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[2EST609] A catalogação em +/- 60 minutos Disciplina: Laboratório de Práticas Integradas (LPI) - Universidade Estadual de Londrina - Profa. Ana Carolina
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2013
A Catalogação em +/- 60 minutos
Profª Ana Carolina Simionato
Tema: Representação DescritivaLaboratório de Práticas Integradas (LPI)
Coordenação: Ana Cristina de AlbuquerqueBacharelado em Biblioteconomia
Relembrando alguns conceitos...
• Recurso informacional
“É definido como qualquer objeto com uma sintaxe informacional, para ser localizado
necessita de registro e de descrição” (SIMIONATO; SANTOS, 2013)
• Registro bibliográfico
“Registro bibliográfico é um conjunto de dados ou palavras relacionadas, tratadas como um todo
em termos lógicos ou físicos que servem para identificar um documento”. (SANTOS; RIBEIRO, 2003).
“É o produto da representação de um recurso informacional”
Área de
Organização
do
Conhecimento
Área de
Organização
da Informação
ClassificaçãoIndexação
Catalogação
Ontologias
Tesauros
Vocabulários controlados
Catalogação Revisitada Metadados
A Representação na Biblioteconomia – em síntese
Representação
Análise
documentária
5 leis da Biblioteconomia (1931)
1. Os livros são escritos para serem lidos;
2. Todo leitor tem seu livro;
3. Todo livro tem seu leitor;
4. Poupe o tempo do leitor;
5. Uma biblioteca é um organismo emcrescimento.
(Substitua livro por item e leitor por usuário. As leis continuam atuais...)
RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da Biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2009.
A CatalogaçãoDefinição, função, ..
Definição
É o estudo, preparação e organização de
mensagens codificadas, com base em itens existentes
ou passíveis de inclusão em um vários acervos, de
forma a permitir interseção entre as mensagens
contidas nos itens e as mensagens internas dos
usuários. (MEY, 1995, p.5).
Funções da catalogação
a) Permitir ao usuário:
1. localizar um item específico;2. escolher entre várias manifestações de um item;3. escolher entre vários itens semelhantes, sobre quais, inclusive, possa não ter conhecimento prévio algum;4. expressar, organizar ou alterar sua mensagem interna.
b) Permitir a um item encontrar seu usuário.
c) Permitir a outra biblioteca:
1. localizar um item específico;2. saber quais os itens existentes em acervos que não o seu próprio.
(MEY, 1995, p.7)
Para cumprir essas funções...
... a Catalogação deve possuir as seguintes características:
• Integridade - Londrina, PR : Editora X, [2013?];
• Clareza - PÁSSAROS (e não ORNITOLOGIA);
• Precisão - Londrina, PR : Editora X, 2013;
• Lógica (mesma organização); e
• Consistência (mesma solução adotada para informações semelhantes).
(MEY, 1995, p.7-8)
CatálogosÉ um canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens
contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos,
apresentando-as sob forma codificada e organizada, agrupadas
por semelhanças, aos usuários desse(s) acervo(s).
(MEY, 1995, p.9)
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bundesarchiv_Bild_183-J0604-0022-001,_Leipzig,_Deutsche_B%C3%BCcherei,_Katalog.jpg https://commons.wikimedia.org/wiki/File:1973_1846038389_card_catalog.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:LA2-katalogkort.jpg
http://www.flickr.com/photos/28376044@N00/4349876203/in/photolist-7CofDz-bPiJ9r-7Cofgn-7Cs5Ch-dWGTt7-7Cs7Fj-b74Q9t-duo23s-9BPM13-89QQSQ-89MABx-89MAJk7xAvZL-7Cogu2-7Cs5gQ-dWGTps-dWBfA6-dWBfuK-bt176W-dWGUg1-dWGTNj-dWBiK4-dWGURN-dWBgUi-dWBgt6-dWBfNM-dWGTZL-dWBgJ8-dWBgPF-9VEpgW-7CavtpUY-7WmKae-dWBfTT-dWBgCn-dWGU71-dWB2PK-dWBfYF-eHvGLL-dtQehv-bFV246-dpo7se-dpo7rF-7JuTs8-7JyP6j
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Card_Catolog01.jpg
Ontem...
Hoje...
Amanhã?
Objetivos do catálogo
1. Permitir que uma pessoa encontre um livro (recurso informacional) do qual
(A) o autor(B) o título é conhecido(C) o assunto
2. Mostrar o que a biblioteca possui
(D) de um dado autor(E) sobre um dado assunto(F) em um tipo de literatura.
3. Auxiliar na escolha de um livro (recurso informacional)
(G) por sua edição (bibliograficamente)(H) por seu caráter (literário ou temático). (CUTTER, 1904, p. 12)
Qualidades que o catálogo deve possuir:
•Flexibilidade;inserção de representações de novos tipos de recursos e itens informacionais
•Facilidade de manuseio;além da facilidade de manuseio, possuir sinalização (local da biblioteca)
•[...](MEY, 1995, p. 9-10)
Além de...
