FERTILIZAÇÃO IN VITRO

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A fertilização in vitro é um processo

que envolve a retirada dos óvulos do

corpo da mulher, fertilizá-los dentro

do laboratório de FIV, com o sêmen

do seu marido e transferir os embriões

resultantes para o seu útero 2 a seis

dias mais tarde. O primeiro bebê de

fertilização in vitro nasceu na

Inglaterra em julho de 1978. Hoje,

milhares de crianças nascem

anualmente como resultado desta

técnica.

A fertilização in vitro pode ser usada

como um tratamento efetivo para

infertilidade em todos os casos com

exceção daqueles casais que tem uma

muito baixa contagem de

espermatozóides no sêmen.

É geralmente usada em casais que não conseguiram engravidar após um ano de tentativa sem sucesso e que tem um ou mais dos itens a seguir listados:

1. Bloqueio das trompas de falópio ou aderências pélvica com distorção da arquitetura da anatomia. Mulheres que fizeram ligadura das trompas; assim como homens que fizeram vasectomia.

2. Infertilidade por fator masculina severo ( baixa contagem de espermatozóides ou baixa motilidade).

3. Falha de 2 a 3 ciclos de inseminação intra uterina ou estimulação ovariana com coito programado.

4. Idade materna avançada > ou igual a

38 anos.

5. Reduzida reserva ovariana – Uma

dosagem de FSH no 3º dia da

menstruação e uma contagem de

folículos antrais são testes de "screnning'

para avaliar a quantidade e a a

qualidade dos óvulos.

6. Endometriose e infertilidade sem

causa aparente.

Em 1978, na Inglaterra, Dr. Roberto Edwads, médico cientista e Dr. Patrick Steptoe, médico ginecologista e obstetra, iniciaram uma colaboração histórica que culminaria com a maior descoberta médica do século: o primeiro bebê de proveta do mundo. Louise Brown, nascida em 1978.

O nascimento do primeiro bebê de

fertilização in vitro em 1978 deixou o

mundo surpreso. A FIV é

provavelmente o procedimento de

reprodução assistida mais praticado

no mundo. No começo era indicado

para tratar apenas casais cujas

trompas da muilher eram ruins, mas

depois a FIV convencional foi

indicada para várias outras causa de

infertlidade.

Fotos aproximadas da inserção do

esperma no ovulo.

Normalmente as chances de sucesso

estão ligadas à idade do óvulo, já

que eles existem na mulher desde a

infância e também passam pelo

processo de envelhecimento celular.

Mulheres com menos de 35 anos tem

60% de chances. Entre 35 e 38 anos,

as chances caem para 40%, e

continuam a baixar para 30% até os

40 anos, passando para 8% depois.

Como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero, a chamada gravidez ectópica, que pode colocar a vida da mulher em risco. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a 1 centímetro do fundo do útero.

Como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez gemelar que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerada de risco pois normalmente acarreta em parto prematuro, perigosos para a mãe e para o feto.

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