Diferenciação Pedagógica e Acomodações Curriculares

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j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

Acão de Curta Duração – Centro de Formação da Associação de Escolas da Lezíria Oeste (Azambuja, Cartaxo e Rio Maior)18 de janeiro de 2017

Diferenciação Pedagógica

e Acomodações Curriculares

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

Há Desafios às Práticas de Diferenciação…

NÃO TENHO NÃO SEI

Modelos de instrumentos com ou sem cruzinhas

para vos dar

O que se “tira” e/ou o que se

“coloca”

Materiais prontos a usar com cada um dos vossos alunos

Um formulário para fazer adequações

PEÇO DESCULPA

Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares

Não existem adequações curriculares sem práticas de diferenciação pedagógica.

Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular

Não existe diferenciação pedagógica sem flexibilidade curricular.

Não existem dois alunos iguais. A chave para responder a esta heterogeneidade é diferenciar o ensino para garantir a diferenciação das aprendizagens.

Questões Exploratórias

(Marty Beech, 2010)

A que alunos concretos se destina a unidade de ensino?

Que materiais e instrumentos é suposto os alunos usarem?

Que tipos de atividades está previsto ocorrerem?

Que tipos de práticas de aprendizagem têm os alunos?

Questões Exploratórias

(Marty Beech, 2010)

Como vou avaliar os alunos?

Que tipo de ambientes de aprendizagem serão necessários?

Que acomodações curriculares específicas serão necessárias para as tarefas de ensino, aprendizagem e inerentemente de avaliação?

Dimensões da Diferenciação Pedagógica

O que os alunos têm que aprender?

Conteúdos

Dimensões da Diferenciação Pedagógica

Como aprendem os alunos?Processos

Dimensões da Diferenciação Pedagógica

Como têm os alunos que demonstrar o que aprenderam?

Produtos

Dimensões da Diferenciação Pedagógica

O clima de sala de aula, os contextos de aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).

Contextos

Porquê Diferenciar

Alunos com diferentes condições biopsicológicas e/ou culturais podem reagir de forma diferente perante determinados conteúdos e/ou forma de os apresentar e/ou contextos

A dificuldade em apreender conceitos mais abstratos pode não impedir a compreensão de conceitos chave.

O interesse pelos materiais pode afetar o comportamento durante a tarefa.

Há outras formas de comunicar para além da oral e do domínio da língua.

As tarefas e os materiais podem ser substituídas por outras do mesmo tipo (expandir – compactar)

Os tempos de realização das tarefas podem ser diferentes.

Diferenciação NÃO Inclui…

Promover tarefas diferentes para cada um dos alunos da turma.

Promover tarefas diferentes para os alunos com deficiência e/ou problemas de comportamento.

Recorrer à organização de grupos que nunca mudam ou trabalhar individualmente com um aluno de uma turma.

Envolver-se e esforçar-se somente na promoção da aprendizagem de alguns alunos,

Diferenciação Pedagógica Inclui…

Acomodações nos ambientes de ensino e de aprendizagem.

Técnicas / didáticas, metodologias e estratégias de ensino e de aprendizagem

Materiais de apoio para o ensino e a aprendizagem requeridos por alguns alunos para que participem nas atividades de aprendizagem, acedam ao currículo e denotem sucesso nas aprendizagens .

Elaboração de Programas para a Aprendizagem.

Promover avaliação continua e formativa, avaliação para a aprendizagem.

Diferenciação Inclui…

Promover diversas formas de apresentação dos conteúdos e de avaliação para as aprendizagens.

Desafiar os alunos para níveis de aprendizagens progressivamente mais complexos.

Recorrer a diversas formas de organização do grupo turma para ser mais fácil identificar necessidades e estilos de aprendizagem.

Envolver-se com o mesmo esforço nas aprendizagens de todos os alunos.

Diferenciar Tarefas

Focalizadas nos objetivos e conceitos essenciais da aprendizagem?

Respondem às necessidades específicas de aprendizagem dos diferentes alunos de acordo com a capacidade, prontidão, acompanhamento necessário e preferências de aprendizagem?

Todas as tarefas são igualmente envolventes, ativas e interessantes?

