,
mesmo que de maneira informal. Porém, a escola tem a função de interligar a matemática
formal e teórica à matemática prática. Por isso é de grande importância que o professor
saiba mesclar e relacionar os eixos temáticos da matemática fazendo assim todas as
ligações possíveis entre os conteúdos estruturantes, que são: Números, Operações e
Álgebra; Medidas; Geometria e Tratamento de Informação, de modo que o ensino seja o
mais espiralizado possível.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em
processo de construção, ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a
envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
Como a Matemática é uma ciência aberta e em constante expansão já que envolve
várias teorias, procedimentos e aplicações deve ser ensinada para preservar e aumentar o
patrimônio cognitivo da humanidade. É um exercício indispensável para a formação de um
cidadão crítico.
É importante, também, perceber a Matemática como uma forma de expressão, isto é,
como uma linguagem que é produzida e utilizada socialmente como representação do real e
da multiplicidade de fenômenos propostos pela realidade.
95
Os objetivos gerais da disciplina de Matemática são: estimular a exploração de
ideias, a criatividade e o interesse dos alunos pela descoberta de novos caminhos, na
aplicação dos conceitos adquiridos, na resolução de problemas e assim desenvolver hábitos
de estudo, responsabilidade, cooperação crítica e uso correto da linguagem; descrever
resultados com precisão, fazendo uso da linguagem oral, escrita e visual, como também
diferentes representações matemáticas associadas a outras áreas do conhecimento;
resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia e estimativa,
utilizando, no seu dia-a-dia, conceitos e procedimentos matemáticos, bem como
instrumentos tecnológicos disponíveis.
9.2 CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
Sistemas de Numeração
Números naturais
Múltiplos e divisores
Potenciaação e radiciação
Números fracionários
Números decimais
Medidas de comprimento
Medidas de massa
Medidas de área
Medidas de volume
Medidas de tempo
Medidas de ângulos
Sistema monetário
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Geometria plana
Geometria espacial
Dados, tabelas e gráficos
Porcentagem
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Sistemas de numeração decimal e não decimal
Números naturais e suas representações;
Conjuntos numéricos: naturais e reacionais;
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação);
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
Porcentagem;
Expressões numéricas;
Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
Construções e representações no espaço e no plano;
Planificação de sólidos geométricos;
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
Construções e representações no espaço e no plano;
Planificação de sólidos geométricos;
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
97
Resolução de situações-problema que envolvem porcentagem relacionando com números
na forma decimal e fracionária.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra
Grandezas e medidas
Geometrias
Tratamento da informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números inteiros
Números racionais
Equação e Inequação do 1º grau
Raxão e proporção
Regra de três
Medidas de temperatura
Ângulos
Geometria plana
Geometria espacial
Geometrias Não-Euclidianas
Pesquisa estatística
Média aritmética
Moda e mediana
Juros simples
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conjuntos numéricos: reais, inteiros e irracionais;
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de
letras por valores numéricos (Equações);
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
Transformações de unidades de medidas, de massa, capacidade, comprimento e tempo;
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
98
Noções de geometria espacial;
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais e de curvas;
Noções de probabilidade.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Tratamento da informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números irracionais
Sistemas de Equações do 1º grau
Potências
Monômios e polinômios
Produtos notáveis
Medida de área
Medidas de ângulos
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
Geometrias não-Euclidianas
Gráfico e informação
População e amostra
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Sistema de equações de 1º Grau
Polinômios e os casos notáveis;
Produtos notáveis;
Fatoração;
99
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Representação geométrica dos produtos notáveis;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Representação geométrica dos produtos notáveis;
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra
Grandezas e medidas
Geometrias
Tratamento da informação
Funções
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números reais
Propriedades dos radicais
Equação do 2º grau
Teorema de Pitágoras
Equações irracionais
Equações biquadradas
Regra de três composta
Relações métricas no triângulo-retângulo
Trigonometria no triângulo-retângulo
Noção intuitiva de Função afim
Noção intuitiva de função quadrática
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
100
Geometria não-Euclidiana
Noções de probabilidade
Estatística
Juros compostos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Equações de 1º e 2º graus;
Noções de funções;
Trigonometria no triângulo retângulo;
Juros e porcentagem;
Perímetro, área, volume, unidades correspondetes e aplicações na resolução de problemas
algébricas;
Capacidade e volume e suas relações;
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Representação cartesiana e confecção de gráficos;
Estudo dos poliedros de Platão;
Construção de polígonos inscritos em circunferências;
Círculo e cilindro;
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas.
9.3 Metodologia
O ensino da Matemática deve possibilitar a construção do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica dos conceitos estudados.
É na ação reflexiva que se abre espaço para um discurso matemático voltado, tanto
para a cognição do estudante como para a relevância social do ensino da Matemática.
Para tanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
101generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos ligados a Matemática e a outras áreas do conhecimento.
A educação matemática deve assumir uma postura matemática que permita a
apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular, que
promove a organização de um trabalho escolar que se inspire e se expresse em articulações
entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as
significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e
das construções de novas relações.
É consensual a ideia de que não existe um único caminho para a construção do
conhecimento de determinada disciplina, principalmente na matemática, por esse motivo é
interessante que o professor desenvolva várias possibilidades de trabalho em sala de aula.
Para isso pretende-se utilizar as seguintes tendências em educação matemática:
Resolução de problemas: possibilita a compreensão dos argumentos matemáticos
disponibilizando e utilizando mecanismos que levam à diferentes soluções;
Etnomática: reconhece e registra questões de relevância social que produzem
conhecimento matemático, levando em consideração as diferentes manifestações
matemáticas, priorizando a valorização da história dos estudantes, reconhecendo e
respeitando suas raízes culturais.
