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Mª José Nogueira - 2009/2010
Workshop
“Modelo de Auto-avaliação das BE’s”
Horário: 09.00 – 12.00 14.00 – 17.00
Data: 4 de Novembro de 2009
Destinatários: Professores
Local: EB 2/3 Penafiel Nº 2 – Biblioteca
Formadora: Mª José Nogueira
Mª José Nogueira - 2009/2010
Workshop
“Modelo de Auto-avaliação das BE’s”
Objectivos: - Reflectir sobre a missão da BE, no processo ensino-aprendizagem, no desenvolvimento curricular e no sucesso educativo; - Perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do Modelo de Auto-avaliação; - Analisar o impacto da implementação do Modelo nas BE’s e na Escola; - Entender os factores críticos de sucesso inerente à sua aplicação.
Destinatários: Professores
Duração: 5 horas
Materiais/ Instrumentos: Projector multimédia; Computador; Modelo de Auto-Avaliação RBE
Forma de trabalho: Plenário
Estratégias: Entrega da documentação no início da sessão; visionamento e análise de um PowerPoint com o apoio do documentoAvaliação: Preenchimento de uma ficha de avaliação do workshop, pelos participantes
RBE/ ESCOLA EB 2/3 DE PENAFIEL Nº 2PÚBLICO-ALVO: PROFESSORESDURAÇÃO: 5 HORASFORMADORA Mª JOSÉ NOGUEIRA
Workshop“Modelo de Auto-avaliação da
Biblioteca Escolar
Mª José Nogueira - 2009/2010
Mª José Nogueira - 2009/2010
Objectivos 1
“A biblioteca constitui um instrumento essencial do desenvolvimento do currículo escolar e as suas actividades devem estar integradas nas restantes actividades da escola e fazer parte do seu projecto educativo. Ela não deve ser vista como um simples serviço de apoio à actividade lectiva ou um espaço autónomo de aprendizagem e ocupação de tempos livres”. (Veiga, 2001)
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“Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.”
(IFLA / UNESCO, 1999)
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Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos
Recurso fundamental no desenvolvimento das várias literacias
Espaço privilegiada de conhecimento e aprendizagem
Um importante contributo para o sucesso educativo
BE
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Porque existe uma biblioteca escolar?
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“As bibliotecas podem ter um impacto positivo no sucesso educativo dos alunos, particularmente nos primeiros níveis do ensino básico e secundário, desde que a biblioteca escolar seja orientada por um bibliotecário credenciado, um especialista em informação que está activamente envolvido no desenvolvimento do currículo a nível individual, em grupo e na sala de aula.” Todd, 2005
Informação
Conhecimento
A biblioteca escolar não é “a biblioteca na escola, mas toda a escola é uma biblioteca” Todd, 2005
Desenvolver o conhecimento e compreensão
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS: OBJECTIVOS
Dotar as Bibliotecas escolares de um instrumento que lhes permita a melhoria contínua da qualidade.
Induzir a transformação das Bibliotecas Escolares de modo a serem capazes de aprenderem e de crescer através da recolha sistemática de evidências e de uma auto-avaliação sistemática.
Conhecer o desempenho para se poder perspectivar o futuro.
Contribuir para a afirmação e reconhecimento do seu papel.
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Objectivos 2
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-Instrumento pedagógico de melhoria de práticas da BE;
- Aferir a eficácia dos serviços e identificar as áreas de sucesso e as áreas que necessitam de intervenção;
- Aferir o impacto da BE no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos;
- Avaliar a qualidade e eficácia da BE;
- Definir metas;
- Instrumento de avaliação do trabalho na BE.
AVALIAR AS BIBLIOTECAS?
PORQUÊ?PARA QUÊ?COMO?
BRAINSTORMING
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• Para melhorar o
ensino e a aprendizagem.
• Para melhorar o funcionamento do ser viço e da equipa.
• Para facilitar a publicitação da BE, enquanto estrutura pedagógica dentro da escola.
• Para melhorar os instrumentos de gestão da BE, numa perspectiva de desenvolvimento
AVALIARPORQUÊ
AVALIAR PARA QUÊ
AVALIARCOMO
Para “validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir.”
• Utilizando um modelo que indica o caminho, a metodologia e a operaciona- lização
• Aferindo, reflectindo, mudando…
Mª José Nogueira - 2009/2010
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Objectivos 3
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS: CONCEITOS IMPLICADOS
• A auto-avaliação é um processo pedagógico e regulador; procura a melhoria contínua da Biblioteca; deve envolver toda a escola;
• Ao orientar as escolas, o modelo permite às bibliotecas analisar os seus pontos fracos e os pontos fortes;
• Origina mudanças concretas na prática ao contribuir para a elaboração de um novo plano de desenvolvimento;
• É um modelo que aponta para uma utilização flexível, adaptada a cada escola e a cada biblioteca;
• O modelo baseia-se no conceito de evidência que se traduz no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia.
A avaliação é aqui entendida como “ um valor”, um processo que só traz benefícios à Biblioteca Escolar
Mª José Nogueira - 2009/2010
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“… A noção de valor. O valor não é algo intrínseco às coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefícios que se retira delas …deve estar associada uma utilização consequente nos vários domínios que caracterizam a missão da BE, capaz de produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os objectivos da escola em que se insere.”
“A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE.
“ … a recolha de evidências ajudará cada BE a identificar o caminho que deve seguir com vista à melhoria do seu desempenho. A auto-avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que se insere.”
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação, 2008
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GLOSSÁRIO
Domínio – área de actuação da BE a avaliar;Evidência – tem inerente o princípio da prática baseada em evidências, que vão permitir uma triangulação; dar ênfase a evidências qualitativas, baseadas nos resultados (Todd, 2008);Factores críticos do sucesso – situações, ocorrências e acções que operacionalizam o indicador; guia para recolha de evidências;Indicador temático – subdomínios a abordar;Perfil de desempenho – caracteriza o que se espera da BE; escala de 4 níveis, com descritores;Plano de acção – sistematização de futuras acções para melhoria, com descrição dos impactos esperados.
O CONCEITO DE EVIDÊNCIA
Evidências: elementos concretos que permitem traçar o retrato da BE. São de natureza diversa. A sua recolha e organização é um processo que deverá ser integrado nas práticas quotidianas da BE.
É a evidência que serve para provar o impacto que a Biblioteca tem nas aprendizagens dos alunos e para medir o valor da Biblioteca escolar
Há vários tipos de evidências:•Registos de reuniões/contactos•Planificações•Registos de projectos•Registos sobre a preparação, desenrolar e avaliação de actividades•Plano Anual de Actividades•Regimento da Biblioteca•Projecto Curricular de escola•Planos Curriculares de turma •Horário da BE•Caixa de sugestões
•Questionários•Entrevistas•Materiais de apoio produzidos•Grelhas de observação•Estatísticas de utilização•Trabalhos escolares dos alunos•Análise diacrónica da avaliação dos alunos•Acordos de parcerias•Checklist•Catálogos informatizados…
Reflexão conjunta, procurando respostas para as seguintes questões?
• Que evidências recolho na minha Biblioteca?
•Que evidências posso recolher na minha Biblioteca?
•De que modo posso integrar a recolha de evidências na minha prática quotidiana?
•O que posso fazer para conseguir uma forte participação da comunidade escolar na recolha de evidências?
•Como é que devo reagir quando as evidências me mostrarem um perfil negativo da minha BE?
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