Recursos Educacionais Abertos (REA)

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Minicurso sobre REA ministrado no III Fórum de Licenciaturas da UEM, Setembro de 2012

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Recursos Educacionais Abertos

Itana M. S. Gimenes (UEM) III Fórum das Licenciaturas da UEM

Setembro, 2012

Mixagem a partir de JAI- CSBC 2012 de autoria de Itana Gimenes, Leonor Barroca e Valéria Feltrim

Agenda

1.  Recursos Educacionais Abertos 2.  Contexto 3.  Conceitos 4.  Licenças 5.  Sustentabilidade 6.  Discussões e perspectivas

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Objetivo

�  Apresentar o contexto e os principais conceitos de Recursos Educacionais Abertos

Educação a distância

Educação aberta

Recursos Educacionais

Abertos (REA)

Perspectivas: Educação Híbrida,

MOOCS, etc

Tecnologia Web 2.0

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Educação Aberta

�  É necessário entender o papel da universidade no mundo contemporâneo

�  West (2010) afirma que a abertura no ensino superior: ◦  é o espírito verdadeiro da educação, da democratização e do

crescimento social - é um estimulo a reflexão, a aprendizagem e ao trabalho conjunto; ◦  impulsiona a inovação, a cooperação e a competição no mundo

inteiro; ◦  permite o compartilhamento e o acesso a materiais de alto

custo que envolvem conteúdos intelectuais valiosos; e ◦  divulga valores nacionais e institucionais.

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Educação Aberta

�  West (2010) destaca que estamos observando o surgimento de uma Meta-Universidade que transcende os limites geográficos, é acessível e constrói um arcabouço de materiais abertos a partir do qual a educação global pode crescer e melhorar.

�  Na concepção de entusiastas da ideia de abertura, como Wiley (2010):

“Se o professor não compartilhar o que ela ou ele sabe, a educação não está acontecendo”.

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O Termo Educação “Aberta”

�  Do ponto de vista da Open University (UK), o termo “Aberta” é parte integrante de sua missão, mas significa também a não existência de requisitos de ingresso para o aluno.

�  No caso do Brasil (Santos, 2012), o termo “Aberta”, em Universidade Aberta do Brasil, se refere ao acesso gratuito à educação por meio da rede pública de educação a distância.

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Educação Aberta Contemporânea

�  Aquela que incorpora os novos recursos tecnológicos para oferecer uma educação: ◦  alternativa, flexível, colaborativa ◦  sem as restrições do ensino tradicional ◦  valoriza a aprendizagem autônoma, ◦  rompe as barreiras geográficas e ◦  forma comunidades virtuais de

aprendizagem.

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Disponibilidade para se doar e compartilhar

Materiais educacionais vem sendo produzidos por meio de livros ou artigos que são comercializados

http://gowers.wordpress.com/2012/01/21/elsevier-my-part-in-its-downfall/

Sobrecarga de trabalho

Desafios

Declaração sobre Educação Aberta da cidade do Cabo (2007) �  Assinada por 2.590 educadores e organizações. �  Convida envolvidos a compartilhar a visão de abertura

para que se comprometam com a promoção da educação aberta.

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http://www.capetowndeclaration.org/

Cenário da Educação Aberta

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Educação Aberta

�  Os elementos envolvidos no cenário de educação aberta formam um ecossistema que permite uma aprendizagem social, que pode auxiliar no aumento da oferta de oportunidades de formação de profissionais qualificados (Brown & Adler, 2008) e aumentar o acesso a educação à sociedade em geral.

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Educação Aberta

�  Abrange desde aspectos pedagógicos até a infraestrutura tecnológica e de pessoal de apoio.

�  O estabelecimento de comunidades virtuais, bem como formas de conviver, complementar e reutilizar conteúdos. Ex. comunidade de software livre.

�  Estratégias de aprendizagem já disponíveis na educação formal em instituições estabelecidas e o uso eficiente dos novos recursos tecnológicos, como as ferramentas Web 2.0.

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http://vimeo.com/43401199

Recursos Educacionais Abertos (REAs)

�  REAs podem ser definidos como materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa, em qualquer meio de armazenamento, que estão amplamente disponíveis para a comunidade por meio de uma licença aberta que permite reuso, readequação e redistribuição para outros sem restrições ou com restrições limitadas (Atkins, 2007) (Butcher, 2011).

