Fauna ameacada de extincao no brasil e a resp. do medico vet

Preview:

Citation preview

Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil

Sávio Freire Bruno

Universidade Federal Fluminense

•A biodiversidade pode ser definida como “o total de gens, espécies eecossistemas de uma região” (WRI, IUCN, PNUMA, 1992).

•Estima-se que haja entre 5 e 30 milhões de espécies no mundo, sendo quesomente 1,7 milhão já identificados.

• Desse total, entre 74 e 86% das espécies encontram-se nas florestas tropicaisúmidas.

•Brasil: chamado de País da Biodiversidade

- 10% organismos existentes no mundo.

- 30% das florestas tropicais.

• A diminuição da biodiversidade de um ecossistema, origina:

- diminuição da absorção de poluição, a fertilidade do solo, interfere namanutenção dos microclimas, diminui a depuração das águas, diminui espécies deapoio: bactérias fixadoras de nitrogênio, predadores, polinizadores, dispersores desementes e outros outros

Primeira lista - A primeira lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada deExtinção é de 1968 (Portaria IBDF nº 303) e contava com 44 espécies.

A primeira lista publicada no âmbito do Ibama (Portaria nº 1.522) ocorreuem 1989, com 206 espécies animais sob ameaça de desaparecimento,dentre vertebrados e invertebrados, das quais sete espécies consideradascomo provavelmente extintas.

Fauna ameaçada de extinção no Brasil

LISTAS EM VIGOR

Instrução Normativa MMA Nº 03, de 27 de maio de 2003 - Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (considerando apenas os seguintes grupos de animais: anfíbios, aves, invertebrados terrestres, mamíferos e répteis)

Totalizou 395 animais, constando os vertebrados: 160 aves, 16 anfíbios, 69 mamíferos e 20 répteis.

Instrução Normativa MMA Nº 05, de 21 de maio de 2004 - Lista Oficial das Espécies de Invertebrados Aquáticos e Peixes Ameaçados de Extinção e Sobreexplotados ou Ameaçados de Sobreexplotação . Totalizou 78 invertebrados aquáticos e 154 de peixes.

Instrução Normativa MMA Nº 52, de 08 de novembro de 2005 - Altera os anexos I e II da Instrução Normativa MMA nº 05, de 21 de maio de 2004

Os animais são classificados como: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco.

De acordo com o MMA , a lista da fauna ameaçada (2003) é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco.

Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).

Puma concolorVULNERÁVEL

LIVRO VERMELHO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

O livro reúne informações científicas sobre todas as 627 espécies da faunareconhecidas como ameaçadas de extinção por meio da InstruçãoNormativa nº 3 (2003) e nº 5 (2004). São apresentados dados sobre abiologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação,principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistase de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies.

http://www.mma.gov.br Outubro, 2009

Março, 2008

O termo “restinga” é usado vulgarmente para designar

um conjunto de dunas e areais costeiros, revestidos

de vegetação baixa (BENEVIDES, 1999).

. “É o conjunto de dunas e areais distribuídos ao longo do litoral brasileiro e por várias partes do mundo. Geralmente é revestida de vegetação baixa, criando variações climáticas, o que confere

grande diversidade ambiental e biológica.” (www.ambientebrasil.com.br)

As espécies de restinga (flora e fauna) possuem mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes como:

a salinidade, extremos de temperatura, forte presença de ventos, escassez de água, solo instável, insolação forte e direta, etc. (BENEVIDES, 1999).

Nomes comuns: lagarto-branco, lagartixa fluminense, lagartinho-branco-da-areia

Lagarto-da-areia (Liolaemus lutzae)

Distribuição: Endêmica do RJ , entre Marambaia e Cabo Frio

Liolaemidae

Liolaemus lutzae

Allagoptera arenaria

Alimentação: artrópodes, folhas e flores de Blutaparon portulacoides,Alternanthera maritima, Ipomoea pes-caprae e I. litoralis (Rocha, 2000)

htt

p:/

/ww

w.b

iod

iver

sid

ade.

rs.g

ov.

br

Blutaparon portulacoides

Pau

lo B

rack

ww

w.f

lora

serg

ipe.

ufs

.br

Inflorescência

Alternanthera maritima

fr.w

ikip

edia

.org

Ipomoea pes-caprae

I. litoralis

mar

inel

ifep

ho

togr

aph

y.co

m

Keo

niS

ten

der

bo

tan

y.cz

Outras plantas auxiliam na termorregulação, como Allagoptera arenaria e o cactoCereus fernambucencis (Rocha, 1988; 1991).

