Módulo 3 - Visão Atual do Direito

  • View
    43

  • Download
    7

  • Category

    Law

Preview:

Citation preview

MÓDULO III

VISÃO ATUAL DO DIREITO

AULA 1

17/06/2016

LÁZARO PAULO ESCANHOELA JR.

- SÓCIO/ADVOGADO DO EAA, DESDE 1998

- ÁREAS DE ATUAÇÃO: DIREITO CIVIL, DIREITO EMPRE-

SARIAL, DIREITO ELEITORAL E PARTIDÁRIO

- GRADUADO EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE

SOROCABA

- CARTORÁRIO ENTRE 1974 E 1982

- JUIZ DE DIREITO ENTRE 1984 E 1998/JUIZ ELEITORAL ENTRE

1992 E 1998

- PROFESSOR DE DIREITO COMERCIAL NA UNISO – 1997/1999

- PÓS GRADUADO EM DIREITO ELEITORAL PELA ESCOLA

PAULISTA DA MAGISTRATURA (EPM)

RICARDO FRANCISCO ESCANHOELA

- SÓCIO/ADVOGADO DO EAA, DESDE 1998

- ADVOGADO NO EAA, SITUADO EM PIEDADE, ENTRE 1988 E

1998

- ÁREAS DE ATUAÇÃO: DIREITO CIVIL, DIREITO DO TRABALHO

- GRADUADO EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE

SOROCABA

- CARTORÁRIO ENTRE 1980 E 1988

LUCIANA C. ESCANHOELA PROPHETA

- ADVOGADA DO EAA, DE 1996 A 2000, E DESDE 2008

- ÁREA DE ATUAÇÃO: DIREITO DO TRABALHO

- GRADUADA EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE

SOROCABA

- ESCREVENTE TÉCNICA JUDICIÁRIA NA 2ª VARA CRIMINAL

DE SOROCABA, DE 1993 A 1996

- PÓS GRADUADA EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO

DO TRABALHO PELA UNIVERSIDADE GAMA FILHO

CÉSAR A. PRESTES NOGUEIRA MORAES

- ADVOGADO DO EAA, DESDE 2005

- ÁREAS DE ATUAÇÃO: CONTRATOS, DIREITO CIVIL, EMPRESARIAL E

TRIBUTÁRIO

- GRADUADO EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE SOROCABA

- PÓS GRADUADO EM PROCESSO CIVIL PELA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

MACKENZIE

- EXTENSÃO EM DIREITO CIVIL PELA ESCOLA PAULISTA DE DIREITO (EPD)

- EXTENSÃO EM DIREITO SOCIETÁRIO PELO INSTITUTO INTERNACIONAL DE

CIÊNCIAS SOCIAIS (IICS)

- PÓS GRADUADO EM DIREITO TRIBUTÁRIO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE

ESTUDOS TRIBUTÁRIOS (IBET)

PAULO RAFAEL GUARIGLIA ESCANHOELA

- ADVOGADO DO EAA, DESDE 2012

- ÁREAS DE ATUAÇÃO: DIREITO CIVIL, CONTRATOS, DIREITO DO

CONSUMIDOR

- GRADUADO EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE

SOROCABA

- ESTAGIÁRIO NA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO –

REGIONAL DE SOROCABA ENTRE 2010 E 2011

- PÓS GRADUANDO EM DIREITO CONTRATUAL PELA ESCOLA

PAULISTA DE DIREITO (EPD)

RAQUEL FERNANDA GUARIGLIA ESCANHOELA

- ADVOGADA DO EAA, DESDE 2015

- ÁREAS DE ATUAÇÃO: DIREITO CIVIL, DIREITO ELEITORAL

E PARTIDÁRIO, DIREITO EMPRESARIAL

- GRADUADA EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE

SOROCABA

- ESTAGIÁRIA NO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO, DE 2011 A

2013

- AUXILIAR JURÍDICA NO EAA, DE 02/2014 A 07/2014

- LLM DEGREE (MASTER OS LAWS) – UNIVERSIDADE DE ILLINOIS

- PÓS GRADUANDA EM DIREITO EMPRESARIAL PELA ESCOLA

PAULISTA DE DIREITO

1. CUSTO BRASIL – O IMPACTO DA FALTA DE PLANEJAMENTO

JURÍDICO PARA AS EMPRESAS

LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIOR

O JUDICIÁRIO COMO ELEMENTO DE ESTABILIDADE E SEGURANÇA DE

MERCADO¨... É imperioso que se tenha um entendimento detalhado sobre como o judiciário pode, de fato, afetar o desenvolvimento econômico do pais. ... Um Judiciário deficiente pode gerar uma série de problemas para a economia. Decisões falhas fazem com que não sejam asseguradas as prerrogativas que a legislação confere às pessoas de direito. Esse clima de incerteza afasta possíveis investidores do país, restringindo o desenvolvimento da economia, bem como a capacidade de concorrência e inovação das empresas. ¨ (O adicional do risco judiciário e seu custo econômico, Tiago Nasser Sefer, Jus Navigandi).

Sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de maio de 2016 | Valor | B7

JUDICIÁRIO DE QUALIDADE

• Três são as características do bom judiciário:

a) independênciab) capacidade de implementar suas decisõesc) Eficiência gerencial

• (Banco Mundial, Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial em 1997).

• Quanto à independênciai) Orçamentáriaii) Políticaiii) Incidência de atos de corrupção

• Quanto à capacidade de implementar suas decisões: a) bacenjud; b) renajud; c) quebra de sigilo fiscal e bancário.

JUDICIÁRIO DE QUALIDADE

EFICIÊNCIA GERENCIAL• Segundo relatório do CNJ ao referir-se aos

dados de 2013: “Revelam que o primeiro grau baixou 23 milhões de processos, a demonstrar que sua capacidade produtiva anual é de apenas 27% da demanda (casos novos + acervo) imposta à sua apreciação.”

• Processo eletrônico

1.1. PODER JUDICIÁRIO X CUSTO BRASIL

Demora no processamento de ações

Incidência de juros e regras instáveis de atualização

Desvalorização de créditos e supervalorização de débitos.

MOROSIDADE COMO FATOR DESESTÍMULO

Outro problema é a morosidade do Poder Judiciário. Em média, demora-se anos para que se consiga uma decisão final. Essa dificuldade de receber créditos na Justiça afeta diretamente a conjuntura econômica, pois propicia uma taxa de juros mais elevada. Como não há segurança judiciária de que o crédito será recuperado rapidamente, a tendência é que já se inclua na taxa de juros um adicional para cobrir as perdas com créditos não pagos. Isso tem consequências extremamente negativas para a economia: diminuição dos investimentos, crédito mais caro ou, ainda, restrição ao crédito. (Como as Leis e o Poder Judiciário Afetam a Economia, Fernando B. Meneghin)

CUSTO DO PODER JUDICIÁRIOSegundo o CNJ (2015, pag. 162) no ano de 2015 os gastos com a totalidade dos órgãos que integram o poder judiciário brasileiro chegou a R$80,7 bilhões.

Esse valor:a) equivale a 1,91% do orçamento fiscal e da

seguridade social da União (excluído o refinanciamento da dívida pública mobiliária federal)

b) Equivale a 5,51% dos orçamentos estaduaisc) Em relação ao PIB significa 0,69% para o judiciário

da União e 0,80% para o judiciário dos Estados.

1.2. GASTOS NAS EMPRESAS COM AÇÕES JUDICIAS

Segundo notícia veiculada no Valor Econômico, edição de 18.01.2016, os gastos de empresas com ações judiciais chegaram a 124,81 bilhões no ano de 2014.

Justiça do Trabalho – 36,86% das ações

Justiça Comum – 33,64%

CUSTO DAS EMPRESAS PARA LITIGAR JUDICIALMENTE - 2012 E 2014

CUSTO DAS EMPRESAS PARA LITIGAR JUDICIALMENTE - 2012 E 2014

- As empresas são responsáveis por 76% do volume de ações judiciais em trâmite; - As empresas gastaram em 2012 R$ 110,96 bilhões para manter e ajuizar novas demandas. Em 2014 o gasto total foi de R$ 124,81 bilhões, representando um aumento de 12,48%; - Estão em trâmite no Poder Judiciário 55,86 milhões de processos envolvendo as empresas ...- Os custos para litigar comprometem em média 1,66% do faturamento das empresas ...- Em média, os custos anuais das empresas para cada processo em que é parte tem o valor de R$ 2.234,37 ...- As demandas judiciais das empresas em trâmite somam R$ 4,96 trilhões, ...- Cada demanda judicial envolve em média o valor de R$ 88.831,24;

