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Enzimátic
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Cinética e Cinética e regulação regulação enzimáticaenzimática
IST – FML2º Semestre 2007/2008
Trabalho realizado por:
Miguel Amador nº58484
Joana Nunes nº58497João Marques nº58513
Cinética EnzimáticaCinética Enzimática
Estrutura Enzimática Constituição em Aminoácidos
Mecanismos de Acção Enzimática
São difíceis de definir quantitativamente
Determinar constantes da reacção catalisada
influenciam
é necessárioPelo que
Cinética EnzimáticaCinética Enzimática
Cinética Enzimática
Estudo da velocidade de uma reacção química que ocorre na presença de um enzima
Permite elucidar sobre:•Os pormenores do mecanismo catalítico das enzimas•O papel das enzimas no metabolismo•Controle da actividade •Mecanismos de inibição
Velocidade vs. ConcentraçãoVelocidade vs. Concentração
A concentração de substrato influencia a velocidade de uma reacção
Estudo da relação entre a concentração e a velocidade:
. No inicio da reacção a quantidade de substrato é constante, já que a quantidade de substrato é muito maior do que a de enzima..Determina-se a velocidade inicial de reacção, Vo ,para uma determinada [S]..Obtêm-se valores para várias concentrações de substrato, mantendo constante a concentração de enzima.
Assim podemos traçar os valores num gráfico, em que exprimimos Vo como função de [S]
Velocidade vs. ConcentraçãoVelocidade vs. Concentração
Dados:•Para [S] baixas, Vo aumenta quase linearmente•Para [S] maiores, Vo aumenta mais gradualmente•Para [S] mais elevadas, atinge-se uma velocidade máxima, Vmáx.
Equação de Michaelis-MentenEquação de Michaelis-Menten
Comportamento é explicado pela formação do complexo enzima-substrato ES
1. O enzima liga-se ao substrato reversivelmente formando o complexo ES
2. O complexo ES dissocia-se em enzima livre e produto da reacção
Reacção rápida
Reacção mais lenta
.A reacção 2, mais lenta, limita a velocidade global da reacção.
.A velocidade é proporcional à concentração do complexo ES.
.A cada momento o enzima existe na forma livre e no complexo ES.
.A velocidade máxima (Vmáx) da reacção ocorre quando todos os enzimas estão associadas a moléculas de substrato.
Dedução da Equação Michaelis-Menten
A curva que representa a relação entre [S] e Vo tem forma idêntica para a maior parte dos enzimas. Esta curva pode ser descrita algebricamente pela equação de
Michaelis-Menten.
Hipótese: o passo limitante da velocidade das reacções enzimáticas é a desassociação do complexo ES
A equação de Michaelis-Menten é
Dedução da Equação Michaelis-Menten
Presuposto: não há transformação de produto em substrato
Reacções de formação e desassociação do complexo ES:
Vo pode ser considerado como a velocidade com que ocorre a quebra da ligação ES
Não é fácil determinar [ES]![ET] - concentração total da enzima
A concentração de enzima livre é, assim, [ET]-[ES]
Dedução da Equação Michaelis-Menten
.Passo 1
Velocidade de formação de ES Velocidade de degradação de ES
.Passo 2
[ES] é constante, ou seja, a velocidade de degradação e formação de ES são iguais.
.Passo 3
Dedução da Equação Michaelis-Menten
.Passo 4Obtemos Vo, substituindo [ES]
A velocidade é máxima quando [ES]=[ET]!
Equação de Michaelis-Menten
Análise da Equação Michaelis-Menten
Km – unidades de concentração
A equação de Michaelis-Menten, que nos dá a relação quantitativa entre a velocidade inicial V0, a velocidade máxima Vmáx e a quantidade inicial de
substrato [S], todas relacionadas pela constante de Michaelis Km
No caso de V0 ser exactamente metade de Vmax:
Km corresponde à concentração de substrato para a qual V0 é metade da velocidade máxima
Análise da Equação Michaelis-Menten
A equação de Michaelis-Menten é muito útil para determinar os valores de Km e Vmáx das reacções.
Os enzimas que exibem uma dependência hiperbólica de V0 em função de [S] diz-se que seguem a cinética de Michaelis-Menten.
Enzimas cujo mecanismo obedeça às duas reacções anteriores podemos dizer que o valor de Km está relacionado com a afinidade do enzima para o substrato, e logo é diferente de substrato
para substrato e de enzima para enzima.
O Vmáx é a velocidade máxima que a reacção pode alcançar, na situação virtual em que todos os enzimas se encontram ligados ao substrato.
Equação de Lineweaver-Burk
Podemos transformar a equação de Michaelis-Menten, invertendo-a:
Esta forma da equação de Michaelis-Menten chama-se equação de Lineweaver-Burk
Equação de Lineweaver-BurkGráfico de 1/[V0] em função de 1/[S]
Obtém-se uma função linear!
.Esta recta tem um declive Km/Vmáx
.A intersecção da recta no eixo 1/V0 corresponde ao valor 1/Vmáx
.A intersecção com o eixo 1/[S] corresponde a -1/Km
Permite uma determinação de Vmáx precisa!