Área de Proteção Ambiental: APA de Sapiatiba, RJ Decreto nº 15.136 de 20 de julho de 1990 (D.O. RJ)

NEIG / UFF:Área total: 1.694.000 m²Área decretada UC: 1.355.200 m²

Formicivora littoralis

Sávio Bruno, 2008

Formicivora littoralis

Sávio Bruno, 2008

Em 2008, dois ninhos da espécie foram encontrados em área de restinga próxima a lagoa (7 m e 25 m, respectivamente). Ambos encontravam-se apoiados em forquilhas horizontais de ramos de Maytenus obtusifolia (Celastraceae), a 45 cm e 32 cm de altura, respectivamente.

Tangara peruvianaSaíra-sapucaia - (IUCN: vulnerável).

É habitante das restingas, de matas primárias e secundárias.

ES, RJ, SP, SC, RS (BirdLife International 2000).

PasseriformeThraupidae

Mimus gilvusSabia-da-praia, Tejo-da-praia

Passeriformes - Mimidae

Ave ameaçada de extinção no Estado do Rio de Janeiro, o sabiá-da-praia vive restrita ao litoral arenoso e salino de vegetação esparsa da restinga.

02.07.2009Núcleo Experimental de Iguaba Grande - UFF

TRINTA-RÉIS-REALThalasseus maximus Andorinha-do-mar, gaivota-de-cabeça-preta,trinta-réis, trinta-réis-grande, garajau-realDISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: do Hemisfério Norte à Argentina

DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: ocorre em quase todos os estados litorâneosdo Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia,Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará e Amazonas

Vulnerável

TRINTA-RÉIS-REALThalasseus maximus

Borboleta da praiaParides ascanius Cramer, 1776

Jarrinha

Aristolochia macroura

Tantilla sp.

Vulnerável

HABITAT: primeira linha de dunas da praia.TAMANHO: 15 - 25 cm de corpo; 6 a 11 cm de cauda.ALIMENTAÇÃO: raízes e folhas.CAUSAS DA EXTINÇÃO: remoção das dunasfrontais com fins urbanísticos.DISTRIBUIÇÃO: Extremo sul do Brasil,de Arroio Teixeira a Hermenegildo, RS.

TUCO-TUCO-BRANCOCtenomys flamarioni

Serra da Canastra, agosto, 2007

Características fitogeográficas do Cerrado

Serra da Canastra, agosto, 2007

Wo

lf B

artm

ann

Fab

io C

olo

mb

ini

TAMANDUÁ-BANDEIRAMyrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758

12/11/2009 - 16h45 Desmatamento na Amazônia é o menor em 21 anos, diz governo Publicidade

LORENNA RODRIGUESda Folha Online, em Brasília O governo anunciou nesta quinta-feira a redução de 45% na área desmatada na

Amazônia de 2008 para 2009. De acordo com os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a área

desmatada passou de 12.911 km2 para um total estimado em 7.008 km2 (ca. 700 mil ha) neste ano. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é o menor desmatamento já registrado nos últimos 21 anos.

O atual ritmo de devastação do Cerrado é de cerca de 20 mil km² por ano – o dobro do da Amazônia, que este ano deve registrar desmatamento inferior a 10 mil km².Os números são do monitoramento por satélite que analisou imagens de 2002 a 2008 e mostra o avanço do desmate na região, pressionado pela expansão das lavouras de cana-de-açúcar, soja, pecuária e pela produção de carvão.http://www.ecodebate.com.br/

Estado do Rio – Tamanho: 43.696,054 km²

Esqueceram de nós??!!