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Exemplos de REAs

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Termos relacionados

�  OpenCourseWare usado no OCW consortium ou MIT OpenCourseWare.

�  Objetos de aprendizagem: “…ferramentas interativas baseadas na web que apoiam o aprendizado de conceitos específicos incrementando, ampliando, ou guiando o processo cognitivo dos aprendizes”. Hay e Knaack (2007, p. 6) apud Amiel et al (2011).

�  “O conceito de objeto de aprendizagem tornou-se engessado e confuso, em parte pela enormidade de padrões, sistemas e projetos que tentam definir e direcionar o conceito (WILEY, 2007)” http://opencontent.org/presentations/bcnet07/

�  O termo REA, que engloba o conceito de objeto de aprendizagem enfatizando o conceito de abertura. Isso inclui direitos de uso, reúso, revisão, remix e redistribuição (WILEY, 2007b; [s.d.(b)]), bem como facilidades técnicas de adaptação.

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Abertura

�  Social – doação �  Localização �  Adaptação �  Dificuldades de “pay

and collect” �  Granularidade �  Formação de

comunidades inspirado em software livre

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Os 4 Rs � Reusar � Revisar � Remixar � Redistribuir

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Reusar

�  O direito de usar o conteúdo em sua forma original ou modificada (ex. fazer uma cópia).

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Cambridge, UK

Reproduzir

Revisar

�  O direito de adaptar, ajustar, modificar, ou alterar o próprio conteúdo (ex. traduzir o conteúdo para outra língua);

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Traduzir e Reproduzir

Adicionar ilustrações, exemplos e Reproduzir

Remixar

�  Remixar: o direito de combinar o original ou o revisado com outro conteúdo para criar algo novo (ex. incorporar o conteúdo em um mash up).

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Grady Booch: "The Promise, the Limits, the Beauty of Software”, http://www.youtube.com/watch?v=adiVOdztQ34

Redistribuir

�  O direito de compartilhar cópias do conteúdo original, das revisões ou mixagens com outros (ex. dar uma cópia do conteúdo para um amigo).

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Disseminação de REA

�  Qualidade �  Posições políticas e profissionais

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O estabelecimento de políticas de incentivo, estratégias de conectividade, padronização e disseminação de REAs

Sociedades Científicas: Química, Matemática, Biologia, etc.

Professor

�  Conciliar a produção de REAs com as demais tarefas e as restrições de tempo;

�  Obter reconhecimento profissional por esse tipo de produção intelectual;

�  Adaptar-se a realidade da imensa disponibilidade de recursos online e assim guiar seus alunos no aproveitamento desses recursos;

�  Incentivar os alunos a participar ativamente de comunidades de aprendizagem; e,

�  Compreender o valor das políticas de licença aberta.

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Alunos

�  Devem ser mais ativos e autônomos e �  Preocupados com cidadania, empregabilidade,

habilidades de comunicação, criatividade e inovação.

�  Portanto, devem também divulgar seus trabalhos por meio de REAs em sintonia com seus educadores;

�  Se preocupar com a qualidade dos REAs; e �  Ter um papel ativo nas comunidades virtuais

para promover o consumo e a produção de REAs.

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Do MIT Open Courseware ao OCW Consortium �  Em 2000, o MIT nomeou um comitê para estudar uma

estratégia para lidar com a influência da Internet na educação superior.

�  Dificuldade vislumbrada em oferecer educação a distância de forma rentável, bem como de compatibiliza-la com a missão do instituto de disseminar conhecimento.

�  O comitê propôs disponibilizar gratuitamente todo o conteúdo de cursos de graduação e pós-graduação, incluindo ementas, notas de aula, exercícios e exames.

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http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/

Lançada em 2003

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Lançado em 2006, Em 2010, o consórcio envolvia 200 universidades que publicavam coletivamente 13.000 cursos em 20 línguas

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http://ocwconsortium.org/en/members/members

OpenLearn

�  A introdução de REAs na OU, seguiu-se a muitas de suas iniciativas de produção de material didático em múltiplas mídias.

