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Grandes Mulheres
Dorina de Gouvêa Nowilll
Dorina de Gouvêa Nowill
nasceu em São Paulo em 1919 e ficou cega aos 17 anos devido a uma patologia ocular.
Dotada de uma inteligência brilhante, decidiu continuar seus estudos. Entretanto, naquela época, os estudantes deficientes visuais não tinham acesso à cultura e à informação devido à falta de livros.
Por esta razão, em 1946, Dorina e um grupo de amigas criaram a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, organização que, em 1991, recebeu seu nome pelo merecido reconhecimento do seu
trabalho. A professora Dorina foi a primeira aluna cega a matricular-se em São Paulo, numa escola comum.
Ainda estudante, conseguiu que a Escola Caetano de Campos implantasse o primeiro curso de especialização de professores para o Ensino de Cegos em 1945. Após
diplomar-se, viajou para os Estados Unidos da América, com uma bolsa de estudos patrocinada pelo governo
americano, pela Fundação Americana para Cegos e pelo Instituto Internacional de Educação para frequentar um curso de especialização na área de deficiência visual
na Universidade de Columbia.
Retornando ao Brasil, dedicou-se ao trabalho pioneiro da Fundação, a implantação da primeira imprensa braille de grande porte no país e foi responsável pela criação na Secretaria da Educação de São Paulo do Departamento de Educação Especial para Cegos.
Com o seu empenho, a educação para cegos se transformou em atribuição do Governo quando, em 1953, em São Paulo, e em 1961, na Capital Federal, o direito à educação ao cego foi regulamentado em Lei. No período de 1961 a 1973 dirigiu o primeiro órgão nacional de educação de cegos no Brasil, criado pelo Ministério da Educação, Cultura e Desportos.
Dorina realizou programas e projetos que implantaram serviços para cegos em diversos estados do país e eventos e campanhas
para a prevenção da cegueira.
Foi presidente da Fundação Dorina Nowill para Cegos desde 1951 e hoje ocupa o cargo de Presidente Emérita e Vitalícia.
Em nível internacional, trabalhou com organizações mundiais de cegos e órgãos da ONU, como representante do Brasil. Ocupou
importantes cargos em Organizações Internacionais de Cegos.
Em 1979, foi eleita Presidente do Conselho Mundial dos Cegos.
Em 1981, Ano Internacional da Pessoa Deficiente, Dorina falou na Assembléia Geral da ONU.
Dorina também trabalhou intensamente para a criação da União Latino Americana de Cegos - ULAC.
Em 1989, outra vitória: o Congresso Nacional ratificou a Convenção 1599 da OIT, que trata da reabilitação, treinamento e profissionalização de cegos, resultado de mais uma luta de Dorina, que havia começado 18 anos antes, com o primeiro centro de reabilitação criado pela Fundação.
Em 1989, outra vitória: o Congresso Nacional ratificou a Convenção 1599 da OIT, que trata da reabilitação, treinamento e profissionalização de cegos, resultado de mais uma luta de Dorina, que havia começado 18 anos antes, com o primeiro centro de reabilitação criado pela Fundação.
O reconhecimento mundial da atuação da professora Dorina em prol do desenvolvimento e da inclusão social de pessoas com
deficiência visual é concretizado por meio de inúmeros prêmios, condecorações, títulos, comendas e outros concedidos por organizações do mundo todo, pelo governo brasileiro e por
organizações brasileiras.
Dorina é casada, mãe de 5 filhos e tem 12 netos.
Publicou sua autobiografia em 1996.
Fundação Dorina Nowill para CegosRua Doutor Diogo de Faria, 558 • Vila Clementino • São Paulo/SP •
Fone: (11) 5087.0999 / Fax: (11) 5087.0977www.fundacaodorina.org.br
Criança lê para amiguinha deficiente visual
Mapa tátil instalado nas estações do Metrô de São Paulo para orientação dos cegos.
Foi elaborado departamento de Arquitetura do Complexo Educacional FMU, FIAMFAAM e FISP,
Semanalmente, a versão falada em CD, da revista Veja, é enviada a mais de 3 mil pessoas
no Brasil todo pela Fundação Dorina Nowill.
Criança com problema visual descobre o mundo através do sistema Braille, na
Fundação Dorina Nowill, em São Paulo.
“Independência é o principal benefício que a tecnologia trouxe para a vida das pessoas
com necessidades especiais”, diz Edgard Ferreira, diretor de tecnologia da Fundação Dorina Nowill
A Fundação Dorina Nowill tem uma extensa biblioteca de livros falados, todos produzidos
pela entidade.
O Mouskie é a nova invenção que vem da Suíça
Com o Mouskie, o aprendizado do braille pode ser mais rápido e
interativo.
Ao digitar a letra A, no teclado, o usuário sente imediatamente no mouse a forma da letra no alfabeto braille.
Alfabeto Braille
O braille continua sendo o método de ensino mais eficiente para os portadores de problemas visuais
Reglete de mesa e de bolso
Máquina de datilografia Perkins Brailler
Louis BrailleCoupyray, 04.01.1809
Paris, 06.01.1852
foi o criador do sistema de leitura para cegos que
recebeu seu nome, braille.
“As melhores e mais belas coisas do mundo não podem
ser vistas ou tocadas. Elas
devem ser sentidas com o coração.”
H elen Keller
FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan
mimabadan@yahoo.com.br
INFORMAÇÕES: Site da Fundação Dorina Nowill para Cegos
www.fundacaodorina.org.br
MÚSICA: Smile
(Letra de John Turner e Geoffrey Parsons em 1954, apenas a melodia foi composta por Charles Chaplin ...)
Interpretação: Emile Pandolfi
IMAGENS: Diversos sites – internet
(Repasse com os devidos créditos)
www.mimabadan.blogspot.com
www.slideshare.net/mimabadan
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