Estatuto da Criança e Adolescente ECA - Uma visão abrangente

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Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069, de 13/07/1990

AL’s OF PM: Alisson, Cabral, Caio Sena, Romário e Samanta Souza

Componente Curricular: Ética Direitos Humanos e CidadaniaInstrutor: Paulo Miranda

Ação Civil Pública Lei nº 7.347/1985

Título I – Das disposições preliminares.Título II – Dos direitos Fundamentais.

Capítulo I – Do Direito à Vida e à Saúde.Capítulo II – Do Direito à Liberdade, ao Respeito e a

Dignidade.Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e

Comunitária.Seção I – Disposições GeraisSeção II – Da Família Natural

Polícia Militar da BahiaAcademia Coronel Antônio Medeiros de Azevedo

1º CFO PM – Pelotão Charlie

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Art. 1º - Art. 24

Título I – Das disposições preliminares.

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o Considera-se CRIANÇA a pessoa até doze anos de idade.o Considera-se ADOLESCENTE a pessoa entre doze e dezoito

anos de idade.o Gozam de todos os Direitos Fundamentais Inerentes à pessoa

humana.

Art. 1º - Art. 24

Título I – Das disposições preliminares.

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o Dever => Família, Comunidade, Sociedade e Poder PúblicoEfetivação dos Direitos:

à vidaà dignidade

à saúdeao respeito

à alimentaçãoa liberdade

à educaçãoa convivência familiar

ao esporte e lazere comunitária

a cultura

Art. 1º - Art. 24

Título I – Das disposições preliminares.Prioridades

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Atendimento Público

Proteção e Socorro

Políticas Sociais Públicas

Art. 1º - Art. 24

Título II – Dos direitos fundamentais.Do Direito à Vida e à Saúde.

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Art. 1º - Art. 24

Título II – Dos direitos fundamentais.Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade.

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Art. 1º - Art. 24

Título II – Dos direitos fundamentais.Do Direito à convivência familiar e comunitária.

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Art. 1º - Art. 24

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Educação cultura esporte e lazer => Cap. IV art. 53-59;Profissionalização e Proteção no Trabalho => Cap. V Art. 60-69;Prevenção á violação dos seus direitos => Cap. 70-80;Venda de Produtos e serviços => Art.81 e 82;Autorização para viajar => Art. 83-85.

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Art. 53 - Art. 85

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Art. 53 - Art. 85

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Conforme o artigo 70 e 73 deste estatuto é responsabilidade de todos a proteção e a garantia dos direitos do adolescente e da criança.• Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou

violação dos direitos da criança e do adolescente.• Art. 73. A inobservância das normas de prevenção importará em

responsabilidade da pessoa física ou jurídica, nos termos desta Lei.

Art. 53 - Art. 85

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Significado histórico de Adolescente:Art. 53 - Art. 85

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Outras características peculiares e diferenças entre criança e adolescência, que justificam tamanhos cuidados a eles dispensados.

Art. 53 - Art. 85

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O ECA, veio mudar conceitos antigos sobre a ação referente os adolescentes. As práticas que inspiraram as ações sociais na abordagem na abordagem na questão de proteção foi o Código de Menores, criado em outubro de 1979, cujo texto se orientava, fundamentalmente, para a integração sociofamiliar do “menor” modificando a visão do problema. Este código trouxe poucas transformações e suas críticas se dava ao caráter arbitrário e nas adoção de noções de menor em situação irregular e de periculosidade que legitimava qualquer mandato judicial de reclusão.

Art. 53 - Art. 85

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As principais inovações do ECA do ponto de vista jurídico foram os avanços nas explicitações e na regulamentação de direitos e garantias da criança e do adolescente, passando a considerá-los como seres humanos em desenvolvimento. Atribuindo à família a sociedade e ao Estado em regime de responsabilidade compartilhada a função de protege-los.

