View
290
Download
5
Category
Preview:
Citation preview
COLECISTOPATOLOGIA CALCULOSA
TRABALHO REALIZADO POR...
EDINELZA SOARES RODRIGUES MARLMARLENE PEREIRA SILVA LUANE PORTILHO
OBJETIVOS: Colecistopatia calculosa Colicistectomia
INTRODUÇÃO: O sistema biliar pode ser afetado por
inflamação,obstrução,infecção e carcinoma. Os cálculos podem formar-se em qualquer parte do sistema biliar. Colelitíase
Podendo originar
coleciste
Inflamação aguda ou crônica
VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar, localizada na face inferior do
fígado, é uma espécie de bolsa lateral ao canal biliar. Tem parede muscular e a mucosa, sua camada mais interna, tem capacidade de absorver água.
COMO FUNCIONA A VESÍCULA BILIAR
COMO FUNCIONA A VESÍCULA BILIAR
O fígado produz bile constantemente. No intervalo das refeições, ela se acumula dentro dos canais biliares. Como o esfíncter de Oddi permanece fechado aumenta progressivamente a pressão da bile dentro dos canais biliares, enchendo gradativamente também a vesícula biliar. Essa, no intervalo das refeições, absorve água e concentra a bile que está em seu interior. Logo após refeições, quando o alimento chega ao duodeno, ocorre um estimulo hormonal, abre-se o esfíncter de Oddi e simultaneamente contrai-se a vesícula biliar, devido a sua parede muscular esguichando bile para o intestino. Esta tem papel relevante no processo digestivo, especialmente das gorduras.
A VESÍCULA É FUNDAMENTAL PARA O ORGANISMO?
Não. Quando a vesícula biliar deixa de funcionar por doença ou é extraída cirurgicamente, os canais biliares intra e extra-hepáticos dilatam para conter mais bile. Após as refeições, o esfíncter de Oddi se abre e a bile, com pressão aumentada, escorre para o intestino. Sem a vesícula, embora o esguicho seja menor, a quantidade de bile é suficiente para desempenhar sua função digestiva.
EPIDEMIOLOGIA*10% dos homens dos homens com idades > a55 anos,apresentam cálculos biliares 20 a 25 milhõesde adultos têm cálculos biliares *São diagnosticados anualmente 1 milhão de casos novos.Muitos, se não a maioria dos pacientes são assintomáticos e teoriza-se que um grande numero
decasos se mantenham sem diagnostico.*10% de pessoas com cálculos biliares
desenvolveram sintomas ao fim de 5 anos após o diagnostico.*Mais de 500 000 cirurgias são realizadas
anualmente.
ETIOLOGIA A etiologia exata dos cálculos é desconhecida .
Colesterol em excesso
Cálculos biliares
Cirrose,doença hemolítica
crônica ...
pigmentos
pretos castanhos
colesterol
Hipersaturação da bílis São constituídos
por
80% 20%
FATORES DE RISCO Os fatores de risco dos cálculos biliares incluem
varias situações clinicas associadas ao excesso de colesterol.
perda rápida de peso
Meia idade obesidade
Gravidez sexo
Hipercolesterolemia doença do íleon
alterações na formação e na excreção do colesterol
Fatores de risco
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
súbita intensa dor constante persiste1/13 horas
Anorexia
náuseas vômitos febre ligeira moderada calafrios tremores
No quadrante superior direito
do abdômen
Irradia frequentemente
para
omoplata Ombro direito
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Ausência de ruídos intestinais Distenção abdominal Hipersensibilidade aguda abdominal
vesícula biliar tensa/aumentada Contagem leucocitária elevada ligeira elevação dos níveis de bilirrubina sérica ligeira elevação da fosfatase alcalina
Respiração profunda
dor a apalpaçãodescompressão
sinal de Murphy +Tosse profunda
TRATAMENTOTRATAMENTO M
ÉDICO tRATAMENTO CIRÚRGICO
HOSPITALIZAÇÃO MEDICAMENTOS
Remissão dos sintomas agudos
complicações da
colecistite aguda
Recorrência da doença
1 a 6 anos
imed
iato
dentro de75%dos casosdos casos
2 a 7 dias 25%dos casos
+
DIAGNÓSTICO Utrasonografia O diagnóstico é estabelecido com base em... Anamnese Exame físico Leucocitose-10 000 a 15 000 células/ mm³ Bilirrubina elevada-<5 mg/dl Aminotransferases séricas elevadas 5 vezes+ onormalCintilografia biliar com radionuclídios+Colecistografia(PO ou EV)
Não visualização da vesícula
ULTRASONOGRAFIA DA VESÍCULA BILIAR
COLECISTITE AGUDA OU CALCULOSA
ILUSTRAÇÃO DA VESÍCULA
COLECISTECTOMIA Tratamento cirúrgico
Colecistectomia Laparoscópica de emergência
Suspeita/confirmação de umas das complicações da colecistiteaguda (empiema, colecistite enfisematosa ou perfuração).