CUSTOS DAS EMPRESAS PARA LITIGAR – 2014 (YASBEK)

2014

NATUREZA DO CUSTO TOTAL MICRO E PEQUENAS EMPRESAS MÉDIAS GRANDES

Custas Judiciais e extrajudiciais 27.408.072.874,53 4.046.777.363,84 9.866.663.670,43 13.494.631.840,26Honorários Advocatícios 18.223.031.233,44 1.780.390.151,51 3.165.951.132,27 13.276.689.949,66Perícias 2.423.553.108,84 91.367.952,20 421.052.382,05 1.911.132.774,59Multas e Encargos Legais 73.125.113.972,19 5.828.071.583,58 12.704.282.531,91 54.592.759.856,70Viagens e Hospedagens 633.132.981,65 36.531.773,05 109.996.413,57 486.604.795,04Custo de Pessoal, Sistemas e Consultoria para controle dos processos 2.999.472.490,47 83.085.387,99 521.108.876,22 2.395.278.226,26

TOTAL 124.812.376.661,12 11.866.224.212,16 26.789.055.006,45 86.157.097.442,50

FATURAMENTO 7.537.488.276.805,69 857.541.835.164,96 1.426.659.465.629,01 5.253.286.976.011,72% SOBRE O FATURAMENTO 1,66% 1,38% 1,88% 1,64%QUANTIDADE DE EMPRESAS 9.322.781 7.352.757 1.755.622 214.401,90QUANTIDADE DE PROCESSOS 55.860.222 12.875.781 13.244.459 29.739.982CUSTO POR PROCESSO 2.234,37 921,59 2.022,66 2.897,01QUANTIDADE DE DEMANDAS POR EMPRESA 5,99 1,75 7,54 138,71

CUSTO DAS EMPRESAS PARA LITIGAR JUDICIALMENTE

Título Apresentação

1.3. PREVENÇÃO COMO FORMA DE REDUZIR GASTOS

Prevenção – Custo x Investimento

Áreas Mais Atingidas Cotidianamente nas Empresas Pela Falta de Prevenção e Aconselhamento Jurídico Adequado

Como medidas preventivas podem auxiliar a empresa no melhor cumprimento de metas e avaliação de risco?

LITÍGIOS NA ÁREA DO CONSUMIDOR - TJSP

Entre 2011 e 2015 – 1.267.749 ações relativas a consumo ingressaram no Judiciário de SP.

40% dessas ações – tramitaram nos Juizados Especiais Principais assuntos: indenização por dano moral e revisão de contrato Principais demandantes: 83% pessoas físicas e 2% pequenas empresas Principais demandados: 41% instituições financeiras e 17% serviços Em cerca de 50% das ações – valor da causa é de R$10 mil Em cerca de 36% das ações – valor da causa varia entre R$10 mil e

R$50 mil Aproximadamente 160 mil ações tem o valor abaixo de R$500,00(Fonte: TJSP – notícias, 19/04/2016 – Judiciário, MJ e Empresas debatem

custo do litígio na área do consumidor)

JUSTIÇA DO TRABALHO - 2014 Fonte: Anuário da Justiça do Trabalho, 2015, pág. 17

Processos distribuídos Processos julgados Processos pendentes

3,472,861 3,391,615

1,573,951

Justiça Estadual - SPFonte: A

nuário da Justiça – São P

aulo, 2016, pág. 20.

Processos distribuídos Processos julgados Processos pendentes

5,796,804 4,658,139

20,988,259

JUSTIÇA ESTADUAL - SP

JUSTIÇA FEDERAL - 2013 Fonte: Anuário da Justiça Federal 2015, pág. 10.