•Uniformidade;nas representações
•Economia na preparação; eeconomia de recursos e de tempo;
•Atualidade ; edeve estar sempre atualizado, refletindo o acervo.
(MEY, 1995, p. 9-10)
... os Códigos de Catalogação...... Pensando nas qualidades que o catálogo deve
possuir....
Códigos de catalogação: histórico
A definição de regras para a elaboração de fichas
catalográficas decorre da necessidade da organização
uniforme dessas fichas para o uso em catálogos de
bibliotecas.
(BARBOSA, 1978, p. 23)
91 Regras de Panizzi• Século XIX
• “Primeiro código” - publicado em 1839
• Sir Anthony Panizzi
• British Museum (Inglaterra)
(BARBOSA, 1978, p. 23)
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:British_Museum_Reading_Room_Panorama_Feb_2006.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sir_Anthony_Panizzi_by_George_Frederic_Watts.jpg
Código “...”- Charles C. Jewett
• Século XIX
• Código baseado no de Panizzi
• Publicado em 1852
• Smithsonian Institution (EUA)
• Catalogação uma única vez;
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Smithsonian_Institution_Building.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charles_Coffin_Jewett_cph.3c28407.jpg
Rules for a dictionary catalog
Regras para um catálogo dicionário
• Século XIX
• Publicado em 1876
• Charles Ammi Cutter
• Harvard College (EUA)
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:BOS_07_2011_Harvard_two_oldest_buildings_2868.jpg?uselang=pt-br
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:CharlesAmmiCutter_BostonAthenaeum.png
Enquanto isso na Europa...
Regras prussianas
• Século XIX
• Publicadas em 1899
• Influenciaram e foram adotadas na Alemanha, Áustria, Hungria, Suécia, Suíça, Dinamarca, Holanda e Noruega
• Origem nas regras compiladas em 1886 por Carl Dziatzko.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Earth_.jpg
Final do Século XIX, na Bélgica
Paul Otlet e Henri La Fontaine (1895)
Mundaneum• Fundam o Institut International de
Bibliographie;
• Levantamento e registro de rodas as publicações editadas no em todo mundo;
• Chegaram a 16 milhões de registros.
• Controle Bibliográfico Universal (CBU)
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_World_Center._H._Andersen.tif
(MEY, 1995, p. 22)
Primeiras tentativas de padronização internacional...
Código da ALA (1.ed.)
• Século XX
• Cataloguing rules: author and title entries
• Publicado em 1908, pela American Library Association (ALA) (EUA)
• Em colaboração com a Library Association (Inglaterra)
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Earth_.jpg
Código da ALA (2. ed. preliminar)
A primeira edição foi bastante criticada pelos catalogadores, quenão encontraram soluções para seus problemas e se confundiramcom o excesso de detalhes, principalmente da parte descritiva.
• Segunda edição preliminar: 1941
• As críticas à segunda edição não tardaram a aparecer:
• “os catalogadores [...] passaram a exigir um código que os atendesse de maneira simples e objetiva”
• Segunda edição: 1949
(BARBOSA, 1978, p. 35-37)
Código da Vaticana
• Norme per il catalogo degli stampati
• Publicado em 1920
• Baseado no Código da ALA de 1908
Traduzido para várias línguas, inclusive a portuguesa e aespanhola, teve ampla aceitação na América Latina,sendo usando ainda hoje em algumas de nossasbibliotecas
(BARBOSA, 1978, p. 40)
Princípios de Paris, 1961
• International Conference on Cataloguing Principles Conferência Internacional sobrePrincípios de Catalogação;
• Em 1961;
• Precursora da normalização das entradas (mais tarde pontos de acesso) e cabeçalhosdas obras existentes e passíveis de serem catalogadas.
• Os pontos principais apontados por Lubetzy (1961) foram:
Catálogo = auxiliar para exploração dos recursos da biblioteca
Distinção entre obra e livro
Privilegiar a entrada principal
Fidelidade à página de rosto
Profundidade na catalogação: nem mais nem menos que o necessário.
AACR
• Anglo-American Cataloging Rules –Código de Catalogação Anglo-Americano
• Publicado em 1967
• Publicação conjunta: American Library Association (ALA) (EUA); Canadian Library Association (Canadá); Library Association (Inglaterra) e Library of Congress (LC) (EUA).
• Houveram discordâncias entre americanos e ingleses -> consequência: dois códigos, cada um publicado em um país.
AACR
Sua aplicação visa a todas as atividadesbiblioteconômicas, bibliográficas e livrescas, isto é,confecção de fichas catalográficas, bibliografias, citaçõesbibliográficas, listas de livros e de outros materiais paraqualquer finalidade, incluindo catálogos coletivos.