�  Iniciativas de disponibilização de materiais didáticos com licença aberta incluíram, inicialmente: a transmissão de programas pela BBC e a consequente liberação da gravação dos materiais transmitidos;

�  A possibilidade de aquisição de materiais de alguns cursos sob demanda e a implantação do portal Open2.net em 1999.

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Todos os materiais envolviam direitos

autorais

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http://www.open.edu/openlearn/

Lançada em 2006, financiado pela Hewlett Foundation

Avaliação do OpenLearn, 2008 �  Internamente, mostrou como a universidade pode entregar

materiais de forma mais ágil e sintonizada com a filosofia da Web 2.0; �  Induziu várias atividades de pesquisa e desenvolvimento; permitiu que

o pessoal de apoio (ex., tutores) encontrasse novas formas de obter informações, orientações e participações;

�  Supostamente estimulou a atração de 6.000 alunos a cursos pagos; e contribuiu para aumentar a presença da universidade na Web.

�  Externamente, aumentou substancialmente a atenção internacional dada a universidade, com 69% de visitantes fora da Grã-Bretanha;

�  Colocou a universidade a frente das iniciativas de educação aberta e aprendizagem apoiada pela Web, tendo recebido várias premiações, coberturas positivas da mídia e sendo citada em diversas publicações;

�  Aumentou a cooperação com instituições internacionais, incluindo a UNISUL no Brasil.

�  Os gastos com REAs nesses 5 (cinco) anos passam de 5 milhões de libras (Lane, 2012)

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Connexions, Rice University, 1999

�  Oferece ferramentas de software livre e código aberto para auxiliar alunos, professores e autores a gerenciar conteúdos.

�  Em julho de 2009, foi formado o ConneXions Consortium para que organizações interessadas pudessem contribuir com o desenvolvimento e o crescimento da plataforma.

�  Atualmente, o consórcio envolve mais de 20 membros de países como China, Índia, África do Sul, Holanda e Vietnam. Seus membros são tanto de instituições privadas quanto públicas tais como universidades, escolas, fundações e ONGs.

�  Burrus et al. (2004), um de seus fundadores, diz que “informações são apresentadas linearmente, mas que aprendemos, na maioria dos casos, fazendo conexões (“connections”), entre conceitos e coisas que já conhecemos ...”.

�  O software de apoio, denominado Rhaptos, é de código aberto. Toda a arquitetura do ConneXions, bem como suas ferramentas de software foram projetadas com o objetivo de facilitar os 4Rs.

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Lançada em 1999

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http://cnx.org/content/#language/pt-br/pt-pt/pt

Licenças

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Organização sem fins lucrativos que foi fundada em 2001 por Larry Lessig da Stanford University

Licenças Creative Commons (CC)

�  O objetivo é oferecer licenças abertas e de fácil compreensão ao público em geral para o licenciamento de recursos digitais.

�  As licenças CC, evitam a aplicação na íntegra das restrições de copyright (o tradicional “todos os direitos reservados”), que por lei se aplicam automaticamente a um recurso, seja ele um vídeo, um conjunto de slides, um texto ou uma página Web.

�  É importante destacar que o uso de licenças abertas não implica no abandono do conceito de copyright.

�  As licenças se baseiam nas leis de copyright, porém as usam de forma criativa buscando articular um discurso mais positivo em vez de negativo (Liang, 2005).

�  As leis de copyright tradicionais dão mais foco nas restrições, as licenças abertas focam nas permissões.

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Licenças Creative Commons (CC)

�  Todas as licenças incluem um conjunto de direitos básicos, chamado de “Baseline Rights”.

�  Elas garantem ao autor do recurso o direito autoral e, em consequência, a obtenção de crédito pelas suas obras;

�  Em contrapartida, garantem aos usuários do recurso o direito ao uso e a distribuição, bem como a mudança de formato do recurso desde que mantido seu conteúdo na íntegra (Hofman & West, 2008).

�  Os “Baseline Rights” estão disponíveis na íntegra em http://wiki.creativecommons.org/Baseline_Rights

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Licenças Creative Commons (CC)

�  Licenciar um recurso utilizando uma licença CC é muito simples e pode ser feito por meio de um “gerador de licença” disponível no website da Creative Commons.

�  O gerador solicita ao autor que responda algumas perguntas simples sobre como ele quer que o seu recurso seja usado e, com base nas respostas, sugere a licença CC mais apropriada.

