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Aula 00
Conhecimentos Especficos p/ EBSERH - 2016 (Tcnico em Enfermagem)
Professores: Adriana Lima, Adriano de Oliveira, Poliana Gesteira
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Controle de Infeco p/ Concursos
Teoria e exerccios comentados
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AULA 00: Controle de infeco
SUMRIO PGINA
1. Controle de Infeco 05
2. Outros critrios para IRAS 06
3. Precaues padro 09
4. Higienizao das mos 11
5. Precaues adicionais 19
6. Questes 31
7. Gabarito 38
8. Referncias Bibliogrficas 39
Ol caro estudante, tudo bem?
Seja muitssimo bem-vindo ao curso preparatrio para o Hospital
Universitrio do Rio Grande do Sul na rea de tcnico em enfermagem.
Foi com muita honra e carinho, que a equipe de enfermagem preparou
este material especialmente para voc. Aqui temos uma coletnea de
exerccios realizados pela banca de seu concurso: IBFC e banca
complementar: AOCP. Pode ter certeza que seu material muito
precioso!!!
Espero que este nosso primeiro contato seja muito agradvel e lhe
permita sentir confiana e conhecer melhor a proposta do Estratgia
Concursos e dos mdulos que sero oferecidos a voc.
Com vistas construo de uma relao de confiana,
imprescindvel que eu lhe conte um pouco da minha trajetria
profissional.
Meu nome Adriana Lima, sou enfermeira concursada da
Secretaria Estadual de Sade do Distrito Federal (SES-DF) e
preceptora da Residncia em Enfermagem em Terapia Intensiva da
SES-DF. Formada pela Universidade Federal do Cear (UFC) e
especialista em Enfermagem Clnica pela SES-DF. Trabalhei por alguns
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anos na rea do ensino como professora do curso de graduao e de
tcnico em enfermagem.
Gostaria que soubesse que a nossa equipe conhece alguns dos
desafios que voc enfrenta hoje, e por isso estamos comprometidos em
oferecer a voc o melhor material possvel para apoi-lo em seus estudos.
Sabe por qu?
Estamos comprometidos com o seu, com o meu, com o nosso sucesso
O nosso sucesso nesta empreitada como professores do Estratgia
Concursos depende diretamente do seu sucesso na aprovao do
concurso que voc busca. Portanto, nos faremos valer de todos os
recursos que dispusermos e trataremos disto com prioridade mxima.
Trata-se de uma afirmao categrica de que estamos aqui firmando um
contrato de ganha-ganha, em que medida que ns te ajudamos a
alar seu voo, voc estar automaticamente levando consigo a nossa
referncia como professores e a imagem de nosso site aonde quer que
voc chegue.
Selecionamos as melhores questes que te ajudaro a fixar os
contedos e a desenvolver um raciocnio assertivo, o que te far
estar pronto a responder quaisquer tipos de questes na prova, mesmo
que eventualmente voc no se lembre de alguma informao especfica.
Como funcionar o curso?
Voc ter trs professores: eu, Adriano de Oliveira e Poliana
Gesteira. Todos concursados e especialistas em concursos. Eles tero o
prazer de apresentarem-se nas aulas posteriores.
Trabalharemos todo o edital com foco no modo com que as
questes costumam cair nos concursos dos hospitais universitrios.
Nossa misso garantir que voc possa gabaritar sua prova. Para
isso, os alunos matriculados no curso tero acesso ao seguinte
contedo:
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1. Material em PDF com os assuntos cobrados no edital. Nossa
inteno abordar o que tem cado nos concursos para que voc alcance
o objetivo da aprovao.
2. Questes comentadas da banca de sua prova.
3. Figuras para facilitar a memorizao dos principais tpicos da
disciplina.
4. Frum de dvidas. Qualquer dvida nos procure por meio
dele. Teremos satisfao em contribuir para o seu aprendizado.
Segue o Cronograma das aulas:
Aula Disciplina Professor Data
Aula 00 Noes de controle de infeco hospitalar.
ADRIANA 8/12
Aula 01 Biossegurana ADRIANA 11/12
Aula 02
Controle de doenas no transmissveis (hipertenso arterial, diabetes, doenas cardiovasculares, obesidade, doena renal crnica)
ADRIANO 15/12
Aula 03 Poltica Nacional de Imunizao.
POLIANA 17/12
Aula 04 Procedimentos de enfermagem.
ADRIANA 19/12
Aula 05
Controle de doenas transmissveis parte 1 hansenase, tuberculose, dengue e doenas de notificaes compulsrias.
ADRIANO 22/12
Aula 06 Programa de assistncia sade da mulher
POLIANA 26/12
Aula 07
Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986. Decreto no 94.406, de 8 de junho de 1987.
ADRIANA 28/12
Aula 08 Controle de doenas transmissveis parte 2 e DSTs.
ADRIANO 30/12
Aula 09 Programa de assistncia sade homem e idoso.
POLIANA 02/01
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Aula 10
Conduta tica dos profissionais da rea de sade. Cdigo de tica em Enfermagem.
ADRIANA 05/01
Aula 11 Enfermagem nas situaes de urgncia e emergncia.
ADRIANO 09/01
Aula 12 Programa de assistncia integrada sade da criana e do adolescente
POLIANA 11/01
Aula 13 Centro cirrgico
ADRIANA 13/01
Aula 14 Princpios gerais de segurana no trabalho
POLIANA 16//01
Aula 15 CME ADRIANA 20/01
Caro aluno, realizamos uma vasta busca de questes atuais. A
banca de sua prova realizou poucos concursos para rea de tcnico em
enfermagem, porm o lado posititivo que voc encontrar neste
material TODAS as questes existentes comentadas por ns professores.
