Doutrina do santuário

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Doutrina do santuário

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Edílson Constantino

A DOUTRINA DO SANTUÁRIO

Edílson Constantino

A TRANSFERÊNCIA DE PECADO E A CONTAMINAÇÃO DO SANTUÁRIO

1. O pecado nos separa de Deus, que é Santo e moralmente perfeito.

2. Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios no AT para pôr um fim a essa separação.

3. Por meio das Ofertas Sacrificais, Deus nos ensina como Ele nos reconciliaria consigo mesmo

mediante o Sacrifício Perfeito de Cristo.

1. Pecado Involuntário (ou Inadvertido);

2. Pecado Deliberado (ou Intencional);

3. Pecado de Rebelião (o mais hediondo).

Nos dois primeiros casos, o pecador arrependido deveria levar ao Santuário uma Oferta Sacrifical. A rebelião era punida com a pena capital.

Três categorias de Pecado

LEVÍTICO 4

1. Ofertas Queimadas ou Holocaustos (Consagração);

2. Ofertas de Manjares (Reconhecimento);

3. Oferta Pacífica (Dedicação);

4. Oferta Pelo Pecado (Expiação);

5. Oferta Pela Culpa (Expiação).

Categorias de Ofertas Individuais

OFERTA PELO PECADO (Lv. 4):

1. RITO DE IMPOSIÇÃO DE MÃOS (TRANSFERÊNCIA DE PECADO);

2. SACRIFÍCIO (IMOLAÇÃO DA VÍTIMA);

3. RITO DA MANIPULAÇÃO DO SANGUE SACRIFICAL;

4. A QUEIMA DA GORDURA;

5. RITO DE COMER A CARNE SACRIFICAL.

PROCEDIMENTOS RITUAIS

RITO DE IMPOSIÇÃO DE MÃOSDOUTRINA DA TRANSFERÊNCIA DE PECADO

“Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça

do bode vivo e sobre ele confessará todas as

iniquidades dos filhos de Israel, todas as

suas transgressões e todos os seus

pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e

enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um

homem à disposição para isso”.

Levítico 16:21

RITO DE IMPOSIÇÃO DE MÃOS

Situações Não-Cúlticas:

“Tira o que blasfemou para fora do arraial; e todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça

dele, e toda a congregação o apedrejará. Dirás aos filhos de Israel: Qualquer que amaldiçoar o seu

Deus levará sobre si o seu pecado”.

Levítico 24:14-15.

“E, quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha,

seja que o viu ou que o soube, se o não denunciar, então, levará a sua iniquidade”.

Levítico 5:1 (ARC)

“Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos; apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote,

e perante toda a congregação; e dá-lhe, à vista deles, as tuas ordens. Põe sobre ele da tua autoridade, para que lhe obedeça toda a

congregação dos filhos de Israel.

Números 27:18-20 (ARA).

Quando, pois, fizerem chegar os levitas perante o SENHOR, os filhos de Israel porão as

mãos sobre eles”.

Números 8:10 (ARA).

AMBIGUIDADE DO SANGUE: CONTAMINAÇÃO/PURIFICAÇÃO.

“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o

sangue que fará expiação em virtude da vida”.

Levítico 17:11 (ARA).

“e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas, que sacrificaram aos ídolos de

Canaã; e a terra foi contaminada com sangue”.

Salmo 106:38 (ARA)

“Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniquidade;

os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade”.

Isaías 59:3 ”ARA)

“Erram como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue, de tal sorte que

ninguém lhes pode tocar nas roupas”.

Lamentações 4:14 (ARA)

“Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o

sangue daquele que o derramou. Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois

eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel”.

Números 35:33-34 (ARA)

CONTAMINAÇÃO DO SANTUÁRIOPecados Perdoados ou Não-Perdoados?

Toda contaminação que não ocorresse por meios

legais (prescritos nas leis do sacrifício). Alguns

pecados gravíssimos, não confessados,

contaminavam o santuário ILEGALMENTE. Nestes

casos, não havia expiação substitutiva; Deus não

aceitava um substituto. O transgressor deveria ser

morto e seu sangue "faria expiação" pelo santuário.

CONTAMINAÇÃO ILEGAL

“Assim, separareis os filhos de Israel das suas impurezas, para que não morram nelas, ao contaminarem o meu tabernáculo, que está

no meio deles”.

Levítico 15:31 (ARA).

“Todo aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, e não se purificar, contamina o

tabernáculo do SENHOR; essa pessoa será eliminada de Israel; porque a água purificadora não foi

aspergida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia”.

