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O caminho de preparação até Cristo Ressuscitado Santuário Sagrado Coração de Jesus | Abril de 2011 Pág. 6 e 7 Casa do Coração de portas abertas para aqueles que desejam se reconciliar com Deus e viver plenamente a dor e a alegria da vitória pela Cruz

Jornal do Santuário - Abril 2011

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Edição de abril de 2011 do Santuário Sagrado Coração de Jesus, de Joinville (SC)

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Page 1: Jornal do Santuário - Abril 2011

O caminho de preparação até Cristo Ressuscitado

Santuário Sagrado Coração de Jesus | Abril de 2011

Pág. 6 e 7

Casa do Coração de portas abertas para aqueles que desejam se reconciliar com Deus e viver plenamente a dor e a alegria da vitória pela Cruz

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www.santuarioscj.inf.brOPINIÃO 2

MENSAGEM DO PÁROCO SANTO DO MÊSSemana Santa: a nossa história revivida

Pe. Claudionor José Schmitt, SCJ

Anualmente, na Semana Santa, celebra-mos o Mistério Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Este mistério é o “cora-ção”, o centro vital do Ano Litúrgico e do que-rigma cristão.

A participação nas celebrações litúrgicas desta semana, a escuta e a leitura orante da Palavra, bem como a prática da caridade fraterna, são oportunidades privilegiadas que nos ajudam a fazer da Semana Santa um mo-mento forte de Evangelização. Nela, pode-mos contemplar os passos de Jesus, que nos tocou o coração, renovar e fortalecer o nos-so encontro pessoal e comunitário com Ele, além de experimentar a força e o ardor com que Este nos ama.

Com a vida nova, que nasce dentro de nós, e com a Páscoa de Jesus, somos fortalecidos na fé, revestidos dos sentimentos de Jesus e impelidos à missão.

À luz da Campanha da Fraternidade deste ano, celebrar a Semana Santa é renascer para uma nova mentalidade, novas convicções e atitudes em relação à Criação “que geme em dores de parto”. É reaprender a olhá-la com os olhos de Deus, contemplá-la como dom, refle-xo e beleza do Criador, respeitá-la e cuidá-la como o berço da vida de todos os seres vivos.

Desejamos a você e sua família uma feliz e abençoada Páscoa! Que a presença do Ressuscitado nos renove, nos encoraje e nos impulsione a ser, viver e gerar a esperança de um mundo melhor.

Conhecido como ‘o grande mártir’, morreu no ano 303. Perten-ceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver ape-nas sob o comando de nosso Senhor e viver o santo Evangelho.

São Jorge não queria estar a serviço de um império persegui-dor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê--lo renunciar ao seu amor por Je-sus Cristo. Ele, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo mar-tirizado.

São Jorge foi um homem que, em nome de Jesus e pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Sob o senhorio de Cristo, testemu-nhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.

EDITORIAL

Alguns dias após o Carnaval, já vemos uma mudança no ar. Infelizmente, não é a mudança da “alegria” para o respei-to e a reflexão que a Igreja propõe. Vemos ovos e coelhinhos por todos os lados. É a Páscoa sinônimo de chocolate e de feriado prolongado.

Nada contra a guloseima, muito gostosa por sinal, mas o quanto sabemos e vivemos a Páscoa transcede qualquer doçura. Para nós, cristãos, este é o dia mais santo do ano, no qual celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador.

Nesta Páscoa, mais do que chocolate, vamos parar e con-templar esta Boa Nova. Cristo está vivo! Ele é a esperança de um futuro melhor. E nós, em união com o Ressuscitado, precisamos estar dispostos a dar a vida pelos nossos irmãos, ser mensageiros da paz, de uma alegria que não teme a dor.

Vida que nasce da cruz de Cristo, de onde emana a sal-vação para todos aqueles que acolhem o seu fruto, Jesus. Essa vida nova nos é confiada em nosso Batismo e sustenta-da a cada dia pela graça divina. Ela, no entanto, precisa ser alimentada. Por isso, precisamos fazer crescer um homem novo em nós diariamente.

Com o coração voltado para Cristo, vencedor da morte e do pecado, vivamos intensamente o período santo e santifi-cador da Quaresma, até o dia glorioso em que celebraremos a ressurreição de Nosso Senhor.

Que Maria nos ajude nesta missão! Feliz e Santa Páscoa!

ARTIGO

A educação espiritual e a educação ambiental para a sustentabilidade

Pe. Anésio Dalcastagner, SCJ

São Jorge

Muito mais que chocolate

Não podemos achar que a dimensão espi-ritual não está ligada à dimensão ambiental. As duas caminham juntas, porque Deus, des-de o princípio, criou o homem e a mulher para que fossem responsáveis pelo ambiente, no qual estes convivem (cf. Gn 1,26ss).

Vendo tantas pessoas preocupadas com a sustentabilidade do meio ambiente, se percebe que, infelizmente, muitos ainda não desenvolveram, suficientemente, essa cons-ciência crítica sobre a gravidade da crise ambiental. Elas buscam satisfazer suas ne-cessidades materiais e atender seus próprios interesses e esquecem que a nossa vida vai além da satisfação de nossos prazeres e do estilo de vida de cada um.

Somos responsáveis pelo futuro de nos-sas crianças e dos demais seres vivos que habitam o planeta. Temos o compromisso éti-co de deixar a eles como herança um mundo mais saudável, digno e fraterno e, sobretudo, com qualidade de vida.

Quando assistimos aos programas de TV, navegamos na Internet e redes sociais, muitas empresas falam de sustentabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável. Mas, às vezes, esquecem ou deixam em segundo plano a sustentabilidade social, misturam tudo e não buscam esclarecer e definir as diferentes dimensões e significa-dos destes termos.

Se formos estudá-los com mais profun-didade vamos perceber como são termos amplos e ambíguos, tanto que alguns auto-res o definem como sendo o paradigma da sustentabilidade.

O que poderíamos fazer para que a nossa sociedade pudesse se preocupar mais com a qualidade de vida? Precisamos refletir me-lhor sobre que mundo se está oferecendo para nossas crianças, jovens e o futuro de nossas famílias.

