as candidaturas independentes de A a Z

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Aula de Teoria Geral do Estado na Faculdade de Direito Milton Campos

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candidaturas independentes de A a Z

A manifestação de junho de 2013

B sem partido!

O papel do partido é recrutar e selecionarcandidatos, organizar disputas eleitorais,mobilizar eleitores, representar interesses,desenvolver e implementar políticaspúblicas, ocupar assentos no parlamento,preencher cargos de comando naadministração pública, governar e fazeroposição. Se desejarmos sintetizar,podemos agrupar as funções partidáriasnum tripé: eleitoral, parlamentar egovernamental.

C Aristóteles e Platão

D guelfos e os gibelinos

E Max Weber e as democracias de massa

Na sua concepção, partidos surgem ou para buscar vantagens para os seus ou para defender ideologias.

G Reforma Eleitoral de 1832

O número de eleitores dobrou!

H Whigs and Tories

I clube de cavalheiros

J empreendedor eleitoral, militante e burocrata

K Reforma Eleitoral de 1867

L um caminho sem volta

M o presidencialismo, 400.000 cargos e o spoil system

Cria-se, portanto, uma cultura política baseada em doispilares principais: o financiamento de campanha eleitoral eo fortalecimento da máquina partidária, ambos assentadosna administração pública que deveria servir a todos oscidadãos e não apenas aos membros de determinadopartido. Isso recebe o nome de patrimonialismo, ou seja, ouso do Estado pelo grupo no poder que usa o patrimôniopúblico para beneficiar os interesses privados.

“O empresário político é um homem discreto, hábil em trabalhar sem ser visto, dispensa ideologias e busca apenas o poder, seja para se locupletar pecuniariamente, seja apenas pelo poder em si.”

(a definição do “boss” por Max Weber)

N Alemanha, minorias e ideologias

Diferentemente da Inglaterra que possuía uma parlamento forte, a Alemanha possuíaum parlamento fraco. E, ao contrário dos Estados Unidos da América onde existiamcentenas de milhares de cargos para livre nomeação, a Alemanha detinha fortetradição de um funcionalismo de carreira.

O Brasil Império

P Brasil República

Q Brasil (com, sem e com Getúlio)

O nível de maturação das máquinas partidárias brasileiras em 1945 era mais rudimentar do que os partidos existentes em 1845 na Inglaterra, nos Estados Unidos ou na Alemanha.

R Brasil Ditadura

Ato Institucional número 2 de 1966

S Brasil Atual

T juventudes partidárias

U Partidos: o que os alimenta?

Partidos, portanto, revelam-se instituições hierárquicas que, em regra, tornam privada aesfera pública. Esses organismos atuam como um portão entre a sociedade e o governo,entre representantes e representados. Sua especialidade é fazer valer interesses de umgrupo sobre o interesse de outros grupos. Os partidos brasileiros atuais mantém asmesmas bases dos primeiros cujas origens estão ligadas a castas sacerdotais que erigiramo Estado na Europa. É realmente interessante observar que os partidos alijam as pessoasnão filiadas da experiência da política pública. E, curiosamente, algumas pessoas pensamque ninguém deveria fazer política sem partido, uma espécie de agência de empregosestatais! Na prática, trata-se de uma organização privada que disputa com outrasorganizações privadas o acesso às organizações públicas que pertencem obviamente atodos.

“A filiação de brasileiros a partidos políticos despencou no Brasil em 2013. Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)mostram que, desde 2009, nunca foi tão baixo o número de pessoas que se engajaram na atividade partidária no país. No ano em queuma onda de protestos populares tomou as ruas em diversos estados, foram contabilizadas somente 136 mil novas filiações. Issorepresenta quase metade do novo contingente registrado em 2012 (222 mil) e menos de 10% das adesões de cinco anos atrás, quando 2,5milhões entraram para algum partido.

Em percentuais, significa dizer que o ritmo de crescimento das filiações caiu de um patamar de 22% em 2009 para 0,9% em 2013. O TSEvem registrando há alguns anos quedas constantes. A mais recente estatística do TSE, divulgada em janeiro, apontou que, atualmente,15,3 milhões de brasileiros estão filiados aos 32 partidos do país. Essa contabilidade é feita anualmente, depois que as legendasencaminham ao tribunal, em outubro, a relação de seus militantes.

A desaceleração de filiações não é um fenômeno novo, nem restrito ao Brasil, segundo especialistas em partidos políticos. Entre os cincomaiores partidos, PMDB e PSDB foram os que tiveram o pior desempenho no ano passado. Ambos não registraram novos militantes. Pelocontrário, perderam filiados. O exército tucano registrou cerca de 4 mil baixas, e o do PMDB, 1,3 mil. Se isso foi proveniente dedesligamentos ou de atualização cadastral — em casos de falecimento, por exemplo —, as estatísticas do TSE não esclarecem.

O PT foi o único nesse grupo a ter incremento de filiados acima da média nacional nos últimos anos, com 37 mil novos militantes. Ospartidos que estão no governo sempre acabam atraindo mais filiados e simpatizantes do que as legendas de oposição.

Em 2013, os 32 partidos políticos do Brasil informaram ao TSE que possuem umtotal de 15.270.234 filiados. Esse número corresponde a 10,8% dos atuais140.943.293 eleitores do país. Essa é uma informação muito relevante. NoBrasil, onde a população ultrapassa os duzentos milhões de habitantes, podemparticipar ativamente da vida pública, ou seja, com as possibilidades que umpartido oferece, cerca de 7% dos cidadãos. Isso se formos considerar apenas osnúmeros.

V política sem partido?

CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

I - plebiscito;II - referendo;III - iniciativa popular.

§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;II - facultativos para:a) os analfabetos;b) os maiores de setenta anos;c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;II - o pleno exercício dos direitos políticos;III - o alistamento eleitoral;IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;V - a filiação partidária;

X Onde há políticos independentes?

Entre os 217 países do mundo, 9,68% não permitem candidaturas independentes em nenhum caso. 13,36% dos países permitem candidatos independentes disputando apenas o cargo de presidente. 39,17% permitem a disputa daqueles que não possuem partido apenas para cargos legislativos. 37,79% permitem candidatos independentes para cargos no poder legislativo e no poder executivo.

W CONTRA!

Partidos não podem ser

enfraquecidos!

A constituição não prevê!

Seria impossível governar!

Não podemos estimular

aventureiros e abusos!

Y A FAVOR!

Basta de oligopólio partidário!

Não existe política apenas através dos partidos!

Os partidos poderiam continuar existindo!

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