Praças de Vila Mariana:forma, gestão e apropriação do espaço (ISUF2013)

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Praças de Vila Mariana:

forma, gestão e apropriação do espaço

Silvio Soares Macedo Laboratório da Paisagem/ QUAPÁ FAUUSP selquapa_sp@googlegroups.com

Praças incorporadas pelo sistema viário

Algumas praças foram incorporadas pelo sistema viário, total ou parcialmente; ainda assim, o nome/tipo de logradouro permanece.

Praças incorporadas pelo sistema viário

“Praças-calçadas”, “praças-canteiros” e rotatórias

Algumas praças não passam de calçadas mais largas, canteiros centrais ou ainda rotatórias: por sua forma, não são capazes de incorporar qualquer tipo de equipamento urbano destinado ao uso do público.

“Praças-calçadas”, “praças-canteiros” e rotatórias

“Praças-calçadas”, “praças-canteiros” e rotatórias

“Praças-furtadas”

Há praças que literalmente desapareceram porque foram ocupadas por edifícios públicos tais como escolas, centros comunitários, bibliotecas entre outros. Em alguns casos, houve até apropriação privada de logradouro público. Tais situações revelam o descaso da municipalidade pelo zelo do espaço livre público, lamentavelmente interpretado, muitas vezes, como “vazio a ser ocupado”. A população só recentemente tem se mobilizado na defesa de (algumas) praças, sobretudo aquelas que lhe trazem significado de uso e apropriação, portanto memória e noção de pertencimento.

“Praças-furtadas”

Praças em vias estruturais

Com tráfego intenso de veículos e velocidade de 90 km/h, os locais apresentam ruído alto constante graças aos veículos de passeio e transporte de pessoas e cargas, inacessíveis ao pedestre e sem projeto adequado para a apropriação coletiva pública. Localizam-se nas laterais de vias expressas, são em muitos casos íngremes. Outra característica é a fragmentação espacial.

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Praças em vias estruturais

Praças em vias estruturais

Praças do Metropolitano de São Paulo

Diante de estações do metropolitano (Metro) existem praças das mais variadas formas e caráter, algumas pré-existiam ao Metro paulistano, e foram fortemente impactadas por sua implantação, se prestando apenas a acesso e circulação. Outras preservaram dimensões pertinentes às praças, mas receberam tratamento que as fragmentou demasiadamente, outras praças foram efetivamente criadas a partir da construção do metropolitano.

Praças do Metropolitano de São Paulo

Praças e Largos de Igreja

Antigos largos de igrejas foram ajardinados e arborizados criando situações de estares bastante condizentes ao clima tropical da cidade de São Paulo. Há, no entanto, poucos projetos paisagísticos efetivamente implantados e bem mantidos, capazes de adequar intenções formais, ambientais e de apropriação pública, capazes de serem valorizados pelos usuários não apenas como áreas verdes, mas como praças em seu sentido essencial.

Praças e Largos de Igreja

Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão

Em bairros projetados pela Companhia City, há praças com boa inserção urbana, são ladeadas por ruas de tráfego restrito (ainda hoje), tem tamanhos adequados para comportar equipamentos urbanos e usos diversificados, possuem circulações, estares e jardins projetados, esculturas e iluminação.

Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão

Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão

Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão

QUAPÁ-SEL II Quadro do Paisagismo no Brasil: Sistema de Espaços Livres

Os sistemas de espaços livres na constituição da forma urbana no Brasil: produção e apropriação

CoordenaçãoProf. Dr. Silvio Soares Macedo e Prof. Dr. Eugênio Queiroga

Laboratório QUAPÁ da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP

EquipeAna Cecília Arruda Campos, Eugênio Queiroga, Fany Galender,

Helena Degreas, João Meyer, Silvio Soares Macedo, Rogerio Akamine, Vanderly Custódio,

contato selquapa_sp@googlegroups.com

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