Aula 05 Cores Especiais / Escala Pantone

Preview:

Citation preview

PROCESSOS GRÁFICOS

Escala Europa

Prof. Ms. Elizeu N. Silva

Impressão policrômica

Nas artes gráficas, policromia é todo processo de impressão

em que, a partir de poucas cores primárias, é possível

imprimir uma enorme variedade de cores. Estas são

reconhecidas como “cores de escala”.

O esquema de policromia mais utilizado é o CMYK, composto

pelas cores primárias da síntese subtrativa (ciano, magenta e

amarelo), acrescidos do preto (K). O padrão CMYK é

conhecido como Escala Europa.

Impressão policrômica

Escala Europa/CMYK

Impressão policrômica

Existem diferentes métodos utilizados na reprodução das

cores.

As cores exibidas no monitor do computador são distintas das

cores resultantes dos processos de impressão.

Por esse motivo, o conceito disseminado com o DTP (desktop

publishing) de que aquilo que se vê no monitor é o que será

impresso (WYSIWYG) é falso, quando se trata de cores. O

modo como os fósforos dos monitores exibem cores é

diferente do modo como as tintas impressas as reproduzem.

Os resultados podem ser decepcionantes quando se

comparado às cores impressas e as cores exibidas no

monitor do computador.

Impressão policrômica

As cores do monitor são criadas por adição de luz. Neste

processo, luzes vermelha, verde e azul (RGB) são

combinadas em distintas intensidades para produzir as

demais cores. Um monitor colorido de 24 bits de alta

resolução pode exibir 16,7 milhões de diferentes cores, o que

é muito mais do que cerca de 10 milhões de cores que o olho

humano é capaz de distinguir.

Impressão policrômica

Na impressão, as cores são

formadas por síntese

subtrativa.

A tinta amarela absorve o

azul e transmite uma mistura

de luzes verde e vermelha; o

cyan absorve luz vermelha e

transmite luzes verde e azul;

o magenta absorve luz verde

e transmite luzes vermelha e

azul; e o preto absorve toda

a luz incidente.

Impressão policrômica

Se os pigmentos das tintas

de escala fossem

colorimetricamente puros, a

combinação de proporções

iguais de amarelo, magenta e

cyan produziria o preto puro.

Entretanto, as tintas não são

puras e o resultado é um tom

marrom quente

(avermelhado).

Impressão policrômica

O número de cores que podem

ser reproduzidas na impressão

depende da qualidade das

tintas, dos suportes, da máquina

impressora e das condições de

ajuste dos componentes do

equipamento (pressão de

impressão, alimentação de tinta

e de solução de molhagem,

altura das blanquetas etc).

Impressão policrômica

Um papel revestido

brilhante, de alta qualidade

(couchê, por exemplo),

pode exibir cerca de quatro

a seis mil cores, enquanto

um papel jornal não

consegue reproduzir mais

do que duas mil cores.

Impressão policrômica

Por isso é imprescindível usar um guia

de cores que mostre exatamente como

as diversas combinações de tintas e de

suportes ocorrerão na impressão. Uma

vez conhecidas as porcentagens exatas

das tintas de cada cor, pode-se criar uma

paleta de cores para a preparação da

arte-final, assegurando que o resultado

impresso atenda às expectativas –

independentemente do que o monitor

mostra.

Escala Europa/CMYK

Impressão policrômica

É importante ressaltar que antes de iniciar um projeto

gráfico, diversos fatores precisam ser levados em

consideração:

a) Como é o produto a ser impresso?

b) Quantas cores podem ser usadas?

c) O suporte será revestido ou não-revestido?

d) Qual lineatura de retícula produzirá o melhor resultado no

papel escolhido?

e) Os fotolitos serão gerados pelo birô ou pela gráfica?

f) A gráfica utiliza filmes ou CTP?

g) Qual o processo de provas?

h) Qual o ganho-de-ponto na impressão? já foi compensado

antes de soltar o filme ou gravar a chapa?

Impressão policrômica

Ganho de ponto – O ganho de ponto é o aumento na

dimensão do ponto de retícula, inerente ao processo

mecânico de impressão. A medição desse ganho determina

como os pontos estão sendo reproduzidos, informação

preciosa para a pré-impressão, que pode então compensar

na geração dos filmes ou das chapas (CTP) o ganho de

ponto da máquina impressora. Muitos fatores interferem no

ganho de ponto, como carga de tinta excessiva, balanço de

água/tinta, chapas, condições da impressora, tipo de tinta e

de papel. O ganho de ponto deve ser medido em área de

retículas e meios tons nos meios tons (retículas) e nos

chapados.

Referências

BRACELPA (Associação Brasileira de Celulose e Papel.

http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/180

CENIBRA (Indústria de Celulose)

http://www.cenibra.com.br/

SUZANO PAPEL E CELULOSE

http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose.htm

SCUDERIA COMUNICAÇÃO

http://www.scuderia.com.br/site/

PRINT GRÁFICA ONLINE 24H

http://www.printi.com.br/

TRUE COLOR SYSTEM

http://www.truecolorsystem.com.br/portugues/index.htm

ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica

http://www.abtg.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=243&Itemid=47

Recommended