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A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capí¬tulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bí¬blia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir.
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PRIMEIRA EXPLICAÇÃO
As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos!
A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo
Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do
movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam
de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso
no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma
de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo,
grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8,
deu as mesmas explicações que daremos a seguir.
Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta
perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?
O período de contaminação e purificação do santuário referidos
nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro
do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É
inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta
colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457
a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da
contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.
O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do
Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por
Judas Macabeu: " Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que
estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar
o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns
combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu
sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e
reedificaram o santuário...santificaram o templo e os Átrios...E no
dia vinte e cinco do nono mês... levantaram-se antes do
amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar. " (I
Mac. 4:36,41-53). Esta purificação se completou no dia 25 do
nono mês, denominado Kislev.
As 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação
do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV
Epífanes!
A 15 de Kislev de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de
168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do
Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação
desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar
do deus pagão Zeus ou Júpiter.
A 25 de Kislev, começou a oferta de sacrifícios impuros e,
finalmente, a 25 de Kislev de 148 (ano 165 a.C. do calendário
Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac.
1:54).
Podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais,
ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano
Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano).
Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de
170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da
manipulação de datas da teologia adventista.
Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo,
a 15 de Kislev de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias,
faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na
verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac.
1:37-53, o que preenche tranquilamente os 45 dias faltantes.
Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas,
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Kislev
corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley
em, "A Negleted Era ", o decreto contra a religião hebraica
emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a
25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de
dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150
dias. Concluimos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena
do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim
do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no
império de Roma.
Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo
correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria
outro erro.
Face ao que até agora foi exposto, perguntamos:
Se a profecia das 2300 tardes e manhãs teve seu ponto de partida
em 457 a.C., e terminando em 1844, haveria pelo menos uma
prova histórica ou bíblica de que durante este grande período de
tempo não foi oferecido sacrifício algum? Sim, porque é
conhecido que no tempo de Jesus Cristo, e até depois, ainda havia
o sistema sacrificial.
Perguntamos, porque o sacrifício sendo tirado (proibido) é uma
das condições para que fosse profanado o Santuário.
O sistema sacrificial judaico foi interrompido uma única vez na
história: e isto se deu no final do Império Grego, quando a nação
judaica estava sob o domínio de Antíoco (Massorah, haphtaroth
xviii 6, ref. Dan. 8: 11-12/Dan. 11:31). É também digno de
nota que o sistema de sacrifícios foi reativado no dia 14 de
dezembro de 164 a.C., quando da purificação do Santuário
(Jewish Antiquities - F. Josefus, tomo vii).
SEGUNDA EXPLICAÇÃO
As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel.
Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres
adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro
anjos, etc.) Segundo esta seita satânica, as 2300 tardes e manhãs
de Daniel, teve início durante a reconstrução do Templo de
Jerusalém (455 A.C) após o edito de Ciro (Persa), na tese
adventista, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 anos,
sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por
volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se
deu por volta de 1844 depois de Cristo, exatamente no dia do
grande erro profético de Guilherme Miller, tal erro que ficou
conhecido historicamente como o (Dia do Grande
Desapontamento).
Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em 22 de
outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2300 tardes e manhãs do
profeta Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme
Miller, a seita adventista do sétimo dia, inventou uma teoria
bizarra dizendo que a profecia de Guilherme Miller estava
correta, porém Jesus Cristo não iria voltar à terra em 1844 e sim
fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal interpretação
bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o
ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.
O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a
profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do
sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e
documentos históricos, ficará fácil para o leito entender
perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e
quando ela se cumpriu.
A profecia de Daniel é essa:
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos
países). 10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez
cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu
até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo
aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8)
“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele
que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e
da transgressão assoladora, para que sejam entregues o
santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me
disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário
será purificado” (Daniel capítulo 8)
“14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e
o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8)
Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por volta de
455 a 456 A.C.
Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas as
características que envolvem tal profecia.
Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:
O Santuário fosse profanado.
O Santuário fosse destruído.
Os holocaustos fossem abolidos.
Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição.
Então o Santuário seria restabelecido, purificado e
haveria o retorno dos holocaustos.
A primeira questão a ser abordada é o real significado das 2300
tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes
e manhãs corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o
significado teológico de uma profecia por conta própria, pois em
nenhum momento Daniel da qualquer orientação para se fazer tal
mudança, ainda mais sabendo que o nosso calendário
(Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o
calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo
assim, mesmo que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos
jamais essa profecia entraria na interpretação adventista, pois
desde que reconstruíram o Templo de Jerusalém (455 A.C) o
suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844 depois de Cristo,
eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no
mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o
calendário Lunar possui 12 dias a menos que o calendário
Gregoriano no qual os adventistas usaram. Sugiro a um adventista
fazer a seguinte conta:
1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600
dias.
