Utilização de análise espacial multicritério na determinação da aptidão biogeofísica ao...

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Utilização de análise espacial multicritério na Utilização de análise espacial multicritério na determinação da aptidão biogeofísica ao nível determinação da aptidão biogeofísica ao nível

regionalregional

L. Quinta-Nova, P. Fernandez, N. Roque, S. Cabaceira

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIA

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIAMétodo de McHarg

Consiste na aplicação dos conhecimentos do meio natural para planificar a localização e forma de de-senvolvimento.

Elaboração de um inventário que consiste na cartografia vários fatores, designadamente: clima, geologia, fisiografia, hidrografia, solos, flora, fauna e uso atual do solo.

Fatores indicadores dos processos naturais

Distribuição da vegetação (e fauna) resultado da interação entre os fatores

Usos do solo estritamente correlacionados com as características do meio

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Zona de estudo

Análise das condições existentes e tendências

Inventário ecológico

Matriz de conveniências

Grau de conveniência

para a construção

Grau de conveniência para o recreio

activo

Grau de conveniência para o recreio

passivo

Grau de conveniência

para a residência

Grau de conveniência

para o comércio e a

indústria

Floresta Agricultura

Conveniência para o

recreio

Conveniência para a

urbanização

Síntese e determinação dos usos do solo mais adequados

Propostas

MÉTODO DE McHARG

Matriz de compatibilidades

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIAOcupação do Solo 2007

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Potencialidade do Solo

Análise espacial

Altimetria

Declives

Orientação

MDT

Interpolação

Informação Geográfica de Base

Solos

Análise Geográfica e Geoprocessamento

Classificação Solo

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Critérios Potencialidade do solo Declives Exposiçõe

s

Potencialidade do solo 1 7 9

Declives 1/7 1 3

Exposições 1/9 1/3 1

Critérios Valor Próprio

Vetor próprio Ponderação

Potencialidade do solo 3.080 0.979 78,54%

Declives -0.040 0.186 14,88%

Exposições -0.040 0.082 6,58%

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Matriz

Floresta de Produção

Áreas de Potencial

Áreas Agrícolas Intensivas

Áreas Agrícolas Extensivas/ Sistema de

Uso Múltiplo

Potencialidade do Solo DeclivesOrientação

Análise Hierárquica (multicritério)

Reclassificação

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Uso potencial vs. Uso existente

Potencialidade do Solo

Carta de Ocupação do

Solo

Uso do Solo

Solos

Combine

Carta de Adequação do Uso

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIAClassificação dos critérios

Critérios Classes

Aptidão

Floresta de Produção

Áreas agrícolas em regime intensivo

Áreas agrícolas em

regime extensivo/

uso múltiplo

Potencialidade do solo

Classe IClasse IIClasse IIIClasse IVClasse VMassas de água

133221

122331

233221

Declives

0 - 10%10% - 20%20% - 30%Superior a 30%

3221

3221

3321

Exposições

Áreas planasEncostas quentesEncostas temperadasEncostas frias

3333

2232

2232

3 - aptidão elevada; 2 - aptidão média; 1 - aptidão reduzida ou nula

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIAFloresta de Produção

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIAÁreas Agrícolas em regime intensivo

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIASistemas Agrícolas Extensivos/ Sistema de Uso

Múltiplo

X Congresso da Geografia PortuguesaOS VALORES DA GEOGRAFIACarta de Adequação do Uso

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Classificação das variáveis em três níveis de aptidão para o medronheiro (Arbutus unedo)

Adaptado de Correia e Oliveira (1999 e 2003), Dias et al. (2008) e Silva e Neto (2013)

Superior à referência (3) Referência (2) Inferior à

referência (1)

Carateristicas-dignóstico

Armazenamento de água

Profundidade expansível

Sem Limitações

Calcário ativo

Características vérticas

Descontinuidade textural

Drenagem externa

Drenagem interna

Espessura efetiva

Afloramento rochoso

Áreas improdutivas

Salinidade

Bioclima

Halo-mediterrânica

Ibero-mediterrânea

Oro-atlântica

Atlante-mediterrânea

Aluvio-mediterrânea

Subatlântica

Submediterrânea

Mediterrâneo-atlântica

Declives 0 a 15 % 15% a 35% > 35 %

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Considerações finais Esta metodologia permite a exploração da aptidão

natural do território, com base num conjunto de fatores biofísicos, contribuindo para uma reflexão sobre a adequação das ocupações atuais e futuras face à capacidade de carga do meio.

Numa abordagem posterior, serão incorporados fatores bioclimáticos no sentido de determinar as aptidões para diferentes povoamentos florestais e culturas agrícolas.

Do ponto de vista instrumental a exploração da metodologia pode assumir um interesse como auxiliar para os agentes da administração pública com funções na área do planeamento e gestão do território.

Agradecimentos / Entidades FinanciadorasEste trabalho foi desenvolvido no âmbito do programa POCTEP. “Observatório Territorial e Ambiental Alentejo-Extremadura-Centro” (Ref.ª 0345_OTALEX_C_4_E).

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Classe de potencialida

deCaracterísticas dos solos Uso potencial

I

Solos muito variados que apresentam severas ou muito severas limitações a um uso produtivo direto devido a problemas de espessura efetiva, riscos de erosão ou pedregosidade. Com fertilidade muito baixa.

Mata e matos com funções essencialmente de proteção e recuperação. Em alguns casos mais favoráveis, pastagem permanente melhorada e integrada no sistema montado.

II

Solos de textura grosseira, sem problemas graves de erosão, em geral de fertilidade muito baixa a baixa.

Sistemas florestais (pinhal e montado de sobro), pastagens, vinha, suscetíveis de utilização arvense ou hortícola intensiva dispondo-se de água e matéria orgânica.

IIISolos mediterrâneos sem problemas graves de erosão. Fertilidade baixa a mediana.

Sistemas culturais arvenses cerealíferos, hortícolas ou frutícolas e até pratenses e florestais apropriados, pouco intensivos.

IV

Solos mediterrâneos para-barros e solos calcários sem problemas de erosão. Fertilidade mediana a boa.

Sistemas culturais arvenses cerealíferos intensivos, frutícolas, pratenses, montados ou florestais. Particularmente aptos para olival e proteaginosas se de reação alcalina.

V

Apresentam uma fertilidade elevada. Suscetíveis de usos diferenciados consoante a drenagem, textura e disponibilidade de água de rega: Sistemas de regadio e Sistemas de sequeiro. Sistemas florestais intensivos.

Massas de água

  Sem aptidão

Fonte: UNESUL (1996)

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