Semiologia do Sistema Locomotor - Estudo de Caso

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S E M I O L OG I A D O

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE

Bacharelado em Enfermagem – 4º Semestre

Semiologia e Semiotécnica

Docente: Ednamare Pereira Silva

Discente: Genivaldo Ícaro Araújo

Novembro 2014Salvador/BA

“A semiologia, base da prática clínica,

requer não apenas habilidades, mas também

ações rápidas e precisas. A preparação para o

exame, a seleção de instrumentos

apropriados, a realização das avaliações, o

registro de achados e a tomada de decisões

tem papel fundamental em todo o processo de

assistência ao cliente.”

(BARTHES, 1968)

APRESENTAÇÃO

Composição do

Sistema

Funções

Técnicas Aplicadas

INTRODUÇÃO

Caso Clínico

J.S.J. 41 anos, sexo masculino, pedreiro, natural

de Salvador. Procurou atendimento médico com

queixas de dor sem horário específico nas

articulações do joelho, das mãos e da coluna,

dificultando assim sua locomoção. Nega febre e

calafrios. Relata fratura de fêmur após queda no

local de trabalho. Nega hipertensão, diabetes e

DSTs, etilista e não tabagista. Ao exame físico foram

identificados aumento da cifose torácica, pouca

mobilidade nas mãos, limitação da movimentação do

quadril e crepitações nas articulações dos joelhos.

Foi pedido um exame de densitometria óssea,

radiografia das mãos e exames laboratoriais de

Condução da Anamnese

ANAMNESE

EXAME

FÍSICO

Exame de Força

Muscular

A força muscular pode ser avaliada solicitando

ao paciente algumas atividades como:

Aperto de mão (capacidade de pressão)

Teste do bíceps

Teste de força motora dos MMII

Outra forma é palpar o músculo passivamente

com a extremidade relaxada (Tônus

Muscular)

(BARROS & et al - 2010; VIANA e PETENUSSO -

2012)

Exame de Força Muscular

Escala para a avaliação da força muscular

de Rossi e Mistrorigo

Grau 5 (normal ou 100%): o movimento articular é

completo e possui força suficiente para vencer a gravidade e

grande resistência aplicada.

Grau 4 (bom ou 75%): o movimento é completo e

com força suficiente para vencer a gravidade e alguma

resistência aplicada.

Grau 3 (regular ou 50%): o movimento é completo e

sua força é suficiente para vencer apenas a gravidade.

(BARROS & et al - 2010; VIANA e PETENUSSO -

2012)

Exame de Força Muscular

Escala para a avaliação da força

muscular de Rossi e Mistrorigo

Grau 2 (pobre ou 25%): o movimento é completo,

mas só produz movimento se não houver ação da gravidade.

Grau 1 (traço ou 10%): não há evidência de pequenas

contrações, mas não aciona a articulação.

Grau 0 (zero ou 0%): não há evidência de contração

muscular

(BARROS & et al - 2010; VIANA e PETENUSSO -

2012)

Exame do Grau de Mobilidade

Movimentaç

ão

(BARROS & et al - 2010; VIANA e PETENUSSO -

2012)

Mobilidade

Exame do Físico da Coluna

Cervical

Observar deformidade em

grau ao nível da coluna

lombar; „

Cor e textura da pele,

cicatrizes, fístulas, etc;

Observar anormalidade dos

contornos ósseo.

Exame do Físico do Ombro

Rotação externa e abdução

Rotação interna e abdução

Extensão

(BARROS & et al – 2010; VIANA e PETENUSSO – 2012; WEBER

- 2007)

Exame do Físico do Cotovelo

Flexão

Extensão

Supinação

Pronação

(BARROS & et al – 2010; VIANA e PETENUSSO – 2012; WEBER

- 2007)

Exame do Físico das Mãos e

Punhos

Flexão e extensão do

punho

Desvio ulnar e radial

Flexão e extensão digital

Abdução e adução digital

Flexão do polegar

Tensão do polegar

Oponência

(BARROS & et al – 2010; VIANA e PETENUSSO – 2012; WEBER

- 2007)

Exame do Físico da Coluna

Lombar

Observar deformidade em grau ao nível da coluna lombar; „

Cor e textura da pele, cicatrizes, fístulas, etc;

Observar anormalidade dos contornos ósseo.

Exame do Físico do Quadril

Para avaliarmos o quadril e pelve são

usados os seguintes movimentos:

Abdução

Adução

Flexão

Extensão

Rotação Interna

Rotação Externa

Extensão

Exame do Físico do Quadril

Exame do Físico do Quadril

TESTES

Teste de Trendelenburg: empregado para determinar a

integridade

da função dos músculos abdutores do quadril.

Exame do Físico do Quadril

TESTES

Teste de Patrick ou Fabere: este teste destina-se a detectar

tanto as

patologias do quadril, como as da articulação sacro-ilíaca.

Exame do Joelho

Os joelhos são avaliados através de três mobilidades

que são: flexão, extensão e rotação interna e externa. Na

flexão o paciente precisa ser capaz de fletir os joelhos

simetricamente até ficar de cócoras. Extensão deve ser

observada se os joelhos estão estendidos, na rotação

interna e externa o pé deve ser rodado no sentido medial e

lateral.

Exame do Tornozelo e Pé

Devemos palpar articulação do

tornozelo, ligamentos e

tendão de Aquiles.

Movimentos do tornozelo e pé são

considerados TRIPLANARES:

Pronação – eversão + abdução + dorsiflexão

Supinação – inversão + adução + plantar flexão

Testes Físico da Marcha

A marcha tem como função locomover o corpo de

um lado para o outro.

Sendo que se divide em duas fase:

• A: Fase de apoio

• B: Fase de balanço

Testes Físico da Marcha

• Marcha no quadril doloroso

• Marcha unilateral do quadril

• Marcha na luxação unilateral ou bilateral do

quadril

• Marcha com encurtamento de um membro inferior

• Marcha na rigidez do joelho

• Marcha na rigidez do tornozelo

• Marcha espástica

Os tipo de machas:

Testes Físico da Marcha

• Marcha claudicante: nesta marcha o

paciente ao andar manca para um dos lados,

isso ocorre devido insuficiência arterial ou lesão

no aparelho locomotor.

Ao pesquisarmos sobre a semiologia

do aparelho locomotor, vimos sua

importância, e de como devemos examinar

o pacientes a fim de identificar doenças e

anomalias.

Ainda, através deste, podemos

analisar se o paciente teve algum tipo de

problema neurológico ou de paralisia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• VIANA, Dirce Laplaca e PETENUSSO, Marcio –

Manual para Realização do Exame Físico. 2ª edição

São Paulo: Yendis, 2012.

• BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de & et al -,

Anamnese & Exame Físico, 2ª edição. Porto Alegre:

Artmed, 2010.

• WEBER, Janet R. - Semiologia Guia Prático para

Enfermagem. 5ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

• MORAIS JUNIOR, Sergio Luis Alves de – Processo

de Cuidar III – Faculdade Anhanguera -2014.

REFERÊNCIAS

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