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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

(PROPOSTA EM CONSTRUÇÃO)

ISLENE ROSA

0 PROCESSO DE ADOECER

A “história da saúde dos trabalhadores” caracteriza-se pela revelação do corpo como

ponto de impacto da exploração.

(Dejour, 1992).

O TRABALHO SE DESENVOLVE NA MATERIALIDADE DOS CORPOS

CORPO

• Instrumento natural do homem

• Passou a ser um objeto técnico

O trabalho e as implicações decorrentes de sua utilização

O MUNDO DO TRABALHO Marcado pela Política Econômica e pelo Modelo de Desenvolvimento Industrial, baseado:- na produção e no consumo.- no domínio da natureza, através da ciência e da tecnologia.- na exploração do trabalho humano.

Questão Ambiental

Saúde doTrabalhador

O desenvolvimento nas sociedades capitalistas

A hegemonia do subsistema econômico sobre os demais subsistemas sociais;

Os processos de desenvolvimento têm sido marcados por injustiças ambientais e sociais;

A saúde é, ao mesmo tempo, condição e produto do desenvolvimento (Interdependência);

O Estado moderno justifica-se na medida em que intervém sobre estas relações e protege os mais fracos.

A vulnerabilidade dos trabalhadores rurais

A vulnerabilidade da mulher trabalhadora

A vulnerabilidade dos trabalhadores da Construção

Civil

A vulnerabilidade das crianças no trabalho infantil

Análise da determinação social do processo saúde-doença

“O processo saúde-doença é determinado pelo modo como o Homem se apropria da

natureza em um dado momento, apropriação esta que se realiza por meio do processo de trabalho, baseado em determinado grau de desenvolvimento

das forças produtivas e relações sociais de produção”. (LAURELL, 1982).

No processo de trabalho:

Estão presentes os elementos patógenos (agentes, cargas, forças,

etc.)

Riscos e perigos para a saúde dos trabalhadores e de outros grupos

populacionais que são a eles expostos

Agravos associados aos processos de trabalho

Acidentes de trabalho

Doenças relacionadas ao trabalho

SAUDE DO TRABALHADOR

É a introdução da categoria

processo de trabalho, como

elemento explicativo central na

análise das relações entre

trabalho e processo

saúde/doença (Lacaz, 2000).

Atores Intersetoriais na ST

Previdência Social

Ministério do Trabalho

Fundacentro

Meio Ambiente

Secretarias Municipais

Conselho Tutelar

Judiciário

Ministério Público

Sindicatos

Empresas

Conselhos Regionais de Classe

Universidades

IDEC / PROCOM

ST

AÇÕES INTERINSTITUCIONAIS EM POLÍTICAS DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador

A Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador vem articular os Ministérios do Trabalho, da Previdência Social e da Saúde com objetivo de garantir condições dignas de trabalho como base na organização social e direito humano fundamental, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores, sem prejuízo para sua saúde. (MS, 2004).

Quadro institucional relativo à Saúde do Trabalhador

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE

Realiza inspeções e fiscalização das condições e dos ambientes de trabalho em todo país;

Apóia-se na CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas, que trata da Segurança e Medicina do Trabalho (cap. V);

Regulamentado pela Portaria 3214/78 que criou as Normas Regulamentadoras (NR);

As NR são as ferramentas de trabalho do MTE para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Quadro institucional relativo à Saúde do Trabalhador

Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS

Dá direito a um conjunto de benefícios acidentários aos trabalhadores com carteira assinada (CLT), inseridos no mercado formal de trabalho (1/3 da PEA);

Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) o responsável pela perícia médica, reabilitação e benefícios;

Notificação de acidente ou doença relacionada ao trabalho pela comunicação de acidente de trabalho – CAT;

A CAT deve ser emitida independente da gravidade do acidente ou doença, para efeito da vigilância em saúde.

Quadro institucional relativo à Saúde do Trabalhador

Ministério do Meio Ambiente – MMA

A contribuição das questões ambientais na determinação do processo saúde-doença da

população; Os processos produtivos são responsáveis

pela degradação ambiental e nos ambientes de trabalho, acarretando agravos à saúde da população e dos trabalhadores;

Na construção da atenção diferenciada à saúde dos trabalhadores,entrelaçam as relações produção/trabalho, saúde e ambiente.

