História do design aula 12

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Historia

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Design

A origem imediata da palavra está na língua inglesa. Substantivo que se refere a idéia de plano, desígnio, intenção, quanto à de configuração, arranjo, estrutura.

A origem mais remota está no latim “Designare” abrange os sentido de designar e o de desenhar.

O termo contém ambiguidade: aspecto abstrato de conceber, projetar, atribuir e outro concreto de registrar, configurar, formar.

Junção dos dois níveis: concreto e abstrato. Trata-se de uma atividade que gera projetos como a arquitetura e a engenharia.

Design e artesanato: segundo a conceituação tradicional, a diferença entre design e artesanato reside no fato de que o designer se limita a projetar o objeto a ser fabricado por outras mãos ou, de preferência, por meios mecânicos .

O primeiro emprego da palavra “designer” registrado pelo Oxford English Dictionary data do século 17.

O emprego da palavra só torna frequente a partir do século 19.

O termo se refere essencialmente a criação de um sistema de fabricação que produz em quantidades tão grandes e a um custo que vai diminuindo que passa a não depender mais da demanda existente mas gera o seu próprio mercado.

Iniciou-se na Inglaterra por volta de 1750. Foi na fabricação de tecido de algodão que o primeiro

surto industrial se verificou.

A Grã-Bretanha deteve um quase monopólio do comércio exterior europeu entre 1789 e 1815.

A mecanização do trabalho é o outro fator que define a industrialização.

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício.

As invenções não resultam de atos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos coloca­dos para homens práticos. O invento atende à necessidade social de um momento; do contrário, nasce morto. Da Vinci imaginou a máquina a vapor no século XVI, mas ela só teve aplicação no ,século XVIII.

Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733 com a invenção da lançadeira volante, por John Kay. O instrumento, adaptado aos teares manuais, aumentou a capacidade de tecer; até ali, o tecelão só podia fazer um tecido da largura de seus braços. A invenção provocou desequilíbrio, pois começa­ram a faltar fios, produzidos na roca. Em 1767,

James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia ao artesão fiar de uma só vez até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A water frame de Richard Arkwright, movida a água, era econômica mas produzia fios grossos. Em 1779, S Samuel Crompton combinou as duas máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Mas agora sobravam fios, desequilíbrio corrigido em 1785, quando Edmond Cartwright inventou o tear mecânico.

A Revolução Industrial concentrou os

trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção (instalações, máquinas, matéria­prima); de outro, o trabalho. Os operários passaram a assalariados dos capitalistas (donos do capital).

Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou­se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis. Os artesãos, acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter­se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e crianças.