Independentemente do tipo de tarefa são definidos critérios de sucesso claros?

O enriquecimento não é um mero “dar mais tarefas” assim como a modificação não significa menos competências e exigência relativamente à tarefa “principal”.

Desenho Universal Para a Aprendizagem

Numa sala de aula diversificada, nenhum método pode alcançar todos os alunos. Por isso são necessários vários caminhos para alcançar todos os alunos.

(Hitchcock, Meyer, Rose, & Jackson, 2002)

Diferenciação de Conteúdos

Grupo A – Dificuldade de interpretação de enunciados.

( Santos, 2009 )

Problema identificado:

Constituição de grupos homogéneos problemas com enunciados longos a que pedíamos não a sua resolução, mas sim a identificação dos dados a ter em conta.

Diferenciação de Conteúdos

Grupo B – Dificuldade em selecionar uma estratégia adequada.

( Santos, 2009 )

Problema identificado:

Constituição de grupos homogéneospropúnhamos um conjunto de

problemas do mesmo tipo, isto é, que requeressem uma estratégia comum

para a sua resolução.

Diferenciação de Processos

O mesmo feedback escrito para os alunos prosseguirem o seu trabalho na aula seguinte, dado ter interpretado que o problema tinha a ver com não se ter entrado em linha de conta que o total de cubinhos constituía também um cubo .

( Santos, 2009 )

Diferenciação de Produtos

Um grupo esboçou um esquema condensadocom os desenhos dos retângulos que incluíra na tabela. A professora pediu ao grupo quemostrasse este esquema à turma e de seguida ensinou-os a construir um gráfico cartesiano.

( Santos, 2009 )

Diferenciação de Produtos

A comparação dos gráficos (…). Por outras palavras, a partir de um problema explorou-se diversos tipos de representações, desenvolvendo uma diferenciação pedagógica que procura atender a diversas formas de pensar dos seus alunos.

( Santos, 2009 )

Estratégias de Trabalho de Grupo

(Guidelines for a Distinct Teaching and Learning Programme – RBKC & Westminster EiC, 2002)

• De amigos• Da mesma idade ou de idades diferentes• Do mesmo sexo ou de sexos diferentes• Com as mesmas capacidades e conhecimentos

ou com capacidades e conhecimentos diferentes• Colaborativos versus cooperativos• (…)

Estratégias de Trabalho de Grupo

• Cascata• Tutoria de pares

• Rotação de representantes• Membros de grupo com tarefas diferentes• Carrocel • Alunos como professores

(Guidelines for a Distinct Teaching and Learning Programme – RBKC & Westminster EiC, 2002)

Algumas Pistas de Diferenciação

• A linguagem• A apresentação• As tarefas• As questões• Os instrumentos• Os métodos de ensino• Os processos de pensamento e de

resolução de problemas• (…)

Tipos de Diferenciação em Contexto de Sala de Aula

( Santos, 2009 )

Diferenciação simultânea

Diferenciação Variada

Diferenciação Sucessiva

Variação de forma ao longo de um tempo

sucessivo

Centra-se na natureza das

tarefas

Abordagens diversas

Representações múltiplas de um dado conceitos

Tempo curto em determinado momento

Grupos de alunos

realizam tarefas

distintas

Centra-se no que os alunos fazem

Combinação de tipos de diferenciação (simultânea e sucessiva)

Adequações Curriculares?

ou

Acomodações Curriculares?

Do Nome…

(Marty Beech, 2010)

Não significam grandes mudanças ao nível do ensino/instrução, conteúdos ou critérios de avaliação.

Acomodações Curriculares

(Marty Beech, 2010)

As Acomodações Curriculares NÃO SÃO:

Modificação da informação a ser Aprendida.

Modificação da quantidade de informação a ser aprendida.

Acomodações Curriculares

Acomodações Curriculares

Otimização da progressão dos alunos no currículo comum

Potencialização de formas que possibilitem aos alunos mostrarem o que aprenderam

Tipo de apoios/ serviços

Qualificação de desempenhos tendo em conta perfis comportamentais e de aprendizagem. Não deve reduzir expetativas de aprendizagem.