Processos distribuídos Processos julgados Processos pendentes

3,556,328 3,266,064

8,203,819

Título Apresentação

PREVENÇÃO!!!! Medidas internas que evitam a ocorrência

de processos contra a empresa Medidas preventivas nas diversas fases

processuais que evitem gastos e condenações desnecessários

Atuação conjunta entre empresa e todas as suas esferas – inclusive jurídica – para otimizar gastos e criar valor

Acompanhamento jurídico é investimento e não custo

2. DIREITO DO TRABALHO – PRECAUÇÕES NECESSÁRIAS NAS EMPRESAS

RICARDO FRANCISCO ESCANHOELALUCIANA CRISTINA ESCANHOELA PROPHETA

Título Apresentação

2.1. AS FASES PROCEDIMENTAIS NO PROCESSO TRABALHISTA –

PREPARAÇÃO PARA UMA BOA DEFESA

Foco: Empregador/Empresa

(via de regra Reclamado)

Qual a relevância do procedimento para o

empresário?

Título Apresentação

2.2. NECESSIDADE DE ACOMPANHAMENTO DE CADA FASE –

FOCO INDIVIDUALIZADO - PREPARAÇÃO Medidas preventivas e medidas combativas -

influência na chance de êxito em ação judicial

“Defesa de última hora”

Foco individual em fases preparatórias = melhor produção de provas de maior qualidade técnica

Título Apresentação

2.3 OUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS Nomeação de preposto adequado/preparado para

audiências;

Verificação da regularidade da representação em audiência pelo preposto (funcionário do mesmo estabelecimento comercial do Reclamante);

Elaboração de laudo pericial por peritos qualificados e que realmente conheçam as condições de trabalho na empresa;

Manutenção de arquivo com histórico de reclamações trabalhistas (correção e prevenção);

Pagamento de passivos trabalhistas existentes

Insalubridade (uso de EPI) / Periculosidade

Doença Profissional

Acidente de trabalho

Título Apresentação

2.4. CASOS EXEMPLIFICATIVOS

Título Apresentação

TEMAS POLÊMICOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO

Uberização do trabalho Índices de reajuste (uso do IPCA por alguns Tribunais)

Outros temas diversos

3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CÉSAR AUGUSTO PRESTES NOGUEIRA MORAESPAULO RAFAEL GUARIGLIA ESCANHOELA

Título Apresentação

3.1. O QUE É PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO?

Planejamento tributário é o estudo e implantação de medidas e realização de alterações quanto à atividade operacional da pessoa jurídica, em que haja propósito negocial e não se caracterize operação artificial, com o objetivo de trazer maior eficiência à pessoa jurídica.

Título Apresentação

ELISÃO X EVASÃO

Elisão: forma lícita de pagar menos tributos, por meio da melhora interna da organização e aumento de sua eficiência empresarial

Evasão: forma ilícita de pagar menos tributos

Título Apresentação

3.2. PRINCIPAIS PROBLEMAS NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

(+) contábil (+) administrativa

(+) mercadológica (+) financeira

(=) Análise

Título Apresentação

O QUE É PROPÓSITO NEGOCIAL??

Consiste na intenção/objetivo de tornar a empresa mais eficiente frente ao mercado em que atua, promovendo alterações estruturais de modo que a torne mais econômica e aumente seus lucros.

Título Apresentação

OPERAÇÕES ARTIFICIAIS Reestruturação não pode ser artificial

Fraude à lei Simulação Dissimulação Abuso de direito Abuso de forma

Título Apresentação

ACÓRDÃO N° 103-23.257 DO EXTINTO PRIMEIRO CONSELHO DOS

CONTRIBUINTES (CARF)

Exercício. 2002Ementa: SIMULAÇÃO — INEXISTÊNCIA — Não é simulação a instalação de duas empresas na mesma área geográfica com o desmembramento das atividades antes exercidas por uma delas, objetivando racionalizar as operações e diminuir a carga tributária.

OMISSÃO DE RECEITAS — SALDO CREDOR DE CAIXA — DEPÓSITOS BANCÁRIOS DE ORIGEM NÃO COMPROVADA — A reunião das receitas supostamente omitidas por duas empresas para serem tributadas conjuntamente como se auferidas por uma só importa em erro na quantificação da base de cálculo e na identificação do sujeito passivo, conduzindo à nulidade do lançamento.

Recurso provido.

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ.