A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por Daniel
para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600
dias, ou seja, 27600 dias a menos.
Agora transformando essa diferença (27600 dias) em anos
segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a
menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim,
se realmente a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas
fosse correspondente a uma suposta purificação no Santuário
Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução do templo, essa
profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de Cristo) e
não em (1844 depois de Cristo).
Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia do
(Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande
desapontamento por parte adventista.
Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença do
calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar.
Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no calendário
Gregoriano possui 365 dias.
Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe
respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e Manhãs) em
(Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob
ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos
(SACRIFÍCIOS) que eram realizados no Templo diariamente.
As 2300 tardes e manhãs correspondem aos 2300 Sacrifícios ou
holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer em um
tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma
profanação no Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que
2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 sacrifícios? A
resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de se
realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã
no mesmo dia.
“38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de
um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás
pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo
capítulo 29)
Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do sol, ou
seja, as 18h00min do nosso calendário.
Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do calendário
Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso
calendário, e o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que
seria por volta das 18h00min do nosso calendário.
Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a
profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se
referindo a lei mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde
e ou pela Manhã. Ainda fica outra pergunta: Seriam as 2300
tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta também é muito
simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou holocaustos
onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou
seja, eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os
dias decorridos para a realização desses 2300 sacrifícios eram de
1150 dias apenas.
Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram referentes a
2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que
momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio
livro, Daniel revela exatamente qual momento da história o
Santuário seria profanado e os Sacrifícios abolidos.
“3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava
em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos
quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto
apareceu por último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção
do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e
ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e
crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode
robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o
solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel
capítulo 8)
Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois chifres
(dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um
poder).
Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste, norte e
sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder
do bode era superior ao do carneiro com dois chifres.
“6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em
frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7. Eu o
vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele,
espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro
tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o
carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para
subtraí-lo ao ataque de seu adversário. 8. Então o bode tornou-
se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande
chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que
cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo
8)
Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o
carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e
torna-se muito grande; essa palavra (GRANDE) indica
exatamente quem é esse bode, o significado de Grande é:
(Magno).
Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei continuar a
explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único chifre
(poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre foi
substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que
nasceriam após a queda desse primeiro chifre.
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos
países)” (Daniel capítulo 8)
Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de mais
quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte
para dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos
que a jóia dos países nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso
se encontra em: (Jeremias 3-19)
Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e invadindo
a jóia dos países (Jerusalém) destruiria o Santuário e iria abolir
os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela
tarde do mesmo dia.
“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel
capítulo 8)
Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro:
“19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos
tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O
carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e
da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre
que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o
nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro
reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23.
No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos
infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento”
(Daniel capítulo 8)
Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino de
Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro
de dois chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente
era o Reino de Javã, sendo assim, resta-nos saber quem era o
Reino de Javã, pois o Reino da Média e da Pérsia nós já sabemos,
eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do cativeiro.
Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o Reino da
Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois
Reinos, todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou
seja, dois chifres dois (poderes),
O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou um
(Poder), porém esse chifre tinha como característica ser
(Grande), sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou
Magno, pois foi ele quem derrotou o Império Medos e Persas;
algumas versões da João Ferreira de Almeida já traz em suas
traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar de (Reino de
Javã).
Prestem atenção:
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da
Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o
grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel
capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a profecias
das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel.
Vamos relembrar os fatos profetizados:
1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas.
2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam quatro
outros Reinos.
3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no qual
iria invadir Jerusalém.
4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir os
Sacrifícios durante 1150 dias.
Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos
ocorridos:
Daniel diz:
O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro
de dois chifres (Império Medos e Persas).
Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia Sagrada,
pois no livro dos Macabeus descreve esse fato.
“1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de
Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou
também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu
lugar” (I Macabeus capítulo 1)
Qual era a profecias de Daniel?
“20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da
Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o
grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel
capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida)
Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo.
Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu livro
(História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso
príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua
profecia.
“Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o
sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles
até Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da
maneira como o sumo sacerdote lhe disse para fazer. O sumo
sacerdote mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual
estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos
persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a
profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia
seguinte, mandou reunir o povo e ordenou que dissessem que
favores desejavam receber dele” (Flavio Josefo História das
antiguidades, Livro 11 capítulo 8)
Assim se inicia a profecia de Daniel.
Daniel diz:
Após o Reino de Javã (Alexandre Magno) derrotar o Império
Medos e Persas, ele se tornaria o maior Reino existente. Fatos
narrados nos livros dos Macabeus.
