Aula 6 estudo de caso secult

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estudo de caso, planejamento em comunicação, novas midias

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COMUNICAÇÃOINSTITUCIONAL

EM NOVAS MÍDIAS

UM PLANO PARA A SECULT - um estudo de caso

• Qual o público frequentador dos eventos culturais na Bahia? Qual a principal faixa etária?

• Qual a classe social predominante? Para qual tipo de atividade?

• Quais os 2 principais meios de comunicação nos quais o público da Cultura se informa?

• A jovem faixa etária 17 a 27 lê jornais? Assiste tv, ouve rádio? Acessa a internet para se informar?

• A tv é mais importante que o jornal impresso? Para que perfil de público? Para que tipo de evento?

• As redes sociais virtuais e as novas mídias são ferramentas de comunicação mais ou menos poderosas para que targer público?

• Estamos elegendo as mídias corretas para informar e formar públicos?

Apresentação

• Este plano apresenta sugestões de implementação de ações para o uso das novas mídias com foco em comunicação organizacional, objetivando expandir e complementar a comunicação oficial da Secretaria de Cultura.

Justificativa• A comunicação pública - essa que sai das fontes para difundir decisões e

convocar a participação de pessoas para atividades - tem origens antes do jornalismo e traçam, desde as primeiras experiências, uma eterna conexão entre comunicação e tecnologias. Foi com as Cartas Circulares na China (202 AC) na Dinastia Han ou com a Acta Diurna, meio de informação do Forum Romano (69 AC). Antes, os Sumérios (2.800 e 3.000 AC) imprimiam sua escrita cuneiforme em placas de argila; no Egito, usava-se papiro e tinta, e as placas de cera eram usadas como suporte de comunicação na Grécia de 700 AC.

• Os suportes estão diretamente associados à expansão da comunicação. A prensa de Gutenberg, o jornal, a rotativa de Koenig, a rádio, a tv, a internet...

• Os MCMs (meios de comunicação de massa) passaram a ser usados pelas fontes - porque eram mais expansivos na produção de mídia espontânea, gerando retorno amplo de imagem. No entanto, as fontes sofriam com os gatekeepers (filtradores), submetidos a interesses ideológicos desses meios, onde a emissão é, ainda, unilateral.

• A internet, como ambiência de circulação de tudo, refaz o modelo de comunicação e libera o pólo de emissão: de um-para-todos, agora todos-para-todos.

• As fontes, mantendo e usando as ferramentas de assessoria de imprensa, encaminham informes para a avaliação dos gatekeepers - que liberarem ou não em seus MCMs.

• As fontes, no entanto, e desde 1985, podem criar mídias no ciberespaço para sua autonomia e contato direto com seus públicos, incorporando em seus planejamento de assessoria de comunicação integrada a convergência midiática em redes digitais como instrumento de complementariedade do trabalho tradicional junto à imprensa.

• Como pensar essas novas mídias num modelo atual de comunicação institucional, envolvendo convergência midiática, já que o comportamento do consumo da informação aponta um deslocado crescente para essas novos suportes?

• Não é tão somente a autonomia das fontes que nos obriga a usar as novas mídias, mas uma mudança de comportamento de consumo da informação. Se nao mudarmos nosso comportamento, como fontes, comunicamos cada vez menos.

• Os objetivos da comunicação institucional (Consolidar/difundir a imagem institucional positiva, Gerar mídia espontânea (ou paga, se em PP), Informar ao público suas decisões, Formar audiências e Montar e manter redes sociais...) encontram nas redes telemáticas fluxos abertos, sem gatekeepers (filtradores). Por que não usá-las?

• Além disso, temos caminhos abertos pelas redes sociais que geram impacto sobre a percepção da “modernidade” da marca (somos uma instituição moderna o suficiente para usar as TIs, tecnologias de informação?), geram novas idéias para a comunicação mercadológica e lançamento de produtos (o que a comunidade está discutindo, propondo?).