�  Uma vez escolhida a licença, o gerador direciona o autor para uma página contendo diretrizes sobre como referenciar a licença nos diferentes tipos de recursos (ex., recursos audiovisuais, páginas Web e textos). http://creativecommons.org

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Licenças Creative Commons (CC)

�  As licenças CC são expressas em três “camadas”: ◦  (1) Código Legal (Legal code) - é a versão completa da

licença e que serve de ferramenta jurídica. ◦  (2) Licença Simplificada (Commons deed) - é uma

versão da licença que resume os seus pontos chaves, fazendo uso de ícones gráficos, sendo assim mais legível a usuários leigos. ◦  (3) Código Digital (Digital Code) - é uma versão da

licença que pode ser automaticamente interpretada.

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Attribution (Atribuição)

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Permite que outros: (1) Reusem, (2) Revisem, (3) Remixem e (4) Redistribuam o recurso licenciado, inclusive para uso comercial, desde que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito.

CC BY

Menos Restritiva

Attribution Share Alike (Atribuição Compartilha Igual)

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Permite que outros: (1) Reusem, (2) Revisem, (3) Remixem e (4) Redistribuam o recurso licenciado, inclusive para uso comercial, desde que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito e que novos recursos que sejam derivações do recurso original sejam licenciados sob a mesma licença.

CC BY-SA

Comparada às licenças para

software livre e de código aberto

Attribution No Derivatives (Atribuição sem Derivados)

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Permite que outros: (1) Reusem, e (2) Redistribuam o recurso licenciado, para uso comercial e não comercial, desde que a obra permaneça inalterada e que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito.

CC BY-ND

Obra permanece igual

Attribution Non-Commercial (Atribuição Não-Comercial)

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Permite que outros: (1)  Reusem, (2)  Revisem, (3)  Remixem e (4)  Redistribuam o recurso licenciado desde que para fins não comerciais e que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito. Entretanto, novos recursos que sejam derivações do recurso original não precisam ser licenciados sob a mesma licença.

CC BY-NC

Novos recursos não precisam seguir

a mesma licença

Attribution Non-Commercial Share Alike (Atribuição Não-Comercial Compartilha Igual)

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Permite que outros: (1)  Reusem, (2)  Revisem, (3)  Remixem e (4)  Redistribuam o recurso licenciado desde que para fins não comerciais, que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito e que novos recursos que sejam derivações do recurso original sejam licenciados sob a mesma licença.

CC BY-NC-SA

Novos recursos seguem a mesma

licença

Attribution Non-Commercial No Derivatives (Atribuição Não Comercial sem Derivados)

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Permite que outros: (1)  Reusem, e (2)  Redistribuam o recurso licenciado, desde que para fins não comerciais, que a obra permaneça inalterada e que o crédito pela criação original seja dado ao autor de direito.

CC BY-NC-ND

Mais restritiva

Arquitetura de Plataformas REA

� Os sistemas de acesso e disponibilização de REAs são referenciados na literatura por vários termos: ◦  framework, ◦  plataformas, ◦  ambiente ou ◦  simplesmente software ou aplicação.

Chamamos esses sistemas de: ◦  Plataformas de REA

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Arquitetura de Plataformas REA

�  armazenamento e recuperação de materiais em múltiplos tipos de mídia;

�  busca de materiais; �  criação, edição e manutenção de materiais; �  controle de qualidade; �  estabelecimento de licenças; �  registro de comentários aos materiais; �  registro de avaliações dos materiais e estatísticas; e, �  visualização dos materiais.

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Arquitetura de Plataformas REA

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Interface e Visualização

�  Plataformas de REAs não são uniformes. �  Em geral: ◦  página inicial com muitas informações que incluem propagandas,

patrocinadores, opções de doações, novidades e anúncios de eventos, referências para serviços externos (ex. RSS, Facebook e Twitter) e serviços de busca.

�  A maioria das plataformas oferece opção de registro de usuário.

�  A partir da página principal se tem acesso aos cursos ou conteúdos que estão organizados por área de conhecimento.

�  Normalmente, os cursos ou materiais possuem o ícone da licença CC que se aplica a eles.

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Tipo de material: notas de aula, projetos exemplos, exercícios e soluções, exames e soluções,

conteúdo multimídia, galeria de imagens e livros textos online.

