A alegoria da ocupação nazi na peste de albert camus

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“Foi a partir desse momento que

começou o medo e, com ele, a

reflexão” [I.3]

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“Declare o estado de peste. Encerre a cidade.” [I.8]

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“Porém, uma vez fechadas as portas, aperceberam-se que estavam todos (…) no mesmo saco. (…) “ [II.1]

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Mesmo no interior da cidade teve-se a ideia de isolar certos bairros

(…) «Há sempre quem seja mais prisioneiro do que eu» [III.1]

"(...) uma das consequências mais importantes do cerrar de portas foi a súbita separação (...) Mães e filhos, esposos, amantes (...) viram-se de repente afastados sem recurso, impedidos de se juntarem ou de comunicarem" [II.1]

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"(...) prosseguiu com uma espécie de desafio: - hei-de sair desta cidade." [II.2]

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“(…) só autorizar a sair os homens cujos serviços eram indispensáveis.”

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"(...) desviaram-se os

carris em direção ao

forno, que se tornou

assim um término de

linha." [III.1]

"(...) tornou-se necessário conduzir os próprios mortos da peste para a cremação. Mas houve então que utilizar o antigo forno de incineração que se encontrava a leste, fora de portas." [III.1]

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"(...) um cheiro nauseabundo flutuava sobre os bairros (...) de modo que as autoridades foram obrigadas a afastar o fumo" [III.1]

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“Todos gritavam ou riam.

(…) A igualdade que a

presença da morte não

tinha realizado de

facto, estabelecia-a a

alegria da libertação, ao

menos por algumas

horas. (…) «Neste

lugar, nessa época, eu

desejei-te e tu não

estavas cá.»” [V.4]

“Dançava-se em todas

as praças. (…) Os sinos

da cidade repicaram

toda a tarde, enchendo

com as suas vibrações

um céu azul e dourado”

[V.4]

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“(…) se há qualquer coisa que se pode desejar sempre e obter algumas vezes, essa qualquer coisa é a ternura humana. (…) era justo que, de tempos a tempos, pelo menos, a alegria viesse recompensar os que se contentam com o homem e o seu pobre e terrível amor.” [V.4]

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