Números 19:13 (ARA).

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que der de seus filhos a Moloque será morto; o povo da terra o apedrejará. Voltar-me-ei contra esse homem, e o eliminarei

do meio do seu povo, porquanto deu de seus filhos a Moloque, contaminando, assim, o meu santuário e profanando o meu santo

nome. Se o povo da terra fechar os olhos para não ver esse homem, quando der de seus filhos a Moloque, e o não matar, então, eu me voltarei contra esse homem e contra a sua família e o eliminarei do

meio do seu povo, com todos os que após ele se prostituem com Moloque”.

Levítico 20:1-5 (ARA).

“Porque adulteraram, e nas suas mãos há culpa de sangue; com seus ídolos adulteraram, e até os seus

filhos, que me geraram, ofereceram a eles para serem consumidos pelo fogo. Ainda isto me fizeram: no

mesmo dia contaminaram o meu santuário e profanaram os meus sábados. Pois, havendo

sacrificado seus filhos aos ídolos, vieram, no mesmo dia, ao meu santuário para o profanarem; e assim o

fizeram no meio da minha casa”.

Ezequiel 23:37-39 (ARA).

Somente OS PECADOS CONFESSADOS, do pecador

arrependido (e para os quais se prescrevia uma oferta

sacrifical) eram transferidos LEGALMENTE ao

santuário, contaminando-o até o Dia da Expiação.

O santuário representava o próprio Deus que assumia a responsabilidade

por nossos pecados através da morte de um substituto. Mas no dia da

Expiação, o caráter de Deus era vindicado.

CONTAMINAÇÃO LEGAL

“Depois, imolará o bode da oferta pelo pecado, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu

sangue como fez com o sangue do novilho; aspergi-lo-á no propiciatório e também diante dele. Assim, fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel, e das suas transgressões, e de todos os seus pecados. Da mesma sorte, fará pela tenda da congregação, que está com eles no

meio das suas impurezas”.

Levítico 16:15-16 (ARA).

COMER A CARNE SACRIFICAL

“Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei da expiação do pecado: no lugar onde se degola o

holocausto, se degolará a oferta pela expiação do pecado, perante o SENHOR; coisa santíssima é. O

sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo se comerá, no pátio da tenda da congregação. Tudo o que tocar a sua carne será santo; se espargir

alguém do seu sangue sobre a sua veste, lavarás aquilo sobre que caiu, no lugar santo”.

Levítico 6:25-27 (ARC).

“E Moisés diligentemente buscou o bode da expiação, e eis que já era queimado; portanto, indignou-se grandemente contra Eleazar e contra Itamar, os filhos que de Arão ficaram, dizendo: Por que não

comestes a oferta pela expiação do pecado no lugar santo? Pois uma coisa santíssima é e o SENHOR a deu a vós, para que levásseis a iniquidade da congregação, para fazer expiação por eles diante do SENHOR. Eis que não se trouxe o seu sangue para dentro do

santuário; certamente havíeis de comê-la no santuário, como eu tinha ordenado”.

Levítico 10:16-18 (ARC).

“E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniquidade concernente às coisas santas que os filhos

de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas coisas santas; sempre estará sobre a testa de Arão,

para que eles sejam aceitos perante o SENHOR”.

Êxodo 28:38 (ARA).

O DIA DA EXPIAÇÃO

1. O Dia da Expiação (Yom Kippur) ocorria no dia 10 do

sétimo mês judaico (Levítico 16 e 23).

2. O capítulo 16 ocupa “posição literária central” no

Livro de Levítico que, por sua vez, acha-se no centro

do Pentateuco.

3. Era o momento mais solene do ano litúrgico hebreu.

Era um símbolo do Dia do Juízo Final.

4. Era considerado um dos sete "sábados" cerimoniais.

OS SETE "SÁBADOS" CERIMONIAIS

1° e 7° dia - Festa dos Pães Asmos (15 e 21 Abib);

Dia de Pentecostes (50 dias após as Primícias);

Festa das Trombetas (1° de Tishri);

Dia da Expiação (10 de Tishri);

1° e 8° dia - Festa dos Tabernáculos (15 e 22 de Tishri).

IDEIA BÁSICA:

Ao longo do ano, OS PECADOS DO PENITENTE e

suas impurezas eram transferidos para o santuário

por meio dos sacrifícios; o Dia da Expiação era o

momento para removê-los definitivamente.

Lembre-se: Havia dois tipos de contaminação do santuário ao longo do ano - Legal e Ilegal.

