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Relatório crítico do PAA do Agrupamento Vertical de Escolas Cego do Maio – Ano lectivo 2010/11
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B:
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O Formando
Delfim Fernandes
20-11-2010
Agrupamento
Vertical
de Escolas
Cego do Maio
(Parte I)
Metodologias de Operacionalização
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Delfim Fernandes – Novembro /2010
Introdução
Seleccionei o Domínio B – Leitura e Literacia porque, como se poderia depreender da tarefa
da sessão anterior, está já definido este Domínio para a avaliação neste ano lectivo desde o ano transacto,
altura em que fizemos o nosso Plano de Acção para o quadriénio.
Por outro lado, tendo em conta que um dos grandes objectivos da Biblioteca e do Agrupamento
é aumentar os níveis de leitura e de literacia, contribuindo assim para a aprendizagem e o sucesso das
crianças e jovens, este objectivo integra-se nos objectivos anuais que constam dos grandes objectivos da
Escola e das suas prioridades.
Objectivos
Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar a
contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da escola.
Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de Auto-
Avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.
Conhecer melhor as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e podem ser
usados, tendo em conta que já no ano passado apliquei o MAABE, tendo avaliado o Domínio D.
Indicadores
Tentarei não me perder na grande exaustividade de elementos a avaliar comprometendo todo o
processo e o restante trabalho que a Biblioteca tem que desenvolver. É uma tarefa difícil conseguir o
equilíbrio entre o ideal e o exequível, para me orientar na melhoria e desenvolvimento de boas práticas,
não esquecendo outras áreas de intervenção urgentes e prioritárias na BE do meu Agrupamento, como a
informatização do catálogo online e a Política de Gestão da colecção, que foram apontados como pontos
fracos na avaliação do Domínio D.
Assim, irei desenvolver a aplicação do MAABE tendo em conta os seguintes indicadores:
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Delfim Fernandes – Novembro /2010
Domínio B – Leitura e literacia
Processo Impacto
B1 – Trabalho da BE ao serviço
da promoção da leitura na
escola/agrupamento
B2 – Integração da BE nas
estratégias e programas
de leitura
B3 – Impacto do trabalho da BE nas
atitudes e competências dos
alunos, no âmbito da leitura e
da literacia
Em que consiste esta avaliação?
A BE é vista como um sistema que desenvolve vários processos/actividades, recebendo inputs,
produzindo outputs e extraindo informação de avaliação que permitirá reajustar os processos/actividades
iniciais, respondendo às necessidades do Agrupamento, colaborando a atingir a sua missão e objectivos.
Este processo que poderá ser visto como uma acção contínua de melhoramentos através de
reajustamentos e redefinições, tendo em conta os pontos fracos detectados no decorrer da avaliação.
Baseando-se o MAABE, fundamentalmente na medição de impactos (outcomes) para conhecer
o benefício para os utilizadores da BE, e nomeadamente no valor atribuído pelos utilizadores a esse
benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso,
bem-estar, inclusão, etc., a avaliação deve envolver toda a comunidade escolar, partindo de uma
planificação, recolha de evidências, reflexão e construção de planos de melhoria, que servem para
reajustar o trabalho da BE e mostrar o seu valor na comunidade escolar.
A informação extrapolada da aplicação do MAABE irá integrar a avaliação interna e externa da
Escola, sendo divulgada a nível de todos os órgãos da Escola e permitindo ter uma perspectiva realista e
até integral, porque ela não afere apenas o domínio em avaliação mas recolhe informação sobre os quatro
domínios de trabalho da BE.
Operacionalização da Avaliação
A operacionalização começou já no ano transacto com a apresentação e divulgação do MAABE
no Conselho Pedagógico e à Direcção da Escola e com a aprovação do Plano de Acção para quatro anos
pelo mesmo Conselho Pedagógico.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Delfim Fernandes – Novembro /2010
Esta operacionalização continua com a elaboração, ano a ano, de um Plano de trabalho com a
colaboração da Equipa e do PB, considerando como factor crítico de sucesso a compreensão, colaboração
e motivação de toda a comunidade escolar, neste processo.
O trabalho deve realizar-se numa perspectiva longitudinal, para que exista tempo para que os
resultados surjam e se tornem claros, integrando toda a comunidade educativa: PB, Equipa, Direcção,
utilizadores, docentes, Encarregados de Educação e outras entidades que colaborem com a BE.
Assim, podemos esquematizar todo o processo de avaliação do seguinte modo:
O planeamento irá responder a todas estas questões operacionalizando-se no tempo.