* Pe. Anésio é pároco da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Canasvieiras, Florianópolis.

**Texto completo em: www.santuarioscj.inf.br.

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www.santuarioscj.inf.brGERAL 3

Padre dehoniano é responsável pelo Tribunal Eclesiástico de Joinville

DIOCESE

A Igreja é uma sociedade de pessoas que se re-lacionam. Essas relações nem sempre são fáceis. E para mediar conflitos, facilitar e possibilitar a jus-tiça, existem os Tribunais Eclesiásticos. Para orga-nizar o Tribunal na Diocese de Joinville, Dom Irineu Roque Scherer, convidou o padre dehoniano, Pe. Celso Altenhofen, scj.

Natural do município de Estrela (RS), o sacerdo-te tem um longo currículo. Estudou Direito Canôni-co em Roma durante quatro anos, foi professor de Teologia no Instituto Dehoniano, em Taubaté (SP), foi superior religioso dos dehonianos no Maranhão, vigário geral da Arquidiocese de São Luís (MA) e ajudou a criar os Tribunais Eclesiásticos de Apa-recida e de São Luís (MA). Também trabalhou em São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro, onde foi juiz eclesiástico.

O convite para implantar o Tribunal Eclesiástico de Joinville foi feito no primeiro semestre do ano pas-sado. Desde o início de fevereiro, quando chegou à cidade, começou a organizar o projeto. O pedido já tem anuência da CNBB regional e espera a confir-mação da Santa Sé.

Atualmente, o único tribunal no Regional Sul 4 fica localizado na Arquidiocese de Florianópolis, que centraliza todos os processos do estado. Para se ter uma ideia, existem mais de cem casos não iniciados que são de Joinville em espera de análise na capital. Segundo Pe. Celso, o correto seria um tribunal em cada diocese, mas devido os trâmites burocráticos, serão criados pelo menos mais dois em Santa Cata-rina, um deles em Joinville.

O Tribunal Eclesiástico é de fundamental impor-tância para o exame, a discussão e a decisão de um assunto em questão de competência da Igreja. Pe. Celso explica que cerca de 90% dos casos levados a um Tribunal Eclesiástico são relacionados ao Sacra-mento do Matrimônio, em especial pedidos de nuli-dade do casamento.

Amigo do SantuárioO sacerdote visita uma vez por mês, no mínimo,

o Santuário e os padres dehonianos residentes aqui. “Sempre que posso vou almoçar com eles para estar em convivência e colocar o papo em dia. São da minha Congregação, são a minha família”, afirma Pe. Celso, que veio da Província Brasil Central, enquanto a pre-sença dehoniana de Joinville é da Brasil Meridional.

“Estou aqui provisoriamente, no período estimado de um ano, até que consiga a aprovação da Santa Sé e possa colocar em movimento o Tribunal com a ajuda de padres e leigos da diocese. Mas fui muito bem acolhido e sinto-me em casa”, finaliza Pe. Cel-so. Seja muito bem-vindo!

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O Santuário acolhe Pe. Celso Altenhofen, SCJ, que chegou à cidade em fevereiro

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www.santuarioscj.inf.br4FORMAÇÃO

ESCOLA PAROQUIAL INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

Paroquianos participam do primeiro encontro de 2011

O que diz o Catecismo

A primeira formação da Escola Paroquial de 2011, para os alunos que estão começando sua caminhada no estudo da iniciação à vida cristã, aconteceu dia 19 de março. Os participantes se dividiram em duas turmas: uma no sábado de ma-nhã, na Comunidade São Judas Tadeu, e outra, à tarde, no Santuário.

O documento da CNBB sobre o catecumenato e a iniciação à vida cristã é a base do estudo das tur-mas que iniciam este ano. O encontro conta com a especial participação dos animadores dos Grupos Bíblicos de Reflexão.

Os paroquianos que participaram das forma-ções do ano passado irão se reunir, a partir do dia

1229. Desde o tempo dos Apóstolos, tornar-se cristão requer um caminho e uma iniciação com diversas etapas. Este itinerário pode ser percor-rido rápida ou lentamente. Mas deverá sempre incluir certos elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho que impli-ca à conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo e o acesso à comunhão eucarística.

1230. Esta iniciação tem variado muito no de-curso dos séculos e segundo as circunstâncias. Nos primeiros séculos da Igreja, a iniciação cristã conheceu grande desenvolvimento, com um longo período de catecumenato e uma série de ritos pre-paratórios que seguiam liturgicamente o caminho da preparação catecumenal, desembocando na celebração dos sacramentos.

1231. Nas regiões, onde o Batismo das crian-ças se tomou largamente a forma mais habitual de realizar este sacramento, a celebração se transfor-mou num ato único, que integra, de um modo muito abreviado, as etapas preliminares da iniciação cris-tã. Pela sua própria natureza, o Batismo das crian-ças exige um catecumenato pós-batismal. Não se trata apenas da necessidade de uma instrução posterior ao Batismo, mas do desenvolvimento ne-cessário da graça batismal no crescimento da pes-soa. É o espaço próprio da catequese. [...]

1233. Hoje em dia, portanto, em todos os ritos latinos e orientais, a iniciação cristã dos adultos começa com a sua entrada no catecumenato. O objetivo era atingir o ponto culminante na celebra-ção única dos três sacramentos, Batismo, Confir-mação e Eucaristia. No rito oriental, a iniciação cristã das crianças na infância começa no Batismo, segui-do imediatamente da Confirmação e da Eucaristia. Enquanto no romano, a mes-ma iniciação prosse-gue durante os anos de catequese, para terminar, mais tarde, com a Confirmação e a Eucaristia.

Próxima formação acontece dia 16 de abril, com os participantes do segundo ano16 de abril, também em turmas matutina e vesper-tina, nos respectivos locais. O enfoque para os es-tudos, deste segundo ano, é a Palavra de Deus.

O que é a Escola Paroquial de Formação?No ano de 2010, foi iniciada a escola paroquial

à vida cristã, impulsionados pela nova proposta evangelizadora da Igreja contida no Documento de Aparecida.

