Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizofrênico (Brito et...

Preview:

Citation preview

Prof. Dr. Márcio Borges MoreiraCentro Universitário de Brasília

Reforcamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizofrenico (Brito et al., 2006)

Agosto/2015

Prof. Dr. Márcio Borges MoreiraCentro Universitário de Brasília, Agosto de 2015

Reforcamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizofrenico (Brito et al., 2006)

Introdução

● Objetivo:○ DRA & Fala psicótica

● Justificativa:○ Clínica○ Replicação

Introdução

● Objetivo:○ Investigar os efeitos do DRA sobre a fala psicótica

● Justificativa:○ Relevância clínica - caso real de esquizofrenia○ Replicação com um participante de língua

portuguesa

Introdução

● Objetivo:○ O objetivo da pesquisa foi investigar os efeitos do

DRA sobre a fala psicótica em uma pessoa diagnosticada com esquizofrenia há 30 anos.

● Justificativa:○ O trabalho tem relevância clínica, por se tratar de um

caso real de esquizofrenia e fornecer evidências empíricas da eficácia de um tratamento.

○ Trata-se da replicação de uma pesquisa com um participante de língua portuguesa

Introdução

Clínica e replicação

DRA & Fala psicótica

Introdução

Clínica e replicação

DRA & Fala psicótica

● Comportamento operante (Skinner, 1953):○ "the behavior operates upon the environment to

generate consequences" (p. 65)

● humanos versus não-humanos (e.g., Skinner, Solomon & Lindsley, 1954 apud Brito et al., 2006)

● Psiquiatria e análise do comportamento (Rutherford, 2003).

Introdução

● O comportamento operante foi definido por Skinner como "the behavior operates upon the environment to generate consequences" (p. 65).

● Skinner, Solomon & Lindsley (1954 apud Brito et al., 2006) foram um dos primeiros pesquisadores a utilizar o princípios do comportamento operante com seres humanos em um hospital.

● Rutherford (2003) ressalta que o trabalho de Skinner, Solomon & Lindsley (1954) foi pioneiro no uso de princípios do comportamento operante para o tratamento de transtornos psiquiátricos.

Introdução

Introdução

Comportamento operante (Skinner, 1953):

Introdução

Comportamento operante (Skinner, 1953):

Skinner, Solomon & Lindsley (1954 apud Brito et al., 2006) Rutherford (2003)

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Reforço positivo, fala psicótica, fala neutra

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Reforço positivo, fala psicótica, fala neutra

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Esquizofrenia crônica

Procedimento

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Esquizofrenia crônica

Procedimento

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Esquizofrenia crônica

Resultados: seleção pelas consequências

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

Reforço ReforçoExtinção Extinção

Introdução

Ayllon e Haugthton (1964)

Esquizofrenia crônica

Resultados: seleção pelas consequências

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

"Eu soa a rainha da Inglaterra".

"Hoje fiz as compras do mês".

Reforço ReforçoExtinção Extinção

Introdução

Ayllon e Michael (1964): extinção (entrar na sala de enfermagem)

Isaacs, Thomas e Goldiamond (1964): modelagem (movimentos)

Ayllon e Azrin (1978): economia de fichas (participação em atividades)

Dixon, Benedict e Larson (2001): análise funcional

Delirar e alucinar: comportamentos operantes

"(...) demonstrar o efeito de contingencias tais como o reforcamento diferencial de comportamentos alternativos e

extincao sobre o repertorio verbal de um indivıduo com diagnostico de esquizofrenia cronica por quase 30 anos."

(Brito et al., 2006, p. 77)

Objetivo da pesquisa

Método

Esquizofrenia crônica, 49 anos

Ambiente e materiais

Método

Procedimento

Linha de base I (LB-I)

Intervenção I (INT-I)

Linha de base II (LB-II)

Intervenção II (INT-II)

Método

Procedimento

Linha de base I (LB-I)

Intervenção I (INT-I)

Linha de base II (LB-II)

Intervenção II (INT-II)

DelineamentoABAB

Método

Linha de base I (LB-I) Sem manipulação experimental

Método

Intervenção I (INT-I)

(extinção)

(reforço)

"O diabo e a prostituta captam ate pensamentos meus".

"Hoje o dia está quente".

Método

Linha de base II (LB-II)

Intervenção II (INT-II)

= LB-I

= INT-I

Método

Linha de base II (LB-II)

Intervenção II (INT-II)

= LB-I

= INT-I

Follow-up

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Resultados

Discussão/Conclusões

Aprendizagem de falas apropriadas (contingências)

Aprendizagem de falas psicóticas (contingências)

Falas psicóticas = comportamento verbal = comportamento operante

Discussão/Conclusões

Pesquisas futuras?

Follow-up? (LB ou INT)

Generalização de estímulos?

Ayllon, T., & Haughton., E. (1964). Modification of symptomatic verbal behavior of mental patients. Behavior Research Therapy, 2, 87-97.

Ayllon, T., & Michael, J. (1964). The psychiatric nurse as a behavioral engineer. In A. W. Staats (Ed). Human Learning. Studies extending conditioning principles to complex behavior, pp. 445-457. New York: Holt, Rinehart and Winton, Inc.

Britto, I. G., Rodrigues, M. C. A., Santos, D. C. O., & Ribeiro, M. A. (2006). Reforçamento diferencial de comportamentos verbais alternativos de um esquizofrênico. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 8, 73-84.

Dixon, M., Benedict, H. & Larson, T. (2001). Funtional analysis and treatment of inappropriate verbal behavior. Jounal of Applied Behavior Analysis, 34, 361-363.

Isaacs, W.; Thomas.; J. & Goldiamond, I. (1964). Application of operant conditioning to reinstate verbal behavior in psychotics. In A. W. Staats (Ed). Human Learning. Studies extending conditioning principles to complex behavior, pp. 466-471. New York: Holt, Rinehart and Winton, Inc.

Rutherford, A. (2003). Skinner boxes for psychotics: operant conditioning at Metropolitan State Hospital. The Behavior Analyst, 26 (2), 267-279.

Skinner, B. F. (1953). Science and human behavior. New York: Free Press.

Referências bibliográficas

Recommended