Quadro institucional relativo à Saúde do Trabalhador

Ministério da Saúde – SUS

O campo da saúde do trabalhador foi acolhido pela saúde pública e vive um permanente desafio para

o desenvolvimento técnico-operacional por dentro das

práticas de saúde em geral ( FADEL E MACHADO, 2011).

Aspectos histórico e conceituais da construção da Saúde do Trabalhador no

SUS

Constitui um processo social, político e técnico em construção;

Inicia nos anos 80, com ações isoladas e institui os Programas de Saúde do Trabalhador (PST);

Processo de intensa mobilização e reorganização social e fim da ditadura;

Movimento pela saúde (Reforma Sanitária) permitiu que a responsabilidade pela saúde do trabalhador fosse atribuída ao SUS;

A I Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores

QUEM SÃO OS TRABALHADORES?

Trabalhadores são todos os homens e mulheres que exercem atividades para

sustento próprio ou de outros, qualquer que seja sua forma de

inserção no mercado de trabalho, nos setores formais e informais da economia (MS).

A realidade cruel no mundo do trabalho exige

CuidadoAtitude

AtençãoConhecimento

O que fazer? Identificação da população trabalhadora

Identificação de contextos de risco/danos

Notificação e investigação de casos

Intervenção nos processos produtivos e ambientes

Produção e análise de informações

Mapeamento de atividades e empresas

Produção de conhecimento/pesquisa

Comunicação das Informações

POLITICA NACIONAL DE SAÚDE POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS DO TRABALHADOR NO SUS

PNST (em construção) PNST (em construção)

MARCOSMARCOS LEGAISLEGAIS Constituição Federal de 1988 - Constituição Federal de 1988 - Art. 200 Ao SUS compete.. colaborar na proteção do meio

ambiente, nele compreendido o do trabalho. Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90 –Art. 6ºLei Orgânica da Saúde nº 8.080/90 –Art. 6º Entende-se por Saúde do Trabalhador, um

conjunto de atividades que se destina, através das ações de V.E. e V.S., promoção e proteção da saúde dos trabalhadores.

Portaria N°3.908/1998 – Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (NOST).

Portaria Nº3.120/1998 - Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT).

MMARCOSARCOS LEGAISLEGAIS Portaria Nº 1.679/2002 - Rede Nacional de

Atenção Integral à Saúde do Trabalhador - RENAST

Portaria N°777/2004 – Notificação obrigatória dos Agravos Relacionados ao Trabalho

Portaria Nº 2.437/2005 - ampliação da RENAST;

DECRETO Nº 6.860/2009 - Formaliza o Dep. de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador – 2 Coordenadorias;

Portaria Nº 2.728/2009 -complementada pelo Manual da Renast (em elaboração).

MMARCOSARCOS LEGAISLEGAIS Portaria Nº 3.252/2009 - execução e

financiamento das ações de Vigilância em Saúde

Portaria 104/2011 – Doenças de

Notificação Compulsória Decreto N°7.508/2011 – Regulamenta

a Lei N° 8.080/90 e dispõe sobre o planejamento, assistência e articulação interfederativa para os serviços de saúde.

“A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de estudo e intervenção as relações entre o

trabalho e asaúde. Tem como objetivos a promoção e a proteção da saúde do trabalhador, por meio

do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos

ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a

organização e prestação da assistência aos trabalhadores, compreendendo

procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação, de forma integrada, no SUS”

(MS, 2000).

Propósito da PNSTPropósito da PNST

Definir os princípios, diretrizes e estratégias a serem observados nas três esferas de

gestão do SUS – federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento das

ações de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, tendo como eixo central

a estruturação das ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador,

visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da

morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos

processos produtivos.