“2. Empreendeu (Alexandre Magno) inúmeras guerras,
apoderou-se de muitas cidades e matou muitos reis. 3. Avançou
até os confins da terra e apoderou-se das riquezas de vários
povos, e diante dele silenciou a terra. Tornando-se altivo, seu
coração ensoberbeceu-se. 4. Reuniu um imenso exército, 5. impôs
seu poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus
tributários” (I Macabeus capítulo 1)
Qual era a profecia de Daniel?
“8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se
tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído
por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos
do céu” (Daniel capítulo 8)
Daniel diz:
Após as conquistas de Alexandre Magno, ele iria morrer e de seu
Reino sairiam outros quatro Reinos. Fatos narrados nos livros dos
Macabeus.
“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus
familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram
todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos
durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se
sobre a terra” (I Macabeus capítulo 1)
Segundo o historiador Judeu Flávio Joséfo, o reino de Alexandre
Magno fora justamente dividido em quatro outros Reinos.
“Alexandre, o Grande, morreu, depois de vencer os persas e
tratar Jerusalém do modo como falamos. Seu império foi
dividido entre os chefes de seu exército: Antígono recebeu a
Ásia; Seleuco, a Babilônia e as nações vizinhas; Lisímaco, o
Helesponto; Cassandro, a Macedônia e Tolomeu, filho de Lago,
o Egito.Houve divergências entre eles com relação ao governo,
as quais causaram sangrentas e longas guerras, desolação em
várias cidades e a morte de um grande número de pessoas."
(Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 12 capítulo 1)
Ásia e Babilônia formaram um só Reino após Seleuco vencer
Antigono na famosa batalha de Issus (300 A.C), ou seja, o Reino
Selêucidas. (do qual sairá Antioco Epifanes)
Lisímaco: Continua governando o ponto da Tracía, (Sudoeste da
Europa, banhado pelo Mar Negro, Mar Mámara e Mar Egeu)
Cassandro: Governa a Macedônia e a Grécia.
Ptolomeu: Governa Egito, Fenícia e a Palestina.
Assim se formam os quatros grandes reinos profetizados por
Daniel após a queda (Morte) de Alexandre Magno. Os reinos
ficaram conhecidos como:
1º) Selêucidas.
2º) Lisímaco.
3º) Cassandro Macedônio.
4º) Ptolomeu Egito.
Algumas décadas após a divisão do Reino de Alexandre Magno,
formando esses quatro grandes reinos; o império Selêucidas acaba
dominando os outros três Reinos (Lisímaco, Cassandro e
Ptolomeu). Fatos se cumprindo na era dos Macabeus; cumprindo-
se assim outra profecia de Daniel agora no capítulo (7).
”8. Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que
surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram
arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos
aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras
arrogantes.” (Daniel capítulo 7)
Daniel diz:
Em um desses quatros Reinos (Após a morte de Alexandre
Magno), sairá um chifre pequeno que apontará para Jóia dos
Paises (Jerusalém).
“9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos
países)” (Daniel capítulo 8)
Segundo os livros dos Macabeus, esse pequeno chifre se chama
(Antioco Epifanes).
Biografia:
Filho de Antioco Magno III, da dinastia Selêucidas (Um dos
quatros Reinos), foi levado para Roma após a Batalha na
Magnésia (189 A.C), voltou de Roma e toma o trono do império
Selêucidas, vence Ptolomeu VI que governava o Egito, assim
concentra suas ação em helenizar os Judeus dentro de
Jerusalém.
“8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus
familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram
todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos
durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se
sobre a terra. 11. Desses reis originou-se uma raiz de pecado:
Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em
Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do
reino dos gregos” (I Macabeus capítulo 1)
Como vimos no texto acima, Antioco Epifanes, considerado a
(Raiz do Pecado), originou-se de um dos quatros Reino após a
morte de (Alexandre Magno); em sua biografia diz que ele fazia
parte da dinastia Selêucidas. Vindo ele de Roma, concentrou suas
atenções na tentativa de helenizar os Judeus dentro de Jerusalém,
assim como o profeta Daniel menciona em suas profecias.
Podemos encontrar esse registro no próprio livro dos Macabeus.
“20. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e quarenta e
três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém
com um forte exército. 21. Penetrou cheio de orgulho no
santuário, tomou o altar de ouro, o candelabro das luzes com
todos os seus pertences, 22. a mesa da proposição, os vasos, as
alfaias, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, os ornamentos de
ouro da fachada, e arrancou as embutiduras. 23. Tomou a prata,
o ouro, os vasos preciosos e os tesouros ocultos que encontrou.
24. Arrebatando tudo consigo, regressou à sua terra, após
massacrar muitos judeus e pronunciar palavras injuriosas 25.
Foi isso um motivo de desolação em extremo para todo o Israel”
(I Macabeus capítulo 1)
Em (História das antiguidades), Flávio Joséfo narra o mesmo
fato narrado no livro dos Macabeus.
