O banquete

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Platão através do seu diálogo "O Banquete" nos dá uma lição da palavra amor!

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O BANQUETE(Platão)

Ronaldo Antônio P. da SilvaChirlei Aparecida Ferreira

Centro Universitário Claretiano – Polo Belo Horizonte

INTRODUÇÃO

Platão, o mais célebre discípulo de Sócrates, nos relata um episódio ocorrido em Atenas, em casa de Agáthon. Era um costume comum da época, os filósofos se reunirem para comerem, beberem e após discutirem sobre diversos temas. Sócrates nada deixou escrito, portanto, temos a descrição de seu discípulo, cujo tema desse episódio: O AMOR

METODOLOGIA

Através da pesquisa bibliográfica das obras de Platão identifica e utiliza discursos dos diversos convidados presentes naquele banquete, e suas expressões sobre o AMOR, observando a diversidade de cada um pelo seus conceitos e explanações.

DISCUSSÃO

FEDRO: considerava que o amor era o grande deus do cosmo , o deus mais antigo. Hesíodo afirma que primeiro nasceu o caos, depois a terra, e o Amor. Portanto, o amor é entre os deuses antigo, o mais honrado e o mais poderoso para a aquisição da virtude e da felicidade.

PAUSÂNIAS: Descreve o amor como duplo, através da dualidade da deusa Afrodite. Urânia, a mais velha, filha de Urânio e não possuia mãe, denominada “celestial”, Pandêmia filha de Zeus e de Dione, “a popular”. Descreve que ´”popular” representa o amor dos homens vulgares, amando mais o corpo que a alma sem se preocupar se há decência ou não. ERIXÍMACO: médico, acrescenta a Pausânias que o amor não se encontra somente nos homens, mas em outras partes e objetos. Fala do amor baseando se na medicina e relata que é preciso ser capaz de fazer com que os elementos mais hostis (os opostos) se amem mutuamente .. Baseado em Asclépio relata que par o amor é necessário a harmonia.

ARISTÓFANES: descreve sobre a natureza humana antiga, considerando três gêneros da humanidade: masculino, feminino andrógino, que ao se revoltaram quanto aos deuses tiveram por Zeus decepados e se tornaram um único ser e não dois como eram necessitando de sua outra parte, que quando destruída, a outra metade se desesperava e procurava por outra até a sua extinção. AGATHON: discorda de Fedro em relação a ser o amor uma das deusas mais antigas, mas a considera mais jovem e aquele que tira os sentimentos de estranheza e enche de familiaridade excluindo a rudeza, pródigo do bem-querer; propício e bom contemplado pelos sábios e admirados pelos deuses, invejado pelos desafortunados e conquistado pelos fortunados guia belíssimo e excelente que todo bem deve ser.

SÓCRATES: inicia sua fala a partir de uma personagem DIOTIMA que havia lhe ensinado sobre o amor: diz que Recurso, filho de Prudência pene trou na jardim de Zeus e adormeceu, lá surgiu Pobreza que se deitou ao seu lado e concebe o AMOR. Esse é sempre pobre, seco, descalço e sem lar, deitando ao desabrigo, às portas e nos caminhos porque herdou a natureza da mãe. Mas do pai herdou ser insidioso com o belo, bom , corajoso, deci- do, enérgico caçador, terrível, ávido de sabedoria e cheio de recursos. Descreve o amor como a contemplação do belo e o desejo de todos.

ALCEBÍABES: apaixonado por Sócrates, compara-o aos selênios, em suas palavras embriagadas esforça-se para conquistar seu mestre de uma forma caricaturizada de iniciação de amorosa descrita por Diotima.

CONCLUSÃO

O amor continua sendo uma incógnita que sempre procuraremos entender.

BILBIOGRAFIA DORIAN, L. Compreender Sócrates, tradução de Lúcia M.Endlich Orth. Petrópolis, RJ, Ed. Vozes, 2006ROQUE, C. Compreender Platão, tradução de Jaime A .Classen. Petrópolis, RJ, Ed. Vozes, 2005SOUZA, J.C. Dialógos de Platão, - O Banquete – in Os Pensadores, vol.II, Ed.Abril, São Paulo, S.P., Nov.1972