A escola é realizada em dois anos, com oito encontros. O primeiro ano contemplaria quatro en-contros (bimensais) na perspectiva do Estudo 97 da CNBB. O segundo ano, também com quatro en-contros, na perspectiva bíblica.

Confira as datas das formações:

- Formações do segundo ano: 16 de abril, 18 de junho, 17 de setembro e 19 de novembro.

- Formação do primeiro ano: 21 de maio, 16 de julho e 22 de outubro.

* Os encontros acontecem na Comunidade São Judas Tadeu, às 8h, e no Santuário, às 14h.

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www.santuarioscj.inf.br5COMUNIDADES

RELIGIOSIDADE

Horários das Missas na comunidade:

- Sábado, às 19h- Domingo, às 8h- Quinta-feira, às 19h30- Primeira segunda-feira (RCC), às 19h30- Primeira terça-feira (setores do GBR), às 19h30- Quarta quarta-feira (com bênção da saú-de), às 16h

Mais uma Missa é celebrada na Comunidade Divino Espírito Santo

A Comunidade Divino Espírito Santo está em festa. No dia 5 de março, começaram a ser rea-lizadas as Missas de sábado, às 19h.

A sugestão de mais uma Missa foi feita pela comunidade em Assembleia Comunitária. Com o apoio de todos, o Conselho de Pastoral levou a ideia para o pároco, Pe. Claudionor Schimidt, scj, que aceitou prontamente.

O novo horário de celebração é considerado pela comunidade uma grande alegria e tam-

Comunidade comemora 31 anos

Formação para pais de catequizandos na Matriz

Jantar em prol das obras do Santuário acontece em abril

No dia 19 de março, a Divino Espírito Santo comemorou o seu aniversário de 31 anos. A Celebração da Eucaristia foi presidida pelo pároco, Pe. Claudionor, que expôs tudo o que a comunidade passou nesses anos.

“Somos chamados a subir ao monte Tabor, através do ano missionário que estamos vivendo”, relacionou o pároco com o Evangelho do dia. Segundo o sacerdote, é neste sen-tido que, iluminados e impulsionados pela Palavra de Deus, a comunidade deve continuar a caminhada rumo ao monte. Até lá, muitas etapas devem ser vencidas, mas a certeza de se transfigurar pelo amor vence todas as dificuldades.

Em março, a Catequese de Iniciação à Vida Eucarística realiza formações para pais de catequizandos. Os primei-ros encontros já aconteceram, nos dias 16, 23 e 30 de mar-ço. O último ocorrerá em 16 de abril, às 19h30, no Santuá-rio Sagrado Coração de Jesus. Participe!

Novas matrículasAs catequistas aceitarão novas matrículas para a Ini-

ciação à Vida Eucarística de 23 a 27 de maio, nos horá-rios entre 8h30 e 10h30, e 14h30 e 16h30, no Santuário.

O Conselho Administrativo e Financeiro da Matriz vai reali-zar, no dia 9 de abril, às 20h, uma janta especial no Santuário. O objetivo do evento é arrecadar recursos para a reforma das salas e a instalação de um elevador no salão paroquial.

O valor do ingresso é de R$10 e pode ser adquirido na se-cretaria ou com os coordenadores de pastoral e movimentos.

Terezinha Souza da Silva e Gabriel Orlando Elísio

Terezinha Souza da Silva e Gabriel O. Elísio

Missões Querigmáticas a todo o vapor!Faltam poucos meses até a próxima edição

das Missões Querigmáticas da Paróquia e a Co-munidade Divino Espírito já trabalha para rece-ber os missionários da melhor maneira possível.

Os setores dos Grupos Bíblicos de Reflexão foram reorganizados por cores (rosa, lilás, verde, azul claro, amarelo, vermelho, branco, laranja e azul escuro), através de reuniões.

Nestes encontros iniciais, os animadores e participantes dos GBR`s estimaram 2.539 casas no bairro para a visitação durante a Missão. Po-rém, no dia 26 de abril, vai acontecer uma for-mação para os recenseadores da comunidade, que sairão às ruas no mês de maio para o Censo

mais completo. O objetivo é conseguir o número exato de famílias a serem visitadas em agosto.

“Para isso, contamos, desde já, com todos os agentes de pastoral e movimento, os GBR’s e toda a comunidade para este importante trabalho que fará um raio X da região”, declaram os orga-nizadores dessa etapa.

A equipe missionária da Divino Espírito Santo tem se reunido para outros trabalhos importantes em preparação às Missões. Como no dia 22 de fevereiro, quando aconteceu um encontrão mis-sionário com os agentes das pastorais e movi-mentos, além da presença ilustre do pároco, Pe. Claudionor.

bém um desafio, por ser uma forma de chamar o povo de Deus a escutar Sua Palavra e parti-cipar da Eucaristia.

A primeira Missa foi presidida pelo vigário paro-quial Pe. Luís Antônio Nunes da Silva, que motivou a comunidade a participar desta celebração sem esquecer da tradicional Missa de domingo.

Ainda aos sábados, a comunidade convida a juventude, presente na Missa, a ficar para o Grupo de Jovens Pentecostes, que se reúne sempre após a celebração.

A ideia partiu dos fiéis e teve aprovação do Conselho de Pastoral Comunitário

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www.santuarioscj.inf.brESPECIAL 6

ALELUIA

Páscoa de Cristo, verdadeira salvação da humanidade

Neste mês de abril, a Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus. Por isso, o Jornal do Santuário apresenta um guia para se viver mais plenamente a Páscoa do Senhor, festa mais importante da Igreja. É Jesus, tornado Homem, que oferece a toda a huma-nidade a graça da salvação em Seu martírio da Cruz e Sua vitória sobre a morte.