Seu material vale ouro!
Est preparado? VAMOS COMEAR?
Feito todos os esclarecimentos iniciais, podemos comear nossa
aula 00! Preparados? Que tenhamos um excelente curso e, claro, a
sonhada aprovao.
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Iniciaremos nossa aula trazendo conceitos que so primordiais para
seu entendimento no que diz respeito ao tema.
Vamos aos conceitos:
CONTROLE DE INFECO
Colonizao: a presena e o crescimento de micro-organismos dentro de
um hospedeiro, mas sem invaso de tecidos ou qualquer dano (Tweeten, 2009
apud POTTER; PERRY, 2013).
Infeco: uma invaso de um hospedeiro suscetvel por patgenos ou
micro-organismos, resultando em doena (POTTER; PERRY, 2013).
Infeco cruzada: a infeco ocasionada pela transmisso de um micro-
organismo de um paciente para outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou
um instrumento contaminado.
Infeco Comunitria: aquela constatada ou em incubao no ato da
admisso do paciente desde que no relacionada com internao anterior no
mesmo hospital (BRITO; COSTA, 2013).
Infeco relacionada assistncia sade (IRAS): infeces adquiridas,
aps a admisso do paciente no hospital e que se manifesta durante a
internao ou aps a alta, se puder ser correlacionada com a internao ou
procedimentos hospitalares (BRITO; COSTA, 2013).
OBS: A Infeco relacionada assistncia sade (IRAS) veio para substituir
o termo infeco hospitalar.
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Outros critrios para IRAS:
Considera-se IRAS quando no h evidncia de infeco presente
ou incubada no momento da admisso;
Quando na mesma topografia de Infeco Comunitria for isolado
um outro germe, seguindo-se agravamento das condies clnicas
do paciente;
Infeco que se apresenta mais de 72 horas aps a admisso,
quando se desconhece o perodo de incubao e no houve
evidncia clnica e/ou se desconhece no momento da admisso;
So tambm convencionadas IRAS as que apresentam antes de 72
horas na internao quando associadas a procedimentos
diagnsticos e/ou teraputicos do perodo.
Toda infeco em recm - nascido, exceto as transmisses por via
transplacentria e aquelas associadas bolsa rota por mais de 24
horas;
Infeco adquirida no hospital e que se torna evidente aps a alta
hospitalar.
FONTE: BRITO; COSTA, 2013
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Ento, vamos comear a exercitar?!
1. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HE-UFPEL AOCP 2015) No
hospital, concentram-se os hospedeiros mais susceptveis e os
microrganismos mais resistentes. Sobre as infeces hospitalares,
correto afirmar que:
(A) a contaminao de pacientes durante a realizao de um
procedimento ou por intermdio de artigos hospitalares pode provocar
infeces que geralmente so brandas e de fcil tratamento.
(B) ao dar entrada no hospital o paciente j pode estar com uma infeco
comunitria que em geral so causadas por cepas multirresistentes e so
de difcil manejo clnico.
(C) os procedimentos diagnsticos e teraputicos invasivos como dilise
peritonial, hemodilise, insero de cateteres e drenos, uso de drogas
imunossupressoras no so fatores que contribuem para a ocorrncia
de infeco.
(D) estudos recentes tm demonstrado que a lavagem das mos no
influenciam na ocorrncia de infeces cruzadas, no sendo portanto
relevante para a ocorrncia de infeco hospitalar.
(E) o volume e a diversidade de antibiticos utilizados provocam
alteraes importantes nos microrganismos, dando origem a cepas
multirresistentes.
Comentrio:
Vamos ver os erros das alternativas e por eliminao descobriremos
a resposta certa.
A primeira alternativa diz que as IRAS so brandas e de fcil
tratamento, o que torna a opo errada, pois o ambiente hospitalar
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mais contaminado que o comunitrio, por exemplo. Sendo assim, os
micro-organismos so mais resistentes ao tratamento.
J a letra B diz o contrrio da letra A, pois fala que os micro-
organismos (cepas) comunitrios so multirresistentes, isso deixou a
alternativa incorreta.
A opo C traz alguns procedimentos que contribuem para o
desenvolvimento da infeco e a alternativa diz que eles NO contribuem,
tornando-a errada.
A letra D diz que a lavagem das mos no influencia na ocorrncia
de infeces cruzadas, no sendo, portanto relevante para a ocorrncia
de infeco hospitalar. Esta fcil! A lavagem das mos o ponto mais
importante para a preveno das infeces cruzadas.
OBS: Infeco cruzada: a infeco ocasionada pela transmisso
de um micro-organismo de um paciente para outro, geralmente pelo
pessoal, ambiente ou um instrumento contaminado.
Pessoal, a letra E o gabarito da questo, pois fala que o uso de
antibiticos seleciona micro-organismo, causando assim, a
multirresistncia das cepas.
Prosseguindo com a nossa aula...
Falaremos sobre medidas de biossegurana para evitar a
propagao da infeco relacionada assistncia sade (IRAS). Estas
medidas so chamadas de precaues e esto divididas em dois tipos,
vejamos quais so eles:
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Pessoal, as precaues padro compreendem:
Higienizao das mos;
Uso de Equipamentos de Proteo Individual (EPIs);
Descarte adequado de materiais perfurocortantes;
Vacinao*.
*OBS: a vacinao uma obrigao do profissional, portanto ele
deve manter a caderneta atualizada.