Título Apresentação

3.3. INSEGURANÇA JURÍDICA TRIBUTÁRIA•direito tributário –

complicado e burocrático;

•contribuinte vulnerável;•Poder Judiciário despreparado;•questões pendentes de julgamento

Pro

ble

mática

• Últimos julgamentos importantes na área tributária

•Diminuição dos riscos tributários em ação judicial tributária

Título Apresentação

EXEMPLO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Promover alterações estruturais, tornando-as mais enxutas e aumentando lucros (extinguir etapa da cadeia produtiva, cindir operações) – Racionalizar a carga tributária, adequando à nova realidade estrutural

4. DIREITO SOCIETÁRIO – QUESTÕES RECORRENTES – CAUTELAS NECESSÁRIAS NO

COTIDIANO

CÉSAR AUGUSTO PRESTES NOGUEIRA MORAESRAQUEL FERNANDA GUARIGLIA ESCANHOELA

Título Apresentação

4.1. PRINCIPAIS CONFLITOS SOCIETÁRIOS

Conceito – sociedade empresarial

Criação da sociedade – harmonia – contratos sociais simplificados

Título Apresentação

CASOS PRÁTICOS PRINCIPAIS CONFLITOS SOCIETÁRIOS

1. Mudança de controle;

2. Mudança de geração;

3. Brigas entre sócios; e

4. Falecimento de um ou mais sócios.

Título Apresentação

4.2. FORMAS DE RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS SOCIETÁRIOS

Revisão e alteração do Contrato Social Acordo de Quotistas Protocolo de Família Testamento Reestruturação empresarial (holding, empresas de

participação, fusão, cisão e incorporação) Arbitragem Poder Judiciário

Título Apresentação

4.3. SUCESSÃO NAS EMPRESAS FAMILIARES

2ª geração: 30%

3ª geração: 15%

4ª geração: 04%

Rupturas por brigas = 65%

Fonte: Sebrae Nacional

A cada 100 empresas familiares:

Título Apresentação

Principais Benefícios

no Planejamento da

Sucessão nas

Empresas Familiares:

(i) Perenidade

(ii) Proteção

do patrimônio

familiar

(iii) Melhoria da eficiência

empresarial

Título Apresentação

Etapas do Planejamento Sucessório:

Reuniões de esclarecimento: conhecer o negócio e a

família

Entrevistas em grupo e individuais: alinhamento

dos interesses e expectativas

Diagnóstico: relatório e

proposta de planejamento

sucessório

Implementaç

ão do planejamento sucessório:

reestruturação (caso

necessária) e governança corporativa.

Título Apresentação

Esperamos que vocês do CEO BUSINESS SCHOOL tenham aproveitado a primeira aula sobre VISÃO ATUAL DO DIREITO.

Nos vemos na próxima aula!!

MÓDULO III

VISÃO ATUAL DO DIREITO

AULA 2

24/06/2016

5. PREVENÇÃO DE RISCOS NOS CONTRATOS

PAULO RAFAEL GUARIGLIA ESCANHOELARAQUEL FERNANDA GUARIGLIA ESCANHOELACÉSAR AUGUSTO PRESTES NOGUEIRA MORAES

Título Apresentação

5.1. IMPORTÂNCIA DA NEGOCIAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL

Prevenção de riscos

Qual a necessidade a ser atendida?

Complexidade do objeto e valores

Regulamentação específica / autorizações administrativas

Escolha da parte contrária (slide seguinte)

Título Apresentação

Escolha da parte contrária

1

capacidade de cumprimento das obrigações contratuais por ambas as partes;

2

processos judiciais;

3

cumprimento da regulamentação referente ao objeto do contrato (evitar responsabilização solidária)

Título Apresentação

5.2. CAUTELAS NA ELABORAÇÃO DO CONTRATO

Formalização do pacto

necessidade de segurança jurídica

Auxílio ao Corpo jurídico da empresa

i) comunicação clara (intenções e preocupações) e recíproca (interna e externa); ii) repasse de informações (excessiva e organizadamente)

Importante

A diferença entre um bom e um ótimo contrato está nos detalhes

Título Apresentação

5.3. GESTÃO DO CONTRATO

Prevenção

• Prevenção constante de situações indesejadas + Preparação para sua ocorrência:

