Estudando: livro o que é o espiritismo n.8

Preview:

Citation preview

ESTUDANDO AS OBRAS DE KARDEC

O que é o EspiritismoAllan Kardec - (8a Parte)

Grupo Espírita Allan Kardecwww.luzdoespiritismo.com

QUESTÕES PRELIMINARES

A. Qual é, segundo Allan Kardec, a melhor de todas as religiões?

QUESTÕES PRELIMINARES

A melhor de todas as religiões, ensina o Codificador, é aquela que só ensina o que é conforme à bondade e justiça de Deus; que dá de Deus a maior e mais sublime idéia...  (O que é o Espiritismo, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 131 e 132.)

QUESTÕES PRELIMINARES

... que torna os homens bons e virtuosos e lhes ensina a amarem-se todos como irmãos; que condena todo mal feito ao próximo; que não autoriza a injustiça sob qualquer forma ou pretexto ... (O que é o Espiritismo, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 131 e 132.)

QUESTÕES PRELIMINARES

... que nada prescreve de contrário às leis imutáveis da Natureza; é aquela cujos ministros dão o melhor exemplo de bondade, caridade e moralidade ...  (O que é o Espiritismo, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 131 e 132.)

QUESTÕES PRELIMINARES

... que procura melhor combater o egoísmo e lisonjear menos o orgulho e a vaidade dos homens; que, finalmente, em nome da qual se comete menos mal, porque uma boa religião não pode servir de pretexto a mal nenhum. (O que é o Espiritismo, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 131 e 132.)

B. Que diz o Espiritismo a respeito do purgatório e do inferno?

O Espiritismo não nega o purgatório; antes, pelo contrário, demonstra sua necessidade e justiça e, além disso, o define.(Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 135 e 136.)

O purgatório seria a própria Terra, onde a alma culpada purga, expia os erros do passado.(Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 135 e 136.)

Quanto ao inferno, o Espiritismo considera-o tão somente uma figura, uma alegoria, visto que, não admitindo a eternidade das penas, os Espíritos Superiores ensinam que a duração do castigo é subordinada ao melhoramento do Espírito culpado.(Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 135 e 136.)

C. Que o Espiritismo ensina sobre os demônios e Satanás?

O Espiritismo não admite os demônios no sentido vulgar da palavra, mas, sim, os maus Espíritos, seres atrasados, imperfeitos que, no entanto, um dia alcançarão a perfeição.  (Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 137 e 138.)

Quanto a Satanás, trata-se de uma alegoria que personifica o gênio do mal, insuscetível de conversão para o bem, o que contraria inteiramente o ensinamento espírita, que apresenta o progresso de todas as criaturas como um de seus princípios mais relevantes. (Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 137 e 138.)

D. É verdade que Moisés e o Evangelho de Jesus proibiram formalmente as comunicações com os Espíritos dos mortos?

Moisés, como sabemos, proibiu realmente a consulta aos mortos e teve motivos sérios para fazê-lo, visto que queria que seu povo rompesse com todos os hábitos trazidos do Egito, entre os quais a evocação dos mortos era objeto de abusos. (Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 139 e 140.)

Quanto ao Evangelho, não existe nele proibição alguma com relação às comunicações entre nós e os Espíritos.  (Obra citada, capítulo I, Terceiro Diálogo, págs. 139 e 140.)

TEXTO PARA LEITURA

Os Espíritos proclamam um Deus único, soberanamente justo e bom; eles dizem que o homem é livre e responsável por seus atos, recompensado ou punido pelo bem ou pelo mal que houver feito... (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 128.)

TEXTO PARA LEITURA

... colocam acima de todas as virtudes a caridade evangélica e a seguinte regra sublime ensinada pelo Cristo: fazer aos outros como queremos que nos seja feito. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 128.)

O Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência, e não cogita de questões dogmáticas. Ele funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que são as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 129.)

São os seres a que chamamos Espíritos, que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens uma grande influência e desempenham papel muito ativo no mundo moral e, até certo ponto, no físico. O Espiritismo está, pois, em a Natureza. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 129.)

Ele repousa, portanto, em princípios independentes das questões dogmáticas.

Suas consequências morais são todas no sentido do Cristianismo, porque de todas as doutrinas é esta a mais esclarecida e pura. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 130.)

O sentimento religioso domina nas evocações e em nossas reuniões, mas não temos fórmula sacramental: para os Espíritos o pensamento é tudo e a forma, nada. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 130.)

Nós os chamamos em nome de Deus, porque cremos em Deus e sabemos que nada se faz neste mundo sem sua permissão, e, portanto, eles não virão sem que Deus o permita. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 130.)

A prática do bem, que é a lei superior, é a condição sine qua non do nosso futuro, como prova o estado dos Espíritos que conosco se comunicam. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 134.)

O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de fazer o bem e evitar o mal. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 134.)

A duração do castigo na vida post-mortem é subordinada ao melhoramento do Espírito culpado.

Nenhuma condenação por tempo determinado é pronunciada contra ele. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 135.)

O que Deus exige, para pôr um termo aos sofrimentos, é o arrependimento, a expiação e a reparação; em uma palavra, um melhoramento sério e efetivo, uma volta sincera ao bem. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 135.)

Os Espíritos não negam, portanto, as penas futuras, pois que são eles mesmos que nos vêm descrever seus próprios sofrimentos, e este quadro nos toca mais que o das chamas perpétuas, porque tudo nele é perfeitamente lógico. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 136.)

A Bíblia, o Evangelho e os pais da Igreja reconhecem perfeitamente a possibilidade das comunicações com o mundo invisível. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 137.) 

Além disso, a Igreja, admitindo a autenticidade de certas aparições e comunicações de santos, rejeita assim a idéia de que só podemos entrar em relação com os maus Espíritos. (Cap. I, Terceiro Diálogo, pág. 137.) 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Estudando as obras de Kardec Ano 1 - N° 30 - 9 de Novembro de

2007 ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA

FILHOaoofilho@oconsolador.com.br

Londrina, Paraná (Brasil)

Recommended