PNSTPNST

DIRETRIZES

Diretriz 1 - Fortalecimento da Vigilância em Saúde do Trabalhador e integração com demais componentes da Vigilância em Saúde;

Diretriz 2 - Promoção da saúde e de ambientes e processos de trabalho saudáveis;

Diretriz 3 - Garantia da integralidade na Atenção à Saúde do Trabalhador;

PNSTPNSTESTRATÉGIAS

1. Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador com os demais componentes da Vigilância em Saúde;

2. Análise do perfil produtivo/situação de ST no território;

3. Estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral em saúde do Trabalhador - RENAST;

4. Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial;

5. Estímulo à participação da comunidade/trabalhadores/ Controle Social;

6. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos;

7. Desenvolvimento de estudos e pesquisas;8. Garantia do financiamento das ações de ST.

A estruturação da RENAST no SUS

RENAST O desafio para o SUS na perspectiva de atuar

na prevenção e promoção da saúde do trabalhador de modo integrado e articulado com as demais políticas públicas.

Evidencia o papel e a intervenção dos serviços de saúde sobretudo nas causas do adoecimento do trabalhador, a partir dos princípios do SUS: universalidade, integralidade, descentralização e participação.

Implementação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST.

A REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS

Nas ações de Atenção Primária em Saúde - Estratégia Saúde da Família; - Serviços de Urgência e Emergência; - Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. Nas ações de Média e Alta Complexidade - Estrutura de nível especializado para

estabelecimento de nexo causal; - Suporte de serviços auxiliares de

diagnósticos e terapia; - Laboratório central de resolutividade.

NASF

CEO UPA

CAPS

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

CERESTFunção

Matricial

Centro de Especialidade

Centrais de Regulação

Centro de Zoonozes

Colegiado de Gestão Regional

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

ESFCentro de Saúde da Família

Assistência Farmacêutica

Atenção Especializada

Terciária e Ambulatorial

Núcleo de

Vigilância à Saúde

Hospital Geral e

MaternidadeTransporte Sanitário

SAMU

Sistemas de apoio

diagnóstico e

terapêutico

Sistema de Informação

Coordenação Estadual e

Municipal em Saúde do

Trabalhador

CEREST – APOIO MATRICIALCEREST – APOIO MATRICIAL

Atenção Primária à Saúde

Atenção Primária à Saúde

CEREST ESTADUAL

REGIONAL

MUNICIPAL

Complexo regulador da região

Complexo regulador da região

Atenção ambulatorial especializada e

hospitalar

Atenção ambulatorial especializada e

hospitalar

Vigilância em Saúde – Vigilância em

Saúde do Trabalhador

Vigilância em Saúde – Vigilância em

Saúde do Trabalhador

Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico

Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico

Apoio Especializado Matricial às equipes de saúde assegurando de modo dinâmico

e interativo:

Suporte assistencial, técnico-pedagógico.

Personalização da referência e contra referência através do contato direto entre o generalista e o especialista no espaço regional.

Premissas:

o compartilhamento de casos;

a abertura para intervenção multi e interprofissional;

a responsabilização das equipes por projetos terapêuticos e planos de cuidado;

a articulação de saberes clínicos com os da saúde coletiva e outras formas de coordenação do cuidado entre os profissionais e as unidades de saúde.

Apoio Especializado Matricial às equipes de saúde assegurando de modo dinâmico

e interativo:

Suporte assistencial, técnico-pedagógico.

Personalização da referência e contra referência através do contato direto entre o generalista e o especialista no espaço regional.

Premissas:

o compartilhamento de casos;

a abertura para intervenção multi e interprofissional;

a responsabilização das equipes por projetos terapêuticos e planos de cuidado;

a articulação de saberes clínicos com os da saúde coletiva e outras formas de coordenação do cuidado entre os profissionais e as unidades de saúde.

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O que faz o CEREST?

AGRAVOS ASSOCIADOS AOS PROCESSOS PRODUTIVOS

• Acidentes de trabalho

- ocorrência de evento súbito com danos à saúde do trabalhador no exercício da

função.

• Doenças relacionadas ao trabalho

- Doenças comuns agravadas pelas condições de trabalho ou tem no trabalho sua causa

principal.

