Waldemar alfabetização profletras 2014

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INTERAÇÃO E LETRAMENTO ESCOLAR

Gildete Cecília José Alexandre

Wagner Guimarães Waldemar Valença

COSTA, Sérgio Roberto. Interação e Letramento escolar: uma (re)leitura

à luz vygotskiana e Bakhtiniana. Juiz de Fora: Editora UFIF. Musa

Editora: São Paulo, 2000.

Página 555.0 Análise de dados

Instrumentos semiótico-psicológicos

Conjuntos de elementos do mundo físico – situação material de produção – e do mundo social – situação de interação social.

Situação de interação social

O processo intersubjetivo de socioconstrução;

Diática ou Poliádica da linguagem do sujeito

Sujeito

1. múltiplas vozes

2. formas de materialização textual

(p. 55)

Formas de mediação

Do/pelo outro que ensina através do par ou pares (diático ou poliádico)

Dos signos linguísticos

Dos gêneros do discurso ou do enunciado

Pág. 55

Das orientações/ instruções / recursos pedagógicos

Dos instrumentos técnicos

En passant

(…) não significa que estamos interpretando o processo de letramento escolar como algo fragmentado, mecânico ou reducionista (pág. 56)o autor pensa em uma rotina de alfabetização escolar contra “uma interpretação puramente lingüística (certo x errado), a-social, a-histórica do processo. (pág. 57)

Numa interpretação sociogenética(Processos de Internalização: Lei da

Dupla Formação e ZDP) (…) poderíamos dar um enfoque analítico mais

centrado no desenvolvimento cognitivo e fazer uma leitura – achamos – de difícil sustentação empírica, uma vez que ficaria quase impossível estabelecer parâmetros para “medir” o nível de Desenvolvimento Real ou Potencial dos sujeitos

participantes desses eventos. (pág. 59)

ATIVIDADES AUTOREGULADAS DE ESCRITA, ESCRITURA E

LEITURA

Sujeito : reconstrução / reelaboração do conhecimento

(pág. 60) Evitar indícios empíricos (interpretação ad hoc),

cujas diferenças / irregularidades emergentes seriam explicadas como movimentos de

diferenciação genética e de formas caóticas que se tornam regulares, de efetiva comunicação, no final do processo.

Além disso, a intersubjetividade estaria sendo analisada como um construto restrito ao

desenvolvimento e à mediação sígnica numa perspectiva comunicacional e funcional na

relação diática face a face, e não enunciativa (Smolka, Góes & Pino, 1995, p. 173)

(pág. 62)

Processo interindividual, intersubjetivo, interdiscursivo

dramático O sujeito se constitui e constitui o outro Reinterpretar / reler Nova função psicológica: o Letramento escolar (escrita)

Mediação semiótica instrumental e dialógica (par): das ações e do desenvolvimento humano

Atividade discursiva autônoma (Schneuwly, 1994): polifônica e polissêmica

Na relação sujeito/linguagem, muda, portanto, o conceito de internalização em que, na concepção bakhtiniana, o discurso interior é tão social e dialógico quanto sua expressão (exterior), produto da internalização do discurso de outrem.

(pág. 62)

As crianças constroem a linguagem e se constituem como sujeitos na interação e na inter-relação com o outro, construindo, no movimento enunciativo, uma fala letrada, cheia de vozes da história lida.

(pág. 67)

A leitura como processo de letramento em construção não necessariamente harmônicaEscrita enunciativo – discursiva

O estudo da linguagem vai além de um conjunto de exercícios mecânicos de grafemas que se juntam em sílabas e em palavras isoladas

ou de atos de produção psicofisiológicos, ou mesmo de formas lingüísticas abstratas. (pág. 69)

Linguagem: “fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações”. (BAKHTIN, 1928 / 1981, p. 123)

(pág. 69)

O processo de Letramento Escolar se faz num (des)continuumÀ esquerda, um desenho registrado na caverna e, à direita, um projeto - em desenho -

de Leonardo da Vinci

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