Relatório dna helena_dias

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Relatório de atividade experimental

Extração do DNA da cavidade bucal

HELENA DIAS Nº7 11ºB/C

Índice Objetivos……………………………………………………………

……………….Pág. 2 Introdução…………………………………………………………

……………….Pág. 3 Material e Procedimento experimental……….

…………………….Pág. 4 Resultados…………………………………………………………

……………….Pág. 6 Discussão…………………………………………………………

………………….Pág. 7 Conclusão…………………………………………………………

…………………Pág. 8 Bibliografia…………………………………………………………

……………….Pág. 9

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ObjetivosEsta atividade experimental tem como objetivos

extrair o DNA das células da cavidade bucal humana, observar proximamente o material genético e o seu comportamento quando em contacto com proteínas e lípidos, e também observar o comportamento das moléculas de DNA quando em contacto com materiais de maior e/ou menor densidades.

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IntroduçãoO DNA é uma molécula muito grande que se encontra

densamente compactada dentro do núcleo das células, que é relativamente pequeno. Toda a informação necessária para a criação e funcionamento de um organismo encontra-se no DNA. Esta molécula é utilizada para fornecer informações para milhões de processos celulares que ocorrem constantemente. Para conseguir estudar melhor o funcionamento do DNA, os cientistas isolaram a molécula, procedendo de maneira semelhante a esta atividade experimental.

Para isolar o DNA é necessário separá-lo dos outros componentes celulares, fragmentando as membranas celulares e as membranas nucleares, fazendo assim com que o DNA se separe das membranas e organitos celulares.

A extração do DNA permite uma observação próxima da molécula sob a forma de filamentos brancos, bem como um estudo mais facilitado do comportamento da molécula, sendo assim mais fácil observar como se comporta o DNA quando em contacto com lípidos e proteínas, entre outros.

Figura 1 – dupla hélice, molécula de DNA

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Material e Procedimento Experimental

Material Álcool frio Sal de cozinha Copo de plástico Bata de laboratório Detergente líquido para a loiça Funil Gobelés de 250 mL Provetas de 100 ou 50 mL Corante alimentar

Procedimento Experimental

1.

Preparar uma solução salina muito concentrada no copo de plástico.

Figuras 2 e 3 – preparação de uma solução salina muito concentrada

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2.Colocar uma porção da solução salina na boca e bochechar vigorosamente durante alguns minutos.

3.Colocar o obtido novamente no copo.

4.Adicionar uma a duas gotas de detergente para a loiça.

5.Adicionar algumas gotas de corante alimentar (quanto mais corante for adicionado, melhor será o resultado final).

6.Colocar 20mL do obtido numa proveta e adicionar lenta e cuidadosamente 30 mL de álcool frio.

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Figura 4 – resultado após adicionar detergente e corante alimentar

7.Deixar repousar até se observar a ascensão de uma camada gelatinosa de cor esbranquiçada.

ResultadosApós a realização da atividade experimental, seguindo

corretamente o protocolo, apresentam-se os seguintes resultados:

Após alguns segundos, verificou-se a ascensão de uma camada gelatinosa esbranquiçada.

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DiscussãoAo analisar os resultados desta atividade experimental

pode-se justificar a utilização de certos materiais no procedimento experimental.

O detergente permitiu uma emulsificação, ou seja, este penetra na estrutura das membranas e separa as grandes moléculas de fosfolípidos, provocando assim a destruição das membranas. Como consequência, o conteúdo nuclear dispersa-se na solução.

O sal proporcionou ao DNA um ambiente favorável, contribuindo com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA, assim estabilizando-o. Adicionalmente, as moléculas de DNA agregam-se, formando filamentos espessos e compridos, de constituição gelatinosa e cor esbranquiçada.

O álcool etílico foi utilizado a temperaturas baixas porque desta forma o DNA não se dissolve nele. Como resultado, o DNA precipitou-se e separou-se da solução, tornado assim possível a sua visualização e recolha. O álcool torna-se o fluido sobrenadante porque é menos denso que a água, ficando assim a flutuar sobre esta. Já o DNA flutua na superfície do álcool porque é menos denso que a água.

Apesar do DNA ser a maior molécula de uma célula, a sua estrutura não pode ser observada a olho nu, uma vez que tem um tamanho microscópico. Tal como não podemos observar a maior parte das células a olho nu mas conseguimos observar um organismo composto por milhões de células, também não podemos observar uma molécula de DNA mas sim milhões de cadeias de DNA aglomeradas, como foi verificado nesta experiência.

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ConclusãoTendo em conta os objetivos definidos para esta

atividade experimental, conclui-se que todos os objetivos foram concretizados.

Foi possível extrair de forma correta o DNA da cavidade bucal, tornando assim possível observar o material genético e a sua constituição. Através do isolamento desta molécula é possível estudar e analisar o seu comportamento.

De uma forma geral, a atividade experimental decorreu de forma positiva, uma vez que todos os objetivos foram concretizados e os resultados foram satisfatórios.

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BibliografiaImagens

Figura 1: https://www.google.pt/search?newwindow=1&client=firefox-a&hs=zo6&rls=org.mozilla%3Apt-PT%3Aofficial&channel=fflb&tbm=isch&q=dna%203d&revid=126343981&ei=wKw5VN6cHYWxacqlgrgJ&ved=0CCMQsyU&biw=1366&bih=633#facrc=_&imgdii=_&imgrc=nTP1wu0JLKioUM%253A%3BHzu_Yo2tlWm5nM%3Bhttp%253A%252F%252Fimage.clipdealer.com%252F1212012%252Fpreviews%252F2--1212012-Rotation%252520of%2525203D%252520DNA.medicine%252Cbiology%252Cscience%252Cresearch%252Cmedical%252Chelix%252Cbiotechnology%252Cmolecule%252Cmolecular%252C.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fus.clipdealer.com%252Fvideo%252Fmedia%252F1212012%3B1920%3B1080

Figuras 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8: retiradas com o telemóvel da autora do relatório no momento da execução da atividade experimental.

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Informação

CARRAJOLA, Cristina; CASTRO, Maria José; HILÁRIO, Teresa. Planeta Com Vida Biologia (Volume 1). Carnaxide: Santillana, 2008.

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