View
2
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
FACULDADE REDENTOR
CURSO: FONOAUDIOLOGIA
LARISSA VIANA IRIAS DA SILVA
A CONDUTA DOS PEDIATRAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DA CHUPETA
Itaperuna
2015
LARISSA VIANA IRIAS DA SILVA
A CONDUTA DOS PEDIATRAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DA CHUPETA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade Redentor
como parte dos requisitos para a
obtenção do título de bacharel em
Fonoaudiologia.
Orientadora: Msc. Carolina de Freitas do Carmo
Itaperuna
2015
FOLHA DE APROVAÇÃO
Autor (a): LARISSA VIANA IRIAS DA SILVA
Título: A CONDUTA DOS PEDIATRAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DA CHUPETA
Natureza: Trabalho de Conclusão de Curso
Objetivo: Título de Bacharel em Fonoaudiologia
Instituição: Faculdade Redentor
Área de Concentração: Fonoaudiologia com ênfase em Motricidade Orofacial
Aprovado em: _______/______/______
Banca Examinadora:
__________________________________________________
Profª. M. Sc. Carolina de Freitas do Carmo
Msc. Ciências da Saúde da Criança e do Adolescente- UFMG
Instituição: Faculdade Redentor
__________________________________________________
Profª. Wânia Lúcia Santos Poubel
Especialista em Motricidade Orofacial- IBMR
Instituição: Faculdade Redentor
__________________________________________________
Profª. Renata Moura Pires Nunes
Especialista em Disfagia e Assistência Hospitalar- CEFAC
Instituição: Faculdade Redentor
AGRADECIMENTO
Ao meu amado Deus, pois sou muito grata por este presente maravilhoso
que tens me concedido. Agradeço também pelas pessoas que o Senhor colocou em
meu caminho. Algumas delas me inspiram, me ajudam, me desafiam e me
encorajam a ser cada dia melhor. Por todas as coisas boas e más que me
aconteceram. Cada uma delas, ao seu modo, me fizeram chegar aonde eu cheguei,
e me fizeram ser quem eu sou.
À minha mãe, por todos os momentos dedicados a mim, pelas palavras,
pelos conselhos, pelo amor, pela honestidade, pelo afeto, pela amizade. Por sempre
estar presente, cuidando, educando, mimando ou repreendendo. Indicou-me os
melhores caminhos e quando eu não podia ir sozinha, me levou até eles. Minha
mãe, a maior bênção que recebi dos céus em minha vida, obrigado por tudo, e
principalmente pelo seu amor dedicado!
Ao meu padrasto, pois seria impossível imaginar a minha formação sem
você. Ter a sua participação foi um privilégio para mim. Tudo o que eu mais desejo é
te honrar com o meu diploma, com o meu caminho. E que você se orgulhe tanto de
mim como eu me orgulho de você!
À minha querida avó, por sempre me ouvir com carinho, agradeço pelos
conselhos, pela paciência e principalmente pelas orações. A senhora é um grande
exemplo de experiência, de trabalho, de honestidade, de paciência, de fé, e
principalmente de muito amor.
Ao meu marido, por sempre ter estado presente e disponível nos meus
momentos de sorrisos e lágrimas. Eu admiro você, e em você reconheço como sou
abençoada, afortunada e feliz. Te agradeço por sonhar junto comigo a cada
momento, por permanecer em minha vida mesmo estando tão distante, por estar
comigo em todos os momentos e fazer com que eu não desista.
À minha madrinha, pois lembro todas as coisas que você me proporcionou.
Sempre esteve presente em todos os momentos da minha vida. Sempre foi
carinhosa e se tornou uma fonte de amor e conforto. Se hoje sou quem sou também
graças a você. As minhas conquistas ao longo da vida serão também suas, pois
você torce e me ajuda a construí-las.
Aos professores, por terem um dos ofícios mais dignos e por isso eu os
admiro e desejo que não lhes faltem forças para prosseguir nessa jornada. E que
todos os esforços sejam recompensados com muitas alegrias! Os senhores foram
para mim um apoio fundamental que observaram as minhas verdadeiras dificuldades
e tentaram eliminá-las. Os ensinamentos foram muito além dos conteúdos do
currículo, pois tive aprendizados importantes para a vida.
À minha coordenadora e orientadora pela forma como manifesta sua
preocupação, esforço e a atenção individual que dá a cada aluno são louváveis.
Agradeço muito por ser para mim uma excelente professora. A sua missão vai muito
além de ser professora, você é uma verdadeira mestra. Soube despertar a nossa
admiração de um modo único, e se tornou uma inspiração para nós.
Ás minhas colegas especiais Jaylla e Vanessa, pelo apoio incondicional,
pelo esforço em fazer-me sentir bem, e acreditar que tudo isso iria passar. Muito
obrigada por serem tão presentes, e estarem comigo neste momento tão
maravilhoso. Pelos momentos que com muita esperança pensaram junto comigo no
nosso futuro. Vocês são criaturas lindas que Deus colocou em meu caminho. Que
possamos desfrutar de todas as bênçãos do Senhor.
Aos meus colegas de turma, pois ninguém é nada sozinho. E se fizemos
algo grande, importante e que nos trouxe orgulho, foi porque somos uma equipe.
Alcançar o sucesso com um esforço coletivo é muito mais prazeroso.
SUMÁRIO
SEÇÃO I- REVISÃO DA LITERATURA ............................................................. 07
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 082. SUCÇÃO...................................................................................................... 103. REFLEXÕES SOBRE A CHUPETA: ASPECTOS RELEVANTES DA SUA HISTÓRIA........................................................................................................... 143.1.O OLHAR DA FAMÍLIA E DOS PROFISSIONAIS COM RELAÇÃO À CHUPETA........................................................................................................... 164. AS INTERCORRÊNCIAS QUANTO AO HÁBITO DE SUCÇÃO DA CHUPETA........................................................................................................... 185. INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR: ORIENTAÇÕES............................ 216. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 227. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 23APÊNDICE.......................................................................................................... 28SEÇÃO II- ARTIGO CIENTÍFICO....................................................................... 30FICHA DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................................. 31RESUMO............................................................................................................ 32ABSTRACT........................................................................................................ 33INTRODUÇÃO.................................................................................................... 34MÉTODOS.......................................................................................................... 36RESULTADOS................................................................................................... 37DISCUSSÃO....................................................................................................... 38CONCLUSÃO..................................................................................................... 40REFERÊNCIAS.................................................................................................. 41FIGURAS............................................................................................................ 44APÊNDICES....................................................................................................... 50ANEXOS............................................................................................................. 55
7
SEÇÃO I
REVISÃO DE LITERATURA
8
1. INTRODUÇÃO
Na antiguidade eram encontradas peças de argila que se
apresentavam em forma de animais e tinham um orifício onde era introduzido o
mel para acalmar e nutrir os bebês através da sucção. As peças de argila
ficavam penduradas ao corpo do bebê ou ao berço (ROCHA & CASTILHO,
2009).
Reportando-se à atualidade é possível perceber que as crianças estão
sujeitas a várias circunstâncias e adversidades que podem resultar em
situações que vão desencadear uma série de hábitos. Neste caso hábitos que
envolvem a sucção. O hábito da sucção incorreta afeta diretamente as crianças
e independente da sua duração é prejudicial no seu desenvolvimento
craniofacial e oromiofuncional. Esse hábito pode e deve ser removido o mais
rápido possível, para proporcionar uma situação emocional estável e sem
dependências (MUZULAN & GONÇALVES, 2010).
A ação de sucção acontece constantemente desde a vida intrauterina
através das mãos e dedos, recebendo o nome de sucção não-nutritiva. Essa
constância pode tornar-se um hábito pelo fato de desenvolver uma série de
eventos que vão propiciar naquele momento um alto grau de seguridade que é
representada por prazer emocional, proteção, conforto e satisfação. Entretanto,
este ser que não é capaz de medir as consequências de suas ações, pode
estar criando um hábito que vai causar em si, uma série de resultados
negativos (GARBIN, et al. 2014).
Os pais devem ser orientados pelos pediatras para obter um
conhecimento prévio a respeito das alterações que podem ocorrer diante do
hábito da sucção através da chupeta, esse conhecimento evitará uma série de
transtornos e principalmente contribuirá para um desenvolvimento saudável da
criança.
Martins (2010) aborda particularidades da sucção que permite criar
justificativas preliminares a respeito do hábito adquirido ao longo de um período
por falta de conhecimento dos pais. Em seu cotidiano, o bebê pode acumular
uma alta carga de tensão e utilizar a chupeta para descarregar essa tensão.
9
Esse mesmo bebê pode trazer consigo a característica da hiperatividade e
fazer uso da chupeta intensamente, podendo resultar em hábito.
Com relação às orientações que devem ser oriundas dos profissionais
de saúde sobre os hábitos deletérios, que resultam em consequências
negativas relacionadas a disfunções oromiofuncionais e craniofaciais, temos
que atentar para vários pontos cruciais, pois isso fará toda diferença no
desenvolvimento da criança, se as orientações forem estabelecidas
corretamente desde o pré-natal até os primeiros dias de vida da criança.
De maneira complementar, as orientações devem enfatizar a
observação da criança desde o nascimento considerando aspectos emocionais
e até mesmo a fases de dentição decídua. (FARIAS et al. 2010).[...] sabe-se que esses padrões apresentam fatores causais envolvendo aspectos emocionais de forma intensa, particularmente nos períodos de maior tensão, angústia e ansiedade, em decorrência de necessidades psicológicas, quando poderiam ser considerados uma forma de descarga emocional do sistema nervoso. Usualmente ocorre a transferência para outros hábitos com o amadurecimento do indivíduo, no entanto geralmente as crianças não substituem hábitos de sucção por outros após a retirada desses, mas existe a possibilidade de associação com a onicofagia ou transferência para tal hábito (FARIAS et al. p.972, 2010).
Estendendo mais sua observação, o profissional de saúde deve
considerar o modo de orientação a respeito das adversidades sócio
demográficas e culturais que estão inseridas nos diferentes meios familiares
(FARIA et al. 2010).
Como resultado das orientações, deve existir a permanência do
aleitamento natural que vem diminuir a necessidade de sucção exagerada
Barreto et al. (2003). Verificando trabalhos científicos, constata-se que a
pediatria é responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento da criança,
junto a outros profissionais de saúde. Considerando as adversidades sócio
demográficas e culturais que advém dos pais como já citado por Farias et al.
(2010) com relação as orientações que devem ser disseminadas pelos médicos
pediatras.
Diante das colocações acima, surge a seguinte problemática: existem
orientações quanto ao uso da chupeta durante a consulta com o médico
pediatra?
10
2. SUCÇÃO
A função de sucção é de extrema importância na vida do recém-
nascido e intra-útero, sua ocorrência já pode ser observada por volta da 15ª a
18ª semana de gestação. Em ambiente extra-útero, movimentos de sucção
podem ser melhor observados a partir da 29ª semana de idade gestacional,
embora ainda ocorra de forma desorganizada. A sucção começa a se organizar
a partir da 34ª semana. A estabilidade neuromuscular ocorrerá nos recém-
nascidos saudáveis quanto estes estiverem com uma idade gestacional de 36
semanas (YAMAMOTO et al. 2010).
