A evolução da engenharia química

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A evolução da engenharia químicaVittorio Tedeschi

Se o futuro das grandes indústrias está diretamente relacionado ao desenvolvimento de "tecnologias limpas", ou seja, as que não poluem (demasiadamente) o meio ambiente, podemos afirmar que não haverá crise no mercado de trabalho para engenheiros químicos. Além das ações que minimizam o impacto do homem sobre a natureza, áreas como petróleo, papel e celulose, manterão a sua importância e alta taxa de empregabilidade, mas, de fato, abrirão espaço para atividades emergentes como a nanotecnologia, a bioprocessos e as engenharias verde, de tecidos e a criogênica.

Começando pela engenharia verde, podemos apontar o desenvolvimento de processos e produtos que anulem ou, ao menos, reduzam drasticamente, o impacto ambiental, bem como otimizem a utilização de matérias primas. Já a atuação em bioprocessos engloba atividades como enzimas, leveduras e bactérias, unindo biologia e engenharia química na produção de biomateriais.

Já a engenharia de tecidos é dedicada ao aumento da expectativa de vida, já que se dedica a desenvolver materiais poliméricos biocompatíveis, posteriormente utilizados para o desenvolvimento de tecidos e órgãos do corpo humano. Por último, a nanotecnologia dedica-se a produzir compostos em escala atômica, com átomos como base de estruturas e novos materiais, como medicamentos e cosméticos, por exemplo.

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