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Cartilha com dicas e conceitos sobre deficiência visual e auditiva, com explicações sobre as linguas e linguagens utilizadas
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Braille
LIBRAS: a inclusão de
pessoas com
deficiência visual e
auditiva
Carla Cristina
Carla Patrícia
Dayana
Diékson
Conceitos
A cegueira é quando a pessoa não possui nenhuma espécie de visão ou que por vezes tem
apenas uma percepção de luminosidade.
Já as pessoas com baixa visão são aquelas com acuidade visual correspondente a 30% . Os
indivíduos com baixa visão possuem muita sensibilidade à luz e podem ter alterações de campo
visual. Geralmente a pessoa com baixa visão consegue exercer diversas atividades diárias
incluindo as escolares, porém necessitará de lentes ou outros instrumentos como lupas e lunetas
para a eficiência de suas atividades.
As pessoas com deficiência visual podem utilizar diversos recursos para a sua aprendizagem,
como: bengala, lupas, piso tátil, sinaleira sonora, leitores de tela, Sistema Braille, entre outros.
Todos esses recursos possibilitam para as pessoas acesso ao conhecimento e auxiliam na sua
autonomia. O sistema Braille possibilita para as pessoas com deficiência visual o acesso ao
mundo da leitura e da escrita. É utilizado universalmente, através do toque em 63 símbolos em
relevo. A leitura é realizada da esquerda para a direita e pode ser feita com o toque de uma ou
duas mãos ao mesmo tempo.
A deficiência visual pode ser adquirida ou pode ser hereditária, sendo assim suas causas
podem ser pré-natal, perinatal ou pós-natal. É caracterizada por uma limitação total ou muito
grave na visão e é classificada em dois grupos: cegueira e a baixa visão (ou visão subnormal).
Dessa maneira pode-se destacar que o Braille é uma ferramenta fundamental no processo de
inclusão. Portanto, é necessário que a nossa sociedade inclua de fato todos os sujeitos com
deficiência, respeitado as diferenças e proporcionando possibilidades de mudanças de hábitos e
atitudes nesse sentido em busca de uma sociedade inclusiva e acessível para todos os
indivíduos.
Simbologia Braille
Dicas Como relacionar-se com pessoas com deficiência visual:
o Quando chegar próximo de uma pessoa com cegueira não é preciso gritar ou
falar muito alto para que o sujeito escute, a menos que ela solicite.
o Não fale com voz infantil, não trate o cego como se fosse uma criança.
o Para dar início a uma conversa com uma pessoa cega que você não sabe o nome,
basta um toque suave para que ele saiba que tem alguém ali que quer iniciar uma
conversa.
o Quando guiar um cego numa caminhada, ofereça a ele o seu braço e ande
tranquilamente. Avise quando necessário sobre degraus e buracos.
o Uma pessoa cega se locomove por meio das lembranças da posição das coisas,
por isso evite mudar os móveis e objetos de lugar.
o Em uma conversa com um cego avise-o sempre a sua saída, para que ele não
fique falando sozinho.
o Quando for explicar sobre direção explique com clareza se referindo sempre com
os pontos de referência. Evite os termos, “por ali”ou “por aqui”.
o O cão guia é um animal treinado e nunca deve ser distraído, pois pode tirar sua
atenção e a segurança de uma pessoa cega depende do alerta desse animal.
Simbologia Braille
Conceitos Surdez: Segundo Decreto nº5.296 de 2 de dezembro de 2004 a deficiência
auditiva é caracterizada a partir da perda bilateral, parcial ou total. Desta
maneira, se tem a compreensão de que a pessoa é surda ou parcialmente.
Portanto a pessoa surda para se comunicar usa-se a linguagem visual e tem
como língua a Libras ou LSB (Língua brasileira de sinais ). Lembre-se que a
pessoa surda não é muda, pelo fato de não utilizarem da mesma linguagem
que os ouvintes não significa que não possuem uma língua.
