Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo

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Centro Cultural Banco do Brasil Visita monitorada com o Arquiteto doutor professor Luiz Telles autor do restauro .

Quem restaura deve compreender a

intenção original do arquiteto.

Note o uso da esquina como

entrada principal. Veja a cúpula

coroando o prédio.

Fez-se um prédio que olha para a

cidade e permitia que a cidade olhasse

para dentro dele.

Evitando a esquina em ângulo reto, facilitava-se a curva dos

bondes. E, claro, ganha-se mais qualidade espacial no prédio.

Veja a monumentalidade

das janelas, parecendo se

estender por e3 andares.

Colocamos caixilho duplo para isolar o

ruído do lado externo.

O gabarito respeitava os outros

vizinhos. Era possível se ver,

daqui, o teatro Municipal.

Mantivemos a fachada sem

alterações, mas fizemos por dentro

um reforço estrutural.

Nenhuma exposição usará as paredes como apoio. Por isso deixamos ganchos escondidos no piso térreo

que podem ser usados para conectar cabos de aço que desçam do teto.

Arandelas são atuais, porém idênticas às

originais.

Moldura na porta do elevador: mármore.

Foi o primeiro prédio próprio do Banco do Brasil em São Paulo. Até o segundo andar, eram dependências da agência. Acima disso os espaços eram alugados. Notem como o acabamento vai ficando menos elaborado conforme os

andares vão subindo. O guarda-corpo é um exemplo.

Esta claraboia colorida não ficava no topo do prédio, mas sim sobre o primeiro pavimento, onde era a agência. Nós a erguemos e ela se encaixou

maravilhosamente bem.

Exigiram um teatro aqui no último pavimento.

Mas como subir com os equipamentos quando

forem necessários?

Tivemos de enxertas conectores que vão

auxiliar quando peças precisarem ficar

penduradas em eventos.

O guarda-corpo estava fora da norma atual, era muito baixo. O

que fazer? Trocá-los?

Nós mantivemos os originais mas acrescentamos esta borda dourada, que se projeta da peça original. Assim

mantivemos a integridade do que foi feito e aumentamos a segurança do visitante.

Observe: passa ar nos arabescos, para ventilação.

Recolocamos os vidros de revestimento. Não são pastilhas,

são vidros mesmo, como eram os originais.

Não cabe um teatro neste prédio, mas o cliente exigiu. Fizemos enorme esforço para projetar algo minimamente decente como

teatro.

Entre as duas lâminas de vidro, há uma tela negra que desce para se obter a máxima

escuridão, quando necessário.

Os 4 forros aqui foram decisão que tomamos para não obstruir a bela viga trabalhada que o projeto original criou. Assim ainda fica

visível a intenção estética do criador.

Descobrimos que havia um subsolo pouco usado. Após

limpeza e recuperação tornou-se uma galeria de exposições.

Centro Cultural Banco do Brasil Visita monitorada com o Arquiteto doutor professor Luiz Telles autor do restauro .

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