Domingo de Ramos (17 de abril)A solenidade dá início à Semana Santa e lem-

bra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os lou-vores da multidão, cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos. Através desse gesto, de portar ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa (21 de abril)Celebramos a Instituição do Sacramen-

to da Eucaristia. Jesus, desejoso de dei-xar aos homens um sinal de sua presença antes de morrer, instituiu a Eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destaca-se a Bênção dos Santos Óleos, a Instituição da Eucaris-tia e a Cerimônia do Lava-pés

Sexta-feira Santa (22 de abril)Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cris-

to. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pen-sam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor. Neste dia, é celebrada a principal cerimônia: a Paixão do Senhor.

Sábado Santo (23 de abril)No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia,

a principal celebração é a “Vigília Pascal”. É chamada “a mãe de todas as santas vigí-lias”, porque a Igreja mantém-se à espera da vitória do Senhor sobre a morte.

Domingo de Páscoa (24 de abril)A ressurreição de Cristo é o ponto central e

mais importante da fé cristã. Através da sua res-surreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos, em razão de Sua morte na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles ad-quirem força para continuar anunciando a men-sagem do Senhor. Neste glorioso domingo, são celebradas missas festivas durante o dia inteiro.

Conheça o sentido das celebrações que nos preparam para a maior festa cristã e participe!

Programação da Semana Santa e Páscoa nas

comunidadesDivino Espírito Santo- Domingo de Ramos: Missa com

procissão, às 7h30, com saída da

Peixaria e Verdureira Petrópolis

- Quinta-feira: Missa, às 20h. Depois,

Vigília até a meia-noite

- Sexta-feira: Via-sacra encenada

pelos jovens, às 9h. Celebração da

Paixão, às 16h- Sábado: Vigília Pascal, às 19h

- Domingo de Páscoa: Missa com

procissão, às 7h30

Nossa Senhora do Rosário

- Domingo de Ramos: Missa com pro-

cissão, às 7h30- Terça-feira: Missa, às 19h30

- Quinta-feira: Missa, às 20h

- Sexta-feira: Celebração, às 16h

- Sábado: Missa de Vigília, às 19h

- Domingo: Missa, às 7h30

Sagrada Família- Domingo de Ramos: Missa, às 9h30

- Quinta-feira: Missa, às 20h

- Sexta-feira: Celebração, às 16h

- Sábado: Missa de Vigília, às 19h

- Domingo: Missa, às 9h30

São Judas Tadeu- Domingo de Ramos: Missa, às 9h

- Terça-feira: Missa, às 19h30

- Quinta-feira: Missa, às 20h

- Sexta-feira: Celebração, às 16h

- Sábado: Missa de Vigília, às 19h

- Domingo: Missa, às 7h30 e às 19h

Santuário:Durante o mês de abril, serão distri-

buídos panfletos com a programação

completa da Semana Santa no Santuá-

rio. Além disso, os horários e atividades

serão comunicados nas celebrações.

Page 7: Jornal do Santuário - Abril 2011

www.santuarioscj.inf.brESPECIAL 7

Procissão será realizada na Terça-feira da Semana Santa

O encontro de Jesus com Nossa Senhora será refletido mais profundamente na Paróquia com a Procissão de Nossa Senhora do Rosário e do Se-nhor dos Passos, na terça-feira da Semana Santa, dia 19 de abril.

A ideia é realizar o encontro das duas imagens no Santuário, após a Missa das 19h. Uma procis-são com a imagem do Senhor dos Passos sairá da Comunidade São Judas Tadeu, às 19h30. Na Co-munidade Nossa Senhora do Rosário, a imagem da padroeira sairá simultaneamente.

Mais informações, nas secretarias das comuni-dades e com as lideranças. Participe!

Uma das características mais fortes do Santuário Sagrado Cora-ção de Jesus é o atendimento para o Sacramento da Reconciliação. Centenas de fiéis visitam semanalmente o local para conversar com os padres dehonianos e confessarem os seus pecados a Deus.

É o caso de Brígida Biermeier, de 54 anos, da Comunidade São Judas Tadeu. “A gente sabe o quanto é importante uma boa confis-são. Eu, por exemplo, aprendi desde pequena o valor desse sacra-mento. Sempre que posso venho ao Santuário para me confessar, no mínimo uma vez por mês”, conta a paroquiana na fila que se formava dentro da igreja, durante uma das celebrações.

A busca pelo Sacramento, ministrada pelos padres dehonianos, também atrai pessoas de outras regiões de Joinville. Ministro Extra-ordinário da Sagrada Comunhão, o morador do bairro Iririú, Fran-cisco de Assis Mendes, de 53 anos, adotou o Santuário como sua paróquia e procura se confessar aqui com regularidade. “A nossa vida sem Deus não é nada, precisamos sempre nos reconciliar com Ele”, afirma o também membro do Apostolado da Oração.

O Pe. Nilson Helmann, scj, explica que a procura pelo atendi-mento e orientação no Santuário se deve pela atenção especial que os sacerdotes dão a esse sacramento e aos horários diferenciados oferecidos aos fiéis. “Nós trabalhamos a partir do carisma dehonia-no do amor e da reparação. A misericórdia de Deus é uma das ca-racterísticas desse carisma que pretende fazer de cada homem e mulher uma nova criatura. Por isso, é tão forte em nós a motivação ao Sacramento da Reconciliação”, explica o sacerdote.

Novo horário, mais oportunidadesDesde março, o Santuário conta com mais um horário para aten-

dimento de confissões. Os padres estão disponíveis para o Sacra-mento da Reconciliação toda a sexta-feira, a partir das 18h30, in-clusive durante a Missa das 19h. O atendimento ocorre também de terça a sexta-feira, das 8h às 11h30h e das 14h às 17h30h.

