Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias

Preview:

Citation preview

Imunidade

Transplantes,

Doenças Auto – Imunes

e Alergias

1

Doenças Auto - Imunes

Auto – imunidade é a falha numa divisão funcional do sistema imunológico desencadeando respostas imunes contra as células e tecidos do próprio organismo.

As doenças auto - imunes são devidas à perda da capacidade dos linfócitos em distinguir os antigénios “self” dos “não –self”.

O sistema ataca as próprias células do corpo, julgando-as invasoras.

Normalmente, esta resposta traduz-sepor uma inflamação crónica, causandograves danos nos tecidos.

2

Resposta Auto - Imune

Mediada por:

Células (Imunidade

Celular) – Linfócitos T

Anticorpos (Imunidade

Humoral) – Linfócitos B

3

Doenças Auto - Imunes

Existem vários tipos de doenças auto –

imunes, cujos sintomas se relacionam com

o tipo de tecido que é atacado e destruído

pelo sistema imunitário do próprio

organismo.

4

Doenças Auto - Imunes

Exemplos:

Esclerose Múltipla:

linfócitos T destroem a

mielina dos neurónios,

provocando várias

alterações neurológicas.

5

Doenças Auto - Imunes

Artrite

Reumatóide:

inflamação

dolorosa das

cartilagens que são

destruídas.

6

Doenças Auto - Imunes

Lúpus: o sistema imunitário

produz anticorpos contra

vários tipos de moléculas

próprias, por exemplo

histonas e DNA. Caracteriza-

se por erupções da pele,

artrite, febre e disfunção

renal.

7

Doenças Auto - Imunes

Diabetes insulinodepende

( diabetes mellitus, ou

diabetes tipo I): são

destruídas as células do

pâncreas que produzem a

insulina, que é reposta

através de injecções

periódicas.

8

Alergias

Respostas exageradas a

determinados antigénios do

meio ambiente designados

alergénios, resultante de uma

hipersensibilidade do sistema

imunitário relativamente a

elementos do meio ambiente

(maioritariamente), e algumas

substâncias terapêuticas, como

vacinas e antibióticos.9

Primeiro Contacto com o Alergénio

Normalmente, não produz sinais ou

sintomas. No entanto, os linfócitos B

diferenciam-se em plasmócitos

produzindo anticorpos IgE (imunoglobulinas),

específicos para esse antigénio.

Alguns destes anticorpos ligam-se a células,

como os mastócitos e os basófilos, que

ficam, assim, sensibilizados para esse

antigénio. 10

Segunda exposição ao alergénio

Este entra em contacto com os mastócitos e basófilos

sensibilizados, que libertam histamina e outras

substâncias inflamatórias, que desencadeiam uma

reacção alérgica.

Estas substâncias desencadeiam uma rápida e violenta

reacção inflamatória, verificando-se quimiotaxia

(atracção de fagócitos através da libertação de

substâncias químicas), vasodilatação, aumento da

permeabilidade dos capilares, edema e, por vezes, dor.

11

Alergias

12

Outros tipos de alergia

Não resultam da produção de anticorpos,

sendo antes uma hipersensibilidade mediada

por células. Este tipo de reacção alérgica

está associado a contacto directo e repetido

com determinadas substâncias, como, por

exemplo, alguns metais.

Traduzem-se pelo aparecimento de

eczemas, granulomas e lesões cutâneas.13

A nível das vias respiratórias

Pode verificar-se uma constrição dessas mesmas vias,

dificultando a ventilação pulmonar, como acontece com

algumas formas de asma.

Por vezes, a reacção alérgica é de tal forma severa que

resulta num choque anafilático. Nesta situação, verifica-

se um rápido aumento da dilatação e da

permeabilidade dos vasos sanguíneos, levando a uma

queda brusca da pressão arterial, podendo comprometer a

vida.14

Na tentativa de encontrar os alergénios responsáveis pelas

reacções alérgicas que alguns indivíduos desenvolvem,

procede-se a testes clínicos.

Uma série de possíveis alergénios são inoculados na região

sub–cutânea. Se o individuo for hipersensível, desenvolve-se

uma inflamação nessa zona, visível através do inchaço e da

ruborização.

Alergias

15

Transplantes

Tal como foi dito anteriormente, a imunidade

pode ser mediada por células, ou por anticorpos.

No caso dos transplantes, é mediada por células.

16

Transplantes

17

Transplantes

18

Transplantes

19

Transplantes

É este tipo de

imunidade que é

responsável pela

rejeição (ou não)

de transplantes.

20

Porque ocorre rejeição?

O órgão transplantado tem na sua superfície

celular antigénios diferentes dos do individuo

receptor.

O sistema imunitário detecta a presença de

corpos estranhos e desenvolve uma resposta

imunitária:

Activação

de Linfócitos Tprodução

Substâncias

que destroem

os antigénios

21

Minimização de Efeitos de Rejeição

Tentar encontrar um dador compatível

(maior identidade bioquímica possível com

o receptor)

Semelhança entre antigénios do complexo

maior de histocompatibilidade (MHC).22

Após o transplante…

Administração de terapêutica que suprimem a resposta imunitária.

23

Contrapartidas

Os tratamentos após os transplantes, tornam os

indivíduos transplantados mais vulneráveis a

infecções e ao desenvolvimento de certos tipos

de cancro.

A comunidade científica procura desenvolver

imunossupressores mais específicos para

minimizar este tipo de problemas.

24

Créditos

Adaptação por Isabel Lopes ao trabalho realizado para

a disciplina de Biologia pelos alunos: Francisco, João e Rui

do 12º A em Fevereiro de 2008

25