A notificação compulsória dos agravos relacionados ao trabalho

(Portaria nº 777/2004 e 104/2011)

Acidente de trabalho graves; Acidente de trabalho fatal; Acidente com mutilações; Acidente do trabalho com crianças

e adolescentes; Acidentes com exposição a

material biológico;

A notificação compulsória dos agravos relacionados ao trabalho

(Portaria nº 777/2004 e 104/2011) Dermatoses ocupacionais; Intoxicações exógenas (subst. químicas,

agrotóxicos e metais pesados); Lesões por Esforços Repetitivos (LER),

Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT);

Pneumoconioses; Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR); Transtornos Mentais relacionados ao

Trabalho; e Câncer relacionado ao Trabalho.

CEREST FORTALEZA 3.953.035 Hab.

CEREST HORIZONTE 217.810 Hab.

CEREST JUAZEIRO DO NORTE

1.355.320 Hab.

ÁREA E POPULAÇÃO DOS CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR NO CEARÁ – 2008.

CEREST TIANGUÁ 289.705 Hab

CEREST SOBRAL 1.220.484 Hab.

CEREST QUIXERAMOBIM

609.420 Hab.

CEREST ARACATI

520.270 Hab.

No Ceará Plano de desenvolvimento do governo; Acelerado processo de crescimento

econômico: * expansão industrial; * pólos industriais no interior e região

metropolitana; * estímulo ao turismo; * setor de serviços. Aumento da oferta de empregos; Fomento ao agronegócio.

Outros aspectos do crescimento econômico no Ceará

Concentração de riscos tecnológicos (CNAE) – processos produtivos insalubres;

Aumento dos riscos ambientais; Geração insuficiente de empregos e

empregos de baixa qualidade; Problemas ambientais e urbanos

trazidos pela industrialização; Negação e ocultamento dos problemas

de saúde do trabalhador.

Riscos e contextos de vulnerabilidades

Populacional – capacidade reduzida para antecipar, resistir e recuperar-se dos impactos/riscos presentes (grupos específicos);

Institucional – incapacidade da sociedade e instituições públicas de regular, fiscalizar e controlar riscos nos territórios.

DADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

(fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social – AEPS 2009)

723.452 acidentes e doenças do trabalho 17.693 (2,4%) doenças relacionadas ao trabalho 623.026 (86,1%) trabalhadores afastados por

incapacidade temporária 302.648 (41,8%) até 15 dias 320.378 (44,2) superior a 15 dias 13.047 (1,8%) adquirem incapacidade

permanente 2.496 (0,3%) foram a óbito.

MAGNITUDE DESSA QUESTÃO NO BRASIL EM 2009

1 morte a cada 3,5 horas 83 acidentes e doenças do trabalho

reconhecidos a cada 1 hora na jornada diária 43 trabalhadores/dia que não mais

retornaram ao trabalho devido a invalidez ou morte

INSS - valor da ordem de R$ 14,20 bilhões/ano.

custo operacional do INSS mais as despesas na área da saúde e afins, o custo - Brasil atinge valor da ordem de R$ 56,80 bilhões (Fonte: Previsão MPS).

3934 4204

3110

26502939 2830

17071656

1017914715650

0500

100015002000

250030003500

40004500

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Masculino

Feminino

Distribuição dos acidentes do trabalho, por sexo, no Ceará de 2000 a 2005.Fonte: Ministério da Previdência e Assistência Social

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2000 2001 2002 2003 2004 2005

OUTROS

CONSTRUÇÃO

METALURGIABÁSICA

FABRICAÇÃO DEPRODUTOSQUÍMICOS

FABRICAÇÃO DEPRODUTOS TÊXTEIS

FABRICAÇÃO DECALÇADO

Acidentes do trabalho por atividade econômica no Ceará de 2000 a 2005. Fonte: MPAS

Distribuição das notificações de acidente de trabalho grave, segundo ano do acidente,

Ceará, 2007 - 2011

Ano do acidente Notificações

20072008200920102011*

TotalFonte:SINAN/SESA, julho de 2011

* DADOS PRELIMINARES (julho de 2011)

67389792918254**

2420

Relação dos agravos notificados no SINAN – SESA-Ce, 2007 a 2011.