Art. 53 - Art. 85

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Princípios norteadores do ECA: Crianças e adolescentes são cidadãos, sujeitos de direito. Toda a sociedade deve envolver-se na garantia desses direitos. Substitui-se a sanção pela proteção.

Ao longo do tempo, a visão do usuário e do dependente de drogas vem se modificando, superando os preceitos e o estigma de delinquência.

Art. 53 - Art. 85

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Propostas e ações que oferecem perspectivas de valorização da juventude: Pacto pela paz (2002) Como agenda de enfrentamento da violência. Estatuto da juventude, com o objetivo de propor e acompanhar a

consolidação de políticas em saúde, educação, trabalho e justiça como parte do Plano Nacional da Juventude.

Programa Primeiro Emprego.

Art. 53 - Art. 85

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Art. 53 - Art. 85

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Este estatuto vem trazer diretrizes, que ainda na prática estão muito longe de ser verdade, para uma garantia de Direitos Humanos para as Crianças e Adolescentes.

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Ato infracionalQuando a criança ou adolescente comete crime ou

contravenção penal

Art. 103 - Art. 144

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Crianças: medida protetiva (Art. 101, ECA)Adolescentes: medida protetiva e/ou socioeducativa (Art. 112, ECA)

OBS: Antes da sentença, é prevista uma internação de até 45 dias (Art. 108, ECA)

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Art. 103 - Art. 144

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Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento

oficial de ensino fundamental;IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à

família, à criança e ao adolescente;

Medidas protetivas (Art. 101, ECA)Art. 103 - Art. 144

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Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:        I - advertência;        II - obrigação de reparar o dano;        III - prestação de serviços à comunidade;        IV - liberdade assistida;        V - inserção em regime de semi-liberdade;        VI - internação em estabelecimento educacional;        VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

Medidas socioeducativas (Art. 112, ECA)Art. 103 - Art. 144

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Semelhante ao Processo Penal (art. 110 e 111, ECA) É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos (Art. 141, ECA)< 16 anos: serão representados >16 <21 anos: assistidos por seus pais, tutores ou curadores (Art. 142, ECA)É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional (Art. 143, ECA)

Garantias processuais (Art. 110 e 111, ECA) e acesso à justiça (art. 141 e seguintes)

Art. 103 - Art. 144

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Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:        I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;        II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;        III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;        IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;        V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;        VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;        VII - advertência;        VIII - perda da guarda;        IX - destituição da tutela;        X - suspensão ou destituição do poder familiar. 

Pais ou responsávelArt. 103 - Art. 144

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• Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,

encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do

adolescente, definidos nesta Lei.

Conselho TutelarArt. 103 - Art. 144

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•Atender crianças e adolescentes nas hipóteses previstas em lei

•Atender e aconselhar os pais ou responsável

•Fazer encaminhamentos ao Ministério Público (136, IV) ou à autoridade judiciária (136, V),

dependendo do caso.

•Fazer cumprir as medidas estabelecidas pela autoridade judiciária

Atribuições do conselho tutelar (art. 136, ECA)

Art. 103 - Art. 144

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Art. 103 - Art. 144

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•Encaminhar ao Conselho tutelar (136, I, ECA)

•O Conselho tutelar poderá aplicar as medidas protetivas (não estão submetidas às

medidas socioeducativas)

•Não é necessária intervenção judiciária para a aplicação das medidas protetivas. Exceto

para “inclusão em programa de acolhimento familiar” e “colocação em família substituta”

Caso a criança pratique ato infracional

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Art. 103 - Art. 144

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•Se for apreendido em flagrante: encaminhado à autoridade policial (172, ECA)•Se houver violência ou grave ameaça: procedimento semelhante ao auto de prisão em flagrante (173, ECA)•Se não houver violência ou grave ameaça:Regra: adolescente liberado, mediante a assinatura de termo pelos pais ou responsável de compromisso de se apresentar ao representante do MPExceção: a autoridade policial pode, dependendo da gravidade do ato determinar a internação como forma de garantir a segurança pessoal do adolescente e a manutenção da ordem pública.