W. Bartmann

?????

SUÇUARANAPuma concolor Linnaeus, 1771HABITAT: Florestas, cerrados, caatinga e pantanal.HÁBITO: NoturnoTAMANHO: : 1,70 a 2,20 mPESO: 40 a 70 kgALIMENTAÇÃO: Aves, roedores emamíferos.CAUSAS DA EXTINÇÃO: Caça e redução de habitat.DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Do oeste do Canadá até a PatagôniaDISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Ocorre em todos os Estados.

JAGUATIRICA

Leopardus pardalisDISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: desde o estado do Texas, nos EUA, até aprovíncia de Entre Rios, na ArgentinaDISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: todos os estados, com exceção do RioGrande do Sul

HABITAT: cerrado, caatinga, florestas tropicais e pantanal HÁBITO: diurno e noturno TAMANHO: 95 a 140 cm (1), 90 a 130 cm(2) e 60 a 85 cm (3).PESO: 8 a 9 kg (machos); 11 a12kg (fêmeas)ALIMENTAÇÃO: roedores, e outros pequenosmamíferos, répteis e aves, serpentese eventualmente primatas .CAUSAS DA EXTINÇÃO: caça, destruição dehabitat e comércio de peles

TATU-BOLATolypeutes tricinctus Linnaeus, 1758NOMES COMUNS: tatu-bola-da-caatinga, tatuapara, tatu-de-três-cintas-brasileiroDISTRIBUIÇÃO: espécie endêmica do Brasil: Alagoas, Bahia, Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte

TATU-CANASTRAPriodontes maximus Kerr, 1792NOMES COMUNS: tatu-açu, tatu-carreta.DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: leste da América do Sul, da Venezuela e Guianas até Argentina.

DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Acre,

Amazonas, Pará, Bahia, Distrito Federal,Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins1,0 m corpo; 0,5 m caudaGestação: ca. 4 meses; 1 a 2 filhotes.

Formigas, cupins, larvas de insetos, aranhas, escorpiões, frutos e ovos

Fab

io C

olo

mb

ini

Fab

io C

olo

mb

ini

vulnerável

vulnerável

Xenarthra - Dasypodidae

Família CebidaeSubfamília Callicebinae

(16 espécies) – AM, F. Atl., Cerrado e Caatinga

CallicebusPersonatus - vulnerável

Parque Nacional da Serra da Canastra, MG, 2006

Guigó de Sergipe

Guigó da Caatinga

Mar

celo

Car

do

so

João

Mar

cos

Ro

sa

Raf

ael B

essa

Callicebus barbarabrownae Herskovitz, 1990Criticamente em perigo – E. Ecológica Raso da Catarina (BA)

Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999(Sergipe e norte da Bahia)Criticamente em perigo

10.07.2010 – Callicebus personatus - Mata ciliar – rio São Francisco

Callicebus personatus – Ipê florido – 20.10.2010 – Mata ciliar – rio São Francisco, MG

Formações CampestresCampo Sujo

O Campo Sujo é um tipo fisionômico exclusivamente arbustivo-herbáceo, com arbustos e subarbustos esparsos cujas plantas são menos desenvolvidas que as árvores do Cerrado sentido restrito.

Alectrurus tricolor

Serr

a d

a C

anas

tra,

ago

sto

, 20

07

-

Vu

l.

DISTRIBUIÇÃO: Bolívia, Argentina e ParaguaiDISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: De Minas Gerais ao Paraná; Goiás, Mato Grossodo Sul e Rio Grande do Sul

GALITO - Tyrannidae

Alectrus tricolor

Vulnerável

Formado o casal, a fêmea constrói o ninho em forma de taça utilizando capim seco, diretamente no solo, oculto e em meio às gramíneas altas. Os filhotes saem do ninho após 13 dias de nascidos, ficando escondidos na vegetação próxima ao ninho e sendo alimentados e protegidos pela mãe, até que consigam realmente voar.