“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da

condenação da lei o pecador arrependido, NÃO

CANCELARIA O PECADO. Este ficaria registrado no

santuário até a expiação final. Assim, no cerimonial

típico, o sangue da oferta pelo pecado removia do

penitente o pecado, mas esse PERMANECIA NO

SANTUÁRIO ATÉ O DIA DA EXPIAÇÃO”

Ellen White

(Patriarcas e Profetas, p. 357).

Os Rituais do Dia da Expiação

Três Partes Principais:

1. Oferta pelo Pecado do Sacerdócio (Novilho);

2. Purificação do Santuário (Bode "para o Senhor“);

3. Eliminação do Pecado de Israel (Bode "para Azazel“).

1. No Dia da Expiação, o Sumo Sacerdote agia como

Mediador entre Deus e o Homem, era um tipo de Cristo.

Era o único dia no ano em que ele entrava no santíssimo,

diante da arca e do propiciatório.

2. Não havia imposição de mãos nem confissão de

pecados sobre o Bode "para o Senhor"; logo, seu

sangue não era portador de pecados. Não contaminava,

não transferia pecado algum para dentro do santuário; ao contrário, o purificava da contaminação preexistente.

O QUE OCORRIA NO DIA DA EXPIAÇÃO?

3. O sangue do Bode "para o Senhor" fazia expiação

PELO SANTUÁRIO. O santuário era o objeto da

expiação. O sangue purificava o altar, a tenda da

congregação (lugar santo) e o lugar santíssimo. Eram

os objetos que deveriam ser purificados. Mas, é óbvio

que, no final, o próprio povo também era beneficiado

com a purificação, porque eram seus pecados que estavam lá, contaminando o recinto sagrado.

O QUE SIGNIFICA “EXPIAÇÃO”?

Os adventistas são acusados de subestimar o sacrifício expiatório de Cristo na cruz como se fosse uma expiação "incompleta e

parcial". É verdadeira essa acusação?

RESPOSTA: NÃO, não é verdade! Nós não cremos que a obra realizada na cruz seja incompleta e parcial. Só entendemos a

palavra "Expiação" em um sentido mais amplo, que envolve a morte de Cristo na cruz e outros aspectos de seu ministério

salvífico.

1. O todo-suficiente sacrifício expiatório de Cristo foi OFERECIDO e COMPLETADO na cruz. Não se trata de uma "EXPIAÇÃO

FINALIZADA"; o sacrifício é que foi completo, ou seja, foi finalizado o aspecto sacrifical da Expiação.

2. Mas a morte sacrifical de Cristo no Calvário não terá qualquer significado expiatório efetivo à parte de sua intercessão sacerdotal;

assim como seu sacerdócio intercessório seria sem sentido se faltassem os méritos de sua morte expiatória. Ambos os eventos

não podem ser separados.

3. Cristo morreu por todos na cruz (Hebreus 2:9; 1 João 2:2), mas seu sacrifício no Calvário não salva os homens de seus pecados

automaticamente, em massa, de modo involuntário e impessoal; sua morte é provisional e potencial.

4. Contudo, é necessário que os pecadores venham a Ele e se apropriem individualmente dos Seus méritos, pela Fé. A morte de Cristo só tem proveito quando a alma se entrega a Deus com fé;

então, Jesus, nosso Sumo Sacerdote, APLICA OS BENEFÍCIOS de seu sacrifício ao crente individual.

5. No sistema sacrifical, o pecador só era declarado "perdoado" depois do ritual de manipulação do sangue sacrifical. A morte do

cordeiro não era a única etapa para o perdão. O sacerdote oficiante deveria ministrar em favor do pecador, aspergindo o

sangue no Altar e/ou comendo a carne sacrifical e queimando a gordura. Só depois que todo o rito se completava era que o

pecador era declarado "perdoado".(levítico 4: 26). A morte da vítima sacrifical não perdoa automaticamente o pecado; é

necessário aplicação individual.

6. O sacrifício era TODO-SUFICIENTE, PERFEITO, completamente PROVIDO, mas seus benefícios deveriam ser APLICADOS. Ambos os processos perfaziam o conceito

de Expiação no AT. Neste sentido, a Expiação é algo que vai além da cruz e envolve a mediação de Cristo no

Santuário que começou após sua ascensão.

"O grande Sacrifício havia sido oferecido e aceito, e o Espírito Santo, que desceu no dia de Pentecoste, levou a

mente dos discípulos do santuário terrestre para o celestial, onde Jesus havia entrado com o Seu próprio

sangue, a fim de derramar sobre os discípulos os BENEFÍCIOS de Sua expiação"

EGW, Primeiros Escritos, p. 260.

