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Vanguardas artísticas na América

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Cap. I Vanguardas históricas

1. As vanguardas na América

A partir da década de 1930 as vanguardas ganharam prestigio.A Revolução Mexicana (1910- 1921) inspirou os artistas mexicanos que denunciaram a violência da época e depois idealizaram nos grandes murais mexicanos encarregados pelos posteriores governos uma vez que acabou a luta armada. O exemplo foi seguido pelos artistas da América Latina que favoreceram até a década de 1970 uma linha ideológica alinhada com a esquerda política. São vanguardas apoiadas e assimiladas pelas estruturas do poder e pela sociedade.

Estados Unidos absorve as vanguardas modernas porque representam os ideais de liberdade, igualdade e independência da democracia que pregoa, porque enriquece o Novo Mundo “carente de história” (não se considera a história dos povos indígenas) com um valor agregado e porque a novidade é rapidamente aceita por ser moderna.

América Latina• Entre a década de 1930 e 1960 os

valores modernos foram cultivados e assim como no Brasil, os artistas da América procuraram inspiração nas raízes nativas e nos ideais da liberdade e da independência.

• Caracterizou-se pelo expressionismo e surrealismo das obras muito mais adequadas para o espírito místico, romântico e barroco dos latino americanos.

• Os temas e a iconografia da arte latino americana se concentraram na procura da identidade nacional retratando os indígenas, as paisagens, a cultura e as injustiças sociais.

• O nascimento dos murais mexicanos coincide com a Semana de 22 no Brasil.

• Jose Clemente Orozco, Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros tiveram uma grande influencia sobre o Expressionismo Abstrato Americano pela dimensão dos murais e a força expressiva.

• São os primeiros a introduzir o tema da cultura popular.

Frida Kahlo “O abraço amoroso do universo”1949

José Clemente Orozco, “Prometeus”1930 Ponoma College

Muralismo Mexicano 1922

Jose Clemente Orozco, “Deuses do mundo moderno” 1932, Dartmouth University, hanover, New Hampshire

David Alfaro Siqueiros, mural em Tecpan Tlatelolco, Mexico

David Alfaro Siqueiros, “Os Revolucionários” 1965

Diego Rivera, “História de México, Indígenas” 1935, Palácio Nacional, México

Diego Rivera, ‘Desembarco de espanhóis em vera Cruz” 1951, Patio Corredor, México

Frida Kalho, “Raízes” 1943

(Não é muralista)

Dorothea Tanning

Leonora Carrington, Templo da palavra

Remedios Varo, As folhas mortas, México

José Guadalupe Posada, La Catrina, xilogravura, México

Lola Alvarez Bravo, Indiferença, 1940, MéxicoManuel Alvarez Bravo, A filha dos dançantes, 1933, México

Tina Modotti

• A literatura é antiparnasiana• A realidade cotidiana ao

plano artístico• Aceitação da máquina

como símbolo de progresso• Liberdade criativa• Exploração do inconsciente • Temas sociais e culturais

do Brasil• Na plástica é figurativo• No Brasil tem duas fases: a

primeira na década de 1910 e 1920 e a segunda vai da década de 1930 a 1940

O movimento modernista

Desenho do Di Cavalcanti

• 1913 Exposição de Lasar Segall que constitui uma ponte com o Expressionismo Alemão

• 1917 Exposição de Anita Malfatti

• 1920 esculturas de Victor Brecheret

Victor Brecheret Cristo de

trancinhas 1920

Lasar Segall

A) Primeira fase 1911-1930

A Semana de 22

• Semana de conferencias, recitais, exposição e apresentações musicais no Teatro Municipal de São Paulo

• Articulado por Di Cavalcanti

Desenho de Di Cavalcanti

“O Torso” 1916

Retrato Mario de Andrade

Anita Malfatti

Tarsilia do Amaral “A Negra” 1923

Revista modernista “Klaxon”

Depois da Semana de 22 aparece a revista Klaxon com apenas nove números sistematizando as propostas do modernismo

"São Paulo, a symphonia da metrópole", filme, 1929, Rodolfo Lusting e Alberto Kemeny

‘Limite” de Mario Peixoto 1931

Para ver trechos do filme “Limite”

B) Segunda fase 1930 - 1945

• Política nacional desenvolvimentista do Estado Novo

• Impacto da crise internacional

• Ênfase na identidade nacional

• Temas nacionais e regionais

• Acento social e político (utopia)

• Existe censura

Cândido Portinari “Mestiço”1934

Lucio Costa, Ministério de Saúde e Educação RJ

Oscar Neimeyer, Brasília

• Athos Bulcão

Martin Chambi, auto-retrato, 1922, Peru

Ezequiel Arce e sua colheita de batata, 1939

Felipe Benito Archuleta,

Patrociño Barela

Pedro Linares e família, Alebrijes

México

Arturo Borda, Yatiri, 1918

Cecilio Guzman de Rojas, Ñusta, 1936

Bolívia

Raquel Forner, La Caida, 1951 e Simbiosis, 1977, Argentina

Hector Hyppolite, Marinete pie che che, Haiti

Wilfredo Lam, Composição I, 1930, Cuba

Passos miméticos II, 1951

Roberto Matta, Morfologia Psicológica, 1938, Chile

2. Estados Unidos

• No final da II Guerra Mundial New York já era o centro da arte no mundo por causa da migração dos artistas europeus, da economia e da abertura cultural.

• Os Estados Unidos se caracteriza pela aceitação rápida do novo. Agora as vanguardas são absorvidas pelo “sistema”: são as vanguardas vitoriosas.

• A tendência abstrata, o racionalismo e o expressionismo tem maior influencia.

• O Expressionismo é mais uma valoração da individualidade do que uma denúncia do drama humano para os norte-americanos

Jackson Pollock, Action Painting- conceito de dripping

Jackson Pollock, ‘Ritmo de Outono” 1950

Expressionismo Abstrato Americano 1936 - 1950

Veja o vídeo

Mark Rothko

Pesquisa sobre a auto-suficiência da visualidade

Espaço como campo de forçasEspaço existencial

Robert Motherwell, “Elegia à República espanhola”, No. 57, 1960

Franz Kline, “Ballantine”, 1958

Henry Moore, duas formas largas, 1966-69

Webteca• Arte Moderna, Enciclopédia Itaú Cultural, Artes Plásticas• Museu de Arte Moderna• Acervo Virtual Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo • Diego Rivera web museum• A Belle Époque Tropical• Modernismo no Brasil por Itaú Cultural• Modernismo no Brasil 1a e 2a fase • Modernismo brasileiro, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo• Tarsilia do Amaral• Pintura Brasileira• Victor Brecheret site• Anita Malfatti no Itaú Cultural• Di Cavalcanti site• Tarsilia do Amaral site oficial• Instituto John Graz• Anita Malfatti por Marta Rosetti Batista • Oswaldo Goeldi site oficial• Manifesto Antropofágico• Manifesto da Poesia Pau Brasil• Manifesto Antropófago por Itaú Cultural• Projeto Goeldi• Projeto Portinari• Cândido Portinari por Annateresa Fabris• Mario Peixoto• Homenagem a Athos Bulcão, Correio Brasiliense• Museum of Latin American Art• Arte Moderno em las Fronteras (em espanhol)

Bibliografia• ARGAN, GULIO CARLO. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras.

1992. Capítulo 7, p. 507 – 534; 612 -629; 491 – 496.• LUCIE - SMITH, EWDARD. 20th Century Latin American Art. Thames &

Hudson, 2005.• REIS PAULO. Arte de Vanguarda no Brasil. RJ: Jorge Zahar Ed., 2006.