Não altera o construto /saber a ser avaliado nem o significado e valores resultantes dessa avaliação

Gestão do processo

de avaliação

Pode implicar componentes como apresentação, resposta, configuração e programação.

(Richard Wood,s, 2015)

(Marty Beech, 2010)

Facilitam a utilização, por parte do aluno, dos materiais impressos, grafismos padrão ou linguagem oral bem como outras.

Permite a participação com equidade nas ações de ensino/instrução e avaliação.

Facilitam o acesso a símbolos abstratos, conceitos ou ideias, à aprendizagem.

Dimensão Apresentação

Dimensão Apresentação

Permitir a realização de tarefas noutros tempos e/ou noutros contextos

Guiões de estudo

Esquemas organizadores – leitura e escrita orientada

Usar modelos de demonstração e ser claro nas espectativas relativamente à resposta

Usar imagens que reforcem a informação relacionada com determinado conceito

Expandir ou compactar conceitos e tarefas

Utilizar materiais complementares

Dimensão Apresentação

Fornecer listas de palavras sobre determinado conceito e/ou orientadoras de determinada tarefa

Encorajar e deixar assumir riscos

Destacar elementos (gráficos – fala)

Apoio individualizado

Dimensão Apresentação

Reduzir o volume de informações

Considerar a complexidade de gráficos, diagramas, tabelas, ilustrações, etc.

substituir por descrição escrita

Complementar com informação escrita

Substituir por itens reais

Remover

Reduzir a quantidade de informação

(Marty Beech, 2010)

Permitem aos alunos usar maneiras diferentes de completar tarefas, testes, eatividades.

Dimensão Resposta

Dimensão Resposta

Discussões de grupo trabalhos a pares

Atividades de projeto que permitam espaço para diversos estilos de aprendizagem

Portefólios

Respostas por exclusão de

opções

Respostas Múltiplas

Só conceitos chave

Respostas curtas

Apresentação oral

Usar as tecnologias

Tempo extra para completar a tarefa

Analise de tarefas

Preenchimento de lacunas

(Marty Beech, 2010)

Definem modelos e estratégias de gestão dos comportamentos devidamente monitorizados que permitam focar a atenção do aluno, reduzir fontes de distração e o reforço de comportamentos mais adequados tanto para o ensino como para a aprendizagem.

Dimensão Gestão de Comportamentos

(Marty Beech, 2010)

Envolvem alterações físicas, das condições do ambiente ou do cenário educativo.

Resolvem problemas de acessibilidade, gestão de comportamentos e organização de espaços e materiais.

Dimensão Organização de Espaços e Materiais

Um Possível GuiãoNOME DO ALUNO; IDADE ANO DE

ESCOLARIDADE:PROFESSORES ENVOLVIDOS: ÁREA DISCIPLINAR /

DISCIPLINA

IDENTIFICAÇÃO ALTERAÇÕES

Que conteúdo(s) a ter em atenção? Ao nível da compactação ou enriquecimento e Como (interesses, necessidades e motivações)?

Que tipo de apresentação está prevista (materiais, didáticas, estratégias, atividades e tarefas)?

Que materiais, didáticas, estratégias, atividades e tarefas necessitam ser alteradas e como?

Que tipo de comportamentos de aprendizagem a ter em atenção? Que tipo de comportamentos podem ser distratores?

Como gerir os comportamentos e reduzir fontes de distrações?

Que tipo de contextos físicos e interação estão previstos para a aprendizagem? Como acomodar os contextos físicos e de interação às necessidades?

Que tipo de instrumentos e estratégias de avaliação estão previstas? Que instrumentos e estratégias? Tipo de respostas para mostrar o que aprendeu?

Interdependência com outras

medidas educativas

ADEQUAÇÕES CURRICULARES

INDIVIDUAIS

TECNOLOGIAS DE APOIO

ADEQUAÇÕES NO PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

APOIO PEDAGÓGICO

PERSONALIZADO

Adequações Curriculares Enquanto Medida Educativa

Apresentação disponível em:http://www.joaquimcoloadias.comunidades.nethttp://www.slideshare.net/jcoloa

j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o mJoaquim Colôa

Bem Hajame

bom trabalho

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