A imunizao efetiva dos trabalhadores, segundo a NR32,
realizada pela vacinao contra doenas imunoprevenveis, (hepatite B,
ttano, difteria) e os estabelecidos no Programa de Controle Mdico de
Sade Ocupacional (PCMSO).
Precaues Padro (PP) ou universais: so partes das normas de
biossegurana e consistem em atitudes que devem ser tomadas por todo
trabalhador de sade frente a qualquer paciente, com o objetivo de reduzir
os riscos de transmisso de agentes infecciosos, principalmente veiculados
por sangue e fluidos corpreos ou presentes em leses de pele, mucosas,
restos de tecidos ou de rgos (SCIH- HUM, 2013).
Precaues Adicionais ou de isolamento: so aquelas recomendadas
para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados e/ou colonizados por
patgenos altamente transmissveis e epidemiologicamente importantes,
devendo ser usadas associadas s precaues padro. Dividem-se em trs
vias de transmisso: respiratria (gotculas de saliva), area (aerossis),
contato (OLIVEIRA, 2005).
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Comecemos pela higienizao das mos.
um termo geral, que se refere a qualquer ao de higienizar
as mos para prevenir a transmisso de micro-organismos e
consequentemente, evitar que pacientes e profissionais de sade
adquiram IRAS (MS, 2013).
A pele das mos alberga, principalmente, duas populaes de
microrganismos: os pertencentes microbiota residente e microbiota
FONTE: MS, ANVISA
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transitria. A microbiota residente constituda por microrganismos de
baixa virulncia, como estafilococos, corinebactrias e micrococos, pouco
associados s infeces veiculadas pelas mos. mais difcil de ser
removida pela higienizao das mos com gua e sabo, uma vez que
coloniza as camadas mais internas da pele (ANVISA, MS).
A microbiota transitria coloniza a camada mais superficial da pele,
o que permite sua remoo mecnica pela higienizao das mos com
gua e sabo, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma
soluo anti-sptica. representada, tipicamente, pelas bactrias Gram-
negativas, como enterobactrias (Ex: Escherichia coli), bactrias no
fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), alm de fungos e vrus
(ANVISA, MS).
A higienizao das mos divide-se em: higiene simples, higiene
antissptica, frico antissptica das mos com preparao
alcolica e antissepsia cirrgica das mos (MS, 2013).
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Da vocs me perguntam: Adriana, quais so os momentos que
precisamos realizar a higienizao das mos?
Ento, o protocolo de higienizao das mos do Ministrio da Sade
indica cinco momentos que devemos higienizar as mos. Vejamos a figura
(MS, 2013) a seguir:
Higiene simples das mos: ato de higienizar as mos com gua e sabonete
comum, sob a forma lquida.
Higiene antissptica das mos: ato de higienizar as mos com gua e
sabonete associado a agente antissptico.
Frico antissptica das mos com preparao alcolica: aplicao de
preparao alcolica nas mos para reduzir a carga de microrganismos sem a
necessidade de enxague em gua ou secagem com papel toalha ou outros
equipamentos.
OBS1: Preparao alcolica para higiene das mos sob a forma lquida:
preparao contendo lcool, na concentrao final entre 60% a 80% destinadas
aplicao nas mos para reduzir o nmero de micro-organismos. Recomenda-se
que contenha emolientes em sua formulao para evitar o ressecamento da pele.
OBS2: Preparao alcolica para higiene das mos sob as formas gel, espuma e
outras: preparaes contendo lcool, na concentrao final mnima de 70% com
atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratrio, destinadas a
reduzir o nmero de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes
em sua formulao para evitar o ressecamento da pele.
FONTE: BRASIL, 2013 00000000000
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2. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF AOCP 2015) As
infeces relacionadas Assistncia Sade (IRAS) so possveis de
serem prevenidas e sua ocorrncia pode ser reduzida quando o
profissional da sade adota medidas simples para prevenir e controlar as
IRAS. A Higienizao das mos a maneira mais eficiente e econmica
para a preveno de infeces nosocomiais. Sobre o assunto, assinale a
alternativa correta.
(A) As mos devem ser Higienizadas aps tocar qualquer objeto, moblia
e outras superfcies nas proximidades do paciente mesmo sem ter tido
contato com o paciente.
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(B) necessrio higienizar as mos imediatamente antes da realizao de
qualquer procedimento contaminado, para a proteo exclusiva do
profissional.
(C) A microbiota transitria coloniza a camada mais interna da pele,
composta de microrganismos de difcil remoo e as suas colnias
possuem mecanismos de defesa contra a remoo mecnica ou por
agentes qumicos.
(D) Devem higienizar as mos apenas os profissionais de enfermagem,
uma vez que estes tm contato direto com o paciente.
(E) A eficcia da higienizao das mos s comprovada no controle das
IRAS se seguida da utilizao do lcool em gel.
Comentrio:
Vejamos as opes:
Letra b: a higienizao das mos no para proteo exclusiva do
profissional, mas tambm para a proteo do paciente, portanto
alternativa errada.
Letra c: Pessoal, conforme vimos no texto de apoio a microbiota
transitria coloniza a camada mais SUPERFICIAL da pele, portanto
alternativa errada.
Letra d: opo totalmente equivocada, TODOS os profissionais
devem higienizar as mos.
Letra e: opo incorreta, pois no h obrigatoriedade em passar
lcool nas mos aps a lavagem para comprovar a sua eficcia.
E finalmente, o gabarito da questo letra A. Esta alternativa
descreve momentos de necessidade da higienizao das mos.