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MIT 6.00: Conteúdo

�  um conjunto completo de vídeos; �  materiais de apoio aos vídeos, como folhetos, slides e

arquivos de código; �  vídeos de revisão de conteúdo e técnicas de soluções

de problemas elaborados pelos monitores; �  exercícios com amostras de soluções feitas pelos

alunos; �  listas de referências extras, onde se pode encontrar

materiais suplementares. http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/6-00sc-introduction-to-computer-science-and-programming-spring-2011/

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MIT 6.00: Observações

�  Que o cenário atual foi obtido com o desenvolvimento tecnológico, tendo a computação uma grande parcela de contribuição;

�  Que apesar da tecnologia de apoio, esse curso foi planejado e executado com apoio do professor e monitores, incluindo detalhes do material de apoio e calendário de estudos.

�  Em qualquer modalidade de ensino, principalmente a distância, a qualidade e o apoio tecnológico devem ser planejados conjuntamente.

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http://openlearn.open.ac.uk/course/view.php?id=2463

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http://cnx.org/content/col10213/latest/

Gerenciamento de dados

�  IEEE LOM (Learning Object Metadata) (IEEE, 2002); �  IMS Learning Resouce Metadata; �  Dublin Core Metadata Initiative.

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http://www.imsglobal.org/metadata/index.html

IEEE LOM

�  9 ramos de sub-elementos: ◦  Geral, ◦  Ciclo de vida, ◦  Meta-Metadados, ◦  Técnica, ◦  Educacional: tipo de interação, tipo de recurso de aprendizagem,

densidade semântica, papel pretendido para o usuário final, contexto, intervalo típico de idade, dificuldade, tempo típico de aprendizagem, descrição e língua. ◦  Direitos, ◦  Relação, ◦  Anotação ◦  e Classificação.

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IEEE LOM, ex. Taxonomia

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Gerenciamento de materiais

�  Permitir as ações 4Rs �  O MIT OpenCourseWare oferece os cursos com seus

respectivos materiais para acesso ou download, mas não oferece os 4Rs.

�  O OCW consortium funciona da mesma forma que o MIT, só que permite acesso a todas as universidades que fazem parte do consórcio.

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LabSpace

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http://openlearn.open.ac.uk/course/view.php?id=3416

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Espaços permanentes

Espaço experimental

Revisando conteúdo no Labspace

�  Log in �  Vá para o Indiespace �  Escolha uma unit, ex Academic Essay Guide �  No menu lateral direito escolha “Make a copy to revise” �  “Turn editing on”

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Criando uma nova unidade

�  Escolha um tópico dentre os REAs �  Siga o link abaixo das unidades “Create a unit”

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Connexions

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http://cnx.org/

Revisando material

�  Login em sua conta �  Escolha um módulo �  Escolha Reuse/Edit nas opções abaixo do módulo �  Aparece uma nota solicitando o tipo de permissão

desejado �  Criar uma cópia derivada no espaço de trabalho.

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Connexions author’s workflow

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Existe uma área para os autores, authoring área (MyCNX), na qual o conteúdo pode ser criado usando a Connexions Markup Language (CNXML) e editado usando uma dos editores online específicos para a linguagem CNXML.

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http://cnx.org/content/col10213/latest/ logada em minha conta

Aquisição

Reuso/Edição: (i)  derivar uma cópia que poderá ser modificada e

publicada pelos novos autores com as devidas atribuições de autoria ao trabalho original; e,

(ii)  obter uma cópia para modificações obedecendo a licença.

Controle de Qualidade

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Qualidade versus Liberdade

Métricas

Marcas MIT, Standford

Indicadores de Qualidade

Controle de Qualidade: OpenLearn

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http://openlearn.open.ac.uk/course/category.php?id=7&perpage=15&page=2

Connexions: estatísticas por autor

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Connexions Lenses

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A qualidade pode ser evidenciada pela: •  Afiliação dos autores, •  Pessoas ou organizações podem

analisar o material e incluir recomendações em suas coleções

•  As visões podem ser criadas por usuários e/ou organizações

•  À medida que os avaliadores ganham reputação podem marcar os REAs dando indicativos de qualidade aos usuários, como acontece na prática com revisões de livros, filmes e teatro.