A língua é, o principal componente da sucção. Os músculos da língua
mais utilizados durante esse processo são os intrínsecos (longitudinais,
superior, inferior, transverso e vertical). A mandíbula é uma estrutura
importante durante a sucção. Ela constitui uma base estável para que a língua
realize movimentos adequados. Os lábios são também de suma importância,
pois auxiliam na vedação anterior da cavidade oral, estabilizando o mamilo ou
o bico da mamadeira. No bebê, a estabilização dos lábios depende mais das
bochechas. No processo de sucção estão envolvidos também a musculatura
das bochechas, as almofadas de gordura (sucking pads) e a gordura
subcutânea (MOREIRA & ROCHA, p. 232, 2004).
Na concepção de Moreira & Rocha (2004) a sucção é um reflexo
condicionado inato que depende principalmente de maturação fisiológica.
Chama-se de reflexo de busca o movimento involuntário em direção ao
estímulo, originado a partir de um toque nos lábios, seguido de abertura de
boca. Em seguida, se dá a apreensão do bico ou mamilo. Durante este
movimento, a língua protui até o lábio inferior e o resto do mamilo é levado para
dentro da cavidade oral, com elevação das bordas laterais da língua. O dorso
da língua exerce uma pressão no mamilo em uma onda de contração
peristáltica anteroposterior. O leite então é liberado por compreensão. Isso é
ajudado pela pressão negativa intra-oral, gerada pela depressão posterior da
língua seguida do abaixamento da mandíbula que acontece durante essa
sequência de movimento.
11
Neiva et al. (2003) fala que a sucção torna-se altamente importante
para o bebê pelo fato de promover o adequado desenvolvimento dos órgãos
fonoarticulatórios (OFAs) no que diz respeito a mobilidade, força, postura,
juntamente com o desenvolvimento das funções de respiração, mastigação,
deglutição e articulação dos sons da fala, onde consequentemente, será
reduzida a presença de maus hábito orais e de várias patologias
fonoaudiológicas.
Brazelton (2015) também cita a importância da sucção e associa essa
importância ao desenvolvimento ósseo muscular que causa um equilíbrio do
posicionamento das arcadas e da língua, ou seja, a sucção estimula a
mandíbula para frente e para trás, para cima e para baixo, fazendo com que a
língua desenvolva um movimento ântero posterior em conjunto com uma
contração nos lábios. Esses movimentos sofrem transformações no decorrer
dos meses, isto é, no decorrer de três meses o bebê passa a ter mais prática
sobre essa movimentação, onde acontece diminuição da sucção pelo fato de
surgir uma função mais voluntária, preparando a musculatura do bebê para um
outro padrão de sucção, que é mais automatizado e que ocorre a partir dos 6 e
7 meses.
[...] um padrão de sucção mais organizado, já com um início de dissociação da língua, mandíbula e lábios, ou seja, estes órgãos deixam de funcionar como um bloco único, sendo que a mandíbula passa a crescer para baixo e para frente. É também a partir dos 7 meses aproximadamente que o reflexo de deglutição começa a ser mais voluntário e inicia-se a mastigação (BRAZELTON, p. 1, 2015).
Bervias et al. (2008) deixa claro que a sucção apresenta uma alta
relevância no desenvolvimento do bebê. A partir do momento que o bebê sente
os lábios no mamilo da mãe e, acontece à deglutição do leite materno, os
receptores táteis dos lábios do bebê detectam o bico e levam os músculos
labiais (orbicular dos lábios e controladores da comissura) a se contraírem
firmemente em torno do mamilo, caracterizando um selamento hermético. O
colo do mamilo é o primeiro a ser comprimido, entre o rebordo gengival
superior e a ponta da língua, cobrindo o rebordo gengival inferior com uma
depressão da mandíbula e da língua, o que requer o trabalho dos músculos
linguais. Esses fenômenos criam uma pressão negativa na boca do lactente.
12
Bervian et al. (2008) considera outro fato importante associado à
sucção. Ele diz que a sucção realiza um intenso trabalho muscular, e isso gera
uma musculatura perioral fadigada. Devido a essa fadiga, o bebê não procurará
outro tipo de sucção, tais como dedo, chupeta ou objetos querendo satisfazer
necessidades nutricionais e/ou emocionais. Além de ser um fato que a sucção
promove atividade muscular correta.
Outro ponto importante desenvolvido pela sucção é o correto
estabelecimento da respiração nasal. No período que ocorre a sucção, as
funções orofaciais são perfeitas: os lábios fechados, postura correta da língua,
e padrão respiratório (nasal); proporciona a automatização do padrão correto
de deglutição, que ocorre quando os dentes se encontram em oclusão, a
mandíbula apresenta-se estabilizada, a ponta da língua se coloca acima e atrás
dos incisivos no palato, havendo apenas um selamento passivo dos lábios
(BERVIAN et al. 2008).
Para Antunes et al. (2008) a sucção é sinônimo do equilíbrio que deve
existir entre duas partes, a nutricional e a emocional. A sucção supri a
necessidade de alimentação como também supri a fome que é composta por
necessidades emocionais. A partir do momento que não acontece esse
equilíbrio, a criança, ou melhor dizendo o bebê buscará substitutos como dedo,
chupeta ou objetos, fazendo surgir naturalmente hábitos deletérios.
Aumentando essa importância, também acontece a partir da sucção o
desenvolvimento dos sons das palavras.
Gomes et al. (2006) já atribui a importância da sucção ao
desenvolvimento e crescimento crânio facial. Quando ocorre a sucção são
gerados estímulos genéticos proporcionados pelos músculos por realizarem a
tração sobre os ossos, que pode provocar o crescimento ou desgaste.
Antes de falar especificamente sobre hábitos orais deletérios, é
relevante conceituar hábitos. O hábito pode ser definido como automatismo,
um estímulo aprendido que, quando praticado, pode tornar-se inconsciente e
incorporado à personalidade dos indivíduos (CRATO, 2004).
A classificação Silva (2006) fala que os hábitos podem ser classificados
de duas formas: hábitos não compulsivos e compulsivos. Os não compulsivos
são padrões de comportamento que podem ser abandonados durante a fase
13
de amadurecimento do bebê. E, os compulsivos, são os comportamentos que
fazem parte da personalidade do bebê e não podem ser mais abandonados.
Após a conceituação determinada por Crato (2004) apresentar-se-á
nesse momento os tipos de hábitos orais deletérios citados por Silva (2006),
onde é possível citar: sucção do polegar e outros dedos; sucção e mordida do
lábio; onicofagia; sucção habitual de lápis, chupetas e outros objetos.
Silva (2006) também cita as características que estão relacionadas
com os hábitos orais deletérios. Sendo essas características; projeção de
língua; deglutição atípica; má postura de sono; má postura de vigília;
perturbações funcionais gnatológicas; abrasão; bruxismo diurno e noturno;
deslocamento mandibular lateral e respirador bucal; fatores etiológicos das
maloclusões observados do aspecto muscular, esqueléticos ou dentários;
Inseridas nesse contexto estão as variáveis: frequência, duração e intensidade
que tornam-se inconscientes devido a frequência com que são praticadas
incidindo diretamente sobre o sistema estomatognático.
14
3. REFLEXÕES SOBRE A CHUPETA: ASPECTOS RELEVANTES DA SUA HISTÓRIA
Segundo Castilho & Rocha (2009) esses objetos, que atualmente são
chamados de chupeta eram açucarados e continham um orifício onde se
colocava mel que era sugado pelas crianças.
Sobre os formatos Castilho & Rocha (2009) falam que existiam os mais
diversos formatos, tinham formato de porco, sapo e cavalo e como já
mencionado era possível introduzir o mel através de orifício. Existiam também
chumaços de pano que traziam em seu interior alimentos, tais como: pão, grão,
gordura, carne e peixe que eram umedecidos em líquido doce sempre sendo
utilizados para acalmar as crianças daquela época. Naquele tempo,
mencionava-se a existência de peças de metal. Essas peças eram apitos,
guizos ou uma porção dura de coral, osso, marfim, madrepérola. Elas tinham a
finalidade de diminuir a dor por ocasião de erupção dentária, além de ser
rodeada de um significado místico, ou seja, os guizos afastavam os maus
espíritos e as doenças. No final do século XVIII, eram oferecidos às crianças
crostas de pão e/ou biscoitos em forma de dedo para bebês de 4 ou 5 meses
no lugar de mordedores de metal.
Dadalto & Rosa (2013) mencionam um objeto em forma de rolha feita
de chifre ou madeira com um bico de borracha adaptado. Mas, segundo estes
dois autores esta rolha veio a substituir pequenas bolsas feitas de linho
preenchidas com mingau de aveia, farelo de pão ou açúcar que eram
embebidas em cerveja ou licor que eram dadas a criança para sugar.
Mesmo na antiguidade já existia o hábito de sucção não nutritiva por
parte dos bebês que também era induzido pelos pais. Mas, nada se fala sobre
os malefícios que este hábito ocasionava aos bebês daquela época e muito
menos se os pais tinham alguma noção sobre os malefícios que a sucção não
nutritiva causava aos bebês. Logo, pode-se afirmar que a chupeta é um item
cultural que vem apresentando transformações e aperfeiçoamentos ao longo
de sua história. Em 1845 foi patenteado nos EUA, o bico de borracha que tinha
sua cor, gosto e cheiro ruins. Em 1894 foi publicado um manual onde haviam
instruções que advertiam não ser saudável permitir que os bebês sugassem
“bicos de borracha” para dormir (CASTILHO & ROCHA, 2009).
15
Costa et al. (2003) fala que as chupetas que são ofertadas às crianças
vêm sendo continuamente aprimoradas em busca de soluções funcionais,
estéticas e culturais. Dentre vários tipos de chupetas temos as: ortopédicas;
ortodônticas; chupetas-termômetro; chupetas com reservatórios para
administração de medicamentos ou alimentos; chupetas de ouro; chupetas
troféus.
É possível estabelecer uma relação direta entre o desmame precoce e
a utilização da chupeta (SOARES et al. 2003).
Segundo Brisque et al. (2003) o desmame precoce pode levar a ruptura
do desenvolvimento motor-oral, provocando alterações na postura,
prejudicando as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação
dos sons da fala não suprindo as necessidades de sucção e contribuindo para
a formação de hábitos de sucção não-nutritiva.
O desmame precoce é um ato de separação, afastamento e abandono
que traz ao bebê consequências perturbadoras e uma dependência maior da
chupeta, pois, o mesmo precisa satisfazer necessidades nutricionais e
emocionais (BRISQUE et al. 2003).
Segundo Valdrighi et al. (2004) as alterações que ocorrem devido a
utilização da chupeta por período prolongado é o desequilíbrio entre as forças
musculares que atuam sobre os arcos dentários.
Os pais que incentivam a utilização da chupeta diante do choro de
crianças inquietas tem o objetivo de pacificar ou confortar, estas crianças
(SERTÓRIO & SILVA, 2005).
Mialhe & Silva (2015) falam que a chupeta proporciona conforto e
tranquilidade para as crianças e as mães, têm na chupeta em caráter
superprotetor do bem-estar do bebê.
16
3.1- O OLHAR DA FAMÍLIA E DOS PROFISSIONAIS COM RELAÇÃO À
CHUPETA
Segundo Tomasi et al. (1994) os pais ao verem seus bebês inquietos e
chorando, oferecem a estes bebês a chupeta, tendo convicção de que os seus
bebês ficarão mais calmos e menos irritados. Assim, a necessidade de acalmar
o choro e a inquietação natural dos recém-nascidos parece levar muitas mães
a introduzirem seus filhos neste hábito que, uma vez estabelecidos, poderá
ocorrer alterações no desenvolvimento infantil com o passar do tempo.