Mas como diferenciar o momento entre higienizar as mos com
gua e sabo e realizar a higienizao com preparao alcolica?
Vejamos:
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E quais as finalidades que diferenciam estas higienizaes?
A higienizao das mos simples tem por objetivo remover os
micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele,
assim como o suor, a oleosidade e as clulas mortas, retirando a
sujidade propcia permanncia e proliferao de micro-
organismos (MS, 2013).
J a frico antissptica das mos com preparao alcolica tem
como finalidade reduzir a carga microbiana das mos e pode
Higienizar as mos com sabonete lquido e gua
Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue
ou outros fluidos corporais ou aps uso do banheiro;
Quando a exposio a potenciais patgenos formadores de
esporos for fortemente suspeita ou comprovada, inclusive
surtos de C. difficile;
Em todas as outras situaes, nas quais houver
impossibilidade de obter preparao alcolica.
Higienizar as mos com preparao alcolica
Quando as mos no estiverem visivelmente sujas e antes e
depois de tocar o paciente e aps remover luvas;
Antes do manuseio de medicao ou preparao de alimentos;
OBS: Sabonete lquido e preparao alcolica para a higiene das
mos no devem ser utilizados concomitantemente.
FONTE: MS, 2013
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substituir a higienizao com gua e sabonete lquido quando as
mos no estiverem visivelmente sujas (MS, 2013).
OBS: A Frico antissptica das mos com preparao alcolica NO
realiza remoo de sujidades.
3. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG AOCP 2015) Das
medidas adotadas nas precaues padro ou precaues universais,
aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infeces
hospitalares
(A) a lavagem das mos.
(B) o isolamento de contato.
(C) o uso de mscara bico de pato.
(D) o uso de duas luvas de procedimento.
(E) o uso de gorro e mscara em todos os procedimentos.
Comentrio:
Caros alunos, acabamos de falar sobre higienizao das mos e
suas vantagens, dentre as alternativas da questo a que descreve a
medida que mais contribui para o CONTROLE das infeces hospitalares
sem dvida a lavagem das mos e para deixar a opo mais certa poderia
ser utilizado o termo higienizao das mos, portanto gabarito letra A.
4. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
A higiene das mos com preparao alcolica indicada
(A)quando as mos estiverem visivelmente sujas.
(B) quando as mos no estiverem visivelmente sujas.
(C) quando as mos estiverem manchadas de sangue.
(D) aps uso do banheiro.
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(E) quando a exposio a potenciais patgenos formadores de esporos for
fortemente suspeita ou comprovada.
Comentrio:
Esta foi fcil, no ?! Revejam o texto de apoio. Gabarito da
questo letra B.
5. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/ HUSM-UFSM/RS AOCP
2014) Qual a ao que considerada a medida individual mais
importante e menos dispendiosa para prevenir a propagao das
infeces relacionadas assistncia sade
(A) Higienizao das mos.
(B) Uso de luvas de procedimento.
(C) Limpeza terminal dos ambientes.
(D) Uso de lcool 70% nas reas de trabalho.
(E) Esterilizao dos materiais mdico-hospitalares.
Comentrio:
Tirou de letra, no mesmo?!
Gabarito letra A.
6. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH-HUUFMA IBFC 2013)
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: O (A)
__________ isoladamente e ao mais importante para a preveno e
controle das infeces hospitalares.
A) Uso de culos de proteo.
B) Uso de luvas descartveis.
C) Uso de avental descartvel.
D) Lavagem rotineira das mos.
E) Uso de antibiticos profilticos.
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Comentrio
Observe como as questes se repetem. Passar em concurso
treino. Vamos nessa! Gabarito letra D.
Continuando...
O uso dos equipamentos de proteo individual (EPIs) outra
medida de biossegurana indispensvel para profissionais e pacientes.
Vejamos quais so eles:
Tipos de EPIs
Luvas: utilizar sempre que for antecipado o contato com sangue e lquidos
corporais, secrees e excrees, membranas mucosas, pele lesada, artigos ou
superfcies sujos com material biolgico; usar luvas devidamente ajustadas;
trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente se houver contato com
material infectado; desprezar as luvas imediatamente aps uso.
Avental: utilizar como barreira fsica, quando existir possibilidade de contaminar
as roupas ou a pele de profissional da sade com material biolgico; utilizar
avental de manga longa e sempre fechado; desprezar o avental de proteo de
contato imediatamente aps uso, antes de sair do quarto.
Mscara cirrgica: uma barreira de uso individual que cobre o nariz e a boca,
tem por objetivo proteger o trabalhador de sade de infeces por inalao de
gotculas transmitidas a curta distncia e pela projeo de sangue ou outros
fluidos corpreos que possam atingir suas vias respiratrias.
culos de proteo: deve ser usado durante a realizao de procedimentos no
paciente ou manuseio de artigos ou materiais contaminados sempre que houver
a possibilidade da ocorrncia de respingos de material biolgico sobre as
mucosas do olho; aps o uso, lavar os culos com gua e sabo e fazer a
desinfeco com lcool etlico 70%.
FONTE: SCIH, HUM, 2013
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Segundo o SCIH, HUM (2013) as precaues adicionais ou de
isolamento so divididas em:
PRECAUES DE CONTATO (C): medidas que devem ser
aplicadas s doenas de transmisso que envolve o contato direto pele a
pele, atravs de fmites ou objetos de uso comum. Tambm so
recomendadas a pacientes com feridas apresentando drenagem excessiva
de difcil conteno devido ao risco de contaminao ambiental. Para
adotar as medidas de precaues de contato so necessrios os seguintes
itens:
Quarto Privativo: rea isolada ou coorte com pacientes infectados.