Tratamento clínico apropriado, e a progressão da crise ou oaparecimento de complicação adicional determinam a realização precoce da cirurgia em( 24 a 72 horas)
COMO É A CIRURGIA?
O paciente é operado com Anestesia Geral.Inicialmente, é realizada uma pequena incisão, em torno de 1 cm, na região do umbigo, por onde é introduzida uma agulha (Agulha de Veress), através da qual será insuflado um gás especial para encher a cavidade abdominal até uma determinada pressão (até 12 mmHg), monitorada através de aparelhos. A intenção é criar um espaço real para que se possa proceder a cirurgia.
AGULHA SENDO INTRODUZIDA NO ABDÔMEN PARA INSUFLAÇÃO DO GÁS
Trocáter já introduzido no abdômen, após insuflação com CO²
APÓS ATINGIR A PRESSÃO IDEAL, INTRODUZ-SE UM TUBO DE DIÂMETRO MAIOR, CHAMADO TROCÁTER POR ONDE É COLOCADO O LAPAROSCÓPICO - CÂMERA - QUE É CONECTADO A UM OU DOIS MONITORES DE TV. ATRAVÉS DELES É VISUALIZADA TODA A CAVIDADE ABDOMINAL. ESTE INSTRUMENTO É MANUSEADO POR UM DOS MÉDICOS DA EQUIPE CIRÚRGICA, CHAMADO “ 1º AUXILIAR OU O CÂMERA
Após isto, são realizados mais três pequenos cortes – portais – por onde são colocados outros trocáteres ( 5 e 10 mm) e introduzidas as pinças que são utilizadas durante o procedimento cirúrgico pelo cirurgião.
Trocáteres em posição, prontos para o procedimento
A cirurgia é realizada com pinças, tesoura, um gancho ligado ao eletrocautério, sendo as estruturas ligadas com pequenos clips metálicos que ficam no paciente.
Vesícula biliar no leito hepático, sendo erguida.
VESÍCULA BILIAR SENDO DISSECADA COM GANCHO.
VESÍCULA SENDO COLOCADA NA ENDOBAG.
Terminado o procedimento principal, os cortes são fechados – suturados - com um a três pontos na aponeurose e na pele, com os respectivos curativos. Eventualmente, em alguns casos, pode-se deixar um dreno de látex (Penrose) para drenagem externa, o qual é retirado em 24 h, normalmente.
A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA É SEMPRE REALIZADA?Embora raro, num pequeno número de pacientes este procedimento não é possível de ser realizado. Isto pode ocorrer, geralmente, devido a dificuldades anatômicas locais e/ou técnicas do paciente, do grau de inflamação e/ou sangramento que podem ocorrer no local, devido à doença da vesícula ou mesmo do paciente. Nestes casos, quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia – nome dado a esta atitude de abrir a barriga do paciente - significa pensar em prol da segurança, não se considerando, este fato, uma complicação, mas sim, como um julgamento cirúrgico (bom senso, de fato). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem, além daqueles mencionados acima, também, a obesidade excessiva, história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil controle, entre outros. Nunca se deve esquecer de que a Videocirurgia é apenas mais uma via possível de procedimento cirúrgico.
TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALARA grande maioria dos pacientes submetidos à Colecistectomia Videolaparoscópica permanece internado em torno de 24 horas. Em alguns casos, o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia. Em outros, entretanto, excepcionalmente, pode permanecer até 48-72 h.
RISCOS DA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICAÉ uma cirurgia normalmente tranqüila e segura. Entretanto, complicações podem ocorrer como em qualquer outro procedimento cirúrgico de médio ou grande porte.
COLECISTECTOMIA ABERTA
A retirada da vesícula de forma tradicional ou cirurgia aberta, também, ainda, é realizada com freqüência, especialmente, no interior. Em Hospitais de pequeno porte onde não se dispõe de aparelhagem de Vídeo Cirurgia. Em Augusto Pestana, por exemplo, cidade de 8 mil habitantes, distante 15 km de Ijuí, onde trabalhamos, realizamos este procedimento de rotina, por não dispor de Equipamento para Videolaparoscopia.Tecnicamente, consiste em realizar uma incisão - corte - no lado direito do abdômen, abaixo das costelas, geralmente em torno de 10 a 20 cm, conforme a situação e o porte físico do paciente (foto abaixo).
Incisão abdominal
Posteriormente a isto, o procedimento é o mesmo da cirurgia Videolaparoscópica. Ao invés de clips, entretanto, usamos fios inabsorvíveis para fazer as ligaduras (amarras) das estruturas – vasos e ducto cístico. Não realizamos Colangiografia trans-operatória (RX com contraste) de rotina. Somente naqueles casos onde há uma história clínica de icterícia (amarelão) prévia ou que tenham provas de função hepática alteradas
Vesícula biliar sendo retirada
O fechamento da parede abdominal é realizado através de sutura com fios absorvíveis ou não. A pele é fechada com fios de mononylon.
O PÓS-OPERATÓRIO PODE SER MAIS DOLOROSO DO QUE NA VIDEOCIRURGIA PELO TRAUMA CIRÚRGICO E, ASSIM, A PERMANÊNCIA HOSPITALAR MAIS PROLONGADA. A RECUPERAÇÃO DO PACIENTE É VARIÁVEL, MAS PODE SER MAIS LENTA. OS CUSTOS HOSPITALARES, NESTE CASO, PARECEM SER MENORES, GERALMENTE. GERALMENTE O TEMPO DE REPOUSO É EM TORNO DE 1 MÊS, INCLUSIVE, COM PROIBIÇÃO PARA DIRIGIR.
Vesícula Biliar aberta, com os vários cálculos
VESÍCULA BILIAR EXTRAÍDA
COLECISTECTOMIA ABERTA E LAPAROSCÓPICA
CONCLUSÃO A Colecistite é uma inflamação do sistema biliar com uma frequência bastante
significativa.A cirurgia é o tratamento de eleição, permitindo uma melhor qualidade de vida
ao doente.Se o diagnóstico e tratamento forem precoces, a doença não evolui para a
cronicidade,evitando-se as complicações inerentes a esta condição.A enfermagem tem um papel muito importante na prevenção da doença,
incentivando hábitosde vida saudáveis. Quando a doença já existe cabe a enfermagem o cuidar
holístico eindividualizado do doente e respectivo ensino para a saúde
BIBLIOGRAFIACOLECISTITE AGUDA E CRÓNICAPHIPPS, Wilma, et. al. (2003)
Enfermagem
Médico-cirurgica; Conceitos e prática clínica; 6ª edição; vol. III; Lusociência;
ISBN: 972-8383-65-7.DAMBRO, M. (1995), Consulta Médica em 5 minutos –
Diagnóstico e tratamento; Editora Guanabara Koogan; Rio de Janeiro.SMELTZER, S. e BARE, B. (1998); Brunner & Suddarth, Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgico Guanabara Koogan S.A; volume I; 8ª ediçãohttp://www.drcelsomello.com.br/visicula.htm
FIM OBRIGADA!
Recommended