O ideal, o possível, a utopia: o caminho do ensino superior

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O ideal, o possível, a utopiaO CAMINHO DO ENSINO SUPERIOR

Cristina Mesquita

Reflexão Que tipo de conhecimento deve produzir uma Instituição de Ensino Superior?

Qual a influência do modelo de desenvolvimento atual no caminho seguido pelas universidades?

Qual o compromisso das IES na construção de uma sociedade livre e responsável?

Da torre de marfim ao modelo de mercadoO QUE SE PERDEU PELO MEIO

Cristina Mesquita

Da torre de marfim…

As IES assumiram-se como locais onde se gerava, produz e dissemina conhecimento

CONHECIMENTO AO SERVIÇO DA SOCIEDADE

O que precisa a sociedade atual?

O que reclama a sociedade atual?

As IES deviam gerar conhecimento para a sociedade como um todo

Objetivo: estar ao serviço do bem-comum

O papel das IES na atualidade está vinculado à transformação das sociedades

Relacionado com o modelo contemporâneo de desenvolvimento Vinculado ao desenvolvimento económico das sociedades

... ao modelo de mercado

As tensões emergentes

A hiperespecialização vs.

O conhecimento de banda larga

As tensões emergentes

O lucro vs.

O valor social

As tensões emergentes

Autonomia vs.

Dependência

As tensões emergentes

Bem público vs.

Bem privado

As tensões emergentes

Instituições públicas vs.

Instituições privadas

As tensões emergentes

Conhecimento sustentado vs.

Competição e competitividade

As tensões emergentes

Marketização do ensino

A instituição como marca e os alunos como clientes

Segurança ou desafio Deverão as IES abrir as mentes dos alunos para que possam viver livres e encontrar múltiplas possibilidades na sociedade?

ou Deverão conduzi-los pelo caminho da possibilidade única da porta aberta que os deixa entrar num futuro seguro?

Que segurança significa o futuro seguro na sociedade atual?

“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”

Eduardo Galeano