Libras ou LSB: sabe-se que é a Língua Brasileira de Sinais que tem como
comunicação e expressividade e de estrutura própria e visual-motora. Desta
maneira, mesmo tendo a libras como língua oficial da comunidade surda a
pessoa precisa ter a possibilidade do aprendizado da língua portuguesa escrita,
assim permitindo o bilinguismo.
Bilinguismo: é o aprendizado de duas línguas. Para a comunidade surda a
primeira língua adquirida é a libras e a segunda língua o português, inglês,
espanhol, ou seja, a língua de sua nacionalidade. No Brasil libras passou a ser
considerada a segunda língua a partir do decreto Presidencial nº 5626, de 22
de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002.
Sendo assim, se faz necessário que a pessoa surda seja apresentado quanto
antes a língua de sinais para adquirir naturalmente e desenvolver suas
competências linguísticas.
LIBRAS
Aqui você pode colocar uma imagem (se quiser)
A voz do surdo é a expressão, gestos o
sentimento. Respeite as diferenças, pois, todos os seres são
diferentes.
Dicas
Como relacionar-se com pessoa com deficiência auditiva:
Quando for dialogar com uma pessoa surda, procure gesticular ou toque de leve em seu corpo (braço, ombro), para desta maneira chamar a atenção para você.
Coloque-se de frente para a pessoa, sendo assim, tornando sua boca visível para facilitar a leitura labial. Dessa maneira, pronuncie a as palavras de maneira clara, com ritmo normal e se necessário pausadamente.
Ao conversar com a pessoa surda, procure manter uma relação visual, pois se você desviar o olhar a pessoa surda irá deduzir que a conversa se encerrou.
Utilize a expressão, pois muitas vezes elas não conseguem identificar o tom da voz, portanto, a expressão pode demonstrar a emoção, sentimento, os gestos, movimentos do corpo e as expressões faciais são excepcionais sinais para que a pessoa surda possa compreender o que você quer transmitir.
Ao falar com a pessoa surda não seja ansioso pois pode dificultar o diálogo.
A pessoa surda nem sempre tem uma boa pronuncia. Portanto, caso esteja com dificuldade de compreender, pode solicitar para que repita ou até mesmo que se comunique através de bilhetes, o mesmo serve para os ouvintes.
Caso a pessoa surda esteja acompanhada de um interprete, direciona-se a ela, e não ao interprete, pois a conversa é com a mesma e se faz necessário o contato visual.
Ao tentar se comunicar com a pessoa surda pode exigir um pouco de paciência, concentração. Desta maneira, procure usar perguntas que utilize respostas simples como sim e não, assim facilitando o dialogo.
Libras: a Linguagem visual para comunidade
surda.
LIBRAS
SCHMITT, Deonísio. Caderno Pedagógico – Língua Brasileira de Sinais. 1ª
Edição – Florianópolis: DIOESC: UDESC/CEAD/UAB, 2013.
BOCK, Geisa Letícia Kempfer. Caderno Pedagógico – Educação Inclusiva. 1ª
Edição – Florianópolis: DIOESC: UDESC/CEAD/UAB, 2012.
Decreto nº5.296 de 2 de dezembro de 2004.
<http://http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
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Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/como-funciona-sistema-
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BOCK, Geisa Letícia Kempfer. Caderno Pedagógico – Simbologia Braille. 1ª ed.-
Florianópolis: DIOESC: UDESC/CEAD/UAB, 2013.
BRAGA, Dudu. MENESCAL, João. Cartilha ‘na luta” 2. Disponível em:
http://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/152057/mod_folder/content/0/cartilhac
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Disponível em:
http://www.moodle.udesc.br/pluginfile.php/152057/mod_folder/content/0/130944
2549Cartilha_Dicas_de_Convivencia_PCD_Faders_e_AL_RS.pdf?forcedownload
=1. Acesso em: 19 de agosto de 2014.
REFERÊNCIAS
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