Seguem-se as tabelas com referência aos indicadores do domínio de processo e impacto, os
factores críticos de sucesso, a recolha de evidências a efectuar, os intervenientes do processo em curso, a
calendarização das acções a desenvolver na recolha de evidências e, por fim, as melhorias ainda possíveis
a implementar.
Avaliar
Quem?
A Quem?
O quê?
Quando?
Como?
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Indicadores Factores críticos de sucesso Recolha de Evidências Intervenientes Calendarização Acções para melhoria
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A Colecção está adequada e
actualizada aos gostos e
interesses dos utilizadores
Estatísticas de uso e
requisição recursos de
informação relacionados com
a leitura.
Equipa BE
Assistente
operacional
Professores
Utilizadores
Direcção
Ao longo do ano
Efectuar pedidos com
as novas aquisições no
sentido adequar a
colecção às
necessidades dos
utilizadores, junto da
Direcção.
BE identifica novos públicos e
adequa a colecção e as práticas
às necessidades desses públicos.
Recolha de pedidos não
satisfeitos ou propostos quer
pelos professores, quer por
alunos, ou outros elementos
da comunidade.
Tentar aferir os fundos
existentes na BE, nas
diferentes classes da CDU e
criar uma Política de
Desenvolvimento da
Colecção.
Questionários aos
professores QP2.
Questionários aos alunos –
QA2
Equipa da BE
Equipa da BE
Inquéritos a:
– 10% alunos
– 20% professores
Ao longo do ano
Início 1.º período, término
2.º período
Início do3.º período
Tentativa de angariação
de patrocínios ou
donativos junto de
editoras e outras
entidades.
Recolha de sugestões
na Caixa de sugestões.
A BE está informada
relativamente às linhas de
orientação e actividades
propostas pelo PNL.
Verifica-se uma grande
adesão às propostas do PNL
Professores do
grupo 300
Ao longo do ano
Continuar a divulgar e
motivar para as
propostas do PNL.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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A BE desenvolve de forma
sistemática, actividades no
âmbito da promoção da leitura
com o objectivo de promover o
gosto pela leitura e pela escrita:
Hora do conto (1.º ciclo das
escolas agrupadas)
Contos à Sexta-feira (2.º e 3.º
Ciclo)
Restaurante de Letras (3.º Ciclo
Semana da leitura:
Convite a escritores.
Comemoração Dia Mundial
Poesia – actividades promoção
do texto poético.
Apresentação de trabalhos dos
alunos.
Resultados de concursos.
Relatórios dos colegas em
desenvolvimento destas
actividades.
Reflexão no fim do ano.
Cartaz «Os + do top»
2.º Departamento
Grupo 300
Equipa da BE
PB
Ao longo do ano
2.º e 3.º Período
1.ª Semana de Março
Promover a leitura em
ambientes digitais e
utilização de outros
suportes diferentes para
construção
/disponibilização do
livro.
Promover a leitura de
Revistas, procurando
fazer algumas
assinaturas
Pensar a Biblioteca
Digital
Maior divulgação das
actividades no jornal da
escola, página Web e,
blog da BE.
A BE incentiva a leitura
informativa, associando-se e
articulando com os
departamentos no
desenvolvimento das actividades
de ensino/aprendizagem ou
projectos e actividades que
incentivem a leitura informativa.
Estatísticas de utilização da
BE para actividades de apoio
a Área de Projecto, Formação
Cívica e outras disciplinas do
currículo dos alunos.
Equipa da BE
Professores
PB
Ao longo do ano Sugerir a utilização de
algumas actividades de
leitura, como a escrita
criativa e reconta um
conto, para aulas de
substituição.
Continuar a sensibilizar
os Directores de Turma
e os professores para
convidarem os EE a
participarem mais nas
actividades da BE.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Indicadores Factores críticos de sucesso Recolha de Evidências Intervenientes Calendarização Acções para melhoria
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A BE difunde recursos
documentais que, associando-se
a diferentes temáticas e
projectos, suportam a acção
educativa e garantem a
transversalidade e o
desenvolvimento de
competências associadas à
leitura.
Jornal de Parede «Mar de
Letras
Jornal do Agrupamento
impresso «Mar de Letras»
Equipa da BE
Professores
PB
Alunos
Ao longo do ano
Jornal impresso (1 por
Período)
Desenvolver mais
actividades no âmbito
da promoção da leitura,
blogs, fóruns que
associam formas de
leitura, de escrita ou de
comunicação
diferentes.
Proposta aos docentes
de elaboração de
webquest de apoio ao
currículo,
disponibilizados a
partir da BE.
Recolha/Incentivo a
produção de materiais
para apoio às aulas,
disponibilizados pelos
professores, para
constar na BE.