Luvas: As luvas devero ser utilizadas ao contato com paciente ou
material infectante, descartando-as aps o uso e higienizar as mos.
Avental de manga longa: Usar sempre que existir contato da roupa do
profissional com o paciente, leito, mobilirio ou material infectante. Em
caso de paciente com diarria, colostomia, ileostomia ou ferida, onde a
secreo no contida no curativo, torna-se obrigatrio o uso de avental
durante a assistncia ao paciente.
Transporte do paciente: o transporte dever ser evitado, mas quando
necessrio o material infeccioso eliminado pelo paciente dever ser
contido com curativo, avental ou lenol, para evitar contaminao de
superfcies. Se o paciente for encaminhado para a realizao de exames
ou procedimentos fazer desinfeco da maca ou cadeira de transporte.
Sempre comunicar com antecedncia a unidade para o qual o paciente
est sendo transportado, objetivando organizar a recepo do mesmo.
Artigos e equipamentos: devero ser exclusivos para cada paciente;
limpos regularmente se apresentar sujidade e devem ser desinfetados ou
esterilizados aps alta do paciente.
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PRECAUES RESPIRATRIAS (R): medidas recomendadas
para impedir a transmisso de micro-organismos por gotculas (partculas
maiores de 5 m), no caso de contato com a mucosa oral, nasal ou
conjuntiva, que ocorre com frequncia durante a tosse, espirro ou em
procedimentos de aspirao de secrees em vias areas. Estas partculas
no permanecem em suspenso no ar, necessitando, portanto, de um
contato mais ntimo e prximo da fonte para ocorrer transmisso. Para
adotar as medidas de precauo respiratria so necessrios os seguintes
itens:
Quarto Privativo: com a porta sempre fechada.
FONTE: MS, ANVISA
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Mscara: obrigatrio uso de mscara comum, durante o perodo de
transmissibilidade de cada doena, para todas as pessoas que entrarem
no quarto. A mscara dever ser desprezada sada do quarto.
Transporte: evitar, mas quando necessrio o paciente dever sair do
quarto utilizando mscara comum (cirrgica).
PRECAUES COM AEROSSIS (A): medidas recomendadas
para impedir a transmisso de micro-organismos por pequenas partculas,
com tamanho inferior 5 m (aerossis), que podem permanecer suspenso
no ar por longos perodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade
a grande distncia, podendo ser inaladas e causar infeco em indivduo
susceptvel. As precaues com aerossis so utilizadas na suspeita ou
confirmao de: tuberculose pulmonar ou larngea; varicela; herpes
FONTE: MS, ANVISA
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zoster disseminado ou com leses extensas em pacientes
imunossuprimidos; situaes especiais (influenza aviria e Gripe A
durante procedimento em vias areas). Para adotar as medidas de
precaues com aerossis so necessrios os seguintes itens:
Quarto: obrigatoriamente privativo, com porta fechada. De forma ideal
devem dispor de sistema de ventilao com presso negativa e trocas de
ar para o ambiente externo.
Transporte do paciente: evitar, mas quando necessrio o paciente
dever sair do quarto utilizando mscara comum (cirrgica).
Mscaras: obrigatrio o uso de mscaras (N95 ou PFF2). A mscara
deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente aps a
sada do mesmo.
FONTE: MS, ANVISA
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Caros alunos, gostaria de lembr-los que as precaues
adicionais tm esta denominao porque elas no dispensam as
precaues padro. Portanto, alm do que foi descrito deve-se manter
as medidas de precaues bsicas, como higienizao das mos, uso
adequado de EPIs e descarte adequado de material perfuro cortante.
Vamos falar agora sobre cada tipo de isolamento:
7. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG AOCP 2015) Um
paciente admitido na clnica mdica, aps confirmao diagnstica, foi
isolado em quarto privativo com precaues para aerossis. Assim, a
possvel patologia envolvida neste caso :
(A) colonizao por KPC.
(B) infeco de ferida operatria.
(C) HIV.
(D) tuberculose.
(E) meningite.
Total: evitar a transmisso de infeco altamente contagiosa;
Reverso: isolamento de pacientes que, por reduo de sua eficincia imunitria,
necessitam ser melhor protegidos contra os riscos de infeces oportunistas;
Entrico: evitar transmisso por contato direto ou indireto com as fezes
infectadas e objetos por elas contaminadas;
Respiratrio: evitar transmisso por gotculas.
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Comentrio
Esta uma questo simples. Falamos no texto de apoio que
Tuberculose tem como precauo adequada a para aerossis. Esta doena
ser estudada na aula de doenas transmissveis. Trouxe esta questo
para que fiquem atentos aos detalhes. Gabarito letra D.
8. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
O transporte de pacientes com doenas transmitidas por aerossis deve
ser limitado, mas, quando necessrio,
(A) o profissional deve utilizar mscara N95.
(B) o profissional deve utilizar mscara cirrgica.
(C) o paciente deve utilizar mscara cirrgica.
(D) o paciente deve utilizar mscara N95.
(E) no preciso utilizar nenhuma mscara no paciente e nem no
profissional.
Comentrio:
Gostaria que vocs retornassem ao texto de apoio para rever o
transporte do paciente nestas condies, portanto gabarito letra C.
9. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
Assinale a alternativa que apresenta recomendaes especficas s
precaues de contato.
(A) Use luvas e avental durante toda manipulaco do paciente, de
cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatrio e de outras
superfcies prximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato
com o paciente ou as superfcies e retire-os logo aps o uso, higienizando
as mos em seguida.