Caso o adolescente pratique ato infracional

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Art. 171 - Art. 193

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Seção V - Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a AdolescenteArts.: 171 à 173( Apreensão de adolescente por ordem judicial,

flagrante e especificações quanto ao emprego de violência ou grave ameaça.)

Arts.: 174 à 176: Liberação ou não do adolescente infrator.Art.:177- Encaminhamento ao MP ,na ausência de flagrante e

houver indício de participação de adolescente no ato infracional.Art.:178 – Condução do adolescente na viatura.Arts.:179 à 190 – Fase judicial.( MP, oitiva, arquivamento,

conceder remissão, representar a autoridade judiciária para aplicação de medida sócio educativa.)

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Art. 171 - Art. 193

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Seção VI - Da Apuração de Irregularidades em Entidade de AtendimentoArts.: 191 à 193- Procedimento de apuração de irregularidades em entidades governamentais e não governamentais, citando ainda dirigentes para responder por escrito, julgando necessário a autoridade judiciária designará audiência de instrução e julgamento.Artigos relacionados com a atividade fim.Art. 178. O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade.

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Art. 171 - Art. 193

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Art. 185. A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.§ 1º Inexistindo na comarca entidade com as características definidas no art. 123, o adolescente deverá ser imediatamente transferido para a localidade mais próxima.§ 2º Sendo impossível a pronta transferência, o adolescente aguardará sua remoção em repartição policial, desde que em seção isolada dos adultos e com instalações apropriadas, não podendo ultrapassar o prazo máximo de cinco dias, sob pena de responsabilidade.

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Art. 228 ao Art. 258-B

Dos crimes em espécie

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Art. 228 ao Art. 258-B

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Dos crimes em espécie

1. Relacionados à gestante:

- Não fornecer à parturiente declaração de nascimento, constando intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

- Não identificar corretamente o neonato e a parturiente ou deixar de realizar exames necessários.

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2. Praticado por autoridade policial ou autoridade competente:- Não comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou pessoa por ele indicada, no momento da apreensão do menor;- Não liberar a criança ou adolescente logo que tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão;- Descumprir prazo fixado em lei, que beneficie o adolescente privado de liberdade, apreendendo-a sem respaldo legal;- Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, sabendo da ilegalidade da apreensão; - Impedir ou embaraçar ação da autoridade judiciária, no exercício da função atinente ao ECA

Art. 228 ao Art. 258-B

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3 Relacionados à criança ou o adolescente- Submeter à vexame ou constrangimento;- Subtrair a criança ou adolescente com o fim de colocação em lar substituto;- Entrega do filho ou pupilo à terceiro;- Promover ou auxiliar no envio de criança ou adolescente para o exterior para obter lucro

Art. 228 ao Art. 258-B

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Art. 228 ao Art. 258-B

4. Relacionados à criança, relacionados à cenas de sexo explícito e pornografia

Cena de sexo explícito, ou pornografia (Art.241-E): qualquer situação envolvendo criança ou adolescente em qualquer tipo de atividade sexual ou exibição de órgãos sexuais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.

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Art. 228 ao Art. 258-B

- Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar cena de sexo explícito ou pornografia ou ainda, agenciar, facilitar, recrutar, coagir ou qualquer outro modo, envolvendo criança ou adolescente nestas cenas ou contracena;

- Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explicito ou pornografia;

- Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, fotografia ou vídeo;

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Art. 228 ao Art. 258-B- Adquirir, possuir ou armazenar qualquer meio, fotografia, vídeo ou

outra forma de registro;

- Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornografia por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou outra representação visual, como a finalidade de induzir a criança a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita;

- Vender, expor à venda, disponibilizar, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, adquirir, possuir ou armazenar material produzido;

- Facilitar ou induzir o acesso à criança de material com cena de sexo explícito ou pornografia, como o intuito de com ela praticar ato libidinoso.

