Superando a pedagogia da transmissão AD1

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Superando a Pedagogia da Transmissão

Aldineia Monzato Freitas 10212080274

AD 1 – Educação a Distância

Polo: Belford Roxo

Monica Adélia da Silva Lisboa 10212080322

Coordenador: Marco SilvaDocentes: Flávia, Rosemary e Patrícia

“Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim,

vida no sentido mais autêntico da palavra.”

Anísio Teixeira nos prevê sobre algo que estava além de seu próprio tempo, que lhe causava grande inquietação no que se refere a educação e o caminho desta ao longo dos anos com o advento da tecnologia.

Enfatiza ainda sobre o imenso trabalho que o professor secundário teria para conduzir o jovem aprendiz no devido preparo para que este possa ter a perspectiva ampla e global sobre o tema aplicado.

Mas isso só seria possível abandonando a pedagogia da transmissão.

Em um tempo onde a criança tem acesso a informação pelos mais variados meios, a escola precisa ser como um laboratório,  uma grande oficina onde os alunos sejam expostos a diversidade de abordagens, para que possam experimentar, apreciar,  discutir e analisar os fatos, diferentemente de como ela é ainda hoje. Vivemos a era da cibercultura.

A cibercultura é uma nova maneira de compreender as relações tecnológicas que se estabelecem na sociedade. Ela é um espaço de comunicação, uma migração do mundo real para o imaginário, possibilitando aos indivíduos uma gama infinita de criação e recriação do seu próprio espaço social.Na verdade, a cibercultura é uma interação social com a digital. As tribos que a partir dela se formam, vão definindo o perfil da geração atual e as tendências que acompanham o desenvolvimento da humanidade, seja no âmbito político, econômico ou cultural.

Mas o que é cibercultura?

Mudança na tecnologia informática – o computador passa a ser comunitário, associativo, cooperativo.

Mudança na tecnologia social – espectador menos passivo capaz de intergerir, manipular, modificar e assim, reinventar a mensagem.

Mudança no cenário comunicacional – a lógica da transmissão dá lugar a interatividade. O receptor é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção.

O que os professores podem aprender com a cibercultura?

E se o aprendizado online é o futuro que já chegou,  por que as práticas ainda são as do passado? Onde o leitor/ espectador/aluno são recipientes onde os textos e os tutores depositam aquilo que lhes convém,  ou seja, continuamos com a educação bancária de sempre.

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua

construção.”

Na medida em que o professor conseguir abandonar a velha prática pedagógica de transmissão de conhecimentos poderá criar infinitas possibilidades utilizando as novas ferramentas tecnológicas e assim potencializar sua sala de aula.

Na frente do computador online, o aluno passa da condição de espectador para sujeito operativo e participativo.

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer

coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram.

Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda

meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar,

verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

www.educarparacrescer.com.br www.folhadirigida.com.br/professor/Cad08/ArtMarcoSilva.ht

ml  (pesquisa realizada em dezembro/2002)

www.tentandoeinovando.blogspot.com.br/2008/07/o-que-cibercultura.html

Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, 30.ed.Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004. 148p.

Teixeira, Anísio. Mestres do Amanhã. Revista Brasileira de Estudos pedagógicos, Rio de Janeiro, vol 40, nº92, out/dez.1963.P10-19.

Silva, Marcos. De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Onte, Hoje e Amanhã.

Bibliografia: