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Património material movel

Delfina Rosa

Delfina Rosa Moreira de Castro, uma pintora natural de Fafe

(n. 1918) que começou por ser artista auto-didacta, aos 14

anos de idade - a sua primeira exposição data de 1946, e nos

últimos anos tem-se especializado em retratos, estando a sua

obra representada em diversas colecções e museus a nível

nacional e internacional. A Galeria «Fina Rosa» (pseudónimo

da artista) é o seu espaço pessoal de exposição, onde se

encontra o espólio da sua carreira.

ORLANDO POMPEU nasceu em 24 de Maio de 1956 em Cepães,

concelho de Fafe. Estudou desenho e pintura sob a orientação do Instituto

Parramon em Barcelona. Fez um curso de pintura e escultura na Academia

Alvarez , no Porto. Em 1978 foi para Paris, onde estudou e pintou. Orlando

Pompeu está, também, representado em colecções particulares e oficiais

em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, U.S.A. e Japão.

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Monumentos históricos

O concelho de Fafe possui alguns monumentos históricos, deixados pelos primeiros

povos que por aqui passaram, tais como a civilização castreja de que é testemunho o

castro de S. to Ovídeo onde podemos ver vestígios das suas construções, e onde foi

encontrada a estátua de um guerreiro Galaico.

Existem ainda duas igrejas de estilo Românico apesar de se encontrarem já bastante

adulteradas, são elas a Igreja Românica de Arões, construída no séc.XIII e a Igreja de

S. Gens que é o que resta de um antigo Mosteiro de traça Românica.

Património material

Lendas e tradições

AA JJuussttiiççaa ddee FFaaffee

A Justiça de Fafe “ é o símbolo que

mais caracteriza a cidade. Falar de

Fafe, para muitos, é falar da “ Terra

da Justiça” e consequentemente da

lenda “ Com Fafe Ninguém Fanfe “.

pelo nosso Portugal fora, Fafe é

conhecido principalmente pela

imagem da Justiça e pelo lema que a

ela está associado, marcando assim

os seus habitantes.

Contam as pessoas mais antigas que esta tradição surgiu quando nas Cortes do Reino, um

Visconde de Moreira de Rei se atrasou para uma sessão e ao chegar um Fidalgo que assistia o

insultou, julgando-o um vilão. No momento o Visconde ignorou os insultos, mas no final da

sessão, o Fidalgo continuou a censurá-lo, atirando-lhe as luvas à cara. Então ajustou--se um

duelo, na qual o Visconde é que escolhia as armas. Marcou-se o dia, a hora e o local.

De acordo com o combinado, apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de

marmeleiro. Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo, o Visconde deu a

primeira paulada. A assistência, vendo tal “ palhaçada”, pois o Fidalgo limitou-se a defender-se,

o que fez com que todos se desatassem às gargalhadas, proclamando “ Viva a Justiça de Fafe e

com Fafe Ninguém Fanfe”.

Explica-se assim o aparecimento da nossa mais conhecida lenda, da qual não se sabe a data, mas

orgulhou e orgulha os habitantes desta Terra..

A Lenda da Nossa Senhora de Antime - Fafe

Associada ao culto, como sempre acontece, conta a tradição de

uma imagem da Virgem teria aparecido no monte de S. Jorge,

em local disputado pelas duas freguesias limítrofes, Fafe e

Antime. Após longa animosidade, as populações das duas

localidades chegaram a um acordo: a imagem de Nossa

Senhora de Antime ficaria todo o ano na igreja de Antime

mas, no dia da sua festa, os homens de Antime viriam traze-la

ao limite da paróquia, ao romper da alva. Aí, os de Fafe a

levariam para a sua vila, onde a festejariam até ao pôr-do-sol,

altura em que a pesadíssima imagem voltaria à sua residência

habitual.

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