Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida (HIV - AIDS) - Enfermagem - David Moreira

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Seminário apresentado a disciplina de Imunologia - Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida (HIV - AIDS). Faculdade Vale do Salgado, Icó - Ceará.

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Imunologia

HIVSíndrome da Imunodeficiência Adquirida

INTRODUÇÃO“HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana”

Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

• Soropositivos vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença;

• É sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Glóbulos brancos que organizam e comandam a

resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e

destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano.

VÍRUS HIV

Retrovírus que infecta primariamente os componentes do sistema imune, tais como CD4 + células T, macrófagos e células dendríticas . É direta e indiretamente destrói CD4 + células T. Após o vírus entrar no corpo, há um período de rápida replicação viral, o que leva a uma abundância de vírus no sangue.

“Resposta Imunológica”

• Diminuição acentuada do número de células T CD4 circulantes + células T;

• A aguda viremia (condição médica em que o vírus entra na corrente sanguínea e, consequentemente, tem acesso ao resto do corpo) é quase sempre associada com a ativação de CD8 + células T , que matam as células infectadas pelo HIV;

• A CD8 + resposta das células T é considerada importante no controle dos níveis de vírus, um bom CD8 + resposta das células T tem sido associada a uma progressão mais lenta da doença e um prognóstico melhor, apesar de não eliminar o vírus;

• VÍRUS MUTANTE.

“Em última análise, o HIV causa a AIDS, esgotando CD4 + células T . Isto enfraquece o sistema

imunitário e permite infecções oportunistas . As células T são essenciais para a resposta imunitária e sem eles, o corpo não pode combater infecções

ou matar as células cancerosas”.

CAUSAS

Mesmo sem apresentar os sintomas, pode-se transmitir o vírus, por isso, a importância prevenção. Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV ou da Aids. Pode beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus.

• Prática de sexo (oral, vaginal ou anal) sem camisinha;

• Uso de seringas infectadas ou já utilizadas por desconhecidos;

• Transfusão de sangue contaminado (caso raro);

• Gravidez (parto e amamentação – maior risco para a criança);

• Instrumentos perfuro-cortantes não esterilizados;

• Contato com sangue ou ferimento de portadores do vírus.

“Transmissão”

Quanto mais respeito e carinho você der a quem vive com essa patologia constantemente, melhor será a resposta ao tratamento, porque o convívio social é muito importante para o aumento da autoestima das pessoas e consequentemente, faz com que elas cuidem melhor da saúde.

O QUE SE SENTE...

• Infecção Aguda: Surge algumas semanas após a contaminação, com febre, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares pelo corpo, ínguas e manchas na pele que desaparecem após alguns dias;

• Infecção Assintomática: Tem duração variável de meses à anos;

• Infecção Sintomática: Manifestação mais grave da doença, onde a pessoa vai perdendo sua imunidade e vão surgindo doenças oportunistas, tumores raros e formas graves de doenças tropicais no Brasil.

“Progressão da Patologia”

DIAGNOSTICO

É diagnosticado através de testes de laboratório. O teste é recomendado para todos aqueles de alto risco, que inclui qualquer pessoa diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível.

Além deste grupo de pessoas, recomenda-se também o teste com frequência para aqueles que utilizam-se do corpo como meio de trabalho. Alguns departamentos de saúde atualmente recomendam que o teste seja feito também anualmente por qualquer pessoa que mantenha relação sexual com parceiro fixo ou temporário.

Vale ressaltar que, em muitas áreas do universo, um terço dos portadores de HIV só descobrem que estão infectados em um estágio avançado da doença, quando tornou-se aparente.

A realização do teste ainda é um tabu a ser quebrado, pois, diversas pessoas sentem vergonha em chegar em uma determinada instituição de saúde á procura de algo deste gênero.

TESTE HIV

Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.

No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA.

Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo “Disque Saúde (136)”.

A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (laboratorial ou teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.

TRATAMENTOA Aids ainda não tem cura, mas os portadores do HIV

dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, o paciente terá acesso ao tratamento antirretroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente portador, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.

O Brasil distribui 15 medicamentos antirretrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da Aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus.

O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo.

CLASSES DE MEDICAMENTOS ANTIRRETROVIRAIS

INIBIDORES NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.

INIBIDORES NÃO NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA: Bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus.

INIBIDORES DE PROTEASE: Atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.

INIBIDORES DE FUSÃO: Impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele não pode se reproduzir.

INIBIDORES DA INTEGRASE: Bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.

PREVENÇÃOPara evitar a transmissão da Aids, recomenda-se

uso de preservativo durante a relação sexual, uso de seringas e agulhas descartáveis, teste prévio no sangue a ser transfundido e uso e luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados. As gestantes devem fazer o teste de aids e começar o pré-natal o mais cedo possível.

MÉTODOS

DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE HIV/AIDS

Alguns estados brasileiros disponibilizaram leis estaduais, a fim de preservar os direitos humanos aos portadores do vírus.

Espírito Santo: Lei estadual 7.556, de 10 de novembro de 2003. Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou as pessoas com aids.

Goiás: Lei estadual 12.595, de 26 de janeiro de 1995. Veda e penaliza qualquer ato discriminatório em relação às pessoas com HIV/aids.

Minas Gerais: Lei estadual 14.582, de 17 de janeiro de 2003. Proíbe a discriminação contra portador do HIV e pessoa com aids nos órgãos e entidades da administração direta e indireta do estado.

“Legislação”

Paraná: Lei estadual 14.362, de 19 de abril de 2004. Veda a discriminação aos portadores do vírus HIV ou a pessoas com aids.

Rio de Janeiro: Lei estadual 3.559, de 15 de maio de 2001. Estabelece penalidades aos estabelecimentos que discriminem portadores de vírus HIV, sintomáticos e assintomáticos.

São Paulo: Lei estadual 11.199, de 12 de julho de 2002. Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou às pessoas com aids.

REFERÊNCIAS ABC da Saúde. AIDS – SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/infectologia/aids Acesso em: 13 de Maio de 2014.

Minha Vida. Saúde, alimentação e bem-estar. Saúde de A – Z / AIDS.

Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids#top4 Acesso em: 13 de Maio de 2014.

Ministério da Saúde. Portal sobre aids, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais.

Disponível em: http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv Acesso em: 13 de Maio de 2014.

Wikipédia, a enciclopédia livre. HIV / AIDS.

Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/HIV/AIDS Acesso em: 13 de Maio de 2014.

Imunologia. Resposta Imune e HIV.

Disponível em: http://pt.slideshare.net/fisiounipampa/resposta-imune-hiv-imunologia Acesso em: 13 de Maio de 2014.

HIV. Perspectiva Imunológica.

Disponível em: http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_HIV.pdf Acesso em: 13 de Maio de 2014.

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