Para Lamounier (2003) o choro causa nas mães, com relação ao meio
social em que vivem, uma maior sensibilidade às críticas que poderiam a vir a
tona diante do choro dos bebês. Nestes casos a oferta da chupeta é utilizada
como mecanismos para escapar da amamentação, principalmente por mães
que tem dificuldade em amamentar.
Segundo Nagem (2015) boa parte dos pais não tem a consciência do
que acarreta a utilização da chupeta por um período prolongado. Quando estes
mesmos pais deveriam ter a percepção de que a utilização da chupeta faz com
que surjam alterações que em determinados casos podem ser equilibrados ou
não eliminadas. Mas para alcançar o domínio desta situação é necessária a
atuação precoce através de conscientização e orientação.
Lutaif (1997) enfatiza que o choro do bebê cria nas mães ansiedade
nos anos iniciais pela falta de experiência. Daí a oferta da chupeta. E,
posteriormente, esse hábito perpetua pela necessidade de ter que fazer o bebê
parar de chorar rapidamente. Muitos pais, ofertam a chupeta pela facilidade
que ela representa em vários momentos e acham que é mais fácil de tirar e
controlar a sua utilização quando quiserem. Os pais acham que a criança que
faz uso da chupeta pode ficar o dia todo com ela na boca porque não atrapalha
suas atividades, a não ser na hora da alimentação.
Davi & Motta (2007) falam que os pais devem ter a conscientização
sobre a utilização da chupeta e seus malefícios para poderem afastar de seus
bebês problemas futuros que estão relacionados diretamente com a utilização
da chupeta.
Santos et al. (2009) diz que o grau de escolaridade dos pais tem
interferência na utilização da chupeta pelos seus bebês, ou seja, quanto maior
17
for o grau de escolaridade do responsável pelo bebê, menor a possibilidade de
utilizar a chupeta e transformar essa utilização em um hábito.
Demitto et al. (2013) fala que para a enfermagem, a utilização da
chupeta acontece como uma justificativa pela interrupção da amamentação e
como indicador de que mãe e bebê precisam de um acompanhamento da
prática da amamentação, de modo a explicar os benefícios que uma boa
amamentação pode resultar.
Para a psicologia o uso da chupeta faz a criança entrar em contato com
o mundo externo, satisfazendo suas necessidades afetivas (ROCHA &
CASTILHO, 2009).
Na concepção da fonoaudiologia a chupeta causa alteração no sistema
estomatognático sendo ele responsável pela nutrição, o uso da chupeta causa
instabilidade dentária em seus ângulos, alterações dos órgãos
fonoarticulatórios e acarretando vários outros problemas no desenvolvimento
infantil (ROCHA & CASTILHO, 2009).
Na concepção da odontologia, a chupeta age na boca como uma força
não intencional que pode produzir e/ou acentuar a má oclusão dentária por
alterar o tônus muscular peri e intraoral. Assim, pode ocorrer a total erupção
dos incisivos (mordida aberta), forçando também sua protrusão, e estreitar o
arco superior, aumentando a atividade muscular sobre os caninos e a
diminuição sobre os molares, o que determina a mordida cruzada posterior
(ROCHA & CASTILHO, 2009).
Já a pediatria deixa claro que a chupeta culturalmente tem sido
associada à criança e é oferecida, muitas vezes, antes do estabelecimento da
amamentação. E pode provocar alterações nos movimentos da língua e
musculatura perioral. A chupeta, além de prejudicar o estabelecimento da
amamentação, favorece o desmame precoce (ROCHA & CASTILHO, 2009).
Na perspectiva da infectologia a chupeta pode servir de veículo capaz
de causar infecções como otites, candidíase oral e cáries dentárias (ROCHA &
CASTILHO, 2009).
18
4. INTERCORRÊNCIAS QUANTO AO HÁBITO DE SUCÇÃO DA CHUPETA
A face é o local que mais sofre remodelações influenciadas pela
natureza, assim como pelo meio ambiente e movimentos que são realizados no
decorrer da vida. Por isso, é fundamental que se observem todos os estímulos,
tanto os positivos quanto os negativos, dados à face, especialmente quando
em fase de desenvolvimento e crescimento, para que se proporcione a ela um
desenvolvimento equilibrado (LENZ, 2006).
A face citada por Lenz (2006) constituída pelos ossos maxilares,
mandíbula, dentes e articulações temporomandibulares podem sofrer variação
das estruturas ósseas e musculares, dentro de uma certa normalidade. Essa
normalidade facial pode sofrer interferência direta do ato da sucção através da
chupeta (RAMIRES, 2010).
Lenz et al. (2006) afirma que a estrutura óssea facial cresce estimulada
pelos movimentos musculares, e as funções de respiração, sucção, deglutição,
posteriormente, mastigação e fala. A sucção realizada pelo bebê mantém os
lábios vedados, favorecendo a respiração nasal, propiciando um positivo
crescimento facial. Neste período o bebê executa de 2000 a 3000 movimentos
com a mandíbula, enquanto na alimentação realizada através da mamadeira
esses movimentos com a mandíbula são reduzidos para 1500 a 2000.
A princípio a musculatura facial saudável é reflexo da harmonia
funcional entre o sistema estomatognático (mastigação, deglutição, fala e voz)
e o sistema sensório-motor (lábios, língua, mandíbula e bochechas). Estes dois
sistemas precisam de estímulos genéticos e externos. Esta opção desenvolve
maior amplitude quando é realizado a partir do seio da mãe, diferente do bico
da mamadeira (CRATO, 2004).
Consequentemente, a sucção torna-se inevitável ao bom
desenvolvimento do bebê, diferente da sucção feita na chupeta que traz vários
problemas.
O uso da chupeta interfere no aleitamento materno, no vedamento
labial, na respiração, na aprendizagem, na fala oral, na oclusão, na
mastigação, na deglutição, e na estética facial podendo também levar a outros
problemas associados. A oferta da chupeta à criança pode gerar uma
“confusão de bicos”, pois no momento que ela utiliza o seio materno para suprir
19
a necessidade nutricional e de sucção, os pais logo em seguida ofertam a
chupeta e a mamadeira fazendo com que a sucção ocorra de maneira
diferenciada levando a criança a escolher por bicos artificiais prejudicando a
amamentação (NETO et al. 2009).
A chupeta pode gerar a perda do vedamento labial se for usada ao
longo do tempo e principalmente por volta dos oito a 16 meses de vida da
criança (NETO et al. 2009).
Quando o vedamento labial não ocorre corretamente gera
hipotonicidade da musculatura facial e língua e faz com que a criança fique a
maior parte do tempo de boca aberta se tornando um respirador bucal
(OLIVEIRA et al. 2010).
O desenvolvimento do ronco é mais um fator negativo da respiração
bucal que predomina em momentos específicos do desenvolvimento infantil. As
crianças quando possuem distúrbios na respiração afetam a qualidade do sono
prejudicando sua qualidade de vida e saúde (BURGER et al. 2004).
Além disso, a aprendizagem pode ficar em defasagem através da
respiração oral, pois gera uma má oxigenação no cérebro levando a falta de
atenção e concentração prejudicando sua vida escolar (KAZAKEVICH &
KAJIHARA, 2010).
Quando se fala da utilização da chupeta perante a fala oral, são
considerados os seguintes aspectos: presença de distorção, omissão,
substituição, adição de fonemas, imprecisão e travamento articulatório, ceceio
anterior e lateral. Fazendo com que a fala não seja adequada, pelo fato da
língua ficar mais baixa dentro da cavidade oral, podendo ocasionar mudanças
nos tecidos musculares e alterar as funções do sistema estomatognático,
incluindo a produção da fala (MARTINELLI et al. 2011).
Os danos causados pela chupeta podem provocar alterações na
oclusão e no padrão facial, levando a criança a precisar de tratamentos
odontológicos, fonoaudiológicos, nutricionais e psicológicos, para influenciar o
desenvolvimento e o crescimento das estruturas nas crianças corretamente
(BOECK et al. 2013).
Algumas alterações de oclusão podem prejudicar funções de
mastigação e deglutição. A mastigação é uma das funções extremamente
importante do sistema estomatognático e é uma função aprendida e pode
20
sofrer modificações através dos hábitos deletérios. A mastigação das crianças
que possuem algum hábito deletério pode ser ruidosa, desordenada, rápida e
com lábios entreabertos. Sendo assim, a deglutição também pode estar
alterada, pois se a criança não mastiga direito e rápido, a deglutição pode ser
ineficiente gerando problemas diversos (SILVA et al. 2007).
De modo geral, existe uma grande consequência na utilização da
chupeta podendo gerar alterações ao desenvolvimento infantil. Portanto, não
se deve induzir, direta ou indiretamente, a criança a criar o hábito (MURARO,
2001).
21
5. INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR: ORIENTAÇÕES
Santiago et al. (2003) diz que as orientações do pediatra com relação a
utilização da chupeta enfatizam o acompanhamento multiprofissional e a
conscientização das mães sobre a utilização da chupeta.
Barreto et al. (2003) fala que devem ser feitas orientações preventivas
de modo a esclarecer que o aleitamento materno é a principal forma de
prevenir a aquisição de hábitos deletérios.
A orientação deve esclarecer parâmetros relativos à duração do
aleitamento materno bem como suas vantagens, sobre seu manejo, sobre o
não uso da chupeta e não uso da mamadeira (NASCIMENTO et al. 2013).
Segundo Nagem (1999) as orientações devem ser feitas precocemente
e devem proporcionar meios para que os pais propiciem aos seus bebês um
crescimento harmônico das estruturas fonoarticulatórias porque orientações
bem elaboradas evitarão para as crianças problemas de fala, de oclusão, de
mastigação e de deglutição que podem acontecer ao longo do desenvolvimento
infantil.
Na concepção de Escarce (2013) as orientações devem mencionar que
o leite materno é rico em nutrientes adequado ao desenvolvimento e ao
crescimento e que previne contra a morte infantil, diarreias, desnutrição,
infecções respiratórias, distúrbios miofuncionais orofaciais e diminui o risco de
alergias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Estendendo mais
as orientações, afirma-se que o aleitamento materno fortalece os laços entre
mãe e filho (a) e possui baixo custo financeiro. Além disso, durante as
orientações esclarece que a utilização da chupeta faz com que a criança perca
ou não adquira todos os benefícios que somente a amamentação traz à
criança. Como o pediatra é o profissional que primeiramente vê os bebês este
deve ser o que faz tais orientações.
22
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A chupeta nos acompanha desde os primórdios e mesmo nessa
jornada proporciona uma série de resultados que merecem atenção,
principalmente no que diz respeito às crianças. As chupetas sempre foram
utilizadas tanto para acalmar quanto para nutrir, ou seja, atender a pré-
requisitos fisiológicos e psicológicos.
A chupeta é responsável pela menor duração do aleitamento materno
e, pode ocasionar uma série de alterações que deve ser interpretada pela
equipe multidisciplinar que neste caso deve agir seguindo diretrizes
interdisciplinares.