Alectrus tricolor

Tico-tico-de-máscara-negra (Coryphaspiza melanotis) Vunerável

Tico-tico-de-máscara-negra (Coryphaspiza melanotis) – 08.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG

Culicivora caudacuta - 19.11.2008 – PARNA CANASTRA, MG

FlorestaAtlântica

AD

AS, 1

97

6

SAGÜI-DA-SERRA-ESCUROCallithrix aurita ALIMENTAÇÃO: frutas, flores, pequenaspresas e resinas de árvores (1 e 2).Sagüi-estrela-preto.DISTRIBUIÇÃO: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo

Seus refúgios são: Parque Nacional do Itatiaia (RJ e MG), Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ, SP), Floresta Nacional Ipanema (SP), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (RJ) eParque Nacional de Caparaó (ES, MG).

Distribuição das quatro espécies de mico-leões (Leontopithecus sp.)

Fonte: Rylands (1993).

Introdução de Leontopithecus chrysomelas no RJ

S.F.

Bru

no

, 20

00

Niterói, RJ, 2002

Interações inter-específicas

S.F.

Bru

no

, ago

sto

, 20

00

Itaipú, Niterói, RJ, agosto, 2000

S.F.

Bru

no

S.F.

Bru

no

Primates – Atelidae ( Ateles, Lagothrix e Brachyteles)

Até 1995: uma espécie (B. arachnoides)Hoje: B. hypoxanthus (norte) – MG, ES e sul da BahiaB. arachnoides (sul) - face negra – SP, RJ e PR

Dieta: folhas (51 %); frutos (32 %);Néctar, cascas e sementes

GêneroBrachyteles:

Gestação: 210 a 215 diasNascimentos entre junho e agosto Fêmea carrega o filhote até 6 meses,que após a acompanha.Estrutura social: multi-machos e fêmeas;fissão- fusão (machos preferencialmentecom machos e fêmeas com fêmeas). Disputas territoriais por vocalização.Emigração: machos permanecem no território.Fêmeas emigram voluntariamente com 5 - 6,5 anos

B. hypoxanthus, possuem faces e genitália despigmentadas e polegar vestigial, enquanto que as populações do sul, B. arachnoides, a coloração facial e genital é preta e não possuem qualquer vestígio do polegar .(Lemos de Sá & Glander, 1993)

Muriqui-do-norte

Luci

ano

Can

dis

ani

Gestação: 8 meses

CATEGORIA DE AMEAÇA:Muriqui-do-norte: criticamenteem perigoMuriqui-do-sul: em perigo

CATEGORIA DE AMEAÇA:Muriqui-do-norte: criticamenteem perigoMuriqui-do-sul: em perigo

Floreta Atlântica ???

HABITAT: Mata Atlântica.ALIMENTAÇÃO: folhas e cipós.CAUSAS DA EXTINÇÃO: destruição das florestas, fragmentação de habitat e caça.DISTRIBUIÇÃO: Sul de Sergipe,Bahia, Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro.

PREGUIÇA-DE-COLEIRABradypus torquatus

Vulnerável

Bradypus tridactylusAí

Pipile jacutinga

DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: ocorre no Brasil, no norte da Argentina e leste do ParaguaiDISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: BA, MG, RJ, SP, PR, SC, RS

Em perigo

ALIMENTAÇÃO: Grande variedade de folhase frutos, incluindo palmitos, insetos,anfíbios e moluscos.

Mata Atlântica atual:Primárias (%) ???Secundárias

Consequências da alta taxa de lotação em ecossistemas transformados

Serpophaga nigricans

REGIÃO AMAZÔNICA

Fab

io C

olo

mb

ini

HABITAT: floresta amazônica.HÁBITO: diurno.ALIMENTAÇÃO: predominantemente frutas,mas também insetos, pequenos vertebrados,resinas vegetais e néctar.DISTRIBUIÇÃO: Endêmico da floresta amazônica, na regiãoonde se desenvolveu a cidade de Manause arredores

SAUIM-DE–COLEIRA SAGUI-MORCEGOSaguinus bicolor

Criticamente em perigo

CUXIÚ-PRETO

Chiropotes satanasDISTRIBUIÇÃO MUNDIAL: Suriname, Guiana Francesa e VenezuelaDISTRIBUIÇÃO NO BRASIL: Roraima Pará (florestas de terra firme e igapó), Amazonas, Amapá, Maranhão

ALIMENTAÇÃO: sementes, frutas,castanhas,flores e insetos.