Modelagem matemática: pressupõe que o ensino e a aprendizagem da matemática
potencializem e problematizem situações do cotidiano, contribuindo para análises críticas e
compreensões diversas de mundo.
Mídias tecnológicas: dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de
ensino e aprendizagem. Pois todos os recursos tecnológicos: televisão, calculadora,
computador, DVD, vídeo, etc., possibilitam o surgimento de novos conceitos matemáticos
enfatizando a experimentação.
História da matemática: não apenas retrata curiosidades de matemáticos famosos como
também vincula descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias
históricas e às correntes filosóficas que determinam e influenciam o avanço tecnológico de
cada época.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática
sugerem encaminhamentos metodológicos e de aporte teórico para os conteúdos propostos
neste nível de ensino, e também se ressalta a relevância na utilização de recursos didáticos-
pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
102
Numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam
adquiridos em sérires anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências
provenientes das vivências dos alunos poderão ser aproveitados, aprofundados e
sistematizados, com objetivo de validar cientificamente, ampliando e generalizando-os.
9.5 AVALIAÇÃO
A avaliação constitui um instrumento diagnóstico do processo educativo no qual
todos os integrantes do trabalho escolar (professor, alunos e outros profissionais da escola)
devem basear-se para melhorar a sua atuação no processo ensino/aprendizagem. Deve ser
um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leva a assumir um compromisso
com a aprendizagem e não só com a obtenção de notas.
A avaliação deve ser contínua e diversificada, levando em consideração a ação e o
trabalho, acompanhando cada momento de integração entre aluno e professor, não se
preocupando apenas com a formação matemática dirigida para o desenvolvimento social e
intelectual do aluno, mas também com o seu esforço individual, a sua cooperação com os
colegas e com construção da sua personalidade.
Um processo que possibilite que o professor possa tomar decisões importantes
sobre os alunos e o processo de ensino e aprendizagem amparado em informações com
teor de garantia, validade e qualidade.
Ao término do Ensino Fundamental é importante que o aluno:
Conheça os diferentes sistemas de numeração:
Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus
elementos;
Realize as operações fundamentais com números naturais;
Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam
as operações;
Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal,
frações, número misto;
Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;
Reconheça as potências como mutiplicação de mesmo fator e a radiciação como
sua operação inversa;
103
Relacione as potências e as raízes quadradas com padrões numéricos e
geométricos;
Identifique o metro como unidade padrão de medida de comprimento;
Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;
Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;
Calcule o perímetro e a área de figuras planas, usando unidades de medida
padronizadas;
Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;
Transforme uma unidade de medida de tempo em outra unidade medida de tempo;
Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);
Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas
mundiais;
Calcule a área de uma superfície usando unidade de medida de superfície
padronizada;
Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;
Determine o perímetro de figuras planas;
Calcule área de figuras planas;
Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elemetos;
Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada, identificando seus
elementos;
Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo
capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os
números na forma decimal e fracionária;
Reconheça os conjuntos numércios, suas operações e registro;
Compreenda os princípios aditivo e multiplicativo como propriedade da igualdade e
desigualdade;
Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem
determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;
Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;
Compreenda o conceito de incógnita;
Identifique os diversos tipos de medidas e saiba aplicá-las em diferentes contextos;
Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;
Calcule área de figuras planas;
Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;
104
Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exteriror, fronteira,
vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados;
Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;
Leia, interprete, construa e analise gráficos;
Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;
Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples;
Identifique os elementos dos conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais e
irracionais;
Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
Compreenda, identifique e reconheça o número “pi” como um número irracional
especial;
Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;
Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam
expressões algébricas;
Calcule o comprimento da circunferência;
Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;
Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal;
Reconheça triângulos semelhantes, identifique e some seus ângulos internos, bem
como dos polígonos regulares;
Trace e reconheça retas paralelas num plano e desenvolva a noção de paralelismo;
Realize cálculo de superfície e volume de poliedros;
Reconheça os eixos que constituem o Sistema de coordenadas Cartesianas,
marque ponto, identifique os pares ordenados e sua denominação (abscissa e ordenada);
Coneça os fractuais através da visualização e manipulação de materiais;
Represente uma mesma informação em gráficos diferentes;
Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados;
Opere com expoente fracionários;
Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as
propriedades para a sua simplificação;
Extraia uma raiz usando fatoração;
Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo
seus elementos;
Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;
Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
Identifique equações Irracionais;
105
Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;
Utilize a regra de três composta em situações-problema;
conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;
Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um
triângulo retângulo;
Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;
Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade
em relação ao sinal da função;
Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;
Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a
concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
Analise graficamente as funções afins;
analise graficamente as funções quadráticas;
Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;
Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver
situações problema;
Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;
Aplique o Teorema de Tales em situações-problema;
Realize cálculo da superfície e volume de poliedros;
Analise e discuta a auto-similaridade e a complexidade infinita de um fractual.
Para que a avaliação afira todas os progressos que o aluno alcançou as Diretrizes
Curriculares sugerem que sejam usados vários tipos de isntrumentos de avaliação como:
Observação e registro
Provas, testes e trabalhos escritos
Entrevistas e conversas informais
Auto-avaliação
Fichas avaliativas, entre outros.
9.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, J.C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. In: Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
CURRICULARES, Diretrizes para o Ensino Fundamental. Matemática. Versão preliminar. SEED. Curitiba, 2006.
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D´AMBRÓSIO, U., BARROS, J.P.D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática: In: DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez, 1987.p. 15.
FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n.4,p. 1-37. 1995.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte:
PEDAGÓGICO, Projeto Político. Escola Estadual Profª Alvina Prestes. Figueira, 2010.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes.
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