• Ao reunir “advogados” e “atacantes” (consumidores com experiências negativas) identificamos falhas para corrigir. As redes sociais são ainda canais eficientes para aplicação de marketing viral. Traz-nos o Early Warning - alertas de futuras queixas.

• As novas TICs e a Globalização redimensionaram o espaço público. Há um novo mercado da informação com outra rede de produção/circulação/consumo – uma nova tríade reconfigurada pelo cidadão, inclusive (e não pelas empresas tradicionais de comunicação)

• Uma outra tríade de comunicação originada pela liberação do pólo de emissão e pela web 2.0 (interatividade/formação de comunidade).

• Que pesquisa temos para repensar a expansão de nossa comunicação?

Pesquisa Agecom/Bahia mídias/consumo

mídias/consumo interiorXcapital

mídias/classes sociais

consumo/assuntos na internet

• Participar desta rede digital de comunicação não é vantagem, é normalidade, apenas.

• Se estamos fazendo comunicação pública, temos que acompanhar e participar dos fluxos (tradicionais ou experimentais) que se apresentam e que congregam formas de consumo da informação.

• Nesse sentido estamos propondo um novo planejamento para a comunicação institucional da Secult onde as redes telemáticas e seus suportes de informação sejam considerados com extrema atenção, baseados em 4 motivos: por serem canais autônomos de comunicação, por serem novas mídias consumidas pela público, por gerar redes congregadoras em torno de temas, inclusive da Cultura e por se apresentarem como instrumentos eficazes de complementariedade da comunicação em mídias tradicionais.

Objetivos

GERAL

Implementar o uso das novas mídias como instrumento de expansão e complementariedade da comunicação oficial da Secretaria de Cultura;

ESPECÍFICOS

Complementar as informações das Ascoms da Secult através das novas mídias;

Ampliar os canais de comunicação e de interlocução entre secretaria e sociedade;

Estimular o surgimento de novos atores sociais empenhados no monitoramento, discussão e participação das ações da secretaria;

Objetivos

Projetar positivamente a imagem da secretaria reforçando o caráter de inovação de suas políticas públicas;

Dar maior acessibilidade às políticas públicas focadas em cultura;

Gerar memória no ciberespaço das ações da secretaria;

Gerar autonomia da comunicação pública sem intermediação dos meios tradicionais de comunicação.

Objetivos

Públicos

• consumidores de informação via web

• produtores culturais

• artistas

• instituições e representantes

• canais de imprensa

• produtores de conteúdos em suportes-web

Responsabilidades

• Das Assessorias de Comunicação das vinculadas:

• 1 - Incluir as novas mídias no seu plano cotidiano de divulgação

• 2 - Transformar em versão digital todos os conteúdos produzidos para mídia tradicional (ex.: fotografias em baixa resolução 72dpi, texto curtos de 4 linhas – lead, vídeos para youtube em baixa resolução, áudio mono em mp3 com 92kbps);

• 3 - Usar com prioridade os canais gerais da Secult (twitter, youtube, blog, podcast, flicker, facebook, orkut e redes sociais em geral);

Responsabilidades

• 4 - Incluir sites de eventos, blogs, twitters como mídia para envio de material de divulgação;

• 5 - Produzir conteúdo exclusivo para veiculação em novas mídias (ex.: marketing viral);

• 6 - Fazer cobertura em tempo real na web de ações institucionais;

• 7 - Não criar novos suportes digitais, sem prévia discussão e aprovação no Núcleo Mídias Digitais.

• Do Núcleo de Mídias Digitais:

• 1 - Acompanhar e gerenciar o conteúdo produzido pelas Ascoms na web e mídias digitais;

• 2 - Auxiliar na adaptação dos conteúdos para mídias digitais;

• 3 - Propor soluções de comunicação institucional no ambiente virtual;

Responsabilidades

• 4 - Promover essas novas mídias como canais oficiais de comunicação;

• 5 - Implementar e coordenar a interação entre os sites e mídias digitais das vinculadas da Secult;

• 6 – Dialogar com a Agecom para promover ações conjuntas de difusão nas mídias digitais.