Quaresma: tempo de reconciliação e conversãoA preparação para a Páscoa do Senhor motiva os católicos

a essa busca na reconciliação com Deus e os irmãos, já que a confissão dos pecados é uma mola propulsora para uma real conversão. Por isso, o Santuário buscou ampliar o atendimento nas comunidades. Confira os horários na tabela abaixo:

Programação da Semana Santa e Páscoa nas

comunidadesSagrada Família- Domingo de Ramos: Missa, às 9h30

- Quinta-feira: Missa, às 20h

- Sexta-feira: Celebração, às 16h

- Sábado: Missa de Vigília, às 19h

- Domingo: Missa, às 9h30

São Judas Tadeu- Domingo de Ramos: Missa, às 9h

- Terça-feira: Missa, às 19h30

- Quinta-feira: Missa, às 20h

- Sexta-feira: Celebração, às 16h

- Sábado: Missa de Vigília, às 19h

- Domingo: Missa, às 7h30 e às 19h

Santuário:Durante o mês de abril, serão distri-

buídos panfletos com a programação

completa da Semana Santa no Santuá-

rio. Além disso, os horários e atividades

serão comunicados nas celebrações.Atendimento de confissão

nas comunidades- Sagrada Família: Dia 6 (quarta--feira)- Rosário: Dia 13 (quarta-feira)- Divino: Dia 14 (quinta-feira)- São Judas: Dia 15 (sexta-feira)* Sempre nos seguintes horários: 8h, 14h e 19h.

Santuário: lugar de reparar corações

Page 8: Jornal do Santuário - Abril 2011

www.santuarioscj.inf.br8SANTUÁRIO

ESPAÇO DEHONIANO

Missionários do SCJ além das fronteiras

Querido irmão em Cristo, Espero encontrá-lo bem e na Graça de Nosso Se-

nhor Jesus Cristo. Nós, missionários do Paraguai, estamos aqui para realizar o Reino de Deus e para sermos testemunhas do Bom Pastor. A Palavra de Deus é nossa referência para cada dia. A escuta da Palavra nos revela os planos de Deus e nos mostra o caminho.

O Paraguai é um país católico e tem uma linda devoção à Maria. A missão está sendo realizada em duas regiões: Pe. Cezar Augusto Hammes e Pe. Mário Lovato estão em três paróquias: Aberdi, Villa Oliva e Villa Franca, a 170 km da capital. Pe. Juan Quinto, Pe. Simón Pedro, Frater Claucio José e eu estamos em Limpio, atendendo a quatro pré--paróquias com oito comunidades. A nossa missão fica a 22 km de Assunção.

Neste tempo que estamos aqui já fomos abenço-ados várias vezes pelo amor do Coração de Jesus, recebemos de Deus muitas bênçãos e graças. Uma delas foi conseguir a nossa primeira casa no Para-guai. Como era uma antiga clínica, fizemos algumas adaptações e está ótima para morar e atender o povo de Deus. Não temos empregada na casa, por enquanto estamos fazendo de tudo, limpando, pas-sando, cozinhando e etc. É uma vida linda de missio-

Pe. Arildo partilha alegrias e desafios da missão da congregação dehoniana no Paraguai

Todo o primeiro sábado do mês, os fiéis se re-únem no Santuário, às 7h, para o momento de oração do Ofício Divino, conduzido pelos padres do Sagrado Coração de Jesus. A novidade foi lan-çada em fevereiro e faz um convite a aprofundar a intimidade do católico com Deus.

Para os sacerdotes, é uma grande alegria levar às comunidades e aos grupos, em especial no Ano da Palavra, as oito celebrações do Ofício Divino: quatro orações matutinas e quatro vespertinas. “Esperamos que essas celebrações nos ajudem a rezar com a Igreja, beber da fonte da Palavra, de onde beberam Jesus e as primeiras comunidades cristãs, e santificar o nosso dia. Além, ainda, de ali-mentar a nossa espiritualidade, a intimidade com Jesus e a nossa missão”, afirmam.

O roteiro para as celebrações fica à disposição dos fiéis no Santuário, junto com as orações e os livros de canto, motivando os visitantes a rezarem as laudes e as vésperas.

Entenda melhorO Ofício Divino é a oração pública e comuni-

tária da Igreja que, através de salmos e cânticos, leituras bíblicas e preces, louva a Deus e pede por si e por todos os homens. Cumpre, assim, o mandato que recebeu de Cristo de orar sem ces-sar. Essa é a oração oficial da Igreja e, depois da Missa, o mais importante dos atos litúrgicos.

Ofício Divino: Louvor de Deus na boca do povo

nário. Queremos viver aqui de forma muito simples, como as primeiras comunidades cristãs (cf. At 2,42).

O povo aqui também é muito humilde, vive com o mínimo. É um povo que tem muita fé e participa muito da Igreja. O que falta aqui é um pouco de orientação e formação. O que mais me chama a atenção aqui é a quantidade de jovens e crianças que vem à Missa.

O nosso projeto já foi aprovado por Roma e, se-gundo ele, temos de estar “no meio do povo”, para escutar o que este tem a nos dizer, para aprendermos com ele a cultura, a devoção e para anunciarmos o amor de Jesus. Temos o desejo também de resgatar a vida religiosa, vivendo bem os valores evangélicos.

Eu, particularmente, estou muito feliz de poder es-tar aqui e de fazer parte desta história da missão do Paraguai. Confesso que estou realizando um sonho vocacional de poder servir ao Senhor na missão. A experiência é fantástica, somente com palavras não consigo expressar todo o sentimento e a alegria.

Amigo, que o Sagrado Coração de Jesus derra-me em você muita paz e discernimento. Lembre-se: “Quem ajuda as missões e os missionários está jun-to na missão e é um missionário também”. Muchas gracias!! Ñandejára ha tupãsy tanderovasá! (Muito obrigado!! Que Deus e a Nossa Senhora os abençoe!)

Um grande abraço e que o bom Deus abençoe a todos. Ave Maria...

Pe.) José Arildo Ferrari, SCJ

Page 9: Jornal do Santuário - Abril 2011

www.santuarioscj.inf.br9VIDA LITÚRGICA

FORMAÇÃOA Procissão de Entrada Ano Litúrgico: a presença de Cristo no tempo

No início, a Igreja não tinha o Ano Litúrgico orga-nizado como está hoje. Contemplava-se só os domin-gos. E dentre todos estes domingos a Páscoa, o dia, por excelência, em que os cristãos celebravam o Cris-to vivo e ressuscitado.

Sendo a obra de Cristo tão rica e ampla, os cris-tãos foram percebendo que não era possível recor-dar os vários acontecimentos da vida de Cristo em uma só celebração, em um só domingo. Melhor seria distribuí-los e celebrá-los ao longo do ano. E assim, começou a se formar o Ano Litúrgico.