Entretanto, o médico pediatra, profissional que inicial e constantemente
tem contato com o bebê deve orientar os pais e/ou responsáveis quanto ao uso
da chupeta, enfatizando as alterações que podem acontecer diante desse
hábito. Todavia, esse modo de orientação deve adaptar-se ao nível sócio –
demográfico cultural que é pertinente a cada um, de modo a gerar um eficiente
entendimento e conscientização com relação à utilização da chupeta, e, se
necessário realizar um adequado encaminhamento aos profissionais de
fonoaudiologia.
Por último, cabe aos fonoaudiólogos terem o conhecimento sobre
essas alterações e darem as devidas informações que evitarão problemas
futuros e consolidarão junto aos pais e/ou responsáveis embasamento
necessário para que possam tomar uma decisão acertada sobre a utilização
correta da chupeta.
23
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, C. O. F.; MUSSOLINE, J. B.; SILVA, R. O. Estudo dos métodos de remoção dos hábitos nocivos à oclusão dentária na odontopediatria. Colloquium Vitae. v. 1, n. 2. p. 123-129. 2009.
ANTUNES, L. S.; ANTUNES, L. A. A.; CORVINO, M. P. F.; MAIA, L. C. Amamentação natural como fonte de prevenção em saúde. Ciência e Saúde Coletiva. v. 13, n. 1. p. 103-109. 2008.
BARRETO, E. P. R.; FARIA, M. M. G.; CASTRO, P. R. S. Hábitos bucais de sucção não-nutritiva, dedos e chupeta: abordagem multidisciplinar. J. Bras Odontopediatr Odontol Bebê. v. 6, n. 29. p. 42-48. 2003.
BERVIAN, J.; FONTANA, M.; CAUS, B. Relação entre a amamentação, desenvolvimento motor bucal e hábitos bucais – revisão de literatura. RFO. v. 13, n. 2. p. 76-81. 2008.
BOECK, E. M.; PIZZOL, K. E. D. C.; BARBOSA, E. G. P.; LUNARDI, N.; PIRES, N. C. A. Prevalência de má oclusão em crianças de 3 a 6 anos portadoras de hábito de sucção de dedo e/ou chupeta. Revista Odontologia UNESP. v. 42, n. 2. p. 110-116. 2013.
BREZETON, T. B. Aleitamento materno e alimentação na primeira infância sob enfoque fonoaudiológico. 2015. Disponível em: http://www.fonosp.org.br/revistas/edicao_40/40_artigo.html. Acessado em: 21/06/2015.
BURGER, R. C. P.; CAIXETA, E. C.; NINNO, C. Q. M. S. A relação entre apneia do sono e respiração oral. Revista CEFAC. v. 6, n. 31. p. 266-271. 2004.
CALLAGHAN, A.; KENDALL, G.; LOCK, C.; MAHONY, A.; PAYNE, J.; VERRIER, L.Association between pacifier use and breastfeeding, sudden infant death syndrome, infection and dental malocclusion. International Journal ofEvidence-Based Healthcare. v. 3, n. 6. p147-167. 2005.
CARDOSO, P. M.; FREITAS, D. B.; CESAR, A. C.; LOPES, A. M. S.; CANDELÁRIA, L. F. Presença de hábitos bucais na adolescência e sua relação com hábitos bucais infância. Revista Biociência. v. 11, n. 1-2. p. 99-105. 2005.
CASTILHO, S. D.; ROCHA, M. A. M. Uso da chupeta: história e visão multidisciplinar. Journal Pediatria. 2009.
COSTA, L. R. R. S.; ARAÚJO, R. C. M.; TRINDADE, T. V.; LIMA, A. R. A. Avaliação de chupetas disponíveis no mercado brasileiro sob a ótica das normas da ABNT. J BrasOrtodonOrtop Facial. v. 8, n. 46. p. 295-303. 2003.
24
DADALTO, E. C. V. Interação Mãe-Bebê e uso da chupeta no contexto do nascimento pré-termo: cultura, representações sociais e processos proximais. EFES. 2014
DALVI, K. F.; MOTTA, A. R. Visão dos médicos que atuam em Pediatria no extremo Sul da Bahia em relação aos hábitos deletérios. Revista Brasileira de Fonoaudiologia. v. 12, n. 4. p. 281-286. 2007.
DALVI, K. F.; MOTTA, A. R. Visão dos médicos que atuam em Pediatria no extremo Sul da Bahia e relação aos hábitos orais deletérios. Revista Brasileira de Fonoaudiologia. v. 12, n. 4. p. 281-286. 2007.
DEMITTO, M. O.; BERCINI, L. O.; ROSSI, R. M. Uso da chupeta e aleitamento materno exclusivo. Escola Anna Nery. v.17, n. 2. p. 271-276. 2013.
DPA. O uso da chupeta. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=77&content=detalhe. Acessado em: 14/06/2015.ESVARCE, A. G.; ARAÚJO, N. G.; FRICHE, A. A. L. MOTTA, A. R. Influência da orientação sobre o aleitamento materno no comportamento das usuárias de um hospital universitário. Revista CEFAC. v. 15, n. 6. p. 1570-1582. 2013.
FARIAS, A. V. M.; VASCONCELOS, M. C. R.; FONTES, L. B. C.; BENEVIDES, S. D. Repercussões das estratégias de retirada dos hábitos orais deletérios de sucção nas crianças do programa de saúde da família em Olinda – PE. Revista Cefac. v. 12, n. 6. p. 971-976. 2010.
FEIN, S. B. Aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 6 meses. Jornal de Pediatria. v. 85, n. 3. 2009.
FIALHO, F. A.; LOPES, A. M.; DIAS, I. M. A. V.; SALVADOR, M. Fatores associados ao desmame precoce do aleitamento materno. Revista Cuidarte – Programa de Enfermería UDES. v. 5, n. 1. p. 670-678. 2014.
GARBIN, C. A. S.; GARBIN, A. J. I.; MARTINS, R. J.; SOUZA, N. P.; MOIMAZ, S. A. S. Prevalência de hábitos de sucção não nutritivos em pré-escolares e a percepção dos pais sobre sua relação com maloclusões. Ciência & Saúde. 2014.
GOMES, C. F.; TREZZA, E. M. C.; MURADE, E. C. M.; PADOVANI, C. R. Avaliação eletromiográfica com eletrodos de captação de superfície dos músculos masseter, temporal e bucinador de lactentes em situação de aleitamento materno natural e artificial. Jornal de Pediatria. v. 82, n. 2. 2006.
KAZAKEVICH, J. G.; KAJIHARA, O. T. Respiração oral, aprendizado escolar e desenvolvimento infantil. Seminário de Pesquisa PPE. 2010.
25
KENDALL, G.; LOCK, C.; MAHONY, A.; PAYNE, J.; VERRIER, L.Association between pacifier use and breastfeeding, sudden infant death syndrome, infection and dental malocclusion. International Journal ofEvidence-Based Healthcare. v. 3, n. 6. p147-167. 2005.
LAMOUNIER, J. A. O efeito de bicos e chupetas no aleitamento materno. Jornal de Pediatria. v. 79, n. 4. 2003.
LUTAIF, A. P. Chupeta uso indiscriminado. CEFAC. 1997.
MARTINELLI, R. L. C.; FORNARO, E. F.; OLIVEIRA, C. J. M.; FERREIRA, L. M. D. B.; REHDER, M. I. B. C. Correlações entre alterações de fala, respiração oral, dentição e oclusão. Revista CEFAC. v. 13, n. 1. p. 17-26. 2011.
MARTINS, B. S.; DADALTO, E. C. V.; GOMES, A. M. M.; SANGLARD, L. F.; VALLE, M. A. S. Métodos usados para remoção dos hábitos de sucção de dedo e/ou chupeta em crianças do município de Mutum-MG. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde. v. 12, n. 4. p. 19-25. 2010.
MENDES, A. C. S.; COSTA, A. A.; NEMR. K. O papel da fonoaudiologia na ortodontia e na pediatria: avaliação do conhecimento dos odontólogos especialistas. Revista CEFAC. v. 7, n. 1. p.60-67. 2005.
MIALHE, F. L.; SILVA, R. Conhecimentos, atitudes e práticas maternas em relação ao uso da chupeta. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. v. 9, n. 1. p. 119-123. 2009.
MONGUILHOTT, L. M. J.; FRAZZON, J. S.; CHEREM, V. B. Hábitos de sucção: como e quanto tirar na ótica de ortodontia x fonoaudiologia. Revista Dental Press Ortodon Facial. v. 8, n. 1. p. 95-104. 2003.
MOREIRA, M. E. L.; ROCHA, A. D. Nutrição do recém-nascido prematuro. ed. Fiocruz. 2004.
MURARO, C. Uso excessivo da chupeta causa danos às crianças. USP. 2001.
MUZULAN, C. F.; GONÇALVES, M. I. R. O lúdico na remoção de hábitos de sucção de dedo e chupeta. Jornal Brasileiro de Fonoaudiologia. v. 23, n. 1. p. 66-70. 2011.
NAGEM, T. M. Chupeta e mamadeira: quem quer, a criança ou seus pais?. Revista CEFAC. 1999.
NAGEM, T. M. Chupeta e mamadeira: quem quer, a criança ou seus pais?. Revista CEFAC. 2015.
NASCIMENTO, V. C.; OLIVEIRA, M. I. C.; ALVES, V. H.; SILVA, K. S. Associação entre as orientações pré-natais em aleitamento materno e a
26
satisfação com o apoio para amamentar. Revista Brasileira Saúde Maternidade Infantil. v. 13, n. 4. p. 147-159. 2013.
NEIVA, F. C. B.; CATTONI, D. M.; RAMOS, J. L. A.; ISSLER, H. Desmame precoce: implicações para o desenvolvimento motor oral. Jornal de Pediatria. 2003.
NEIVA, F. C. B.; CATTONI, D. M.; RAMOS, J. L. A.; ISSLER, H. Desmame precoce: implicações para o desenvolvimento motor-oral. J. Pediatria. v. 79, n. 1. p. 07-12. 2003.
NETO, E. T. S.; BARROS, R. W.; OLIVEIRA, A. E.; ZANDONADE, E. Fatores associados ao surgimento da respiração bucal nos primeiros meses do desenvolvimento infantil. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano. v. 19, n. 2. p. 237-248. 2009.
NISHIMURA, C. M.; GIMENEZ, S. R. M. Perfil da fala do respirador oral. Revista CEFAC. v. 12, n. 3. p. 36-39. 2009.
OLIVEIRA, F. F.; MARESSA, C. A. A.; CARLA, S.; PIRES.G.A. Anais Eletrônico - V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica. CESUMAR. 2010.PIRES, S. Implicações no uso da chupeta. Revista de Neuropsiquiatria da Infância e da Adolescência. v.6, n. 1. p. 9-11. 1998.
ROCHA, M. A. M.; CASTILHO, S. D. Chupeta – revisão história e visão multidisciplinar: prós e contras. Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica PUC. 2009.
ROCHA, M. A. M.; CASTILHO, S. D. Chupeta – revisão história e visão multidisciplinar: prós e contras. Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica PUC. 2009.
ROSSI, R. M. O uso da chupeta e aleitamento materno exclusivo. Esc Anna Nery. v. 17, n. 2. p. 271-276. 2013.
SANTIAGO, L. B.; BETTIOL, H.; BARBIERI, M. A.; GUTIERREZ, M. R. P.; CIAMPO, L. A. D. Incentivo ao aleitamento materno: a importância do pediatra com treinamento específico. Jornal de Pediatria. v. 79, n. 6. 2003.