“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários
chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos
para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se
chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da
fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele
saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses
quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre,
quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém,
aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e
manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios.... Isso tudo
aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo,
História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12)
Agora se inicia a profanação do Templo e a abolição dos
Sacrifícios, cumprindo as 2300 tardes e manhãs do Profeta
Daniel.
Daniel diz:
Esse pequeno chifre (Antioco Epifanes), após crescer e invadir a
Jóia dos Paises (Jerusalém) profanaria o Templo e suspenderia os
Holocaustos durante 2300 tardes e manhãs, como vimos nas
explicações acima, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300
Holocaustos que seriam realizados um pela tarde e outro pela
manhã durante 1150 dias corridos.
“11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo
(holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel
capítulo 8)
“13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele
que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e
da transgressão assoladora, para que sejam entregues o
santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me
disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário
será purificado” (Daniel capítulo 8)
O historiador Judeu Flávio Joséfo também deixou esse fato
registrado em seu livro (História das antiguidades), assim ele
também menciona que tal fato era o cumprimento da profecia de
Daniel.
“Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que
se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam
aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si
esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem
seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua
posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria
todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o
Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem
sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco
Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11
capítulo 12)
Segundo a profecia, após a profanação do templo, os Holocaustos
seriam abolidos durante as 2300 tardes e manhãs, porém seriam
restabelecidos depois da purificação do templo; fatos narrados nos
livros dos Macabeus.
“52. No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Casleu,
do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, 53.
e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos
holocautos, que haviam construído. 54. Foi no mesmo dia e na
mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar
foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras
e dos címbalos. 59. Foi estabelecido por Judas e seus irmãos, e
por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do
altar seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante
oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto
com alegria e regozijo” (I Macabeus capítulo 4)
Flávio Joséfo em seu livro vai mais além, segundo ele, a
purificação do Templo realizada por Judas Macabeus e seus
Irmãos, a volta dos Sacrifícios e a institucionalização da festa da
dedicação ou festa das luzes, seria o cumprimento da Profecia de
Daniel.
“Judas, após obter tão grandes vitórias sobre os generais do
exército de Antíoco, persuadiu os judeus a ir a Jerusalém dar
graças a Deus, como lhe eram devidas, purificar o Templo e
oferecer sacrifícios....Isso se deu no mesmo dia em que, três
anos antes, o Templo fora indignamente profanado por Antíoco
e abandonado, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, no ano
cento e quarenta e cinco, e na Olimpíada cento e cinqüenta e três.
A renovação ocorreu no mesmo dia do ano cento e quarenta e
oito e da Olimpíada cento e cinqüenta e quatro, como o profeta
Daniel havia predito, quatrocentos e oito anos antes, dizendo
clara e distintamente que o Templo seria profanado pelos
macedônios. Judas celebrou durante oito dias com todo o povo,
por meio de solenes sacrifícios, a festa da dedicação do
Templo....F oi determinado realizar-se todos os anos aquela
festa, durante oito dias. Chamaram-na festa das luzes porque,
segundo a minha opinião, essa felicidade foi como uma luz
agradável que dissipou as trevas de nossos longos sofrimentos,
aparecendo numa ocasião em que não poderíamos sequer
imaginá-la” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 12
capítulo 11)
Essa é a única interpretação existente sobre as 2300 tardes e
manhãs de Daniel, fora isso são aberrações proféticas de mentes
esquizofrênicas.
Para terminas, eu irei colocar mais um trecho do livro de Flávio
Joséfo a respeito da interpretação do capítulo oito de Daniel.
Lembrando que Flávio Joséfo era fariseu, versátil nas escrituras e
totalmente imparcial, pois o mesmo não era Cristão.
“Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários
chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos
para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se
chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da
fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele
saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses
quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre,
quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém,
aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e
manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Depois que
Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste modo: o
carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis
eram representados pelos chifres. O maior era o último deles,
porque sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode
significava que viria da Grécia um rei que venceria os persas e
se tornaria senhor daquele grande império — o chifre grande
significava esse rei. Os quatro chifres pequenos nascidos desse
grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo
representavam aqueles que depois da morte desse soberano
dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem
seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários
anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos
judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua
república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que
ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado
de Antíoco Epifânio. Deus lhe tornou patentes todas essas
coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos
que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera
dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de
adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os
interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem
governada por essa suprema Essência, igualmente bem-
aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si
mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam
logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido
pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado
pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de
Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita
que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se
tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o
cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar
tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo
a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no
que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11
capítulo 12)
Assim cai por terra mais uma peripécia protestante.
Autor: Cris Macabeus.
Referencias bibliográficas:
Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave
Maria.
Bíblia versão João Ferreira de Almeida Fiel e Corrigida.
Flavio Josefo livro História dos Hebreus.
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