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Gestão pública e transformação social baseado no texto do prof. Gustavo Tavares da Universidade Federal da Paraíba referente ao curso de Serviço Social.
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GESTÃO PÚBLICA E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL NO BRASIL
Gustavo Tavares da Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Centro de Ciências Humanas Letras e Artes
Departamento de Serviço SocialDisc: Gestão Social
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento dos estudos das políticas públicas no âmbito da ciência política;
O dignóstico da necessidade de se reformar o Estado; As discussões sobre a participação social remetem a
uma questão de fundo, que é a cultura político que permeia as relações sociais;
As mudanças não podem ser apenas legais, institucionais ou formais.
UM ESTADO PARA SER (RE)FORMADO
Consenso negativo quanto ao modelo desenvolvimentista;
A necessidade de se reformar o Estado;
A alternativa;
Paradigma Tecnocrático.
UM ESTADO PARA SER (RE)FORMADO
Papel de destaque na gestão da coisa pública;
Características dos anos 1980;
Distanciamento do Estado e da Sociedade Civil;
Demandas Sociais.
UM ESTADO PARA SER (RE)FORMADO
A administração da crise;
A ausência de diálogo;
O diagnóstico da crise;
A noção de governança.
UMA GESTÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA
• Brasil: modelo de gestão centralizador, baseado no legalismo das prerrogativas do poder Executivo, e que é marcado pela prática política autoritária, clientelista e patrimonialista.
• Modelo descentralizador como novo modelo.
UMA GESTÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA
• Os municípios assumem a responsabilidade de uma realidade explosiva que exige intervenções ágeis em áreas que extrapolam as tradicionais rotinas de cosmética urbana.
• É importante evitar que a descentralização provoque uma falta de coordenação.
• Mudança social que redefine o papel do cidadão, que deixa de ser um eleitor para ser um interlocutor ativo no processo de gestão das políticas públicas.
A IN(TER)VENÇÃO DO SOCIAL
• Possibilidade de se construir uma nova noção de bem público e de responsabilidade pública que tenham como parâmetro a garantia de direitos básicos de toda a população. O que está em jogo é uma nova contratualidade que se construa com base na equidade e na participação popular descentralizada e pluralizada.
• A construção da cidadania aponta para a construção e a difusão de uma cultura democrática da participação.
• É preciso construir uma sociedade democrática que elimine a hierarquização das relações sociais que reproduzem a exclusão.
• O espaço público é o ambiente onde os conflitos se manifestam e o lócus de construção da base legitimadora de todo governo democrático. No entanto, não se pode esquecer que esses espaços públicos também podem ser instituídos pelo Estado com intenções autolegitimadoras e como instrumento de cooptação dos movimentos sociais.
• A grande questão não é mais a opção entre privatizar e estatizar, e sim a reconstrução ou reestruturação da relação entre a sociedade civil e as diversas organizações estatais e privadas que gerem as políticas públicas.
MUDANDO OS GESTORES PÚBLICOS
Técnico e Político;
Práticas Centralizadas;
Funcionários;
Novo tipo de gestor público.
A ESFERA PÚBLICA NÃO-ESTATAL E O CONTROLE SOCIAL
• O Estado precisa modificar a sua relação com a sociedade, e a esfera pública não-estatal tem papel fundamental para que isso ocorra.
• Os processos participativos não devem ser transformados numa desoneração do Estado na gestão das políticas públicas.
A ESFERA PÚBLICA NÃO-ESTATAL E O CONTROLE SOCIAL
A mudança de uma matriz estadocêntrica para uma matriz sociocêntrica não é um processo fácil a ser realizado numa sociedade, formada por uma cultura fortemente autoritária. Faz-se necessário o incentivo a cultura político democrática da participação, da negociação e do respeito mútuo, a fim de alcançar um nível democrático mínimo, que favoreça as transformações sociais.
Não basta criar mecanismos institucionais para garantir um crescimento significativo dos níveis e tipos de participação.
• Obstáculos para a concretização do controle democrático nos espaços públicos não-estatais:
• As ONGs têm um papel importante na relação do Estado com a sociedade civil, porém podem acabar se burocratizando;
• O discurso da esfera não-estatal pode servir ainda de prova convincente para os processos privatização e retraimento do Estado.
Os desafios da construção democrática
perpassam pela questão, da maioria dos municípios terem técnicos com baixa capacitação, frente a grandes problemas sociais, e uma população sem cultura política de participação.
O PODER LOCAL• As administrações municipais têm como maior problema a
pobreza, que envolve o desemprego e a falta de infra-estrutura básica.
• Existem dois posicionamentos conflitantes á cerca dos objetivos da descentralização:
• Um meio que o Estado encontrou para diminuir o déficit público através de uma racionalidade econômica e administrativa, como com a redução dos custos e com o aumento dos benefícios obtidos pelos serviços prestados;
• Como sinônimo de democratização da gestão, visando uma cidadania ativa.
O PODER LOCAL• Uma possibilidade a ser destacada no processo de
descentralização é o processo de aprendizado democrático através da participação da população no processo de gestão da coisa pública.
• Um desafio no processo de descentralização é que este se restrinja ao financiamento e a repartição de recursos financeiros escassos, e caia no campo da troca de favores e seja utilizado por governantes que não estão preocupados com as mudanças estruturais de nossa sociedade.
O PODER LOCAL É necessário ultrapassar o modelo tradicional
de gestão – clientelista, patrimonialista, centralizador, burocrático, autoritário e corrupto, e investir num modelo de gestão inovador, que seja criativo, transparente, participativo, e sobretudo democrático.
OS DESAFIOS DE UM NOVO MODELO DE GESTÃO
Novo modelo de gestão:• Legitimidade das decisões;• Descentralização administrativa;• Integração social;• Planejamento de curto,médio e longo prazo;• Valorização do funcionário público;• Avaliação de desempenho
OS DESAFIOS DE UM NOVO MODELO DE GESTÃO
A legitimidade
• plano institucional;
• plano informal;
• plano comunitário;
OS DESAFIOS DE UM NOVO MODELO DE GESTÃO
Gestor:• Deve buscar promover um
ambiente democrático;
• Precisa provocar o interesse da sociedade pela coisa pública;
• Sociedade civil organizada.
OS DESAFIOS DE UM NOVO MODELO DE GESTÃO
Nova metodologia centrada na gestão de ações planejadas:
• sistemas integrados de planejamento estratégico;• sistemas de planos integrados de curto,médio e
longo prazo;• sistema de informação gerencial para análise
estratégica,em substituição aos métodos atuais;• formação de comissões entre diferentes poderes e
determinados níveis.
GESTÃO PÚBLICA: MODELO TRADICIONAL X MODELO INOVADOR
• Base decisória;• Metodologia;• Definição de prioridades;• Conflito de interesses;• Utilização de recursos públicos;• Base de sustentação do governo.
Obrigada!!
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