• Conhecimento do conteúdo do acordo• Troca de informações (rápidas e imediatas) quanto aos acontecimentos

ocorridos durante a vigência do contrato

Mitigar riscos • análise

Título Apresentação

CASOS PRÁTICOS Contratação com empresa que não tem a capacidade de

cumprir com sua parte do contrato = inexecução contratual = atraso em projetos

Falha de comunicação entre advogado (corpo jurídico) e empresa (corpo comercial) = descompasso entre o contrato e o acordado de fato = atraso na assinatura/problemas na execução do contrato

Desconhecimento do conteúdo do contrato = falha no procedimento de comunicação

Título ApresentaçãoATIVIDADE EM GRUPO1. Uma empresa cuja atividade consiste na compra e venda de imóveis vendeu imóvel à pessoa jurídica.2. Decorridos 6 meses da assinatura do contrato, o adquirente parou de pagar as parcelas pactuadas.3. Não foi possível firmar acordo com o comprador inadimplente. A vendedora não tem interesse em rescindir o contrato (teria que devolver parte dos valores já recebidos), razão pela qual a empresa pretende executar o contrato para receber os valores em atraso.4. Ao tratar das consequências de eventual inadimplemento, o contrato firmado entre as partes possui somente a seguinte cláusula: “O recebimento pela Vendedora de prestação em atraso constituirá ato de mera liberalidade, não caracterizando alteração ou novação contratual. O atraso sujeitará o Comprador, de pleno direito, aos juros moratórios diários na base de 12% ao ano, a correção da parcela ou parcelas vencidas segundo os índices do IGP-M/FGV ou qualquer outro índice que reponha o valor da moeda, a multa de 2% sobre o valor do débito, as despesas da notificação porventura procedida e honorários advocatícios de 10% sobre o débito, quando ajuizada a cobrança.”Pergunta: Quais os principais problemas que a empresa pode ter em decorrência da cláusula acima transcrita ao tentar executar o contrato? Como isso poderia ser resolvido?

6. MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

RAQUEL FERNANDA GUARIGLIA ESCANHOELACÉSAR AUGUSTO PRESTES NOGUEIRA MORAES

Título Apresentação

6.1. CONCEITOS APLICAÇÃO PRÁTICA

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Resolver desavenças por instituições que não o Poder Judiciário

Escolha pelo melhor método só pode ser feita caso a caso

Título Apresentação

VANTAGENS DOS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS EM COMPARAÇÃO À BUSCA PELO PODER JUDICIÁRIO

DESVANTAGENS DOS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS EM COMPARAÇÃO À BUSCA PELO PODER JUDICIÁRIO

 1. Maior influência da vontade das partes na tomada de decisões (escolha de árbitros e tribunal arbitral, possibilidade de discussão de cada detalhe do acordo em uma negociação, etc.); 2. Maior celeridade e eficiência na resolução da controvérsia (atolamento do Poder Judiciário, quase infindáveis possibilidades de recursos e possível ausência de conhecimento sobre um tema complexo relacionado à atividade das empresas em litígio); e 3. Preservação de informações confidenciais, da imagem da empresa e do bom relacionamento entre as partes. 4. Maior satisfação para ambas as partes.

 1. Possibilidade de as partes, se descontentes com o avençado, posteriormente procurarem o Poder Judiciário; 2. Parte vencedora pode atingir resultado mais satisfativo, haja vista a possibilidade de conseguir 100% do almejado (lembre-se que a recíproca também é verdadeira). 3. Custos elevados

 

Título Apresentação

6.2. MEDIAÇÃO

Mediador irá auxiliar as partes na tentativa

de obter um resultado agradável a

ambas

Partes escolhem o mediador (experts)

Útil para problemas dentro da própria

empresa

Título Apresentação

6.3. ARBITRAGEM

Há uma sentença arbitral ao final (vinculativa e

válida junto ao Poder Judiciário)

Árbitro escolhido

pelas partes (experts)

Cláusula compromissória (definições

prévias)

Certeza de decisão ao

final

Título Apresentação

6.4. NEGOCIAÇÃO

Não há terceiro

“apaziguador”

