Estado e atividade económica

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O Estado e a Atividade Económica.

Instrumentos de intervenção do Estado

Tiago Dias Nº15 11ºS

ÍNDICE! Slides

Introdução 3 Estado/Órgãos de soberania 4

Planeamento 12

Politicas económicas e sociais 15

Orçamento do Estado 18

Despesas e receitas publicas 21

Importância da despesa publica 23 Página sobre despesas do Estado 24

Discurso 25

Vídeo 26 Bibliografia/Netografia 27

Conclusão 28

Introdução! Este trabalho serve de elemento de avaliação do Módulo5 “

O Estado e a atividade económica” da disciplina de Economia.

Foi a professora Conceição Correia que pediu a realização deste trabalho.

Vou falar de maneira (+-) simplificada dos “Instrumentos de Intervenção do Estado”.

Estado!

Estado é o conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação. O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio da violência legítima (coerção, especialmente a legal).

Curiosidade Segundo o jurista italiano Norberto Bobbio, a primeira vez que a

palavra foi utilizada, com o seu sentido contemporâneo, foi no livro: ”O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel.

 

Órgãos de Soberania!Os Órgãos de Soberania são: Presidente da República; Assembleia da República; Governo; Tribunais.

Presidente da República! O Presidente da República é o órgão máximo da nação e,

por consequência, o Comandante Supremo das Forças Armadas.Eleito por maioria absoluta por sufrágio universal, direto e secreto, o Presidente da República representa a República Portuguesa e garante a independência nacional, a unidade do Estado e o funcionamento das instituições democráticas regular.

Assembleia da República! A Assembleia da República é o órgão representativo de

todos os cidadãos portugueses.A Assembleia da República tem presentemente 230 deputados, eleitos por sufrágio universal, direto e secreto, podendo organizar-se em grupos parlamentares dos partidos políticos ou das suas coligações.A Assembleia da República tem competência política e legislativa, de fiscalização e ainda outras relativamente a outros órgãos.

Governo! O Governo é o órgão de condução da política geral do país

e o órgão superior da administração pública.É constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado e Subsecretários de Estado.

Constituição (ministros)!

1ºMinistroMinistro das Finanças

Ministro dos negócios Estrangeiros

Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Secretários de Estado

Ministro da Defesa Nacional Ministro da

Solidariedade e da Segurança Social

Ministro da Saúde

Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Continuação!

Ministro da Economia e do Emprego

Ministra da Justiça Ministro da

Administração Interna

Ministro da Educação e da Ciência

Tribunais! Os Tribunais são os órgãos de soberania com competência

para administrar a justiça em nome do povo. São independentes e apenas estão sujeitos à lei.

Um tribunal é um órgão cuja finalidade é exercer a jurisdição ou seja resolver litígios com eficácia de coisa julgada.

Cada tribunal é composto por um ou mais juízes, encarregado(s) de julgar os litígios.

A maior parte dos tribunais são organismos públicos, pertencentes ao sistema judicial de uma nação. No entanto existem também tribunais religiosos e tribunais privados .

Instrumentos de Intervenção do Estado !

Planeamento! Surgiu originalmente na União Soviética por volta de 1930,

com a preparação do I Plano Quinquenal. Visando a tornar a URSS autossuficiente nelas se determinavas as metas referentes a cada sector económico, do que seria investido e do que seria produzido. Considerava-se crime o não cumprimento das metas de promoção estabelecidas.

Continuação!

O 1º plano quinquenal, desenvolvido de 1928 a 1932 teve como principal objetivo criar as bases da economia socialista. A agricultura foi coletivizada, criando-se os kolkhozes (cooperativas de camponeses), os sovkhozes (propriedades do Estado, cultivadas por assalariados) e as MTS (estações de maquinaria para apoio aos agricultores). Quanto à indústria, a prioridade foi dada à indústria pesada, à siderurgia e à eletrificação.

Continuação! O Planeamento divide-se em Imperativo e Indicativo:

Imperativo: isto é obrigatório para todos os agentes económicos.

Indicativo: ou seja de orientação para o sector publico e, ao mesmo tempo serve de estimulo ao sector privado.

Fatores que levam a adotar o planeamento: - Carecimento de uma previsão e de uma coordenação a nível

nacional que só o plano pode oferecer. - Exigência de uma organização e um estudo previsional em

determinadas empresas privadas. - Correção dos desequilíbrios, nos complicados esquemas

nacionais ou internacionais.

 

Politicas económicas e sociais! Falamos em políticas económicas quando estas atuam

fundamentalmente sobre variáveis económicas e sociais quando atuam fundamentalmente sobre variáveis sociais.

As políticas sociais e económicas constituem instrumentos

de ação utilizados pelo Estado, com vista a atingir os resultados considerados desejáveis nos domínios económico e/ou social.

Politicas estruturais! Politicas estruturais- que têm um horizonte temporal de

medio e longo prazos, isto é, cujos resultados esperados só se começam a observar num período de 3 a 6 anos. Pretende-se com estas políticas alterar as condições de funcionamento da economia. É exemplo deste tipo de política a destinada a promover o crescimento económico.