Inibição enzimática
• Reversível
• Irreversível
Competitiva
Anti-Competitiva
Mista
Inibição Reversível Competitiva
• Há competição pelo centro activo do enzima
• O inibidor é estruturalmente semelhante ao substracto
• A inibição pode ser contrariada adicionando mais substracto ao meio
• O Km aumenta e o Vmax não se altera
Inibição Reversível Competitiva
Inibição Reversível Competitiva
Inibição Reversível Competitiva
Inibição Reversível Anti-Competitiva
• O inibidor liga-se a um local específico do enzima (que não o centro activo)
• O inibidor liga-se apenas ao complexo ES, formando o complexo ESI
• O Km diminui e o Vmax diminui
Inibição Reversível Anti-Competitiva
Inibição Reversível Anti-Competitiva
Inibição Reversível Anti-Competitiva
Inibição Reversível Mista
• O inibidor liga-se a um local específico do enzima (que não o centro activo)
• O inibidor liga-se tanto ao enzima livre como ao complexo ES
• Vmax diminui
• Km pode aumentar, diminuir ou manter-se
Inibição Reversível Mista
Inibição Reversível Mista
Inibição Reversível Mista
Inibição Reversível
Quando α = α’, a Inibição Mista tem o nome de Inibição Não Competitiva
Inibição Irreversível
• O inibidor combina-se permanentemente ao enzima de uma das seguintes formas:
Ligação covalente
Destruição de um grupo funcional essencial ao funcionamento do enzima
Ligação não covalente particularmente estável
Hexocinase
• A hexocinase fosforila a glucose para glucose-6-fosfato
• Reacção ocorre com consumo de ATP juntamente com um ião Mg2+
• O Km para a glucose é 0.1mM, e a concentração de glucose na célula é 4mM
• A hexocinase é regulada alostericamente pelo produto da sua própria reacção
Hexocinase
• A hexocinase é uma enzima do tipo indutivo
Hexocinase
• Fosforilação impede a saída de glucose da célula
Hexocinase
• Reacção catalisada pela hexocinase
Hexocinase
• No fígado também existe uma hexocinase, mas com menor afinidade para com a glucose
• Esta só está activa quando a concentração de glucose no sangue é muito elevada
• No fígado, a glucose é convertida em glicogénio
• Quando a concentração de glucose no sangue é baixa, o fígado não compete com outros tecidos
Hexocinase
• A fosforilação da glucose é reversível!
• A conversão da glucose-6-fosfato emglucose ocorre no fígado durante a
gluconeogénese.
Enzimas Reguladores
• Enzimas que aumentam ou diminuem a sua actividade em reacção a determinados factores.
• Fazem normalmente parte de sequências metabólicas.
Permitem regular a actividade de toda a sequência metabólica e possibilitam à célula ajustar-se às suas necessidades energéticas e
biomoléculares.
Tipos de Moduladores
Mecanismos que regulam a actividade enzimática:
•Variação da concentração de substrato
•Variação de pH e temperatura
•Inibição enzimática
•Modulação covalente•Modulação alostérica
Modulação alostérica
Ocorre em enzimas que possuem um local de modulação alostérico
Modulador alostérico
Positivo(activam o enzima)
Negativo(inibe o enzima)
Heterotropismo(o modulador é
diferente do substrato)
Homotropismo(o modulador é
igual ao substrato)
A ligação entre o modulador e o enzima é não-covalente e o local de modulação é especifico para cada modulador, no caso dos enzimas heterotrópicos
Modulação alostérica
Induz:
Modificações conformacionais na estrutura espacial do
enzima
Modifica a afinidade do enzima para com os seus
substratos
Modulação alostérica
Um modelo muito comum de regulação alostérica é a inibição
por retroalimentação, onde o próprio produto da reacção actua como modulador da
enzima que a catalisa.
Cinética
•Não seguem a cinética de Michaelis-Menten
•Comportamento sigmóide
•[S] para a qual V0=Vmáx/2 não corresponde ao Km
O comportamento sigmóide é explicado pela interacção entre as subunidades das proteínas, já que mudanças estruturais numa subunidade são transferidas para as
adjacentes, através de interacções não covalentes entre elas.
Cinética
Enzimas homotrópicas pequenas variações na concentração do modulador podem provocar grande variações na actividade do enzima.
Enzimas heterotrópicasÉ dificil generalizar a forma como se comportam . Apresentam uma grande variabilidade no comportamento.
Cinética
Modulação covalente
•Fosforilação
•Adenilação
•Urinilação
•ADP-ribosilação
•Metilação
Grupos adicionados ou retirados do enzima através de modificações covalentes
Fosforilação
Ligação de um grupo Fosforil a determinados resíduos de aminoácidos
•É catalisada por quinases
•É um processo reversível
•Fosfatase remove os grupos fosforil adicionados
Fosforilação
Influencia a polaridade dos aminoácidos
Permite o estabelecimento de pontes hidrogeniónicas
Importantes para a estrutura e conformação da molécula
O grupo fosforil:
Adenilação
É adicionado um grupo Adenil à tirosina
Uridilação
É adicionado um grupo uridil à tirosina
ADP-Ribosilação
É acresentada uma ADP-Ribose, com incidência nos resíduos Arginina, Glutamina, Cisteína e Histidina alterada (diftamida-a)
Metilação
É adicionado um grupo metil em resíduos de glutamato
Zimogénios
A regulação enzimática pode passar ainda pela existência de um precursor, sem capacidade catalítica, que, no caso das
proteases, são chamados zimogénios.
Zimogénio Clivagem proteolítica Enzima activa
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