Responsabilidades

Formatos e conteúdos

• posts em blogs, com textos curtos e multímidia

• entrevistas e reportagens em áudio e vídeo para webtv, youtube e podcast;

• galeria de imagens de cobertura de eventos;

• transmissões ao vivo (tempo real) via web;

• criação de perfis e comunidades em redes sociais;

• micropostagem em redes sociais (twitter) para remeter aos conteúdos disponíveis nos demais suportes (site, agência, blog, etc...);

• a função das tags (etiquetagens) é identificar nos posts e demais conteúdos os temas nos mesmos.

• ajudam a dar visibilidade ao que se pesquisa, tanto nos buscadores abertos como o Google, Cuil, quanto nos bancos de dados dos próprios suportes (blog, youtube etc)

• As tags são instrumento de taxonomia (identificação/indexaçã0), localização e visiblidade de conteúdos para aqueles que pesquisam na web.

• Ao informar quais tags, tornamo-nos mais localizáveis.

Tags

• Blogs desatualizados são anti-comunicação: geram imagem negativa, perdem a credibilidade, destroem comunidades em formação, promovem marketing viral contrário aos interesses da fonte.

Regra da internet: atualização contínua

• Produzir textos concisos e objetivos;

• Os posts devem conter link encaminhando ao conteúdo em outra mídia (blog site);

• Responder aos questionamentos levantados pelo público;

• Focar as postagens nas ações da instituição;

• Priorizar as postagens de maior relevância;

• Evitar postar toda e qualquer atualização do site/ blog no twitter;

• Respeitar as regras e a etiqueta das ferramenta e suportes;

Posts: no geral, atentar para:

• BLOGS: Postagem curtas, com cerca de 300 caracteres, centrando em informações do lead/serviço. Em caso de textos maiores, inserir o recurso leia mais para desdobramento da matéria; Sempre postar textos com ilustração; Promover formas de interação (enquetes, cometários, pings); Sempre inserir tags, elegendo 3 a 4 palavras: Cultura, Bahia, Salvador (ou outra cidade do evento), Secult, “assunto da atividade”(por exemplo, Matrícula na Escola de Dança da Funceb); Inserir aplicativo Twitter da Secult nos blogs

• TWITTER: Não quebrar mensagens em mais de um post; Respeitar as regras e a etiqueta da ferramenta; Usar o Twitter como mídia publicitária (remeter a outra mídia, sempre que possivel, com link)

Twitter – exemplo positivo de resposta:

Twitter – exemplo positivo de link:

Twitter – exemplo negativo de postagem:

• Procurar ilustrar posts com imagens

• Imagem deverá ser leve, em formato jpg (ou gif e png), em baixa resolução, 72 dpi, e padrão de cor rgb (cmyk é para impressão)

• Padronizar dimensão das imagens (tipo 400X400 pixels)

• No caso de fotografias, sempre nominar álbuns virtuais de acesso público com um mínimo de informação jornalística sobre os eventos e pessoas fotografas.

Gráficos: no geral, atentar para:

• Salvar em arquivo mono mp3, em baixa resolução de 96 kbps (mas que mantenha qualidade audível e sem distorções).

Áudio: no geral, atentar para:

• Salvar vídeo em formatos AVI (Windows), MOV (Apple) e MPEG (genérico).

• Para o Youtube recomenda-se o MPEG4 (Divx, Xvid) com resolução mínima de 320 x 240 com áudio em MP3.

• O limite de tamanho de arquivo de até 100 MB ou de até 10 minutos.

• O ideal: vídeos curtos de até 2 minutos.

Vídeo: no geral, atentar para:

Suportes priorizados

• 1 – Site (oficial da Secult)

• 2 – Blog (canal de concentração dos conteúdos multimídias, para atualizações mais instantâneos e curtos, remetendo ao site)

• 3 – Orkut – criação de comunidade e perfil

• 4 – Facebook – criação de perfil, incorporação de posts do twitter

• 5 - Fotos (Flicker e Picasa) – memória visual das ações culturais

Suportes priorizados (cont.)