Continuação! Políticas conjunturais- têm como horizonte o curto prazo,

ou seja, espera-se observar os seus resultados no final de 1 ou 2 anos. Estas políticas destinam-se, fundamentalmente, a corrigir situações de desequilíbrio que vão ocorrendo na economia. É, por exemplo, o caso da inflação.

Orçamento do Estado! Para poder concretizar as finalidades da sua intervenção

nas esferas económica e social- promoção da equidade, da eficiência e da estabilidade – o Estado desenvolve e implementa diversas iniciativas e projetos, realizando assim um conjunto de despesas (as despesas públicas) pelo que tem de cobrar igualmente um conjunto de receitas (receitas públicas) para cobrir essas despesas.

Continuação! A responsabilidade da elaboração do Orçamento do Estado,

pertence ao Governo que o deve apresentar até ao dia 15 de Outubro de cada ano, á Assembleia da Republica, que procederá á sua análise e discussão e aprovação (ou rejeição) para entrar em vigor no ano seguinte.

O Orçamento do Estado é um importante instrumento de intervenção pois qualquer despesa ou receita pública tem um determinado objetivo, fundamento e propósito, para a concretização dos objetivos fixados nas diferentes políticas delineadas pelo governo de um determinado país.

Continuação! Apesar do Orçamento do Estado se referir ao horizonte

temporal de um ano há uma inter-relação entre o curto prazo e o médio e longo prazos, uma vez que há projetos, programas e medidas que não se esgotam num ano, tendo de ser executadas em vários anos.

Despesas e receitas publicas! Para efeito do Orçamento do Estado, as despesa públicas

dividem-se em:

Despesas correntes: que correspondem aos encargos permanentes do Estado no desempenho das suas funções, no período de 1 ano. É o caso do pagamento dos vencimentos dos funcionários públicos, da aquisição de bens de consumo necessários ao funcionamento corrente dos serviços públicos.

Continuação! Despesas de capital: que correspondem aos encargos

assumidos pelo Estado num determinado ano, mas cujos efeitos se prevê que possam prolongar-se em anos seguintes. É o caso da construção de pontes ou de estradas, da aquisição de capital fixo ou do pagamento de empréstimos contraídos.

Importância da despesa publica! Os economistas consideram que a despesa pública

constitui um importante fator e estimulo ao crescimento económico, através do financiamento do investimento público em áreas-chave da economia. Por exemplo, o investimento do Estado em educação pública é fundamental para melhorar a formação do capital humano, o que constitui uma das bases do crescimento económico.

Discurso: Orçamento do Estado para o próximo ano! “Os portugueses deverão esperar um orçamento que é de dificuldade, que representa um

acréscimo muito significativo da carga fiscal para o próximo ano mas que não deixa de ser um orçamento mais justo», afirmou o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, explicando que se fará uma «divisão equitativa do esforço que é pedido a todos os portugueses na medida em que os rendimentos são taxados de uma forma mais alargada e mais progressiva». Estas declarações foram feitas à saída do seminário «A Emigração Portuguesa na Europa - Desafios e Oportunidades», no Porto.

Para o Primeiro-Ministro, este orçamento «permite recuperar a autonomia financeira e orçamental do País». Acrescentando que este «não deixará de conter, também, mensagens muito específicas sobre o crescimento e a criação de emprego», Pedro Passos Coelho referiu que estas medidas «têm vindo a ser exploradas e trabalhadas ao nível da Concertação Social».

«A nossa premissa é de que a crise europeia não se vai aprofundar e que, portanto, os nossos parceiros comerciais - dado que serão as exportações a liderar este caminho de crescimento da economia - não irão ter a sua situação mais degradada do que aquilo que hoje, quando fazemos as previsões, temos em linha de conta». Por este motivo, Pedro Passos Coelho afirmou que «a previsão é de que, a partir do segundo semestre de 2013 o nível da atividade económica possa recuperar».

E concluiu: «Este é um orçamento difícil, o mais difícil - provavelmente - de todos os orçamentos durante este período da execução do memorando de entendimento. Queremos continuar a atacar o défice e a despesa para não termos a troika em Portugal por mais tempo do que o estritamente necessário. Queremos continuar a atacar o défice e a despesa para que, brevemente, possamos dizer de cabeça erguida aos nossos parceiros internacionais: ontem vieram em nossa ajuda. Nós agradecemos e retribuiremos, mas hoje retomamos a nossa autonomia.“

Vídeo!

http://www.youtube.com/watch?v=H2El4w9SbZU

Bibliografia/ Netografia!Livro de Economia, da Plátano Editora

cujas autoras são: Elsa Silva e Helena Mendes.

http://pt.wikipedia.org

Conclusão! Com este trabalho espero que tenham ficado a saber pelo

menos alguma coisa acerca dos instrumentos de intervenção do Estado e da forma como funcionam.

Tentei simplificar ao máximo os assuntos abordados de forma a não tornar o trabalho secante e de forma a ser mais fácil de entender.

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