Quatro Sentidos da Palavra “EXPIAÇÃO”

1. EXPIAÇÃO PROVIDA (SACRIFÍCIO – CRUZ);

2. EXPIAÇÃO APLICADA (MEDIAÇÃO/INTERCESSÃO);

3. EXPIAÇÃO VINDICATIVA (PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO);

4. EXPIAÇÃO RETRIBUTIVA/PUNITIVA (REMOÇÃO DO PECADO).

EXPIAÇÃO PUNITIVA

Ocorre quando uma pessoa culpada não pode ser perdoada. Então, perde a vida por sua ofensa.

I. O CASO DO HOMICIDA: O sangue inocente "contamina" a terra esó se pode fazer "Expiação" em favor da terra mediante o sanguedo assassino (Núm. 35:33).

II. O CASO DO ISRAELITA IMORAL E SUA ESPOSA MIDIANITA:Fineias matou o casal rebelde e, por meio desse ato, “fez Expiaçãopelos Israelitas" (Núm. 25: 13).

ALGO SEMELHANTE OCORRERÁ A SATANÁS NO FINAL DO GRANDE CONFLITO.

CONCLUSÃO PARCIAL:

O termo "Expiação" abrange não apenas o que foi realizado na cruz (Cristo como vítima sacrifical), mas também a aplicação eficaz dos

méritos ali angariados em favor do penitente (Cristo como Sacerdote no "Serviço Diário"). O termo também envolve a

purificação do Santuário (Cristo como Sumo Sacerdote no "Serviço Anual") e a eliminação definitiva do pecado do universo (Cristo

como Vencedor definitivo do Mal).

O BODE AZAZEL:

CRISTO OU SATÃ?

O RITUAL DO BODE “PARA AZAZEL”

1. O ritual com o bode vivo NÃO ERA UMA OFERTA

SACRIFICAL; não havia derramamento de sangue, e "sem

derramamento de sangue, não há remissão" (Heb. 9:22).

2. Ao lançar sorte sobre os bodes, um era "para o Senhor" e

o outro "para Azazel". Há um “contraste linguístico” entre

duas personagens antagônicas.

3. O Bode "para o Senhor" é sacrificado como oferta pelo

pecado (Lv. 16:9,15) e seu sangue realiza completa expiação

pelo santuário (v. 15, 16). O Bode vivo só entra em cena

DEPOIS que a expiação fora realizada (v. 20).

O ritual do Bode vivo (símbolo de Satanás) é um rito de

eliminação ou remoção final do pecado (no sentido

cósmico). No Juízo Final, todos os pecados do Povo de

Deus serão colocados, PUNITIVAMENTE, sobre a cabeça

de seu originador e instigador. Ele suportará a

responsabilidade final pelo pecado uma vez que tem

parte na culpa de todos os pecados já cometidos. Então,

Satanás "expiará" os pecados mediante sua própria

morte. A expiação, portanto, é feita sobre ele no SENTIDO PUNITIVO, não salvífico-redentor.

INTERPRETAÇÃO ADVENTISTA

SATANÁS DESEMPENHA UM PAPEL EM NOSSA

SALVAÇÃO?

JAMAIS! A ACUSAÇÃO É ABSOLUTAMENTE FALSA.

SATANÁS NUNCA CARREGA NOSSO PECADO COMO

NOSSO SUBSTITUTO E SALVADOR; ISSO SERIA

BLASFÊMIA. SÓ CRISTO LEVOU OS NOSSOS

PECADOS DE MODO SUBSTITUTIVO. SATÃ SERÁ

RESPONSABILIZADO PELOS PECADOS QUE FEZ O

POVO DE DEUS COMETER, POIS É, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, SEU AUTOR INTELECTUAL.

"Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene

cerimônia do dia da expiação. Quando se completava o ministério

no lugar santíssimo, e os pecados de Israel eram removidos do

santuário em virtude do sangue da oferta pelo pecado, o bode

emissário era então apresentado vivo perante o Senhor; e na

presença da congregação o sumo sacerdote confessava sobre ele

“todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas

transgressões, segundo todos os seus pecados”, pondo-os sobre a

cabeça do bode. Lev. 16:21. Semelhantemente, ao completar-se a

obra de expiação no santuário celestial, na presença de Deus e dos

anjos do Céu e do exército dos remidos, serão então postos sobre

Satanás os pecados do povo de Deus; declarar-se-á ser ele o

culpado de todo o mal que os fez cometer".

Ellen White, O Grande Conflito, p. 658.