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Resumo: 36pg.- 41pg.
Trabalho de História
Realizado por: Alexandra Nº1
Alexandre Nº2
Ilona Nº11
Peter Nº
ÍNDICE
O regresso do absolutismo
A guerra civil
O desmantelamento do antigo regime
Principal Beneficiaria: A burguesia
A instabilidade política
Os movimentos nacionalistas
As unificações da Itália e da Alemanha
O REGRESSO DO ABSOLUTISMO
Com a perda dos privilégios grande parte do clero e da nobreza começou
a conspirar contra o regime liberal, tinham o apoio do D. Miguel, que
chefiou várias tentativas para restaurar o absolutismo.
Em 1826 morre D. João VI, o herdeiro legítimo era D. Pedro, que entrega
a regência do Reino ao D. Miguel, casando a sua filha, D. Maria da
Glória, com o seu tio.
D. Pedro concedeu uma Carta Constitucional, que deveria ser jurada por D. Miguel, reforçando o poder executivo e enfraquecendo o poder legislativo.
Pouco depois, D. Miguel, proclamou-se rei absoluto e iniciou uma violenta
perseguição aos partidários do liberalismo.
A GUERRA CIVIL
Na ilha Terceira, nos Açores, que se concentrou a maioria dos exilados e se
organizou a luta dos liberais contra o regime de D. Miguel.
Depois de 1831, a resistência passou a ser chefiada por D. Pedro. Em Julho
de 1832, á frente de um pequeno exército, conseguiu conquistar a cidade do
Porto. A partir do Porto, a guerra civil estendeu-se a quase todo o País . Dia
24 de Julho de 1883, reconquistaram Lisboa, onde D. Pedro instalou o seu
governo.
Em Maio de 1884, D. Miguel, aceitou assinar paz, na aldeia de Évora -Monte, foi também obrigado a abandonar, para sempre, o Pais.
O DESMANTELAMENTO DO ANTIGO REGIME
O novo regime liberal realizou profundas transformações.
A monarquia constitucional consolidou-se e foram anulados muitos dos
antigos privilégios, extinguiu a maior parte dos morgadios, aboliu a
dízima e os impostos de tipo senhorial, protegeu o pequeno comércio
e a pequena indústria e proibiu alguns monopólios, o poder do clero
foi também restringido.
PRINCIPAL BENEFICIÁRIA: A BURGUESIA
A burguesia passou a poder ascender aos mais altos cargos da
administração pública, do Exército e do Governo.
A liberalização economia, facilitava o comércio e as possibilidades de
enriquecimento.
A nacionalização dos bens das ordens religiosas beneficiou-a também: a
burguesia pôde adquirir a preços muito baixos as ricas propriedades
confiscadas, o que permitiu a formação de uma nova elite de grandes
proprietários – os barões * do liberalismo.
* Um dos títulos de nobreza menos elevada
A INSTABILIDADE POLÍTICA
Depressa surgiram divisões e lutas entre os próprios vencedores.
Havia duas correntes políticas opostas:
uma mais conservadora (os cartistas), favorável à Carta Constitucional
de 1826;
e outra (os vintistas), defensora da Constituição de 1822.
Criou-se, assim, um clima de instabilidade política, pouco favorável à
recuperação e ao desenvolvimento do País.
OS MOVIMENTOS NACIONALISTAS
Os movimentos nacionalistas no século XIX defendiam que a cada nação
devia corresponder um, e apenas um, Estado. Cresceram por toda a
Europa os sonhos de independência .
Em 1818, a Sérvia conseguiu libertar-se do Império Turco.
Em 1822, a Grécia declarou também a sua independência, mas só uma
luta prolongada e a solidariedade de outros países europeus permitiu
que a independência da Grécia fosse reconhecida pela Turquia, em 1830.
Em 1830, a Bélgica separou-se da Holanda e proclamou a sua
independência.
Em 1830, a Polónia procurou libertar-se do Império Russo.
Em 1848, a Hungria também procurou libertar-se do Império Austríaco.
(os movimentos como da Polónia, como da Hungria foram
violentamente reprimidos).
AS UNIFICAÇÕES DA ITÁLIA E DA ALEMANHA
Havia povos que estavam, desde há séculos, fragmentados em vários
estados independentes, no entanto, tinham consciência de fazerem
parte de uma única nação.
A Itália foi dividida por vários Estados, alguns deles submetidos ao Império
Austríaco. A unificação (desde o Império Romano não formava um
Estado unificado) foi demorada e só se concluiu em 1870. No processo
de unificação tiveram um papel fundamental Vitor Manuel II, rei do
Piemonte, e Garibaldi.
A Alemanha foi dividida pelo Congresso de Viena em 39 Estados
autónomos. A unificação foi promovida pelo mais poderoso dos Estados
alemães, a Prússia. O artífice da união foi o seu primeiro-ministro
Bismarck. Em 1871 proclamou o Império Alemão.
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