A BE incentiva a leitura em
ambientes digitais explorando as
possibilidades facultadas pela
Web
Divulgação e venda do jornal
«Mar de Letras»
Divulgação do blog da
Trabalhos dos alunos.
Equipa da BE
Professores
PB
Alunos
Ao longo do ano
Materiais para elevar os
níveis de literacia com
a proposta aos docentes
de elaboração de
webquest de apoio ao
currículo,
disponibilizados a
partir da BE.
Livros digitais.
A BE apoia os alunos nas suas
escolhas e conhece novidades
literárias e de divulgação que
melhor se adequam aos seus
gostos.
Recolha de pedidos não
satisfeitos ou propostos
Recolha de sugestões na
Caixa de Sugestões.
Equipa da BE
Professores
PB
Alunos
Ao longo do Ano Recolha de proposta de
actualização de fundos
nos departamentos e
grupos.
Contacto com Editoras
e Jornais para conhecer
as novidades editoriais.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Indicadores Factores críticos de sucesso Recolha de Evidências Intervenientes Calendarização Acções para melhoria
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A leitura e a literacia constam
como meta no projecto
educativo e curricular, em
articulação com a BE.
Questionário aos docentes
(QD2).
Questionário aos pais e EE
(QEE1) (na educação pré-
escolar e ensino básico).
Professores
Encarregados de
Educação
Final do Ano Definir prioridades e
traçar uma estratégia de
melhoria a propor aos
órgãos de adminis-
tração e gestão e
demais estruturas de
coordenação educativa
e de supervisão
pedagógica, a partir dos
resultados analisados.
A BE favorece a existência de
ambientes de leitura ricos e
diversificados, fornecendo livros
e outros recursos às salas de aula
ou outros espaços de lazer ou de
trabalho e aprendizagem.
Empréstimo / requisição de
livros e outros recursos para
utilização na sala de aula ou
em aulas de componente
prática e / ou laboratorial.
Professores
Alunos
Outros agentes
educativos
(Formadores, etc.)
Ao longo do Ano Sensibilizar a escola
para a importância da
leitura como suporte e
progressão das
aprendizagens.
A BE promove a articulação da
leitura com os diferentes
domínios curriculares, com
departamentos e docentes, com a
Biblioteca
Projectos e actividades
comuns realizados neste
âmbito:
– Feira do Livro
– Apresentação de Livros
– Apresentação de escritores
– Dia das BE’s
Equipa da BE
Professores
Alunos
Comunidade
Educativa
Ao longo do Ano Direccionar projectos e
actividades a novos
públicos que emergem
da reestruturação
curricular ou de
mudanças no sistema
educativo.
A BE promove a discussão
conjunta sobre a importância da
leitura na formação pessoal e no
sucesso educativo.
Solicita / promove sugestões
de actividades aos
Departamentos.
Apresenta o Plano Anual de
Actividades em CP.
Apresenta e analisa o
Relatório de Auto-Avaliação
da BE no CP.
Equipa da BE
Professores
PB
Ao longo do Ano Trabalhar de forma
afincada e
articuladamente com
departamentos e
docentes.
A BE envolve a família em
projectos ou actividades na área
da leitura.
Projecto Ler+ em Família.
Concurso “Cultivando
Talentos”.
Empréstimo domiciliário.
Professores
Alunos
EE
Ao longo do Ano
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A BE articula actividades com
os docentes/ sala de aula no
âmbito do PNL.
Circula os Baús de Leitura.
Disponibiliza bibliografia do
PNL no seu acervo.
Divulga as actividades do
PNL.
Equipa da BE
Professores
Alunos
Comunidade
Educativa
Ao longo do Ano Promover o trabalho
articulado e uma
colaboração activa com
departamentos e
docentes através da
participação em
projectos relacionados
com a leitura.
A BE incentiva a criação de
redes de trabalho a nível
externo, com outras instituições,
através do desenvolvimento de
projectos neste domínio.
Parceria com a BM
(Biblioteca Municipal), ao
nível do 1.º Ciclo, na
dinamização da hora do
conto.
Equipa da BE
PB
Alunos
Ao longo do Ano Delinear um projecto
que identifique
prioridades e estabeleça
objectivos e metas a
atingir.
A BE difunde informação sobre
livros e autores, organiza guiões
de leitura, bibliografias e outros
materiais de apoio relacionados
com matérias de interesse
curricular ou formativo.
Apresentação de Livros.
Apresentação de escritores
Assinalar o Dia das
Bibliotecas Escolares.
Cartazes de divulgação.
Jornal “Mar de Letras”.
Equipa da BE
PB
Alunos
Professores
Ao longo do Ano Produzir instrumentos
de apoio para docentes
e alunos.
A BE colabora activamente com
os docentes na construção de
estratégias e em actividades que
melhorem as competências dos
alunos ao nível da leitura e da
literacia.
Hora do Conto.
Representações teatrais.
Divulgação de novas
aquisições.
Empréstimo domiciliário.
Actividade “Restaurante com
Letras”.
Equipa da BE
PB
Alunos
Professores
Ao longo do Ano Produzir instrumentos
de apoio para docentes
e alunos.
A BE promove e participa na
criação de instrumentos de apoio
a actividades de leitura e de
escrita, e na produção de
informação em diferentes
ambientes: jornais, blogues,
newsletter, Webquests, wikis,
outros.
Jornal impresso “Mar de
Letras”.
Jornal de parede “Mar de
Letras”.
Blogue da BE.
Registo da frequência da
biblioteca online.
Cartazes publicitários das
actividades.
Equipa da BE
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Professores
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Os alunos usam o livro e a BE
para ler de forma recreativa,
para se informar ou para realizar
trabalhos escolares.
Estatísticas da utilização da
BE para actividades de
leitura.
Recolha de pedidos não
satisfeitos.
Recolha de sugestões e
pedidos na Caixa de
sugestões.
Estatísticas de requisição
domiciliária.
Trabalhos dos alunos.
Equipa BE
PB
Utilizadores
Ao longo do Ano Melhorar os recursos da
colecção, torná-los
mais atractivos e mais
adequados às faixas
etárias que a escola
tem.
Aferir em diálogo com
os alunos quais os seus
interesses e
necessidades na área da
leitura e literacias.
Os alunos, de acordo com o seu
ano/ciclo de escolaridade
manifestam progressos nas
competências de leitura, lendo
mais e com maior profundidade.
Observação da utilização da
BE (O3, O4).
Trabalhos realizados pelos
alunos.
Equipa BE
No fim de cada período
No fim do ano
Os alunos desenvolvem
trabalhos onde interagem com
equipamentos e ambientes
informacionais variados,
manifestando progressos nas
suas competências no âmbito da
leitura e literacia.
Relatórios elaborados pelos
colegas a desenvolver
actividades de animação na
BE.
Equipa BE
No fim de cada período
Os alunos participam
activamente em diferentes
actividades associadas à
promoção da leitura: jornais,
blogs, outros.
Questionários aos alunos
(QA2)
Trabalhos realizados pelos
alunos.
Equipa da BE,
professores e PB.
Inquéritos a:
– 20% professores
– 10% alunos
Ao longo do 3.º Período
Divulgar e motivar a
participação dos jovens
em actividades livres
no âmbito da leitura,
tais como, jornais, blog,
…
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (Parte I)
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Amostra
A amostra será de cerca de 10% dos alunos da escola-sede onde a BE implementa o seu
trabalho. Sempre que se articule com as outras escolas do agrupamento considerará 10% do universo de
alunos dessas escolas. Tendo o cuidado de abranger alunos de diferentes sexos, etnias, com NEE, os
diferentes anos e ciclos de escolaridade. Relativamente aos professores utilizará uma amostra de 20% dos
professores da EB2.3 Cego do Maio e sempre que se dirigir em actividades entre ciclos com as escolas do
Agrupamento Vertical de Escolas Cego do Maio, considerará 20% dos professores de cada uma das
escolas.
Constrangimentos
O maior constrangimento à implementação e sucesso deste Plano de Avaliação do Domínio B –
Leitura e Literacia são as pessoas envolvidas e, nomeadamente, a resistência que sentem, a
desmotivação, a falta de colaboração e o não reconhecimento nem compreensão do valor da aplicação do
MAABE.
Considero que o maior desafio deste projecto de aplicação do MAABE se encontra no factor
humano da escola. É difícil mudar mentalidades, hábitos arreigados, formar em ferramentas novas no
âmbito das TIC’s, mostrar o real valor de BE inovando.
Motivar e envolver na aplicação de ferramentas tão inovadores e tão exaustivas, principalmente
se a população docente já não for maioritariamente jovem, não é tarefa fácil.
Relatório
O relatório final resultante da organização sistematizada e reflectida da informação recolhida
conterá uma enumeração dos pontos fortes e das áreas que precisam de ser melhoradas, permitirá a
elaboração do Plano de Melhoria a implementar e será comunicado aos órgãos da Direcção do
Agrupamento, à RBE, à equipa da BE, aos docentes e aos Encarregados de Educação.
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