Gerenciamento de licenças

�  As licenças utilizadas amplamente são as licenças CC, conforme descrito anteriormente.

�  As licenças são atribuídas aos materiais no momento de sua criação, assim, tanto a plataforma ConneXions quanto a OpenLearn abrem formulários para definir a categoria da licença e, com base na escolha feita, o ícone correspondente à licença escolhida aparece na interface do material.

�  O MIT OpenCourseware tem em seu portal de entrada o ícone da licença por eles atribuída a todos os seus materiais (CC BY-NC-SA).

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Implementação de plataformas REA

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Todos baseados em OpenSource software

DSPACE

�  Foi criado em 2000 a partir de uma parceria entre a HP e o MIT. Atualmente, é mantido pela DuraSpace e é amplamente utilizado por organizações para estruturar bibliotecas digitais e REAs.

�  Oferece uma interface Web que permite que os usuários insiram informações a serem arquivadas, que podem variar desde conjuntos de dados simples até vídeos digitais.

�  O DSpace foi utilizado na implementação do BIOE (Leite, 2011).

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Item, Coleção, Comunidade (ex. Departamento)

eduCommons

�  é um sistema de gerenciamento de conteúdo construído sobre o Plone para apoiar a criação de cursos abertos.

�  O software é mantido pela enPraxis. �  A partir de uma instalação do eduCommons pode-se criar

um departamento e os respectivos cursos associados. �  Os cursos são inseridos seguindo-se um workflow sequencial

com os seguintes papéis: produtor, controlador de qualidade, revisor e publicador.

�  Course Builder permite criar os atributos do curso e carregar o conteúdo correspondente em vários formatos como IMS Common Cartridge, Moodle Backup ou Blackboard Content Package.

�  Um curso é composto de vários objetos. Após a criação, cada objeto fica no estado produtor e vai mudando de estado conforme evolui e avança no workflow.

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ConneXions e Rhaptos

�  O Rhaptos é um sistema de gerenciamento de conteúdo baseado no Plone e que foi desenvolvido pelo próprio grupo do ConneXions.

�  A arquitetura do Rhaptos é composta pelos seguintes componentes: Enterprise Rhaptos; APIs for Accessing Connexions Data; Connexions Rhaptos Development; e Quality Assurance and Testing.

�  O software pode ser obtido a partir do portal ConneXions para implementação de plataforma de REAs.

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iTunesU

�  Uma iniciativa para permitir as universidades e outras instituições a disponibilização de vídeos e áudios com material educacional por meio da iTunes Store (Apple, 2007).

�  A OU, por exemplo, aproveitou a oportunidade para disponibilizar materiais de seus cursos, pois já possuía esse tipo de material.

�  Assim, foi a primeira universidade da Europa a alcançar mais de um milhão de assinaturas na iTunes U app e teve mais de 50 milhões de downloads de materiais no formato de mobile app com imagens vídeos, panoramas e diagramas interativos juntamente com os textos dos cursos, promovendo assim uma forma mais interativa de aprendizagem.

�  iTunesU Moons of the Solar System

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Sustentabilidade

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Sustentabilidade

�  Custos: recursos humanos, físicos e tecnológicos;

�  Nos EUA houve um grande financiamento da Hewllet Foundation para Universidades, por exemplo para o MIT OpenCourseWare e mesmo na Inglaterra para o OU OpenLearn.

�  Sobrecarga reportada pelo MIT. �  Do MIT OpenCourseWare ao OCW Consortium.

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Sustentabilidade

�  Decisões devem considerar (Wiley, 2007): ◦  organização (tamanho, estrutura, grau de

centralização); ◦  tipo de recursos e formatos de mídia; ◦  tipo de usuário final que provavelmente utilizarão os

recursos e quanto de apoio eles necessitam na utilização; ◦  incentivos para o engajamento de participantes; ◦  formas de redução de custo; e ◦  modelo de financiamento para viabilizar os objetivos

do projeto.

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Sustentabilidade

�  A sustentabilidade de iniciativas de REAs (Downes, 2007) inclui as questões de qualidade, custos de produção, escala e lucros gerados, do ponto de vista do produtor.