(B) Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue,
secreces ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do
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contato com o paciente e retire-as logo aps o uso, higienizando as mos
em seguida.
(C) Use culos, mscara e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreces, para proteco da mucosa de olhos, boca, nariz,
roupa e superfcies corporais.
(D) Mantenha a porta do quarto sempre fechada e coloque a mscara
antes de entrar no quarto.
(E) Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem
desconect-las ou reencap-las.
Comentrio
Pessoal, o examinador pergunta sobre as recomendaes
especficas para precauo de contato. Apesar de a letra E trazer
informaes coerentes, ela considerada uma precauo padro.
Portanto, gabarito letra A.
10. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/ HC-UFMG AOCP 2014)
As precaues padronizadas para pacientes com os seguintes
diagnsticos: dengue, tuberculose pulmonar, e meningite viral so,
respectivamente,
(A) precaues por contato, precaues para aerossis, precaues por
gotculas.
(B) precauo padro, precauo padro, precaues para aerossis.
(C) precauo padro, precaues com aerossis, precauo padro.
(D) precaues por contato, precaues para aerossis, precaues por
contato.
(E) precauo padro, precaues por gotculas, precaues por
aerossis.
Comentrio
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Apesar de ainda no ter estudado as doenas, poderamos acertar
esta questo por eliminao. A dengue, doena comum, utiliza-se
somente da precauo padro. J a tuberculose, como aprendemos
anteriormente, utiliza-se da precauo por aerossis.
E por fim, a meningite viral tambm utiliza-se somente da
precauo padro.
Portanto, gabarito letra C.
11. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UNIVASF IBFC 2014)
Isolamento a segregao do agente etiolgico causador da molstia
durante o perodo de transmissibilidade. Leia-as afirmativas a seguir:
I.A finalidade do isolamento impedir a disseminao do agente
infeccioso, proteger os outros pacientes e equipe de sade e oferecer
segurana aos visitantes contra infeco.
II. Existem dois tipos de precaues apenas: trasmisso por contato e por
gotculas.
III. Pacientes portadores de infeces multiressistentes devem ficar em
isolamento.
IV. Pacientes em isolamento no necessita ficar em quarto privativo ou
com coortes de pacientes. Esto corretas as afirmativas:
a) I, II e III apenas.
b) I e III apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) II e IV apenas.
e) I, II e IV apenas.
Comentrio
Discutiremos as questes erradas. II existem trs tipos de
isolamento: gotculas, aerossis e contato; IV os pacientes em
isolamento precisam ficar em quarto ou coorte.
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Desse modo, gabarito B.
12. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HUCAM-UFES AOCP
2014) Das informaes a seguir sobre Controle de Infeco hospitalar,
informe se verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma no que se refere
as precaues de contato e assinale a alternativa com a sequncia
correta.
( ) As precaues de contato so indicadas para patologias facilmente
transmitidas por contato direto e so amplamente utilizadas nas
precaues com microrganismos multirresistentes.
( ) O profissional de sade deve sempre realizar a lavagem das mos
antes e aps o contato com o paciente; usar culos, mscara cirrgica e
avental quando houver risco de contato com sangue ou secrees; e
descartar adequadamente os prfurocortantes.
( ) Colocar as luvas e avental na manipulao dos pacientes somente na
manipulao do paciente, no caso de troca de circuitos de ventilador
mecnico e administrao de medicamentos endovenosos, no h a
necessidade de se colocar o EPI.
( ) Quando no houver disponibilidade de quarto privativo, a distncia
mnima entre dois leitos deve ser de cinco metros. Equipamentos como
termmetro, esfignomanmetro e estetoscpio devem ser somente o do
seu uso exclusivo pessoal.
(A) V V F V.
(B) F F V F.
(C) F F V V.
(D) V V F F.
(E) V V V F
Comentrio
Vejamos as alternativas erradas: a terceira opo - encontra-se
errada por causa da palavra somente. J a quarta opo, o erro est
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quando o examinador diz que a distncia mnima entre os leitos deve ser
de cinco metros e so de dois metros (SCIH - HUM, 2013).
Dessa maneira, gabarito letra D.
Agora falaremos um pouco sobre quem faz o controle das infeces
no hospital.
Comisso de Controle de infeco hospitalar
O Programa de Controle de Infeces Hospitalares (PCIH) um
conjunto de aes desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com
vistas reduo mxima possvel da incidncia e da gravidade das
infeces hospitalares.
Para a adequada execuo do PCIH, os hospitais devero constituir
Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH), rgo de assessoria
autoridade mxima da instituio e de execuo das aes de controle
de infeco hospitalar.
A CCIH dever ser composta por profissionais da rea de sade, de
nvel superior, formalmente designados. Os membros da CCIH sero de
dois tipos: consultores e executores.
O presidente ou coordenador da CCIH ser qualquer um dos
membros da mesma, indicado pela direo do hospital. Os membros
consultores sero representantes, dos seguintes servios: servio mdico;
servio de enfermagem; servio de farmcia; laboratrio de
microbiologia; e administrao.
13. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS AOCP 2014)
No que se refere ao controle de infeces
hospitalares, assinale a alternativa correta.
(A) A Comisso de Controle de Infeco Hospitalar deve
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ser formada exclusivamente por profissionais mdicos.
(B) O uso de luvas dispensa a lavagem das mos antes e
aps contatos que envolvam mucosas, sangue outros
fluidos corpreos, secrees ou excrees.
(C) Na presena de sujidade visvel, contraindicada a
higienizao das mos apenas com lcool 70%, sendo
recomendada sua lavagem com gua e sabo.