Bem cedo, no século I, a Igreja primitiva deu caráter mais festivo a um dos domingos: fixa-se a celebração anual da Páscoa, como um grande do-mingo. Mais tarde, no século IV, com o objetivo de completar e reviver cada momento da Paixão de Cristo, foi surgindo a Semana Santa (Tríduo Pascal e Domingo de Ramos) e o prolongamento da festa por 50 dias, até Pentecostes.

Inspirando-se no número bíblico 40 e tendo em vista a preparação daqueles que iriam ser batizados, sentiu-se a necessidade de um período prepara-tório à Páscoa: a Qua-resma, como tempo de penitência.

Querendo afirmar a fé no Mistério da En-carnação, também no século IV, começou a se organizar a festa do Natal, precedida de um período de preparação: o Advento, e um prolon-gamento: a Epifania.

Estes dois ciclos, o da Páscoa e o do Natal, com seu tempo de preparação, celebração e prolongamento, são chamados os “TEMPOS FORTES” do Ano Litúrgico.

No ciclo anual, além desses “Tempos For-

O documento 43 da CNBB, sobre a ani-mação da vida litúrgica no Brasil, lembra que “há possibilidade de uma grande variedade nesta procissão. O Missal Romano prevê, se oportuno, o uso de cruz processional acompanhada de velas acesas, turíbulo já aceso, livro dos Evangelhos ou Lecionário. Outras circunstâncias poderão sugerir novos elementos, como círio pascal, água benta, bandeira do padroeiro numa festa de santo, ramos, cartazes com dizeres, participação de representantes da comunidade”.

O grande liturgista, cardeal Giácomo Lercaro, orientava que esta procissão devia ser feita com muita consciência e cuidado, pois não é um simples símbolo, mas con-tém uma realidade muito profunda. “Cami-nhando para o altar, dirigimo-nos para o Cordeiro, que no altar está vivo e triunfante (Ap 5,6). É toda a realidade, infra-humana e humana; é a Igreja particularmente que se torna comunidade peregrina, desejando finalizar-se em Deus”.

Provavelmente, o sinal da cruz foi prática muito comum entre os primeiros cristãos, pois é uma espécie de resumo da fé. Santo Agostinho e São Jerônimo relatam que os cristãos de seu tempo o traçavam na fronte, sobre os lábios e sobre o peito.

Este sinal lembra, em primeiro lugar, que a Missa é a memória do sacrifício de Cristo na Cruz. O que é proclamado e re-alizado no auge da celebração já é, como que anunciado, no seu início. O sinal da cruz, no início da Missa, lembra também que participar da missa é um privilégio de quem já foi batizado.

Fazer o sinal da cruz no início da mis-sa significa também que a Eucaristia, bem como toda ação litúrgica, é obra da Santís-sima Trindade.

*Dom Manoel João Francisco é bispo de Chapecó e, em março, foi eleito presidente do Conselho Nacio-nal de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Saiba como a Igreja organizou o calendário litúrgico e viva intensamente cada tempo

tes”, temos um período mais extenso do Ano Litúrgico chamado de “Tempo Comum”. Neste tempo, não se celebra algum aspecto particular do mistério de Cris-to. Comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos.

Não se podem contrapor os “tempos fortes” ao “tempo comum” como se este fosse um tempo fraco, inferior ou de menos importância. A liturgia celebra o “tempo comum” prolongando no cotidiano da vida “o sabor da festa pascal”. As celebrações deste tempo nos reconciliam com o que é comum e rotineiro; nos ajudam a descobrir o tempo como dom de Deus. É no ‘comum’, no cotidiano da vida que damos provas de nossa fidelidade.

Aproveitemos bem cada tempo!

Pe. Claudionor José Schmitt, SCJ

Dom Manoel João Francisco

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Talita Rosa

www.santuarioscj.inf.br10PASTORAIS E MOVIMENTOS

Talita Rosa

AÇÃO SOCIAL

Cáritas: missionários a serviço da caridadePastorais se unem para dar novo sentido ao trabalho de ajudar o próximo

A Pastoral Social, uma das mais antigas na Paróquia, vive um novo momento. Em 2011, não recebe apenas outro nome, mas dá um passo importante rumo à pro-posta do Documento de Aparecida: sair das estruturas fechadas, que já não respondiam ao anseio da comuni-dade cristã, para testemunhar a vivência de discípulos e missionários, capazes de atuar e transformar a realidade na qual estão inseridos.

O grande objetivo, a partir de agora, é promover a unidade entre os serviços sociais em prol do próximo. Esse novo entendimento, acerca do serviço da caridade, ressignifica um trabalho - até então semelhante à assis-tência social prestada pelo poder público - para carac-terizar um trabalho caritativo, baseado na unidade e no compromisso com a missão de Jesus, de assistir não somente os necessitados de roupa e comida, mas os enfermos, os encarcerados e entre outros.

Nas comunidades, as Pastorais Social e da Saúde, além do Clube de Mães, se uniram. O grupo maior está no Santuário, onde vários trabalhos já compunham a Pastoral Social, como a confecção de fraldas geriátricas, o Mutirão do Amor, o Bazar e etc.

Os encontros seguem semanalmente nas comu-nidades, mas agora também reúnem-se entre líderes de cada grupo para promover a unidade das ações. “A reunião permite, inclusive que um grupo ajude ao outro. A intenção é evoluir para o entrosamento na produção conjunta. Que as voluntárias que produzem fralda ge-riátrica possam visitar os doentes que as recebem, por exemplo. Afinal, trata-se de um único serviço. O serviço

da caridade em prol dos que mais necessitam do teste-munho de discípulos e missionários que nossa paróquia vem continuamente sendo impulsionada a dar”, explica o Pe. Nilson Helmann, scj.

A proposta da Cáritas já foi aprovada entre os missio-nários. “No início, houve todo um processo para compre-ensão da proposta. Agora, as voluntárias estão entusias-madas e compreenderam o sentido de unidade. Afinal, todos os grupos têm o mesmo objetivo. Ficou claro que as atividades não irão mudar, só serão agregados os tra-balhos conjuntos entre os grupos”, avalia a coordenado-ra paroquial da Cáritas, Leonir Pereira.