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Sustentabilidade

�  Sinergia entre Instituições tradicionais e Educação aberta

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•  Ex. Lane (2012) cita entre os efeitos positivos de REAs o fato do pessoal de apoio da OU utilizar o OpenLearn como fonte de informação, mesmo sem serem treinados para tal.

•  A busca de REAs, por alunos faz com que as universidades que mantêm conteúdos de boa qualidade estejam mais em evidência e como consequência atraiam alunos.

Projeto Folhas

�  www.educacao.pr.gov.br �  Educadores/recursos didáticos

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Tendências e Perspectivas

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Tendências e Perspectivas

�  novas oportunidades e novos modelos de abertura na educação

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Massive Open Online Courses (MOOCs)

�  Um MOOC é um curso que atinge uma audiência largamente distribuída, é conduzido com o apoio de materiais distribuídos em recursos da Web e que envolve a participação dos alunos.

�  MIT lançou o MITx; �  Harvard e MIT lançaram EdX; �  Sebastian Thrun e David Evans da Stanford University lançaram

Udacity; �  Coursera oferece cursos de renomadas universidades americanas; �  Khanacademy é um outro provedor de cursos online. �  A diferença do MITx e OCW é que os recursos do MITx são

interativos, pois especialmente produzidos para esta plataforma. �  A plataforma OCW consiste basicamente de materiais existentes.

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MOOCs

�  Exemplo: curso oferecido Sebastian Thrun que teve mais de 9000 alunos matriculados, e dos cursos do Coursera, que tiveram mais de um milhão de alunos de inscritos logo que apareceram em seu portal.

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http://www.udacity.com/ https://www.coursera.org/

Qual é o futuro?

�  Impacto nas universidades e educadores? �  Debate sobre o educador digital e o consequente

impacto no reconhecimento das novas formas de produção dos pesquisadores (Weller, 2011)?

�  VLE versus PLE?

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http://www.youtube.com/watch?v=r77iDP_f0NY

Qual é o futuro?

�  Envolve: ◦  acesso aberto e livre aos recursos de aprendizagem; ◦  aprendizagem em rede e fora das instituições de

educação tradicionais; ◦  e personalização da aprendizagem.

�  A noção de que os alunos são também produtores, “prosumers” (produtores+consumidores) requer o envolvimento dos alunos na produção democrática e criativa de conhecimento.

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Qual é o futuro?

�  Os aprendizes precisam ser autonômos e devem ser capazes de avaliar e fazer escolhas.

�  Porém, eles nem sempre possuem a capacidade ou a vontade de fazer essas escolhas, pois existem limitações nas possibilidades de participação, no interesse e na especialidade de cada um (Fischer, 2009).

�  Essas transformações também demandam mudanças culturais e de políticas institucionais que estão em franco conflito com a abordagem dominante de definição de padrões curriculares.

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Qual é o futuro?

�  Capdeferro & Romero (2012) analisou frustações enfrentadas por alunos em atividades colaborativas em um grupo de 40 alunos de um mestrado online

�  A fonte de frustação mais frequente é a percepção de um desequilíbrio de compromisso, responsabilidade e esforço.

�  Outros problemas incluem: o não compartilhamento de objetivos, dificuldade de negociação, tempo e sobrecarga de trabalho, conflitos, avaliação desequilibrada e dificuldade de compreensão.

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Colaboração online?

Algumas questões a serem exploradas

1.  Novas abordagens para ensinar que auxiliam os aprendizes a serem mais críticos, a refletir mais e a explorar a riqueza de recursos educacionais disponíveis;

2.  Incentivo aos educadores para reconhecer o valor das iniciativas educacionais que ultrapassam os muros de suas instituições;

3.  Políticas educacionais que apoiem as novas iniciativas educacionais;

4.  Reconhecimento pelas instituições de que esses desafios não podem ser ignorados e que requerem mudança de comportamento.

JAI 01 95

Referências

PUCRS 96

�  Gimenes, I. M. S, Barroca, L. Feltrim, V. D., “Tendências em Educação a Distância e Educação Aberta”, VII Jornadas de Atualização em Informática, CSBC 2012, Curitiba-PR. Pags 3-45. http://www.lbd.dcc.ufmg.br/bdbcomp/servlet/Evento?id=446.

�  http://rea.net.br/site/lancamento-um-livro-rea-sobre-rea/

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