(D) Os relatrios realizados pela CCIH so de interesse
exclusivo da direo, no devendo ser divulgado
equipe.
(E) So recomendadas, como substitutos da lavagem
das mos formulaes contendo mercrios orgnicos,
acetona, quaternrio de amnio, lquido de Dakin, ter
e clorofrmio.
Comentrio
A letra A: como vimos no texto de apoio, a comisso de controle de
infeco hospitalar no formada exclusivamente pelo mdico.
Na letra B: a lavagem das mos deve ser realizada em todos os
momentos (os 5 citados no texto de apoio), portanto no pode ser
dispensada.
Letra D: os relatrios produzidos pela CCIH servem de base para
possveis intervenes para melhoria do servio.
Letra E: a higienizao das mos pode ser realizada por meio da
frico com lcool a 70%, porm as mos no podem ter sujidade visvel.
E finalmente, gabarito da questo letra C.
E para finalizar o nosso assunto...
Vejamos os dez passos para segurana do paciente, que surgiu
dentro do Programa Nacional de Segurana do Paciente (PNSP),
publicado pela portaria 529/2013 do Ministrio da Sade, que tem como
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objetivo a melhoria dos servios de sade no que diz respeito a segurana
na assistncia ao paciente. Vejamos os passos:
E termino nosso encontro com uma frase para vocs refletirem:
"Oportunidades no surgem. voc que as cria"
Chris Grosser, fotgrafo
Bons estudos e no deixem de tirar as dvidas.
Abraos e at a prxima.
A cartilha traz detalhes sobre estes 10 Passos para a Segurana do
Paciente:
1. Identificao do paciente;
2. Cuidado limpo e cuidado seguro higienizao das mos;
3. Cateteres e sondas - conexes corretas;
4. Cirurgia segura;
5. Sangue e hemocomponentes - administrao segura;
6. Paciente envolvido com sua prpria segurana;
7. Comunicao efetiva;
8. Preveno de queda;
9. Preveno de lcera por presso;
10. Segurana na utilizao de tecnologia.
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1. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HE-UFPEL AOCP 2015) No
hospital, concentram-se os hospedeiros mais susceptveis e os
microrganismos mais resistentes. Sobre as infeces hospitalares,
correto afirmar que:
(A) a contaminao de pacientes durante a realizao de um
procedimento ou por intermdio de artigos hospitalares pode provocar
infeces que geralmente so brandas e de fcil tratamento.
(B) ao dar entrada no hospital o paciente j pode estar com uma infeco
comunitria que em geral so causadas por cepas multirresistentes e so
de difcil manejo clnico.
(C) os procedimentos diagnsticos e teraputicos invasivos como dilise
peritonial, hemodilise, insero de cateteres e drenos, uso de drogas
imunossupressoras no so fatores que contribuem para a ocorrncia
de infeco.
(D) estudos recentes tm demonstrado que a lavagem das mos no
influenciam na ocorrncia de infeces cruzadas, no sendo portanto
relevante para a ocorrncia de infeco hospitalar.
(E) o volume e a diversidade de antibiticos utilizados provocam
alteraes importantes nos microrganismos, dando origem a cepas
multirresistentes.
2. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF AOCP 2015) As
infeces relacionadas Assistncia Sade (IRAS) so possveis de
serem prevenidas e sua ocorrncia pode ser reduzida quando o
profissional da sade adota medidas simples para prevenir e controlar as
IRAS. A Higienizao das mos a maneira mais eficiente e econmica
QUESTES
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para a preveno de infeces nosocomiais. Sobre o assunto, assinale a
alternativa correta.
(A) As mos devem ser Higienizadas aps tocar qualquer objeto, moblia
e outras superfcies nas proximidades do paciente mesmo sem ter tido
contato com o paciente.
(B) necessrio higienizar as mos imediatamente antes da realizao de
qualquer procedimento contaminado, para a proteo exclusiva do
profissional.
(C) A microbiota transitria coloniza a camada mais interna da pele,
composta de microrganismos de difcil remoo e as suas colnias
possuem mecanismos de defesa contra a remoo mecnica ou por
agentes qumicos.
(D) Devem higienizar as mos apenas os profissionais de enfermagem,
uma vez que estes tm contato direto com o paciente.
(E) A eficcia da higienizao das mos s comprovada no controle das
IRAS se seguida da utilizao do lcool em gel.
3. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG AOCP 2015) Das
medidas adotadas nas precaues padro ou precaues universais,
aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infeces
hospitalares
(A) a lavagem das mos.
(B) o isolamento de contato.
(C) o uso de mscara bico de pato.
(D) o uso de duas luvas de procedimento.
(E) o uso de gorro e mscara em todos os procedimentos.
4. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
A higiene das mos com preparao alcolica indicada
(A)quando as mos estiverem visivelmente sujas.
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(B) quando as mos no estiverem visivelmente sujas.
(C) quando as mos estiverem manchadas de sangue.
(D) aps uso do banheiro.
(E) quando a exposio a potenciais patgenos formadores de esporos for
fortemente suspeita ou comprovada.
5. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/ HUSM-UFSM/RS AOCP
2014) Qual a ao que considerada a medida individual mais
importante e menos dispendiosa para prevenir a propagao das
infeces relacionadas assistncia sade
(A) Higienizao das mos.
(B) Uso de luvas de procedimento.
(C) Limpeza terminal dos ambientes.
(D) Uso de lcool 70% nas reas de trabalho.
(E) Esterilizao dos materiais mdico-hospitalares.
6. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH-HUUFMA IBFC 2013)
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: O (A)
__________ isoladamente e ao mais importante para a preveno e
controle das infeces hospitalares.
A) Uso de culos de proteo.
B) Uso de luvas descartveis.
C) Uso de avental descartvel.
D) Lavagem rotineira das mos.
E) Uso de antibiticos profilticos.
7. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG AOCP 2015) Um
paciente admitido na clnica mdica, aps confirmao diagnstica, foi
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isolado em quarto privativo com precaues para aerossis. Assim, a
possvel patologia envolvida neste caso :
(A) colonizao por KPC.
(B) infeco de ferida operatria.
(C) HIV.
(D) tuberculose.
(E) meningite.
8. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
O transporte de pacientes com doenas transmitidas por aerossis deve
ser limitado, mas, quando necessrio,
(A) o profissional deve utilizar mscara N95.
(B) o profissional deve utilizar mscara cirrgica.
(C) o paciente deve utilizar mscara cirrgica.
(D) o paciente deve utilizar mscara N95.
(E) no preciso utilizar nenhuma mscara no paciente e nem no
profissional.
9. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB AOCP 2014)
Assinale a alternativa que apresenta recomendaes especficas s
precaues de contato.
(A) Use luvas e avental durante toda manipulaco do paciente, de
cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatrio e de outras
superfcies prximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato
com o paciente ou as superfcies e retire-os logo aps o uso, higienizando
as mos em seguida.
(B) Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue,
secreces ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do
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contato com o paciente e retire-as logo aps o uso, higienizando as mos
em seguida.
(C) Use culos, mscara e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreces, para proteco da mucosa de olhos, boca, nariz,
roupa e superfcies corporais.
(D) Mantenha a porta do quarto sempre fechada e coloque a mscara
antes de entrar no quarto.
(E) Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem
desconect-las ou reencap-las.
10. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/ HC-UFMG AOCP 2014)
As precaues padronizadas para pacientes com os seguintes
diagnsticos: dengue, tuberculose pulmonar, e meningite viral so,
respectivamente,
(A) precaues por contato, precaues para aerossis, precaues por
gotculas.
(B) precauo padro, precauo padro, precaues para aerossis.
(C) precauo padro, precaues com aerossis, precauo padro.
(D) precaues por contato, precaues para aerossis, precaues por
contato.
(E) precauo padro, precaues por gotculas, precaues por
aerossis.
11. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UNIVASF IBFC 2014)
Isolamento a segregao do agente etiolgico causador da molstia
durante o perodo de transmissibilidade. Leia-as afirmativas a seguir:
I.A finalidade do isolamento impedir a disseminao do agente
infeccioso, proteger os outros pacientes e equipe de sade e oferecer
segurana aos visitantes contra infeco.
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II. Existem dois tipos de precaues apenas: trasmisso por contato e por
gotculas.
III. Pacientes portadores de infeces multiressistentes devem ficar em
isolamento.
IV. Pacientes em isolamento no necessita ficar em quarto privativo ou
com coortes de pacientes. Esto corretas as afirmativas:
a) I, II e III apenas.
b) I e III apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) II e IV apenas.
e) I, II e IV apenas.
12. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HUCAM-UFES AOCP
2014) Das informaes a seguir sobre Controle de Infeco hospitalar,
informe se verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma no que se refere
as precaues de contato e assinale a alternativa com a sequncia
correta.
( ) As precaues de contato so indicadas para patologias facilmente
transmitidas por contato direto e so amplamente utilizadas nas
precaues com microrganismos multirresistentes.
( ) O profissional de sade deve sempre realizar a lavagem das mos
antes e aps o contato com o paciente; usar culos, mscara cirrgica e
avental quando houver risco de contato com sangue ou secrees; e
descartar adequadamente os prfurocortantes.
( ) Colocar as luvas e avental na manipulao dos pacientes somente na
manipulao do paciente, no caso de troca de circuitos de ventilador
mecnico e administrao de medicamentos endovenosos, no h a
necessidade de se colocar o EPI.
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( ) Quando no houver disponibilidade de quarto privativo, a distncia
mnima entre dois leitos deve ser de cinco metros. Equipamentos como
termmetro, esfignomanmetro e estetoscpio devem ser somente o do
seu uso exclusivo pessoal.
(A) V V F V.
(B) F F V F.
(C) F F V V.
(D) V V F F.
(E) V V V F
13. (Tcnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS AOCP 2014)
No que se refere ao controle de infeces
hospitalares, assinale a alternativa correta.
(A) A Comisso de Controle de Infeco Hospitalar deve
ser formada exclusivamente por profissionais mdicos.
(B) O uso de luvas dispensa a lavagem das mos antes e
aps contatos que envolvam mucosas, sangue outros
fluidos corpreos, secrees ou excrees.
(C) Na presena de sujidade visvel, contraindicada a
higienizao das mos apenas com lcool 70%, sendo
recomendada sua lavagem com gua e sabo.
(D) Os relatrios realizados pela CCIH so de interesse
exclusivo da direo, no devendo ser divulgado
equipe.
(E) So recomendadas, como substitutos da lavagem
das mos formulaes contendo mercrios orgnicos,
acetona, quaternrio de amnio, lquido de Dakin, ter
e clorofrmio.
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QUESTO RESPOSTA
1 E
2 A
3 A
4 B
5 A
6 D
7 D
8 C
9 A
10 C
11 B
12 D
13 C
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HELBEL, Csar; WINGETER, Mrcia Arias; SAALFELD, Silvia Maria dos
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