07 aula - 18092012

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Telecomunicações

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Recapitulando: Vimos: - Multiplexação

HOJE: - Telefonia

História

Este objeto chamado telefone que fascinou o mundo, nos finais do século XIX e que hoje é tão familiar, é o resultado de muitos estudos esforços e invenções para conseguir transmitir a voz humana através de longas distâncias. A Sua história teve início na oficina de “Charles Williams”, na cidade de Boston, e onde também trabalhava “Tomas Watson”, que sentia entusiasmo e simpatia por coisas novas, e dedicava-se, integralmente à invenção e ao aperfeiçoamento de aparelhos elétricos.

Nesta mesma oficina deu-se o encontro entre “Tomas Watson” e “Alexander Graham Bell”, que tinha estudado na Universidade de Boston, este era professor de fisiologia vocal, e especializado no ensino da palavra visível (sistema inventado pelo seu pai, com a finalidade de que uma pessoa surda pudesse aprender a falar). Bell tinha a intenção de aperfeiçoar seu “telégrafo harmónico”, aparelho com o qual pretendia transmitir em código Morse de seis a oito mensagens simultâneas.

Foi assim que Bell chegou àquela oficina, procurando suporte tecnológico para a sua invenção, e começou a trabalhar com “Watson”. Mais adiante, Bell disse a Watson estas palavras: “Se eu pudesse fazer com que uma corrente eléctrica variasse de intensidade da mesma forma que o ar varia ao se emitir um som, eu poderia transmitir a palavra telegraficamente.” Esta foi a chave do invento que viria a chamar-se telefone.

Só em 1876, e depois de muitas tentativas, o sonho de Bell pôde realizar-se. Através de um aparelho, entre uma divisão outra, Watson ouviu Bell dizer: “Sr. Watson, preciso do senhor, venha.” Assim, nasceu o telefone. A invenção foi apresentada numa Exposição em Filadélfia. A partir dai foram grandes os avanços do telefone até ao que hoje chamamos de celular.

Funcionamento do telefone. O princípio de funcionamento do telefone é baseado no eletromagnetismo, que no início ou quando foi inventado, era totalmente independente de qualquer fonte eléctrica externa aos aparelhos que se comunicavam.

A ideia era fascinante, e não passava de dois eletroímãs em cada aparelho: um gerador de impulsos magnéticos e outro o transdutor. Quando se falava, fazia vibrar uma fina mas potente haste magnética envolta por uma bobine de fio bem fino. Isso gerava uma corrente suficiente potente para chegar até ao outro aparelho, a quilómetros de distância, e fazer vibrar o tímpano do ouvido.

Em 1876 Alexander Graham Bell, com o invento já patenteado, levou o telefone para a Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência Americana, em Filadélfia, colocou-o sobre uma mesa à espera do interesse dos juízes, que não corresponderam às expectativas.

Dois meses após, D. Pedro II, Imperador do Brasil, em visita a essa exposição saudou o jovem professor, Dom Pedro II abriu então caminho para a aceitação do invento. Os juízes começaram a interessar-se e acabaram por examina-lo.

Numa demonstração Graham Bell estendeu um fio de um canto a outro da sala, dirigiu-se ao transmissor e colocou D. Pedro na outra extremidade, o silêncio era total, D. Pedro tinha o receptor ao ouvido quando exclamou de repente: “Meu Deus, isto fala!”. Menos de um ano depois, surgiu em Boston, a primeira Empresa Telefónica do mundo, a “Bell Telephone Company” com 800 telefones.

Por volta de 1870, nos Estados Unidos, os telégrafos já estavam incorporados na vida quotidiana. Entretanto, este veículo não era socialmente utilizado em larga escala. Num determinado momento, surge um novo artefato técnico capaz de enviar mensagens múltiplas pelo mesmo fio telegráfico. Alexander Graham Bell e Elisha Gray3, de diferentes maneiras e separadamente, chegaram quase ao mesmo tempo à mesma conclusão: ambos descobriram que a enorme gama de tons sonoros poderiam ser transmitidos de uma só vez usando o fio telegráfico.

Em 1878, entra em acção o primeiro telefone mecanizado através de um quadro de distribuição. Com este invento, o telefone poderia ser completamente explorado, visto que todos os aparelhos poderiam ser conectados a qualquer outro. Com o tempo, o sistema telefónico chegou à saturação. A ligação telefónica de longa distância era difícil de ser realizada e em alguns casos, impossível e o amontoado de fios e as interferências impossibilitavam a transmissão.

A solução para o problema só veio em meados do século XX com a introdução da amplificação electrónica e o código de modulação pulse que com ele trouxe o código binário. Mais tarde, esta mesma linguagem binária de zeros e uns veio a ser usada nos computadores. Durante o período compreendido entre o seu invento e o ano de 1956 o telefone era completamente analógico.

Telefone digital Em 1956, nasceu o primeiro telefone digital. O novo sistema binário conseguia carregar vinte e quatro sinais de voz ou 1.5 megabits de informação num par de fios padrão. A comunicação por telégrafo e telefone, através do modo digital, pôde ser usada em larga escala. Este sistema veio colmatar as limitações do aparelho como o alcance e as interferências. surgiu primeiro protótipo de telefone sem fios, este pesavam de 3 a 10 quilos, este consumiam muita bateria e tinham baixa qualidade de voz e, além disso, o sinal era ainda analógico.

O Aparelho Durante este período desenvolveu-se e começou a ser utilizado em larga escala de modo que em 1980, mais de metade das ligações na América do Norte foram realizadas eletronicamente, surgiu em 1983 o primeiro telefone sem fios, que de 30 centímetros, pesava quase 1 quilo e custava cerca de 4 mil dólares, a bateria permitia uma hora de conversação não era bonito, mas permitia comunicação móvel.

Em 1992, os aparelhos e as redes analógicas moveis começam a ser substituídos pelas redes digitais e em 1997, nasce a tecnologia móvel GSM (Global System for Móbile Communication). Mais tarde em 2001, na tecnologia móvel e no telefone fixo começa um processo de hibridação incorporando funções de mensagens de texto, envio e recepção de e-mails, nos celular etc.

Na atualidade o aparelho destaca-se por ser um terminal multimídia e pela sua maior velocidade de transmissão de dados. Tecnologicamente permite tirar fotografias transmitir imagens ao vivo, ouvir música, e ver TV no celular, os écrans são maiores, trazem pequenas câmaras de vídeo embutidas, auriculares, saídas de áudio, têm navegadores com acesso à internet e correio electrónico. Há também uma proposta para uma mudança de nome. Ao invés de serem chamados de telefones móveis poderão ser tratados como “comunicadores móveis”.

Centrais telefônicas - Decádicas - Multifrequenciais