• 6 – YouTube – depoimentos e entrevistas em vídeo, webtv (produzir vinheta), memória em vídeo, vídeo-release

• 7 – Podcast – depoimentos e entrevistas em áudio (produzir vinheta), memória em áudio, áudio-release

• 8 – Twitter – principal canal de circulação para micropostagens e difusão de links para as atualizações em outras mídias digitais; principal rede social

• 9 - Rede Ning - redes para articulação a distância com chat, vídeos, posts, blogs e mailing (Ex.: Rede de Representantes Territoriais da Cultura) - não pública

Assinatura com novas mídias

• Incluir como fonte de informação os endereços dos sites de suas instituições e da Secult e o Twitter da Secult em todo material de comunicação institucional;

Formação e manutenção de audiência

• Nas mídias tradicionais, as audiências já existem.

• Nas novas mídias, a audiência é construída/formada pelo apoio de duas ferramentas: marketing e publicidade, difundindo-as como meios de comunicação e crescimento da público (rede, comunidade)

• Nas novas mídias, a audiência é mantida pela atualização contínua de informes atrativos/de interesse público (quanto mais coletivo, mas virótico). Ex: RT do Twitter

Dispersão de públicos e comunicados

• Um blog (Blog da Secult) centralizará todas as ferramentas digitais (Blogs específicos das vinculadas, Orkut, Facebook, Flicker e Picasa, Twitter, YouTube, Podcast...), com função de tornar uma única URL a referência de busca e difusão da informação institucional

• Criar ferramentas sem canais de concentração é dispersar comunicados e públicos

• Concentar num canal divulgador e de rede (twitter) e concentrador (blog)

• Temos atualmente cercade 50 endereços virtuais entre blogs, twitters, redes e sites!

SuportesXpúblicos

• Criar inúmeras ferramentas é segmentar públicos e não concentrar os informes, dificultando uma circulação mais intensa e direcionada de conteúdos, implicando em mais trabalho de atualização contínua nesses diferentes suportes.

• A Economia da Atenção, em redes telemáticas, é de mão-dupla. Fonte e público vivem a relação: mais suportes é igual a mais demanda de tempo e menos tempo de acesso.

• Menos suportes da mesma fonte. É preciso eleger o local certo da informação.

Manter a audiência

• No ciberespaço, várias mídias atingem vários públicos, mas reduz esses públicos para cada uma dessas mídias.

• Se temos um tema centralizador - Cultura - temos que aproveitar essa vantagem para reunir uma maior comunidade em poucas mídias.

• O conceito de audiência para as novas mídias é de comunidade. Quanto mais visíveis e atualizadas essas novas mídias, mais se firma a comunidade em torno delas

• No ciberespaço é comunidade que reforça o suporte como canal de comunicaçao, como a sua mídia confiável.

Recursos Humanos

Coordenação de Comunicação em Novas Mídias

Gerência de Conteúdo

Técnico de TI

Estagiário de Cultura Digital

Rede de Assessores de Comunicação das vinculadas

Infra-estrutura

• 2 notebooks (com webcams);

• 1 smartphone Nokia N95 (funciona como gravador, câmera fotográfica e de vídeo);

• 1 gravador digital de áudio/mp3;

• 1 câmera fotográfica digital (acima de 4 megapixels);

• 1 microfone de mesa e 1 de lapela;

ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO: R$ 6.500,00

Softwares*• Audacity (p/podcast)

• Kino ou Moviemaker(p/video)

• Wordpress (blog)

• Gimp (edição de foto)

• Inkscape

* Todos os so!wares citados são livres e servem como alternativa aos so!wares proprietários, como Photoshop, Corel Draw, Sound Forge, entre outros.

Cláudio Manoel - claudiomanoel@gmail.com

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