SANTOS, S. A.; HOLANDA, A. L. F.; SENA, M. F.; GONDIM, L. A. M.; FERREIRA, M. A. F. Hábitos de sucção não nutritiva em crianças pré-escolares. Jornal de Pediatria. 2009.
SCHAURICH, F. F.; DELGADO, S. E. Caracterização do desenvolvimento da alimentação em crianças de 6 a 24 meses. Revista CEFAC. v. 5, n. 16. p. 1579-1588. 2014.
27
SERTÓRIO, S. C. M.; SILVA, I. A. As faces simbólicas e utilitárias da chupeta na visão das mães. Revista Saúde Pública. v. 39, n. 2. p. 156-162. 2005.
SETTE, G. C. S. Uso da chupeta por lactantes hospitalizados e fatores de risco para diarréia nosocomial. Centro Ciência Saúde. 2010.
SILVA, M. A. A.; NATALINI, V.; RAMIRES, R. R.; FERREIRA, L. P. Análise comparativa da mastigação de crianças respiradoras nasais e orais com dentição decídua. Revista CEFAC. v. 9, n. 2. p. 190-198. 2007.
SOARES, M. E. M.; GIUGLIANI, E. R. J.; BRAUN, M. L.; SALGADO, A. C. N.; OLIVEIRA, A. P.; AGUIAR, P. R. Uso da chupeta e sua relação com e desmame precoce em população de crianças nascidas em Hospital Amigo da Criança. Jornal de Pediatria. v. 79, n. 4. 2003.
SOLIGO, M. O. Hábitos de sucção e má-oclusão. Repensando esta relação. Revista Dental Press Ortodont Ortop Facial. v. 4, n. 6. p. 58-64. 1999.
SOUZA, T. O.; BISPO, T. C. Aleitamento materno exclusivo e o programa saúde da família da Chapada, município de Aporá (BA). Revista Baiana de Saúde Pública. v. 31, n. 1. p. 38-51. 2007.
TOMASI, E.; VICTORIA, C. G.; OLINTO, M. T. A. Padrões e determinantes do uso da chupeta em crianças. Jornal de Pediatria. 1994.
VALDRIGHI, H. C.; FILHO, M. V.; COSER, R. M.; PAULA, D. B.; REZENDE, S. E. Hábitos deletérios x aleitamento materno (sucção digital ou chupeta). RGO. v. 52, n. 4. p. 237-239. 2004.
VIEIRA, A. M. G. S.; AZEVEDO, G. T. Hábito da Sucção do Polegar – Como Descontinuá-lo. Profala. 2015. Disponível em: http://www.profala.com/arttf135.htm. Acessado em: 14/06/2015.
WOLFF, G. S.; GOULART, B. N. G. Percepção dos pais sobre os distúrbios fonoaudiológicos na infância. JournalofHumanGrowthandDevelopment. v. 23, n. 2. p. 177-183. 2013.
YAMAMOTO, R. C. C.; BAUER, M. A.; HAEFFNER, L. S. B.; WEINMANN, A. R. M.; SOARES, M. K. Os efeitos da estimulação sensório motora oral na sucção nutritiva na mamadeira de recém-nascido pré-termo. Revista CEFAC. 2010.
28
APÊNDICE
Apêndice - Termo de Autoria
29
APÊNDICE
DECLARAÇÃO DE AUTORIA
LARISSA VIANA IRIAS DA SILVA, identidade nº 24.740.487-4, declaro para os devidos fins sob as penas previstas pela lei, de acordo com o Código Penal Brasileiro, e na lei 9610/1998, que o trabalho que versa sobre: A CONDUTA DOS PEDIATRAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DA CHUPETA é de minha única e exclusiva autoria, estando a FACULDADE REDENTOR autorizada a divulga-lo, mantendo cópia em biblioteca, sem ônus referentes a direitos autorais, por se tratar de exigência parcial para certificado do CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA.
Itapeuna, ________ de ______________________ de _________
________________________________________Assinatura
_________ / _________ / __________
_______________________________
Ciente
30
SEÇÃO II
ARTIGO CIENTÍFICO
Este manuscrito foi redigido de acordo com as normas do periódico da Revista
da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Disponível em:
http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/ias_revista.pdf. [acesso em 15 de Setembro de
2015].
31
A Conduta dos Pediatras Quanto à Utilização da Chupeta
The Conduct of Pediatricians Regarding the Use of Pacifiers
Título Resumido: Fonoaudiologia e Motricidade Orofacial
Larissa Viana Irias da Silva1 e Carolina de Freitas do Carmo2
(1) Acadêmica do Curso de Fonoaudiologia, Faculdade Redentor – Itaperuna
(RJ), Brasil.
(2) Fonoaudióloga, Mestre em Ciências da Saúde – Saúde da Criança e do
Adolescente – UFMG – Belo Horizonte (MG), Especialista em Linguagem –
CEFAC/MG, Especialista em Gestão Educacional em IES – Faculdade
Redentor/RJ, Coordenadora do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da
Faculdade Redentor – Itaperuna (RJ), Brasil.
Trabalho realizado no Curso de Fonoaudiologia, Faculdade Redentor –
Itaperuna (RJ), Brasil.
Conflito de Interesse: Não
Endereço para Correspondência:
Larissa Viana Irias da Silva
Rua Armando Fajardo, 11, Parque Corrientes, Campos dos Goytacazes (RJ),
Brasil CEP: 28.053-200.
E-mail: larivisi@hotmail.com
32
RESUMO
Objetivo: Investigar junto aos médicos pediatras se as orientações
quanto ao uso da chupeta é fator eminente em seu procedimento clínico frente
à família da criança.
Métodos: Foram distribuídos 20 questionários para médicos pediatras
no setor privado e público, que atendem no município de Campos dos
Goytacazes-RJ.
Resultados: A maioria dos entrevistados descreveu que conhece a
visão da fonoaudiologia sobre o uso da chupeta. Quando os pediatras foram
questionados se encaminham as mães e seus bebês para a fonoaudiologia
65% apontaram que sempre encaminham. Houve reconhecimento dos médicos
pediatras que devem interagir constantemente com a fonoaudiologia, pois esta
profissão é de fundamental importância para se evitar efeitos colaterais
advindos da utilização da chupeta que aumentam em quantidade e gravidade
ao longo do desenvolvimento infantil. Gerando consequências relacionadas a
correta maturação funcional do sistema estomatognático, interferindo
negativamente sobre a amamentação, alterando a postura e tonicidade dos
músculos da boca, causando deformações esqueléticas na boca e na face,
provocando maloclusão dentária, representando uma das causas da síndrome
do respirador bucal, podendo gerar consequências relacionadas à alteração de
fala e dificuldade de aprendizagem. Além de criar um hábito de difícil remoção.
Conclusão: Para os médicos pediatras entrevistados existe o consenso
de que é vital a disseminação de orientações quanto à utilização da chupeta
bem como da indicação do fonoaudiólogo em casos específicos para que
exista um detalhamento maior sobre possíveis problemas que possam ocorrer
no futuro com relação à utilização da chupeta de modo inadequado.
Descritores: Pediatra, hábito, sucção, oromiofuncional, crâniofacial, chupeta.
33
ABSTRACT
Objective: Investigate together with pediatricians if the guidelines on
the use of pacifiers are eminent factor in their clinical procedure against the
child's family.
Methods: 20 questionnaires were distributed to pediatricians in the
private and public sector, serving the municipality of Campos dos Goytacazes-
RJ.
Results: Most respondents described that know the vision of the
speech therapist on the use of pacifiers. When pediatricians were asked to refer
mothers and their babies for speech therapist, 65% pointed always forward.
There was recognition of pediatricians who must constantly interact with speech
therapy, because this profession is very important to avoid side effects from the
use of a pacifier that increase in number and severity over child development.
Generating consequences related to correct functional maturation of
stomatognathic system, a negative effect on breastfeeding, altering the posture
and tone the muscles of the mouth, causing skeletal deformities in the mouth
and face, causing dental malocclusion, representing one of the causes of oral
breathing, can generate consequences related to abnormal speech and
learning difficulties. In addition to creating a habit difficult to remove.
Conclusion: For the pediatricians interviewed there is a consensus that
is vital to disseminating guidance on the use of pacifiers and the indication of
the speech therapist in specific cases for which there is a greater details on
possible problems that may occur in the future regarding the use pacifier
improperly.
Keywords: Pediatrician, habit, suction, orofacial, craniofacial, pacifier.
34
INTRODUÇÃO
A sucção apresenta-se como sendo de extrema importância no ciclo
inicial de vida do recém-nascido e no período intra-útero (1).
O desenvolvimento do ato da sucção depende da maturidade fisiológica
e tem como principal órgão a língua. Adentrando nessas estruturas que formam
o processo de sucção, encontra-se a mandíbula que tem a função de realizar
movimentos adequados que influenciam diretamente a musculatura da
bochecha com o intuito de estabilizar os lábios que fazem parte dos órgãos
fonoarticulatórios (OFAS) (2).
A sucção também interfere de maneira importante no posicionamento
das arcadas e da língua pelo fato de gerar um intenso e complexo trabalho
muscular, estimulando constantemente a musculatura podendo se tornar
fadigada caso esta não aconteça de forma adequada. Ela influencia na
respiração nasal, alterando como um todo o desenvolvimento oromiofuncional
e estomatognático (2).
Nas crianças o hábito de sucção pode ser caracterizado como
compulsivo e não compulsivo. Caso a sucção seja compulsiva ela recebe a
nomenclatura de hábito oral deletério (3). A chupeta é um desses hábitos
desenvolvidos pelo recém-nascido e seu uso como sendo prejudicial aos
órgãos fonoarticulatórios é um tema controverso. Este objeto existe desde a
antiguidade nos mais diversos formatos e proporciona a consolidação do hábito
de sucção. Na atualidade traz consigo aperfeiçoamentos funcionais (formato,
tipo de material, tipo de bico, etc.) (4). Para alguns autores seu uso influencia o
desmame precoce onde é possível acontecer uma série de consequências que
podem ser positivas ou negativas (5).
Normalmente as mães desenvolvem o hábito de utilização da chupeta
por causa de interferências emocionais que são provenientes dos bebês (5).
Os dados da literatura sobre o tema são controversos, porém a maioria
afirma que a utilização da chupeta pode causar alterações no sistema
estomatognático e oromiofuncional ocasionando uma série de complicações ao
bebê (6). Durante a utilização da chupeta algumas estruturas podem ser
alteradas e interferirem diretamente no desenvolvimento da face, ou seja, a
face recebe diretamente remodelações a partir dos movimentos inadequados
35
que são realizados devido a este hábito, diferentemente quando são realizados
pela sucção do seio da mãe onde se desenvolvem de maneira adequada (7).
De modo a equacionar todo esse contexto apresentado acima, surge a
equipe multidisciplinar representada pelo médico pediatra, fonoaudiólogo,
enfermeiro e nutricionista, que devem orientar as mães no que tange a
utilização correta da chupeta (8).
Sendo, para alguns autores, a sucção da chupeta é um agente causador
de possíveis alterações, tais como: craniofaciais e oromiofuncionais, justifica-se
a importância de orientações às mães, por parte do pediatria quanto à
indicação e utilização correta da chupeta (9). Por ser o médico pediatra quem
estabelece um maior contato com esta população, cabe a esta pesquisa
elucidar sobre a opinião destes profissionais sobre o uso da chupeta e se eles
indicam seu uso.