São Judas já caminha na unidade Na São Judas, onde o anseio pela Cáritas surgiu

como uma das respostas ao desafio da pós-missão, os trabalhos já acontecem de forma integrada. Tanto, que as voluntárias que atuam na confecção de donativos vi-sitam os doentes. Na sala de costura, semanalmente as missionárias transformam doações de malhas e tecidos em roupas, acolchoados, entre outros. Outro grupo se dedica a ensinar mães carentes a bordar, pintar em teci-do e fazer crochê. Todo o material produzido vai para um bazar que converte a produção em recursos para a com-pra de cestas básicas, pagamento de contas de luz e água de famílias necessitadas, compra de remédios não fornecidos pela rede de saúde pública e outras ações de ajuda ao próximo.

* O termo Cáritas é uma palavra latina que se origina de um ter-mo grego (ágape). Pode ser traduzido como amor, caridade.

A importância da Infância Missionária

Fundada em 19 de maio de 1843, por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, a Pontifícia Obra da Infância e Ado-lescência Missionária está presente em 130 países, nos cinco continentes.

No Santuário Sagrado Coração de Je-sus os encontros ocorrem todos os sába-dos, das 9h30 às 11h, na Matriz da Paró-quia. Podem participar crianças acima de quatro anos de idade. O vigário Pe. Hum-berto Domingos Penso, SCJ, acompanha as atividades dos grupos da paróquia com alegria e amor.

O objetivo é fazer com que as crianças ajudem e evangelizem elas próprias, atra-vés da oração, do sacrifício e dos gestos de solidariedade. “Incentive sua criança a participar das coisas do Senhor. Ela fará a diferença”, convida a coordenadora Doroti Santana de Oliveira.

Reavivamento para Pós-MissãoOs números do serviço da

caridade na Paróquia em 2010- Em média, 2.384 famílias assistidas- 1.618 cestas básicas distribuídas - 7.900 fraldas geriátricas entregues- 48 enxovais de bebês completos, oferecidos às mães carentes- 222 visitas a enfermos por mês- 135 famílias visitadas mensalmente

O ano de 2011 é tempo de Pós-Missão para a Comunidade São Judas Tadeu. O desafio, que foi assumido como compromis-so na última Assembleia, tem norteado as ações da comunidade. Uma delas é o Rea-vivamento do Retiro Querigmático que acon-tece no dia 9 de abril. Durante todo o dia, os missionários que já participaram do Retiro Querigmático serão estimulados a caminhar inspirados pela Palavra de Deus, já que este ano nossa Paróquia vive o Ano da Palavra.

Grupo da Matriz acompanhados pelo assessor espiritual, Pe. Humberto Penso

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www.santuarioscj.inf.br11PASTORAIS E MOVIMENTOS

Noivos se preparam para o Matrimônio Minha experiência com a Palavra SACRAMENTO TESTEMUNHO

Curso na Matriz conta com a participação de 25 casais “Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4,4)

O curso de noivos do Santuário Sagrado Coração de Jesus acon-teceu no dia 12 de março, com a participação de 25 casais.

As palestras foram muito bem ela-boradas, com dinâmicas e depoimen-tos reais que engrandecem a vida es-piritual, preparando-os para receber o Sacramento do Matrimônio.

Os responsáveis pelo encontro, Geovane Gonçalves e Josiane S. Gonçalves, agradecem a equipe que se entrega a cada encontro re-alizado. O agradecimento se esten-de desde a equipe da cozinha até a secretaria e monitores que deixam suas famílias para ajudar os novos casais em suas formações, e assim fazer nascerem famílias santas e mais cristãs.

Confira a partilha de alguns noivos sobre o curso:“O evento superou nossas expecta-tivas. Foi muito bom. Os palestrantes têm um bom conhecimento dos assun-tos abordados.”Alexsandro e Jarsana

“Só encontramos pontos positivos, tanto na equipe que nos tratou com carinho e alegria, quanto nos palestrantes, tão ver-dadeiros em mostrar o caminho para ser-mos felizes na Igreja, em casa e na vida.

Muito obrigado!”Sidnei e Estefani

“Gostamos muito do encontro. Foi um dia divino, cheio de paz, alegrias e bên-ção. As palestras foram, e com certeza continuarão sendo, de grande valor para nossas vidas. Agora temos a certeza que estamos prontos para receber o Sacra-mento do Matrimônio.”Gustavo e Camila

Desde criança, aprendi com meus pais a viver os dez manda-mentos. Estudei sete anos em um colégio dirigido pelas Irmãs Vi-centinas, em que a ordem era a Palavra de Deus. Ali foi aumentan-do o meu conhecimento sobre a Palavra, que, aos poucos, foi se aprofundando e criando raízes em minha vida.

Participei de várias maratonas bíblicas, todas de importância ím-par para aumentar ainda mais o meu conhecimento e o meu amor pela Palavra. Estive em alguns retiros espirituais, com pregadores que se preocupavam em incutir em nós o conhecimento do Verda-deiro Caminho, a maneira de vivenciar essas verdades e também fazê-la chegar aos que nos rodeiam.

Durante quatro anos, apresentei o Programa “Catecismo para as Crianças”, diariamente, às 18h, na Rádio Difusora. O objetivo era, através de histórias e passagens bíblicas, ir colocando no co-ração das crianças a vida de Jesus e a sua preocupação com todos nós, principalmente com elas: “Deixai vir a mim as criancinhas, por-que delas é o reino dos céus” (Mt 19,13-15).

Em minha profissão (sou professora), sempre gostei de, antes de iniciar a aula, ler para os meus alunos uma mensagem que res-saltasse os verdadeiros valores de todo cristão, aqueles que estão elencados no Sermão da Montanha (Mt 5,1-11). Não raras vezes, recebi depoimentos maravilhosos de alguns que me procuravam no final das aulas, para partilhar suas experiências de vida.