Em perigo

Zoo

par

qu

eIt

atib

a

Oriximiná, PA. S.F. Bruno, 1995.

12.07.2010 Limites do PARNA CANASTRA - MG

Macho de Mergus octosetaceus aguardando saída do ninho da fêmea – 12.07.2010Rio São Francisco, MG – 12.07.2010

Saída do ninho – Mergus octosetaceus – 12.07.2010 – Rio São Francisco, MG

Ninho “Pedra e Barro” – Saída do ninho - 14.07.2010

Tentativa sem sucesso de entrada no ninho após ameaça de predação – agosto, 2009

Opa, esse eu quero!

19.07.2010 - Patinhos saídos do ninho (Pedra e Barro) em 16.07.2010– Cuidados parentais: alimentação

Fêmea com filhotes (5 dias) – Mergus octosetaceus - 20.07.2010

Pteronura brasiliensisVulnerável

Tentativa de predação (Mergus octosetaceus) – 15.07.2010 – rio São Francisco, MG

Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil

Sávio Freire BrunoUniversidade Federal Fluminense

Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil

Sávio Freire Bruno

Universidade Federal Fluminense

CENSO IBGE, 2006

84,4% do total de propriedades rurais do paíspertencem a grupos familiares 12,3 milhões depessoas em cerca de 3,9 milhões de estabelecimentosfamiliares.

Na produção nacional, a AF foi responsável por 58%do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30%dos bovinos.

38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária sãoproduzidos por agricultores familiares.

COMBATE AO TRÁFICORIO DE JANEIROGERÊNCIA EXECUTIVA DO IBAMA EM RIO DE JANEIRO/RJPRAÇA 15 NOVEMBRO, Nº 42 - 8º ANDAR - CENTRO CEP: 20.010-010 –RIO DE JANEIRO - RJTelefone: (21) 2506-1734

SÃO GONÇALOBATALHÃO DE POLÍCIA AMBIENTALROD. AMARAL PEIXOTO, KM 9.5 COLUBANDÊ - SÃO GONÇALO – RJ CEP:24.744-560Telefone: (21) 3399-4839

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERALDMAPH / CGFAZdmaph.cgpfaz@dpf.gov.brTelefone: (61) 3311-8000

7 espécies no mundo

Dermochelydae Chelonidae

5 espécies são encontradas no Brasil

Quelônios Marinhos

Caretta caretta

Eretmochelys imbricata

Chelonia mydas

Lepidochelys olivacea Dermochelys coriacea

Tartarugas marinhas

Caretta caretta

Carnívora

Tartarugas marinhas

Chelonia mydasHerbívoras

Tartarugas marinhas

Eretmochelys imbricata

Carnívora

Tartarugas marinhas

Lepidochelys olivacea

Carnívora

Tartarugas marinhas

Dermochelys coriacea

Maior distribuição geográfica entre aminotasectotérmicos. Mergulham até 1200 m.Carnívora

QUADRO COMPARATIVO

4 placas laterais

5 placas laterais

Boca semelhante ao bico de

falcão

Cabeça pequena

Principais ameaças

Determinação do sexo dependente da temperatura

Temperaturas altas geram fêmeas

AMEAÇAS

• NATURAIS:– enfermidades– predadores naturais, como tubarão, aves, caranguejos, peixes– estresse térmico– densidade em praias de nidificação– vegetação

• CAUSADAS PELO HOMEM:– caça e coleta de ovos– pesca – sombreamento– iluminação artificial– trânsito de veículos nas praias de desova– poluição– colisão com barcos