Assim, a presente pesquisa justifica-se pelo aumento no índice de
crianças que fazem uso da chupeta por incentivo dos pais e de alguns
profissionais, o que merece atenção e estudo sobre como estão sendo
realizadas tais orientações e se elas acontecem.
36
MÉTODOS
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Sociedade Universitária Redentor (CAAE – 45743915.4.0000.5648). Todos os
sujeitos envolvidos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE).
A pesquisa foi realizada com 20 médicos pediatras no setor privado e
público, que atendem no município de Campos dos Goytacazes-RJ.
Os médicos responderam a um questionário estruturado que continha 13
questões objetivas sobre as orientações dadas quanto à utilização da chupeta.
Os dados foram analisados quantitativamente e foram calculados e
tabulados no programa Microsoft Office Excel e seus resultados estão descritos
neste artigo.
37
RESULTADOS
Os médicos pediatras entrevistados são em maioria do gênero feminino
(55%). Destes, 10 (50%) não orientam a família quanto ao uso da chupeta.
(Figura 01).
Quanto à pergunta sobre as famílias indagarem ao pediatra sobre o
uso da chupeta, 10 (50%) médicos responderam quase sempre, 06 (30%)
sempre e 04 (20%) nunca.
Sobre o incentivo ao uso da chupeta por parte dos pediatras 16 (80%)
destes responderam que não indicam; 03 (15%) quase sempre indicam e 01
(5%) não respondeu.
9 (45%) pediatras responderam que sempre estipulam até qual idade é
adequado o uso da chupeta, 06 (30%) nunca estipulam e 04 (20%) quase
sempre estipulam. Dos que estipulam a idade, 06 (30%) a indicam até os 12
meses. (Figura 02).
Quando questionados se viam benefícios quanto ao uso da chupeta
55% dos pediatras responderam que nunca. (Figura 03).
Em relação às alterações craniofaciais e oromiofuncionais 11 (55%)
apontaram que quase sempre elas estão associadas ao uso da chupeta.
(Figura 04).
No que diz respeito à relevância de orientar sobre tempo, duração e
intensidade do uso da chupeta 16 (80%) disseram que sempre, 02 (10%)
responderam quase sempre e 01 (05%) disse nunca.
No que se refere ao conhecimento da visão da fonoaudiologia sobre o
uso da chupeta 11 (55%) pediatras responderam que conhecem. (Figura 05).
Quando os pediatras foram questionados se encaminham as mães e
seus bebês para a fonoaudiologia 13 (65%) apontaram que sempre
encaminharam. (Figura 06).
38
DISCUSSÃO
Com base nos resultados obtidos a partir desta pesquisa foi possível
estabelecer algumas considerações. Os médicos pediatras entrevistados
totalizam 20 indivíduos. Desses 20 indivíduos, 9 são do sexo masculino e 11
do sexo feminino. Nesse universo, 50% desses indivíduos não orientam a
família quanto ao uso da chupeta, fato este que pode ser constatado através da
Figura 01. No que diz respeito à orientação quanto ao uso da chupeta, os
médicos pediatras apresentam pouca pré-disposição para a orientação quanto
a utilização da chupeta (10). Outros autores fazem colocações que enaltecem
os médicos pediatras, sendo os principais disseminadores de orientações
quanto ao uso da chupeta (11).
Quanto à indagação dos familiares sobre o uso da chupeta a maioria
dos médicos entrevistados afirmou existir uma indagação constante
relacionada a essa utilização, afirmativa essa representada por 50% dos
médicos entrevistados. Os dados desta pesquisa são confirmados que existe o
questionamento aos pediatras sobre o uso da chupeta a partir das mães e
familiares (12).
Com relação ao incentivo quanto ao uso da chupeta a maioria dos
médicos entrevistados deixaram claro que não indicam a utilização da mesma.
A indicação da chupeta pelo médico pediatra acontece mediante um
aconselhamento estruturalmente formalizado e padronizado (13). A Sociedade
Brasileira de Pediatria recomenda que devem existir orientações específicas
sobre a utilização da chupeta (14).
A maioria dos médicos pediatras que participaram da entrevista
estipulam a idade quanto ao uso da chupeta. Recomenda-se o uso da chupeta
até um ano de idade especificamente na hora de dormir (15). Na concepção do
autor, a idade ideal para eliminar a utilização da chupeta é aos três anos (2).
Porém, a Sociedade Brasileira de Pediatria adverte contra o uso da chupeta
nas 3 primeiras semanas de nascimento (16).
Quanto aos benefícios e malefícios relacionados à utilização da
chupeta, os médicos pediatras demonstraram opiniões convictas de que só
existem malefícios com relação à utilização da chupeta. As chupetas causam
inúmeros danos e são transmissores ativos de germes e vermes (17). A
39
utilização da chupeta apresenta malefícios iminentes, onde a sua utilização
deve ser acompanhada por uma equipe interdisciplinar (18).
No que diz respeito às alterações craniofaciais 55% dos médicos
pediatras associaram estas e as alterações oromiofuncionais ao hábito da
utilização da chupeta. Essas alterações craniofaciais podem interferir
diretamente no crescimento e desenvolvimento craniofacial (19).
Especificamente é possível citar: alteração no desenvolvimento e
posicionamento dos dentes, alteração nos movimentos necessários para
mastigar e engolir alimentos, respiração bucal e problemas na fala. O uso da
chupeta acarreta alterações oclusais, deformando os processos alveolares e/ou
palato, além de comprometer o equilíbrio da neuromusculatura orofacial e o
crescimento craniofacial, onde todos são proporcionais ao tempo de utilização
da mesma, isto é, quanto mais usadas maiores são as alterações (19,20).
Sobre a inter-relação que deve existir entre o médico pediatra e o
fonoaudiólogo, estes devem interagir-se constantemente, pois sua profissão é
de fundamental importância para se evitar problemas mais sérios nas crianças (2). Esta relação deve existir naturalmente, pois cabe a estes profissionais da
saúde oferecer aos pais dados sobre os prós e contras deste artefato infantil
para que eles tomem uma decisão informada a esse respeito (6).
40
CONCLUSÃO
A maioria dos médicos pediatras não recomendam a utilização da
chupeta, pois sua utilização acarreta uma série de malefícios à criança. Esses
malefícios são representados por alterações morfológicas e funcionais que se
desenvolvem durante o contínuo dos hábitos orais deletérios.
Diante desse contexto torna-se fundamental um estreitamento de
contato entre o médico pediatra e o fonoaudiólogo no que diz respeito à
disseminação de informações preventivas com relação à utilização da chupeta
perante as mães e os familiares. E, no caso de já constatar alterações
morfológicas e funcionais é fundamental que o pediatra encaminhe a criança
ao profissional fonoaudiólogo.
Conclui-se que existe uma necessidade iminente de uma maior
divulgação da importância da atenção multidisciplinar na promoção da saúde
da criança a partir de uma visão integral do paciente.
41
REFERÊNCIAS
1. SILVA, W. F.; GUEDES, Z. C. F. Prematuros e prematuros tardios: suas
diferenças e o aleitamento materno. Revista CEFAC. v. 17, n. 4, p. 1232-
1240, 2015.
2. BERVIAN, J.; FONTANA, M.; CAUS, B. Relação entre amamentação,
desenvolvimento motor bucal e hábitos – revisão de literatura. RFO. v.
18, n. 2. p. 76-81, 2008.
3. MACHO, V.; ANDRADE, D.; AREIAS, C.; NORTON, A.; COELHO, A.;
MACEDO, P. Prevalência de hábitos orais deletérios e de anomalias
oclusais numa população dos 3 aos 13 anos. Revista Brasileira de
Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial. v. 3, n. 3, p.
143-147, 2012.
4. CZLUSNIAK, G. R.; CARVALHO, F. C.; OLIVEIRA, J. P. Alterações de
motricidade orofacial e presença de hábitos nocivos orais em crianças
de 5 a 7 anos de idade: implicações para intervenções fonoaudiologicas
em âmbito escolar. Publ. UEPG Ci. Biologia Saúde. v. 14, n. 1. p. 29-39.
2008.
5. OLIVEIRA, R. C.; OLIVEIRA, A. M.; VIEIRA, T. O.; SOUZA, A. S.;
OLIVEIRA, V. C.; MORAIS, S. P. T. Uso da chupeta e desmame
precoce: uma revisão de literatura. Revista Saúde Contemporânea. v.
11, n. 2, p. 183-192, 2015.
6. CASTILHO, S. D.; ROCHA, M. A. M. Uso da chupeta: história e visão
multidisciplinar. Jornal de Pediatria. v. 85, n. 6, 2009.
7. BORGES, L. C. ASB e TSB – Formação e Prática da Equipe Auxiliar. 1ª.
ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
8. SILVEIRA, R. C. Seguimento ambulatorial do prematuro de risco. SBP –
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2012.
9. BALDRIGHI, S. E. Z. M.; CÉSAR, C. P. H. A. R.; BRITO, A. F.;
FERREIRA, G. G.; RODRIGUES, M. R. C.; NASCIMENTO, L. T.;
SANTOS, F. S. Perfil miofuncional orofacial de crianças atendidas no
ambulatório odontopediátrico Hospital Universitário de Aracaju/SE.
Distúrbios Comum. v. 27, n. 1, p. 85-96, 2015.
42
10.BUCCINI, G. S.; BENÍCIO, M. H. D.; VENANCIO, S. I. Determinantes do
uso de chupeta e mamadeira. Revista Saúde Pública. v. 48, n. 4. p. 571.
2014.
11.BRUSCO, T. R.; DELGADO, S. E. Caracterização do desenvolvimento
da alimentação de crianças nascidas pré-termo entre três e 12 meses.
Revista CEFAC. v. 16, n. 3. p. 16. p. 917-928. 2014.
12.CAMPOS, F. K. L.; GOMES, R. N. S.; LANDIM, L. A. S. R.; GOMES, V.
T. S.; GOMES, M. S.; LAGO, E. C. Prevalência e fatores determinantes
relacionados ao aleitamento materno exclusivo. Revista Interdisciplinar.
v. 8, n. 2. p. 109-118. 2015.
13.PENHOLATI, R. R. M.; BORONI, J. D.; CARVALHO, E. A. A. Consulta
pediátrica pré-natal. Revista Médica de Minas Gerais. v. 24, n. 2. p. 254-
261. 2014.
14.GODOY, M. C. B.; SILVA, S. D.; AGUIAR, L. F. C.; MUNHOZ, G. M. A.
Introdução de alimentos para lactentes considerados de risco ao
nascimento. Epidemiologia Serviço Saúde. v. 23, n. 1. 2014.
15.SMITH, P. Chupetas Guia de Compras. Mundoovo. 2013. Disponível
em: http://www.mundoovo.com.br/2013/chupetas-guia-de-compra/.
Acessado em: 22/11/2015.
16.SBP. Resgate do Pediatra Geral. Sociedade Brasileira de Pediatria.
2004. Disponível em:
https://www.sbp.com.br/img/documentos/doc_pediatria_ambulatorial.pdf.
Acessado em: 21/11/2015.
17.CARVALHO, M. R. Chupetas e Mamadeiras: malefícios comprovados.
Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ. 2011.
18.ASSIS, T. J.; SOUZA, N. O.; CHAVES, A. N. S.; SILVA, E. A. L.