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Art. 228 ao Art. 258-B

Relacionados à armamento, bebidas e fogos de estampido ou artifício

- Vender, fornecer ou entregar, de qualquer forma, arma, munição ou explosivo à criança ou adolescente;

- Vender, fornecer, servir, ministrar ou empregar, de qualquer forma, bebida alcoólica ou outros produtos que causem dependência física ou psíquica;

- Vender, fornecer ou entregar, de qualquer forma, fogos de artifício ou estampido à criança ou adolescente, exceto aqueles com baixo potencial ofensivo com incapacidade de ocasionar dano físico por utilização indevida.

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Art. 228 ao Art. 258-B

6. Crimes relacionados à prostituição ou exploração sexual

- Submeter a criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual, bem como o proprietário, gerente ou responsável pelo local em que se verifique estas práticas;

* Efeito obrigatório da condenação à cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.

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Art. 228 ao Art. 258-B

7. Crimes relacionados à corrupção de menor

- Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando a infração penal ou induzindo-o a praticá-la, utilizando-se de quaisquer meios, inclusive eletrônicos e salas de bate-papo

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Art. 228 ao Art. 258-B

. Crimes relacionados à Maus tratos

- Não comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos à criança ou adolescente

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Art. 228 ao Art. 258-B

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Ação Civil Pública Lei nº 7.347/1985

ConceitoA ação civil pública é o instrumento processual adequado conferido ao Ministério Público para o exercício do controle popular sobre os atos dos poderes públicos, exigindo tanto a reparação do dano causado ao patrimônio público por ato de improbidade, quanto a aplicação das sanções do artigo 37, § 4°, da Constituição Federal, previstas ao agente público, em decorrência de sua conduta irregular.Adequado para reprimir ou impedir danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e por infrações de ordem econômica, protegendo, assim, interesses difusos da sociedade.

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Ação Civil Pública Lei nº 7.347/1985

Finalidades da Ação Civil PúblicaO interesse defendido na ação é o da proteção jurisdicional ao meio ambiente; consumidor; bens e direito de valor histórico, artístico, estético, turístico e paisagístico; qualquer outro interesse ou direito difuso coletivo ou individuais homogêneos; bem como a defesa da ordem econômica.Entende-se por interesses difusos a espécie do gênero interesses metaindividuais – interesses coletivos lato sensu – e ocupam o topa da escala da indivisibilidade e falta de atributividade a um determinado indivíduo ou grupo determinado, sendo a mais ampla síntese dos interesses de uma coletividade, verdadeiro amálgama de interesses em torno de um bem da vida.

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Ação Civil Pública Lei nº 7.347/1985

PartesOs legitimados para pleitear a ação civil pública são: o Ministério Público; as pessoas jurídicas de direito público interno (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), bem como suas entidades paraestatais.Não há restrição para o polo passivoOcorrerá litisconsórcio passivo – a despeito do silêncio da lei – quando duas ou mais pessoas ou entidades forem responsáveis pelo dano ao interesse difuso ou coletivo.

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Ação Civil Pública Lei nº 7.347/1985Sentença

Se julgado procedente a ação o ente da administração pública será compelido a corrigir o ato anulado voltando para o estado anterior, não sendo possível responderá, então, patrimonialmente pelos danos causados, não sendo descartada a possibilidade de ação de regresso contra terceiros responsáveis solidários do ato impugnado.Ainda mais, o legislador previu a possibilidade da indenização ser revertida para um fundo próprio criado por lei para subvencionar não somente a lesão ora causada mas a maioria dos interesses difusos de nossa sociedade. Importante ressaltar a finalidade supletiva deste remédio constitucional, qual seja, compelir o ente público omisso a atuar. A sentença somente terá eficácia no território de competência do juízo proferidor.

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