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MECANISMOS DE COPING
Ser Saudável =
normal =
a maioria das pessoas e saudável a maior parte do tempo.
O que significa ser saudável?
Dimensões das crenças de saúde• Fisiológicas ou físicas
• Psicológicas
• Comportamental
• Consequências futuras
• Ausência de doença
Boa condição física; ter energia
Feliz, energético, sentir-se com boa disposição
Comer, dormir bem
Viver mais tempo
Não estar doente, nenhuma doença e sintomas
O que significa estar doente?
Conceptualizações da doença• Não se sentir normal
• Sintomas específicos
• Doenças específicas
• Consequências da doença
• Dimensão temporal
• Ausência de saúde
Exemplos
não estou a sentir-me bem
Fisiológicos/psicológicos
Cancro, depressão e gripe
Não consigo fazer o que costumo fazer
Quanto tempo irão durar os sintomas
Não se sentir saudável
O que são cognições de doença?
São crenças implícitas do senso comum que o paciente tem sobre a doença.
As crenças proporcionam apoio de esquemas para:• Coping• Compreender a doença• Os cuidados a ter no caso de doença.
Cognições de doença
• Leventhal e col. identificaram 5 dimensões cognitivas das crenças de doença:
1. Identidade: diagnóstico da doença
2. Causa percepcionada da doença: biológica, psicossocial
3. Dimensão temporal: duração da doença, aguda ou crónica
4. Consequências: efeitos da doença (físicos, emocionais ou a combinação de ambos)
5. Possibilidade de cura ou controlo da doença: acreditar ou não na cura ou controlo da doença e suas consequências.
• Pequisas demonstraram que os indivíduos têm:
Crenças consistentes sobre as doenças que são usadas para atribuir sentido as suas doenças e os ajudar a perceber
qualquer sintoma em andamento.
Modelo de comportamento de doença para análise da relação entre a representação cognitiva de doença e o
comportamento de coping.
Modelo de auto-regulação do comportamento de doença
Modelo de auto-regulação de comportamento de doença
• Leventhal incorpora o seu modelo de cognição de doença no modelo de auto-regulação do comportamento de doença.
• Este modelo baseia-se no modelo de resolução de problemas e sugere que os indivíduos lidam com com as doenças/sintomas da mesma forma que fazem com problemas.
• Perante um problema ou mudança no estado do indivíduo, este ficará motivado para a resolução do problema e restabelecimento da normalidade.
Então:– Saúde = normalidade– Doença = problema– O individuo estara motivado para reestabelcer o
seu estado de saúde
Modelo de auto-regulação de comportamento de doença
Fase 1: Interpretação
Representação de ameaça para
saúde
Resposta emocianal a ameaça para
a saúde
Fase 2: Coping Fase 3: ponderação
Modelo de auto-regulação do comportamento de Doença de Leventhal
Fase 1: Interpretação
• O indivíduo é confrontado com uma potencial doença atraves de 2 canais:– Percepção dos sintomas– Mensagens socais – diagnóstico médico
• A partir do momento em que o individuo recebe a mensagem sobre a possibilidade de estar doente, ele pode já estar motivado para voltar ao seu estado normal
• Os sintomas e mensagens sociais irão contribuir para o desenvolvimento das cognições de doença
Cognições de doença
Representação de ameaça• Identidade• Causa• Consequências• Evolução• Cura/controlo
Resposta emocional• Medo
• Ansiedade
• Depressão
Fase 2: Coping
• Evitamento– Negação– Crença baseada na
realidade do desejo
• Aproximação– Tomar medicamentos– Ir ao médico– Descansar– Falar com amigos e
familiares sobre as suas emoções
As estratégias de coping são uma tentativa de reestabelcer a normalidade saudável
Fase 3: Ponderação
Avaliação individual da eficácia da estratégia de coping e a resolução de continuar com essa ou optar por outra estratégia alternativa
Porque é um modelo de auto-regulação?
• É modelo de auto-regulacao porque os três componentes (interpretação – coping – ponderação) se inter-relacionam de modo a manter o status quo (regular self) do organismo.
Mudanças causadas pela doença:
• Identidade• Localização• Apoio social• Papel• Futuro
Factores específicos da doença:
• Imprevista• Informação pouco clara• Tomada urgente de
decisão• Significado ambíguo• Experiência anterior
limitada
Processo de doença Doença = Crise
O processo de Coping
• Moos e Schafer descreveram três processos que constituem o processo de coping quando o indivíduo é confrontado com a doença.
1. Avaliação cognitiva
2. Tarefas adaptativas
3. Competências de coping
Processo 1: Avaliação cognitiva
• Avaliação da gravidade e significado da doença.
• A informação, experiências anteriores e suporte social poderão influenciar na avaliação.
• Nesta fase integram-se as cognições de doença descritas por Leventhal - crencas implícitas que o paciente tem sobre a sua doença.
Processo 2: Tarefas adaptativas
• Tarefas relacionadas com doença– Lidar com a dor e outros sintomas (lidar com os sintomas e
reconhecer as possíveis mudanças na gravidade dos sintomas)
– Lidar com o ambiente hospitalar e com os procedimentos especiais do tratamento (lidar com as intervenções médicas e seus efeitos secundários)
– Desenvolver e manter relações adequadas com o pessoal que presta os cuidados de saúde (desenvolvimento de relações com profissionais de saúde)
Processo 2: Tarefas adaptativas• Tarefas gerais:– Preservar o equilíbrio emocional razoável (compensação
das emoções negativas despertadas pela doença com emoções positivas)
– Preservar uma auto-imagem satisfatória e manter o sentimento de competência e mestria (lidar com as consequências fisicas da doençaa e adaptar-se a dependência dos medicamentos)
– Manter relações com a família e amigos (conservação da rede social)
– Preparar-se para um futuro incerto (aceitar perdas decorrentes da doença e redefinir o futuro)
Processo 3: competências de coping
• Coping focalizado na avaliação – tentativas para compreender a doença. Representa uma busca pelo significado da doença.
• Coping focalizado no problema – envolve a confrontação e reconstrução de modo a controlar a situação.
• Coping focalizado nas emoções – controle das emoções e manutenção do equilíbrio emocional
Implicações do processo de coping
• O tipo de tarefas e competência usadas podem determinar o resultado deste processo, que pode ser de adaptação psicológica e bem-estar ou de longevidade e qualidade de vida.
• Esta teoria distingue dois tipos de equilíbrio:
– Adaptação saudável que resulta numa maturação
– Resposta não adaptativa que resulta em deterioração
• A adaptação saudável implica numa orientação para a realidade, tarefas adaptativas e competências construtivas de coping.
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