Sistematização do Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
da criança: relato experiência. Revista de Enfermagem. v. 9, n. 5. p.
8493-8498. 2015.
19.CARDOSO, C.; ALVES, K. G.; ROCHA, Q. A. M. M. S.; QUEIROZ, K. M.
S. Identificação das principais alterações fonoaudiológicas em um grupo
de crianças da região metropolitana de Salvador/Bahia – relato dos pais
e/ou cuidadores. Revista Baiana de Saúde Pública. v. 39, n. 1. p. 38-49.
2015.
43
20.DALVI, K. F.; MOTTA, A. R. Visão dos médicos que atuam em Pediatria
no extremo Sul da Bahia em relação aos hábitos orais deletérios.
Revista Brasileira Fonoaudiologia. v.12, n. 4. p. 281-286. 2007.
44
FIGURAS
45
46
47
48
49
50
APÊNDICE I
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Prezado participante,
Você está sendo convidado a participar da pesquisa: A conduta dos pediatras quanto a utilização da chupeta, desenvolvida por Larissa Viana Irias da Silva, discente de graduação em fonoaudiologia da Faculdade Redentor, sob orientação da Professora Priscilla Carneiro Santos.
Sobre o objetivo central
Investigar junto aos médicos pediatras se as orientações quanto ao uso da chupeta é fator eminente em seu procedimento clínico frente a família da criança.
Por que o participante está sendo convidado (critério de inclusão)
O convite a sua participação se deve ao fato de o médico pediatra ser responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento da saúde da criança.
Sua participação é voluntária, isto é, ela não é obrigatória, e você tem plena autonomia para decidir se quer ou não participar, bem como retirar sua participação a qualquer momento. Você não será penalizado de nenhuma maneira caso decida não consentir sua participação, ou desistir da mesma. Contudo, ela é muito importante para a execução da pesquisa.
Serão garantidas a confidencialidade e a privacidade das informações por você prestadas.
Mecanismos para garantir a confidencialidade e a privacidade
Qualquer dado que possa identificá-lo será omitido na divulgação dos resultados da pesquisa, e o material será armazenado em local seguro.
A qualquer momento, durante a pesquisa, ou posteriormente, você poderá solicitar do pesquisador informações sobre sua participação e/ou sobre a pesquisa, o que poderá ser feito através dos meios de contato explicitados neste Termo.
51
Identificação do participante ao longo da pesquisa
Nenhum nome ou quaisquer dados de identificação pessoal serão explicitados no trabalho em questão, salvo solicitação do mesmo.
Procedimentos detalhados que serão utilizados na pesquisa
A presente pesquisa adotará uma metodologia conceitual, teórica, empírica e transversal alicerçada em pesquisa bibliográfica concernente a estudos publicados em artigos científicos, livros e documentos oficiais.
Na segunda etapa do trabalho será feita uma análise por meio de dados, será desenvolvido um questionário estruturado, com 30 médicos pediatras do Município de Campos dos Goytacazes e distritos, tendo como objetivo investigar a visão destes profissionais quanto ao uso da chupeta e se as orientações quanto a esse hábito de sucção fazem parte do seu procedimento clínico. O questionário constará de perguntas objetivas e ao final será analisado através de comparativos estatísticos e os resultados serão divulgados em formato de artigo científico.
Tempo de duração da entrevista/procedimento/experimento
Estimativa de três meses para obter as respostas do questionário enviado para 30 médicos pediatras do Município de Campos dos Goytacazes e distritos.
Guarda dos dados e material coletados na pesquisa
As entrevistas serão transcritas e armazenadas, em arquivos digitais, mas somente terão acesso às mesmas a pesquisadora e sua orientadora.
Ao final da pesquisa, todo material será mantido em arquivo, por pelo menos 5 anos, conforme Resolução 466/12 e orientações do CEP/ENSP.
Explicitar benefícios diretos (individuais ou coletivos) ou indiretos aos participantes da pesquisa
O benefício (direto ou indireto) relacionado com a sua colaboração nesta pesquisa é o de abordar a respeito do hábito de sucção (chupeta), o papel da pediatria junto a este habito e os possíveis malefícios causados por este.
Previsão de riscos ou desconfortos
O risco que se pode ocorrer é o de constrangimento durante o preenchimento do questionário.
Sobre divulgação dos resultados da pesquisa
Os resultados serão divulgados em palestras, artigos científicos e na monografia.
52
Observações:
Os participantes da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano previsto ou não no termo de consentimento e resultante de sua participação no estudo, além do direito à assistência integral, têm direito à indenização, conforme itens III.2.0,IV.4.c, V.3, V.5 e V.6 da Resolução CNS 466/12.
Este termo é redigido em duas vias, sendo uma para o participante e outra para o pesquisador. Todas as páginas serão rubricadas pelo responsável do participante da pesquisa e pelo pesquisador responsável, com ambas as assinaturas apostas na última página.
Em caso de dúvida quanto à condução ética do estudo, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Redentor. O Comitê de Ética é a instância que tem por objetivo defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Dessa forma o comitê tem o papel de avaliar e monitorar o andamento do projeto de modo que a pesquisa respeite os princípios éticos de proteção aos direitos humanos, da dignidade, da autonomia, da não maleficência, da confidencialidade e da privacidade.
___________________________________________
Nome e Assinatura do Pesquisador – (pesquisador do campo)
Contato com o(a) pesquisador(a) responsável:
Nome:_________Priscilla Carneiro Santos_________Tel: __________22-9-9256-9334_________________e-mail: __________priscfono@hotmail.com ________________
Itaperuna 18 de Junho de 2015.
Declaro que entendi os objetivos e condições de minha participação na pesquisa e concordo em participar.
_________________________________________(Assinatura do participante da pesquisa)
Nome do participante: ___________________________________________________________
Nome do responsável: _____________________________________________
Faculdade Redentor Rubrica pesquisador: ______________BR 356, n0 25 – Cidade Nova - Itaperuna – RJCEP: 28300-000 Tel.: 22-3811-0111http://www.redentor.inf.br/sur/cep/ Rubrica participante: ______________e-mail: cep@redentor.edu.br
53
APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO
QUANTO TEMPO DE GRADUAÇÃO: ________
É ESPECIALIZADO HÁ QUANTO TEMPO: ___________
SEXO: A) MASCULINO B) FEMININO
IDADE: ______
1 – Você orienta a família quanto ao uso da chupeta?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
2 – Faz parte das indagações da família, poder ou não usar a chupeta?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
3 – Você incentiva o usa da chupeta?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
4 – Caso oriente a usá-la, determina uma idade limite?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
5 – Caso a resposta seja afirmativa, qual o tempo?
( ) até 3 meses ( ) até 6 meses ( ) até 8 meses ( ) até 12 meses
( ) até a erupção do primeiro dente ( ) até os 2 anos de idade ( ) acima de 2 anos
6 – Você vê benefícios em seu uso?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
54
7 – Você vê malefícios quanto ao seu uso?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
8 – Você associa alterações craniofaciais a esse hábito?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
9 – Você associa alterações oromiofuncionais a esse hábito?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
10 – Você acha relevante orientar quanto ao tempo, duração e intensidade desse hábito?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
11 – Caso seja sim a resposta:
( ) Quanto a frequência diária
( ) Quanto a duração
( ) Quanto a intensidade
( ) Todas
12 – Você conhece a visão da fonoaudiologia quanto ao hábito de sucção da chupeta?
( ) Sim ( ) Não
13 – Na constatação de alterações craniofaciais e/ou oromiofuncionais na criança, você encaminha aos profissionais de fonoaudiologia.
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Nunca
55
ANEXO I- NORMAS DA REVISTA
INSTRUÇÕES AOS AUTORES
REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA – RSBF
(Rev Soc Bras Fonoaudiol.), ISSN versão online 1982-0232, é uma publicação
técnico-científica da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, São Paulo. É
publicada trimestralmente com o objetivo de divulgar a produção científica
sobre temas relevantes de Fonoaudiologia, Distúrbios da Comunicação
Humana e áreas afins. São aceitos trabalhos originais, em português, inglês ou
espanhol. Todos os trabalhos, após aprovação pelo Conselho Editorial, serão
encaminhados para análise e avaliação de dois revisores, sendo o anonimato
garantido em todo o processo de julgamento. Os comentários serão devolvidos
aos autores para as modificações no texto ou justificativas de sua manutenção.
Somente após aprovação final dos editores e revisores, os trabalhos serão
encaminhados para publicação. A partir de 2012, todos os trabalhos de autores
brasileiros terão publicação bilíngue Português/Inglês. Sendo assim, após
revisão técnica, os autores serão instruídos a traduzirem os manuscritos para a
língua inglesa. A versão em Inglês será de responsabilidade dos autores. Os
artigos que não estiverem de acordo com as normas da revista não serão
avaliados.
A revista apresenta as seguintes seções: Artigos originais, Artigos de revisão,
Relato de casos, Refletindo sobre o novo, Resenhas, Resumos, Cartas ao
editor.
Artigos originais: são trabalhos destinados à divulgação de resultados da
pesquisa científica. Devem ser originais e inéditos. Sua estrutura deverá conter
56
os seguintes itens: Resumo e descritores, Abstract e keywords, Introdução,
Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão e Referências. Os Resultados
devem ser interpretados, indicando a relevância estatística para os dados
encontrados, não devendo, portanto, ser mera apresentação de tabelas,
quadros e figuras. Os dados apresentados no texto não devem ser duplicados
nas tabelas, quadros e figuras e/ou vice e versa. Recomenda-se que os dados
recebam análise estatística inferencial para que sejam mais conclusivos. Das
referências citadas (máximo 30), pelo menos 70% deverão ser constituídas de
artigos publicados em periódicos da literatura nacional e estrangeira.
O número de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, bem como a
afirmação de que todos os sujeitos envolvidos (ou seus responsáveis)
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no caso de
pesquisas envolvendo pessoas ou animais (assim como levantamentos de
prontuários ou documentos de uma instituição), são obrigatórios e devem ser
citados no item Métodos.
Relato de caso: relata casos ou experiências com até dez sujeitos, com
características singulares de interesse para a prática profissional, descrevendo
seus aspectos, história, condutas, etc. Deve conter: Resumo e descritores,
Abstract e keywords, Introdução (com breve revisão da literatura),
Apresentação do caso clínico, Discussão, Comentários finais e Referências
(máximo 15).
A Apresentação do caso clínico deverá conter a afirmação de que os sujeitos
envolvidos (ou seus responsáveis) assinaram do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido, consentindo, desta forma, com a realização e divulgação
desta pesquisa e seus resultados. No caso de utilização de imagens de
57
pacientes, anexar cópia do Consentimento Livre e Esclarecido dos mesmos,
constando a aprovação para utilização das imagens em periódicos científicos.
Artigos de revisão: são constituídos de avaliação critica e sistemática da
literatura, de material publicado sobre um assunto específico e atualizações
sobre o tema, escritos a convite do editor. Devem conter: Resumo e
descritores, Abstract e keywords, Introdução do tema, Revisão da literatura,
Discussão, Comentários finais, e Referências (máximo 40, pelo menos 70%
deverão ser constituídas de artigos publicados em periódicos da literatura
nacional e estrangeira).
Refletindo sobre o novo: um artigo recente e inovador é apresentado e
comentado por um especialista, a convite do editor. Deve conter a referência
completa do trabalho comentado, nome, instituição e e-mail do comentador.
