Peruíbe: Problemas e Soluções

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Pesquisa elaborada pelas alunas

Amanda Bezerra Silva n° 2 2°CDB

Gabriella de Oliveira Correia n°13 2°CDB

Jacqueline Lacerda n°18 2°CDB

Samara Loreto Khalil n°29 2°CDB

Tamires Gabrielle Gomes Soares n°31 2°CDB

Peruíbe: Problemas e Soluções

FICHA TÉCNICA

Localização: Baixada Santista

População Aproximadamente: 63.815 habitantes (IBGE Julho/2013)

Área territorial: 324,140 km²

Limites

Norte: Itanhaém

Sul: Iguape

Leste: Oceano Atlântico

Oeste: Itariri e Pedro de Toledo

Temperatura: Clima subtropical com média anual de 21º

Relevo: Região de serra: 90%

Hidrografia: Rio Preto, Rio Itariri e Oceano Atlântico

Bandeira de Peruíbe Brasão de Peruíbe

INTRODUÇÃO

Neste trabalho estaremos explorando alguns dos problemas enfrentados na cidade de

Peruíbe, que faz parte da Baixada Santista, e estaremos dando as soluções condizentes a

necessidade de cada problema. Os problemas escolhidos foram transporte, violência e

saúde.

O TRANSPORTE PÚBLICO EM PERUÍBE.

EM 2014 a cidade de Peruíbe sofreu com problemas de transporte público. Os moradores

disseram precisar ser pacientes à espera de um ônibus e a única saída entre os transportes era

usarem as vans. E ainda assim “elas estão sempre lotadas” segundo afirmação de moradora.

Para solucionar o problema a prefeitura trocou a empresa de ônibus.

02 DE FEVEREIRO DE 2015 Os moradores de Peruíbe reclamaram da falta de pontualidade e

das condições do transporte que liga o Centro aos bairros. Embora parte do percurso seja feito

por 15km de estrada, a representante da União dos Moradores da Juréia, Alessandra Souza

Lima diz que os veículos estão sucateados. Segundo a moradora os problemas se tornaram

maior com a volta as aulas “Os moradores têm sofrido muito com a ausência do transporte,

inclusive as aulas estão sendo prejudicadas porque os coordenadores precisam dispensar os

estudantes mais cedo para pegar carona. Uma dia o ônibus passa em um horário, no outro não

passa e a gente fica no ponto esperando sem saber", acrescenta.

Já a aposentada Alba Freitas, que mora no Costão, afirma ter visto somente na terça-feira (24).

Aqui de casa eu consigo ver. Precisava pegar o ônibus das 13h e fiquei esperando lá até às 15h e

não passou. Uma vizinha estava comigo. É um descaso, eles fazem o que querem, não

cumprem nada. Ontem (terça-feira) vi vários estudantes descendo o morro a pé, com perigo de

serem atropelados já que não tem nem ônibus nem acostamento", reclama.

Em nota, a Prefeitura diz que a concessionaria teve problemas com alguns veículos mas já

foram resolvidos e afirma que os ônibus, mesmo com os atrasos, as linhas foram cumpridas.

14 DE ABRIL DE 2015 A população de Peruíbe ficou sem transporte a partir de quarta-feira (14).

A informação é do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região

(SINDROD). Segundo eles, o motivo do problema é que a empresa Estrela Maior não vê

possibilidade de continuar na cidade. A empresa assumiu o contrato, em caráter emergencial,

com duração prevista de 180 dias ou até nova licitação.

O sindicato estima que a Estrela Maior opere na cidade com 20 ônibus, transportando 20 mil

passageiros por mês. A tarifa é de R$1,70 e a população reclama das condições precárias do

serviço. Segundo depoimentos, há ônibus sem assentos, com vidros quebrados, portas

danificadas e que demora cerca de uma hora para passar em determinados pontos.

07 DE MAIO DE 2015 A viação de Jundiá, empresa que atua desde abril de maneira

emergencial no transporte coletivo continuará na cidade por mais de dez anos. A

companhia de Sorocaba venceu a licitação para operar no município e o novo contrato de

prestação de serviço passa a valer em 30 dias. Com a definição da nova empresa,

moradores de Peruíbe que dependem do transporte público estão preocupados com o

aumento da tarifa. De acordo com a Prefeitura, ele virá mas ainda está sob discussão.

Como a data ainda não está prevista permanecerá R$1,70. A administração diz que o novo

valor será definido devido ao aumento de combustíveis, inflação e aos investimentos que a

nova empresa terá de cumprir. A nova empresa começa a operar no prazo de 30 dias após o

cumprimento da documentação e assinatura do contrato, que terá validade de 10 anos.

SOLUÇÃO: Como solução a Prefeitura deveria investir mais na qualidade e quantidade de seus

ônibus e vans, no conserto dos bancos e vidros. E criarem um acostamento, ou seja, arrumar

as calçadas, ruas e avenidas. E claro, a conscientização da população em relação a manter o

patrimônio público preservado.