Partes e/ou Representan

tes

Objetivo: chegar o

mais próximo do resultado ótimo para ambas as

partes

Requer muita

preparação e informação

Acordo final aprovado

pelas partes – confiança e cooperação

Título Apresentação

6.5. O AUXÍLIO JURÍDICO NOS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÕES DE

CONFLITOS

Verificação de

viabilidade e

legalidade de acordos

Melhor entendimento quanto à

força ou fraqueza da

própria proposta

Argumentos jurídicos

valiosos em momentos oportunos

Ausência de vínculo emocional

Preparação do acordo final (evitar brechas e distorções)

Título Apresentação

CASOS REAIS

Lux Luxo: J Walter Thompson Publicidade e Gessy Lever

Negociação internacional: Rodini Comércio Exterior e Cooperativa de Comerciantes da Região de Ribeirão Preto

7. COMPLIANCE CUSTO DA AUSÊNCIA DE

CONTROLE INTERNO EFETIVO NAS EMPRESAS

LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIORRAQUEL FERNANDA GUARIGLIA ESCANHOELA

Título Apresentação

7.1. NOVAS LEIS E A NECESSIDADE DE MUDANÇA DE CULTURA NO BRASIL

Corrupção é o tema do momento (não só no Brasil)

Crises, governos ditatoriais, falta de planejamento, pobreza, violação aos direitos fundamentais

Brasil problemático política, econômica e financeiramente

Título Apresentação

Lei anticorrupção (Lei n° 12.846/13) e regulamentos

Lei de prevenção ao crime de lavagem de dinheiro (Lei n° 9.613/98)

O que muda? – Previsão de responsabilidade objetiva (independente de culpa) para empresas relacionadas à prática dos crimes previstos na lei

Exigência política e social de nova forma comportamental COMPLIANCE

Investimento + Diferencial de mercado

Título Apresentação

7.2. O QUE É COMPLIANCE ? COMO “SER” COMPLIANCE?

NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

Estar em conformidade – seguir as regras

Minha empresa precisa de um programa de compliance?

Quem deve ser responsável pelo programa?

Como “ser” compliance?

Título Apresentação

Programa de compliance adaptado à estrutura

Compliance efetivo requer identificação de riscos + estabelecimento dos controles internos adequados

Compliance é permanente

Jurídico x Compliance Officer

Título Apresentação

7.3. POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE EFETIVO CONTROLE

INTERNO

Perda da confiança do

mercado

Desvalorização do produto

Multas altíssimas

Fim da empresa

Prejuízo à imagem da empresa

Título Apresentação

EXEMPLOS REAIS Petrobrás

BTG Pactual

Empreiteiras – lava-jato

Volkswagen

Título Apresentação

EXEMPLOS REAISViolação à lei norte-americana (FCPA):

i) Siemens (Alemanha) – multa = US$ 800 milhões (2008);

ii) Alstom (França) – multa = US$ 777 milhões (2014); e

iii) BAE (Inglaterra) – multa = US$ 400 milhões (2010).

Título Apresentação

COMPLIANCE – EXEMPLO BEM SUCEDIDO

Título Apresentação

7.4. GOVERNANÇA CORPORATIVA E ADMINISTRAÇÃO DE RISCO – UMA BREVE ANÁLISE – VINCULAÇÃO AO COMPLIANCE

Compliance x Governança corporativa x Risk Management

Seguir as regras + compatibilizar estratégias e problemas

Conjunto de medidas essencial para a durabilidade de qualquer empresa

Título Apresentação

SERÁ QUE O COMPLIANCE VAI “PEGAR” NO BRASIL?!?!

8. CONCLUSÃO A INSEGURANÇA JURÍDICA NO

BRASIL DENTRO DA ATUAL CONJUNTURA

NACIONAL NECESSIDADE DE PRÓ-ATIVIDADE

LÁZARO PAULO ESCANHOELA JÚNIORRICARDO FRANCISCO ESCANHOELA

Título Apresentação

Esperamos que vocês do CEO BUSINESS SCHOOL tenham aproveitado as aulas sobre VISÃO ATUAL DO DIREITO.

O EAA conta com profissionais de qualidade e está à disposição para auxiliá-los juridicamente.

Visitem nosso escritório!

OBRIGADA PELA PRESENÇA!!!

AVENIDA ROBERTO SIMONSEN, 847 – SANTA ROSÁLIA – SOROCABA – SP

(15) 3224-2123 – WWW.ESCANHOELA.COM.BR

Recommended