Resenhas: resumos comentados da literatura científica. Deve conter a
referência completa do trabalho comentado, nome, instituição e e-mail do
comentador.
Resumos: resumos relevantes de artigos, teses, trabalhos apresentados em
eventos científicos, etc... Deve conter a referência completa do trabalho na
página de rosto.
Cartas ao editor: Críticas a matérias publicadas, de maneira construtiva,
objetiva e educativa ou discussões de assuntos específicos da atualidade.
Serão publicadas a critério dos Editores. As cartas devem ser breves (250 a
500 palavras).
A Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – RSBFa apoia as
políticas para registro de ensaios clínicos da Organização Mundial de Saúde
(OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE),
58
reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação
internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo
assim, somente serão aceitos para publicação os artigos de pesquisas clínicas
que tenham recebido um número de identificação em um dos Registros de
Ensaios Clínicos validados pelos critérios estabelecidos pela OMS e ICMJE,
cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE (www.icmje.org). O
número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.
As normas que se seguem devem ser obedecidas para todos os tipos de
trabalhos e foram baseadas no formato proposto pelo International Committee
of Medical Journal Editors e publicado no artigo "Uniform requirements for
manuscripts submitted to biomedical journals", versão de outubro de 2007,
disponível em: http://www.icmje.org/.
SUBMISSÃO DO MANUSCRITO:
Serão aceitos para análise somente os artigos submetidos pelo sistema de
editoração online, disponível em
http://submission.scielo.br/index.php/rsbf/index.
Os autores dos artigos não poderão submeter seus trabalhos a outras
publicações, nacionais ou internacionais, até que os mesmos sejam
efetivamente publicados ou rejeitados pelo corpo editorial. Somente o editor
poderá autorizar a reprodução dos artigos
publicados na Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – RSBFa em
outro periódico.
Os autores dos artigos selecionados para publicação serão notificados, e
receberão instruções relacionadas aos procedimentos editoriais técnicos. Os
59
autores de manuscritos não selecionados para publicação receberão
notificação com os motivos da recusa.
REQUISITOS TÉCNICOS:
Devem ser incluídos, obrigatoriamente, além do arquivo do artigo, os seguintes
documentos suplementares (digitalizados):
a) carta assinada por todos os autores, contendo permissão para reprodução
do material e transferência de direitos autorais, além de pequeno
esclarecimento sobre a contribuição de cada autor (incluir exemplo no modelo
de carta)
b) aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição onde foi realizado
o trabalho, quando referente a pesquisas em seres humanos ou animais;
c) cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo(s)
sujeito(s) (ou seus responsáveis), autorizando o uso de imagem, quando for o
caso;
d) declaração de conflitos de interesse, quando pertinente.
PREPARO DO MANUSCRITO:
O texto deve ser formatado em Microsoft Word, RTF ou WordPerfect, em papel
tamanho ISO A4 (212x297mm), digitado em espaço duplo, fonte Arial tamanho
12, margem de 2,5 cm de cada lado, justificado, com páginas numeradas em
algarismos arábicos; cada seção deve ser iniciada em uma nova página, na
seguinte sequência: página de identificação, Resumo e descritores, Abstract e
keywords, texto (de acordo com os itens necessários para a seção para a qual
o artigo foi enviado), Agradecimentos, Referências, tabelas, quadros, figuras
60
(gráficos, fotografias e ilustrações) e anexos, com suas respectivas legendas.
O número total de páginas do manuscrito (incluindo tabelas, quadros, figuras,
anexos e referências) não deve ultrapassar 30 páginas.
Página de identificação:
Deve conter:
a) título do artigo, em português (ou espanhol) e inglês. O título deve ser
conciso, porém informativo;
b) título do artigo resumido com até 40 caracteres;
c) nome completo de cada autor, seguido do departamento e/ou instituição;
d) departamento e/ou instituição onde o trabalho foi realizado;
e) nome, endereço institucional e e-mail do autor responsável e a quem deve
ser encaminhada a correspondência;
f) fontes de auxilio à pesquisa, se houver;
g) declaração de inexistência de conflitos de interesse de cada autor.
Resumo e descritores:
A segunda página deve conter o resumo, em português (ou espanhol) e inglês,
de não mais que 250 palavras. Deverá ser estruturado de acordo com a
categoria em que o artigo se encaixa, contendo resumidamente as principais
partes do trabalho e ressaltando os dados mais significativos. Assim, para
Artigos originais, a estrutura deve ser, em português: Objetivo, Métodos,
Resultados, Conclusões; em inglês: Purpose, Methods, Results, Conclusion.
Para Artigos de revisão e Relatos de caso o resumo não deve ser estruturado.
Abaixo do resumo, especificar no mínimo cinco e no máximo dez
descritores/keywords que definam o assunto do trabalho. Os descritores
61
deverão ser baseados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) publicado
pela Bireme que é uma tradução do MeSH (Medical Subject Headings) da
National Library of Medicine e disponível no endereço eletrônico:
http://decs.bvs.br.
Texto:
Deverá obedecer a estrutura exigida para cada tipo de trabalho. A citação dos
autores no texto deverá ser numérica e sequencial, utilizando algarismos
arábicos entre parênteses e sobrescritos, sem data e sem nenhuma referência
ao nome dos autores, como no exemplo:
“... Qualquer desordem da fala associada tanto a uma lesão do sistema
nervoso quanto a uma disfunção dos processos sensório-motores subjacentes
à fala, pode ser classificada como uma desordem motora(11-13) ...”
Palavras ou expressões em inglês, que não possuam tradução oficial para o
português devem ser escritas em itálico. Os numerais até dez devem ser
escritos por extenso.
No texto deve estar indicado o local de inserção das tabelas, quadros, figuras e
anexos, da mesma forma que estes estiverem numerados, sequencialmente.
Todas as tabelas, quadros, figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) e anexos
devem ser em preto e branco (ou em escala de cinza), dispostas ao final do
artigo, após as referências.
Agradecimentos:
Inclui reconhecimento a pessoas ou instituições que colaboraram efetivamente
com a execução da pesquisa. Devem ser incluídos agradecimentos às
instituições de fomento que tiverem fornecido auxílio e/ou financiamentos para
a execução da pesquisa
62
Referências:
Devem ser numeradas consecutivamente, na mesma ordem em que foram
citadas no texto e identificadas com números arábicos. A apresentação deverá
estar baseada no formato denominado “Vancouver Style”, conforme exemplos
abaixo, e os títulos de periódicos deverão ser abreviados de acordo com o
estilo apresentado pela List of Journal Indexed in Index Medicus, da National
Library of Medicine e disponibilizados no endereço:
ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf
Recomenda-se utilizar referências publicadas nos últimos dez anos.
Para todas as referências, citar todos os autores até seis. Acima de seis, citar
os seis primeiros, seguidos da expressão et al.
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
Shriberg LD, Flipsen PJ, Thielke H, Kwiatkowski J, Kertoy MK, Katcher ML et
al. Risk for speech disorder associated with early recurrent otitis media with
effusions: two retrospective studies. J Speech Lang Hear Res. 2000;43(1):79-
99.
Wertzner HF, Rosal CAR, Pagan LO. Ocorrência de otite média e infecções de
vias aéreas superiores em crianças com distúrbio fonológico. Rev Soc Bras
Fonoaudiol. 2002;7(1):32-9.
LIVROS
Northern J, Downs M. Hearing in children. 3rd ed. Baltimore: Williams & Wilkins;
1983.
CAPÍTULO DE LIVRO
Rees N. An overview of pragmatics, or what is in the box? In: Iwin J.
Pragmatics: the role in language development. La Verne: Fox; 1982. p. 1-13.
63
CAPÍTULO DE LIVRO (mesma autoria)
Russo IC. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro:
Revinter; 1999. Distúrbios da audição: a presbiacusia; p. 51-82.
TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS
Minna JD. Recent advances for potential clinical importance in the biology of
lung cancer. In: Annual Meeting of the American Medical Association for Cancer
Research; 1984 Sep 6-10; Toronto. Proceedings. Toronto: AMA; 1984;
25:2293-4.
DISSERTAÇÕES E TESES
Rodrigues A. Aspectos semânticos e pragmáticos nas alterações do
desenvolvimento da linguagem [dissertação]. São Paulo: Universidade de São
Paulo - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas; 2002.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
ASHA: American Speech and Hearing Association [Internet]. Rockville:
American Speech-Language-Hearing Association; c1997-2008. Otitis media,
hearing and language development. [cited 2003 Aug 29]; [about 3 screens}
Available from: http://www.asha.org/consumers/brochures/otitis_media.htm
Tabelas:
Apresentar as tabelas separadamente do texto, cada uma em uma página, ao
final do documento. As tabelas devem ser digitadas com espaço duplo e fonte
Arial 8, numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, na ordem em
que foram citadas no texto. Todas as tabelas deverão ter título reduzido, auto-
explicativo, inserido acima da tabela. Todas as colunas da tabela devem ser
identificadas com um cabeçalho. No rodapé da tabela deve constar legenda
para abreviaturas e testes estatísticos utilizados. O número de tabelas deve ser
64
apenas o suficiente para a descrição dos dados de maneira concisa, e não
devem repetir informações apresentadas no corpo do texto. Quanto à forma de
apresentação, devem ter traçados horizontais separando o cabeçalho, o corpo
e a conclusão da tabela. Devem ser abertas lateralmente. Serão aceitas, no
máximo, cinco tabelas.
Quadros:
Devem seguir a mesma orientação da estrutura das tabelas, diferenciando
apenas na forma de apresentação, que podem ter traçado vertical e devem ser
fechados lateralmente. Serão aceitos no máximo dois quadros.
Figuras (gráficos, fotografias e ilustrações):
As figuras deverão ser encaminhadas separadamente do texto, ao final do
documento, numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, conforme a
ordem de aparecimento no texto. Todas as figuras deverão ser em preto e
branco (ou em escala de cinza), com qualidade gráfica adequada (usar
somente fundo branco), e apresentar título em legenda, digitado em fonte Arial
8. As figuras poderão ser anexadas como documentos suplementares em
arquivo eletrônico separado do texto (a imagem aplicada no processador de
texto não significa que o original está copiado). Para evitar problemas que
comprometam o padrão da Revista, o processo de digitalização de imagens
(“scan”) deverá obedecer os seguintes parâmetros: para gráficos ou esquemas
usar 800 dpi/bitmap para traço; para ilustrações e fotos (preto e branco) usar
300 dpi/RGB ou grayscale. Em todos os casos, os arquivos deverão ter
extensão .tif e/ou .jpg. Também serão aceitos arquivos com extensão .xls
(Excel), .cdr (CorelDraw), .eps, .wmf para ilustrações em curva (gráficos,
desenhos, esquemas). Serão aceitas, no máximo, cinco figuras. Se as figuras
65
já tiverem sido publicadas em outro local, deverão vir acompanhadas de
autorização por escrito do autor/editor e constando a fonte na legenda da
ilustração.
Legendas:
Apresentar as legendas usando espaço duplo, acompanhando as respectivas
tabelas, quadros, figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) e anexos.
Abreviaturas e siglas:
Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no
texto. As legendas das tabelas, quadros, figuras e anexos devem ser
acompanhadas de seu nome por extenso. As abreviaturas e siglas não devem
ser usadas no título dos artigos e nem no resumo.
Fonte: http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/ias revista.pdf
Recommended