VIOLÊNCIA DE PERUÍBE

OCORRÊNCIAS POLICIAIS REGISTRADAS POR TIPO

ITEM Total

2013

Total

2012

HOMICÍDIO DOLOSO (2) 17 16

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO (3)

18 18

HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

0 0

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

0 0

HOMICÍDIO CULPOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

10 9

HOMICÍDIO CULPOSO OUTROS 1 0

TENTATIVA DE HOMICÍDIO 8 14

LESÃO CORPORAL DOLOSA 265 296

LESÃO CORPORAL CULPOSA POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

135 194

LESÃO CORPORAL CULPOSA - OUTRAS 42 7

LATROCÍNIO 0 0

Nº DE VÍTIMAS EM LATROCÍNIO 0 0

ESTUPRO 10 5

TRÁFICO DE ENTORPECENTES 170 137

ROUBO - OUTROS (1) 593 408

ROUBO DE VEÍCULO 64 65

ROUBO A BANCO 0 1

ROUBO DE CARGA 4 3

FURTO - OUTROS 1429 1310

FURTO DE VEÍCULO 118 135

Peruíbe foi como o município mais violento da Baixada Santista, enquanto a maioria das

cidades abaixava seus índices. Em todo Estado, Peruíbe se encontra em segundo lugar no

ranking quando envolve jovens entre 15 à 24 anos nesses crimes, ficando atrás apenas de

Jacareí.

Em 2012, a cada 100 mil moradores da Cidade, 31,1 foram vítimas de homicídios. Ao

menos 19 óbitos ocorreram, 10 a mais do que no período anterior (alta de 110%). Na

conta do aumento, havia apenas uma vítima adulta – o que coloca Peruíbe no topo da

violência em toda a região.

O sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz explica que “Enquanto a violência diminui

gradativamente nos grandes centros, ela cresce em pequenas regiões”.Isso se deve, de

acordo com o pesquisador, por causa do desenvolvimento econômico e pela falta de

políticas públicas adequadas.

Os casos de estupro vem crescendo consideravelmente nos primeiros oito meses de 2013

em Peruíbe. De acordo com a SSP, de janeiro a agosto de 2013, Peruíbe registrou oito

casos de estupro, com uma média mensal de registro de uma ocorrência. No mesmo

período, em 2012, a cidade registrou apenas duas ocorrências. O crescimento deste tipo

de crime em Peruíbe chega a quase 300%. A cidade conta com unidade da Delegacia de

Defesa da Mulher (DDM).

SOLUÇÃO: Desenvolvimento de políticas públicas, como lazer, educação, esportes e

cultura. Conscientizar a população em relação a violência desde a infância, maior ajuda aos

menos favorecidos com mais investimentos em saúde e moradia.

SAÚDE

Os recentes problemas na área da saúde de Peruíbe, falta de médicos nas unidades, fez

com que o diretório municipal do PT emitisse uma nota pública manifestando sua

preocupação com o que considera "Crítica situação do sistema público de saúde de nossa

cidade"

A legenda, que faz oposição a prefeita Ana Prero (PTB), entende que a situação vem

piorando com a terceirização da Umidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), faltam

médicos nas unidades básicas de saúde e com as "precárias condições dos hospitais e

maternidades e PS (pronto socorro) municipal”.

Segundo a nota: “a gestão da atual administração municipal tem sido insuficiente, falha e

sem os padrões mínimos de atendimento que a população que a população espera de uma

administração pública. Filas, falta de médicos, atendimento à desejar são comuns nos

hospitais e maternidades da cidade"

O PT pede que a administração "assuma pra valer a gestão da saúde pública em Peruíbe. A

agremiação entende como necessário que sejam feitos mais investimentos na área da

saúde pública, profissionalização da gestão, valorização dos profissionais da saúde (em

especial os efetivos), transparência e o fortalecimento da rede básica de saúde.

VERBA DA SAÚDE VAI PARA MERCADO FINANCEIRO EM PERUÍBE.

O relatório de uma auditoria do Ministério da Saúde recomendou que a prefeitura de

Peruíbe no litoral sul de SP devolva 5,9 milhões repassados para o município. Ao invés de

usar os recursos para sanar problemas da saúde, o dinheiro foi aplicado no mercado

financeiro, segundos os auditores. A cidade de 60,3 mil habitantes tem o hospital

municipal e a maternidade interditados desde agosto do ano passado em razão das

condições precárias do prédio.

Os pacientes passaram a ser atendidos na Unidade de pronto-atendimento (UPA), mais o

serviço de radiologia não funciona desde o final do ano passado, após ser interditado por

razões de segurança. Ainda segundo o relatório dos auditores, uma ambulância do Serviço

de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) está parada parte da frota da saúde está

sucateada. Peruíbe convive também com a epidemia de dengue e faltam agentes para

combater o mosquito transmissor.

A investigação do ministério ocorreu depois que os moradores encaminharam um abaixo-

assinado cobrando providências. Mais de mil pessoas assinaram o documento.

Durante cinco dias, em março, os auditores levantaram a situação da saúde no município.

No relatório, eles afirmam que os recursos transferidos no exercício de 2014 foram

aplicados no mercado financeiro.

A prefeitura alegou a aplicação de verba no mercado financeiro é uma exigência dos

tribunais de contas. A medida evitaria que o dinheiro público se desvalorize em relação a

inflação até que fiquem prontas as licitações para contratos de obras e serviços. A situação

do município está precária na área da saúde, e também em outras áreas, a população

carece de mais investimentos da administração e melhoria de pronto atendimentos, filas

mais rápidas, e mais satisfação da população.

SOLUÇÃO: Investimento do governo municipal e estadual na qualidade e quantidade de

postos de saúde, hospitais e afins.