Como ministra extraordinária da comunhão eucarística, procu-ro levar aos doentes que assisto não só “o corpo de Cristo”, mas também o conhecimento da Palavra, como fonte de meditação e certeza plena de que a salvação está no Seu cumprimento.

Não faz muito tempo, conheci a leitura orante da Palavra. Que maravilha! Desde então, tenho procurado aplicá-la com o Grupo Bíblico de Reflexão do qual participo há mais de dez anos. À me-dida que a colocamos em prática, mais e mais podemos perceber o entendimento da Palavra e sua penetração na vida de cada um. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu ca-minho” (Sl 119,105).

A Palavra tem sido, durante toda a minha vida, o pão que me alimenta, a fonte que me sacia, o meu rumo, a minha âncora, o meu conforto, a minha fortaleza e o meu refúgio. Quanto mais me aprofundo no estudo da Palavra, mais tenho certeza da grandeza

de Deus e de minha respon-sabilidade como membro da Criação. Por isso, no meu dia a dia, a leitura e a meditação da Palavra sempre têm o seu tempo e o seu lugar. “Aos que buscam o Senhor bem ne-nhum lhes faltará” (Sl 34,10)

* Ivone é ministra extraordinária da Comunhão Eucarística na Comu-nidade Matriz. Envie você também um testemunho de como a Palavra de Deus toca a sua vida. Mande seu texto para o e-mail: [email protected].

Ivone Jacy Moreira

Page 12: Jornal do Santuário - Abril 2011

Como fazer a Leitura Orante da Palavra de Deus?ANO DA PALAVRA

Todas as atividades, encontros e reuniões da Paróquia vão ter momentos especiais para ler e meditar a BíbliaEm 2011, a Paróquia se volta a um tema muito

especial e todas as pastorais, ministérios e movi-mentos da Paróquia são chamados a refletir e viver a Palavra de Deus mais intensamente este ano.

Para ajudar a todos na aventura de se abeirar, com fruto e fé, nas Sagradas Escrituras, o Jor-nal do Santuário apresenta o processo da lectio divina. Segundo a exortação apostólica Verbum Domini, o método é “verdadeiramente capaz não só de desvendar ao fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas também de criar o encontro com Cristo, Palavra divina viva”.

O que é a lectio divina?É um método de oração/meditação usado pe-

los monges católicos há quase 2 mil anos. Atual-mente, a Lectio Divina vem sendo divulgada e pra-ticada também pelos leigos católicos. Ela consiste em um método em que cada etapa da oração é de-limitada e regrada. Através dela, procuramos assi-milar, ruminar e digerir a Palavra de Deus, para que ela penetre em nossa mente e coração.

PreparaçãoAo iniciar a leitura orante você já deve ter es-

colhido o texto. Tenha a consciência de que vai ler a Bíblia não para estudar ou para aumentar seus conhecimentos, mas para escutar o que Deus tem a lhe dizer.

Antes de começar, encontre ou crie um ambiente de recolhimento e escuta. Em atitude de fé, invoque o Espírito Santo, pois é Ele que pode garantir a do-cilidade e a abertura interior para acolher e desco-brir o sentido da Palavra de Deus para nós.

1º - Leitura (lectio)Escolha uma passagem bíblica não muito longa.

Deixe que o texto fale, mostre-se, insinue-se. A lei-tura do texto deve suscitar a interrogação sobre um autêntico conhecimento do seu conteúdo: o que diz o texto bíblico em si? Sem este momento, corre-se o risco que o texto se torne somente um pretexto para nunca ultrapassar os nossos pensamentos.

Leia várias vezes, permitindo aprender “de co-ração”. Deixar de lado o que já sabemos sobre o texto e aguçar o ouvido para captar o que ele nos comunica.

2º - Meditação (meditatio)Depois pergunte-se: o que me diz o texto bíbli-

co? Aqui cada um, pessoalmente, mas refletindo também uma realidade comunitária, deve deixar-se sensibilizar e pôr em questão, porque não se trata de considerar palavras pronunciadas no passado, mas no presente.

O texto é um instrumento, através do qual a Pa-lavra de Deus, escutada e vivida, nos é comunica-da. Tente descobrir sua novidade para o momento presente.

3º - Oração (oratio)Agora chega-se ao momento da pergunta: o que

dizer ao Senhor, em resposta à sua Palavra? O que digo ao Senhor, por meio do próprio texto? Como tomo parte neste diálogo que Ele mesmo começou? Como me posiciono diante do que Ele revela a seu povo, do qual faço parte?

A oração, enquanto pedido, intercessão, ação de graças e louvor, é o primeiro modo como a Palavra te transformará.

4º - Contemplação (contemplatio) Finalmente, contemple a Palavra vida e interro-

gue-se: qual é a conversão da mente, do coração e da vida que o Senhor nos pede? Contemplar é sa-borear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas. É começar a ver o mundo e a vida com os olhos de Deus. Como passo a ver o mundo, as pessoas, a criação inteira? As Escrituras geraram em mim o olhar de Deus? Consegui perceber sua presença salvadora nos acontecimentos da vida?

De fato, a contemplação tende a criar uma visão sapiencial da realidade segundo Deus e a formar em você “o pensamento de Cristo” (1 Cor 2, 16).

5º - Ação (actio)Mas a lectio divina não está concluída, na sua di-

nâmica, enquanto não chegar à ação, que impele a existência do fiel a doar-se aos outros na caridade, ou seja, viver fazendo o bem, encarnar a Palavra de Deus. Ela é como uma espada de dois gumes que penetra no mais profundo do ser e que ilumina a vida e o caminho.

Fique atento!Em preparação para o centenário paro-

quial, os próximos anos terão temas especí-

ficos, a fim de animar os paroquianos nessa

caminhada que antecipa a comemoração.

O primeiro desses anos temáticos é 2011,

com a Palavra de Deus no centro da vida

pastoral.

Testemunho da Palavra

Leia na página 11, a partilha de

Ivone Jacy Moreira, ministra extra-

ordinária da Comunhão Eucarística

na Matriz, sobre a sua relação com

a Palavra de Deus.