___________________________________________________AGRAVOS 2007 2008 2009 2010 2011___________________________________________________Acid. Mat. Biológico 364 622 702 337 123

Pneumoconiose 1 - - 3 1

PAIR - - 2 1 2

LER/DORT 10 36 187 182 57

Dermatose - 2 5 12 1

Câncer - - - 1 3

Transtorno Mental 2 13 12 10 1

Intoxicação Exógena 25 24 36 42 17

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Nossos Desafios

21 MICRORREGIÕES DE SAÚDE

Possui 184 municípios; Espaço de articulação importante; Foco de programas de

desenvolvimento do governo; Crescimento do mercado; Processos produtivos geradores

de risco à saúde e ao ambiente.

NO TERRITÓRIO DAS REGIONAIS DE SAÚDE

Mercado informal e formal: * precarização das relações de trabalho; * riscos presentes no ambiente; * organização do trabalho; * subnotificação e/ou ocultamento dos

acidentes/doenças relacionadas ao trabalho;

* facção, domiciliamento do trabalho.

NO TERRITÓRIO DAS REGIONAIS DE SAÚDE

Trabalho Rural: * uso intensivo dos agrotóxicos; * governo incentiva o agronegócio; * as dificuldades do pequeno produtor rural e

da agricultura familiar; * a questão ambiental e as doenças

relacionadas ao uso de agrotóxicos no campo.

NO TERRITÓRIO DAS REGIONAIS DE SAÚDE

Exploração de Minérios * Presença de rochas de interesse para o

mercado (pedras e mármores);* Projeto da Mina de Itataia (fosfato e

urânio);* Riscos ambientais de grande proporção;* Danos à saúde da população exposta.

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Promover a intersetorialidade; Favorecer ações que contemplem

a complexidade das macro-políticas (terceirização, des-localização do capital) e micro-políticas (automação, mudança no perfil do trabalho, etc.);

Observatório.

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Sistema de Informação: * a grande subnotificação dos acidentes

de trabalho e doença relacionada ao trabalho;

* despreparo e cegueira dos serviços de saúde;

* interface SUS-MPS-MTE; * desconhecimento dos riscos nos

territórios.

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Capacitação da Rede: *Qualificar os serviços para a atenção

em saúde do trabalhador; * articular com os serviços de vigilância

epidemiológica, sanitária e ambiental para ação integrada nos territórios com vistas a vigilância em saúde;

* acompanhar o desenvolvimento da rede sentinela em saúde do trabalhador.

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Acompanhamento do Controle social:

Participação das organizações dos trabalhadores do campo e da cidade, junto aos serviços de saúde, para:

* Definir prioridades de intervenção,* Implementar da política de Saúde do Trabalhador,* Possibilitar que as ações em Saúde do Trabalhador

sejam coerentes com a realidade do sistema produtivo local.

PENSAR AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Articulação com a Atenção Primária: * Integrar a Política de Saúde do

Trabalhador com a Política de Atenção Básica.

* As Equipes de Saúde da família e a Vigilância em Saúde são estratégias fundamentais para a construção da política de saúde do trabalhador;

* É no espaço local (território) que os problemas de saúde advindos dos processos produtivos são identificados.

ATENÇÃO BÁSICA NO TERRITÓRIO

Responsabilidade por identificar e atuar:* População economicamente ativa (sexo e

faixa etária);* As atividades produtivas e os danos e

riscos potenciais para a S.T. população e ambiente

* Existência de trabalho precoce (menores);* Ocorrência de acidentes e/ou doenças

relacionadas ao trabalho.

Papel do Agente Comunitário de Saúde

Notificar à equipe a existência de trabalhadores em situação de risco, trabalho precoce, acidentados ou adoecidos pelo trabalho;

Informação à família e ao trabalhador; Planejar e participar das atividades

educativas em Saúde do Trabalhador.

“Afinal, todos somos ou seremos...

Trabalhadores”.

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