(BARBOSA, 1978, p. 40)
ISBD
• Publicada em 1969.
• International Standard Bibliographic Description - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada
• International Federation of Library Associations (IFLA)
• Utiliza de pontuações e abreviaturas padronizadas entre os elementos de descrição.
• Os elementos devem estar redigidos seguindo a ordem preestabelecida pela norma.
AACR
• Anglo-American Cataloging Rules –Código de Catalogação Anglo-Americano;
• Publicado em 1967;
• Publicação conjunta: American Library Association (ALA) (EUA); Canadian Library Association (Canadá); Library Association (Inglaterra) e Library of Congress (LC) (EUA);
• Houveram discordâncias entre americanos e ingleses -> consequência: dois códigos, cada um publicado em um país.
AACR2
• Segunda edição;
• Publicado em 1978;
• Unificou os dois conjuntos de regras (americanas e inglesas);
• Utilizou a pontuação prescrita pela ISBD.
AACR2r
• Traduzido para vários idiomas;
• Significativamente revisado em 1988 e 2002;
• Atualizado anualmente entre 2003 e 2005.
Estrutura da descrição no AACR2r: capítulos e áreas
8 ÁREAS DE DESCRIÇÃO:
1 Área do título e indicação de responsabilidade2 Área da edição3 Área dos detalhes específico do material (Ou do tipo de publicação)4 Área da publicação, distribuição etc.5 Área da descrição física6 Área da série7 Área das notas8 Área do número normalizado e das modalidades de aquisição
9 Itens suplementares10 Itens constituídos de vários tipos de material
11 Fac-símiles, fotocópias e outras reproduções
Ordem dos elementos dentro das áreas: do geral para o específico.
AARCR2r - Parte I:
• Níveis de descrição:
• Depende da política de catalogação estabelecida pela Biblioteca;
• A política de catalogação determina a escolha dos níveis de descrição:
• Um único nível para todos os itens OU estabelece diretrizes para o uso de níveis diferentes dependendo do tipo de item a ser descrito.
Níveis de detalhamento da descrição: 1º nível
Título principal / primeira indicação de responsabilidade, sediferir do cabeçalho de entrada principal em forma ounúmero, ou se não houver cabeçalho de entrada principal. –Indicação de edição. – Primeiro editor etc., data depublicação etc. – Extensão do item. – Nota(s). – Númeronormalizado.
Níveis de detalhamento da descrição: 2º nível
Título principal [designação geral do material] = Títuloequivalente : outras informações sobre o título / primeiraindicação de responsabilidade ; cada uma das indicaçõessubsequente de responsabilidade. – Indicação de edição /primeira indicação de responsabilidade relativa a edição. –Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação). –Primeiro lugar de publicação etc. : primeiro editor etc., datade publicação etc. – Extensão do item : outros detalhes físicos :dimensões. – (Título principal da série / indicação deresponsabilidade relativa à série, ISSN da série ; numeraçãodentro da série. Título da subsérie, ISSN da subsérie ;numeração dentro da subsérie). – Nota(s). – Númeronormalizado.
Níveis de detalhamento da descrição: 3º nível
Todos os elementos especificados nas regrasseguintes, aplicáveis ao item que está sendodescrito.
Parte II – Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas
Introdução - Parte II
Capítulo 21 – Escolha dos Pontos de Acesso
Capítulo 22 – Cabeçalhos para Pessoas
Capítulo 23 – Nomes Geográficos
Capítulo 24 – Cabeçalhos para Entidades
Capítulo 25 – Títulos Uniformes
Capítulo 26 – Remissivas
Registro Bibliográfico – Componentes
Lima, Manuel de Oliveira, 1867-1928
Dom João VI no Brasil / Manuel de Oliveira Lima ; ilustração de Luis Jardim. -- 3. ed.-- Rio de Janeiro, RJ: José Olympio, 1945. 22x14cm; 382 p. : il.
(Documentos brasileiros, v.1).Prefácio de Octavio Tarquino de Souza.Tiragem de 30 exemplares em papel Bouffant branco tirados fora de comércio; para bibliófilos 500 exemplares em papel Bouffant extra, creme, em formato grande, é o exemplar 49.Idioma Português.
1. História do Brasil. 2. Dom João VI. I. Título
981.04autortombo
Registro Bibliográfico – Componentes
Lima, Manuel de Oliveira, 1867-1928
Dom João VI no Brasil / Manuel de Oliveira Lima ; ilustração de Luis Jardim. -- 3. ed.-- Rio de Janeiro, RJ: José Olympio, 1945. 22x14cm; 382 p. : il.
(Documentos brasileiros, v.1).Prefácio de Octavio Tarquino de Souza.Tiragem de 30 exemplares em papel Bouffant branco tirados fora de comércio; para bibliófilos 500 exemplares em papel Bouffant extra, creme, em formato grande, é o exemplar 49.Idioma Português.
1. História do Brasil. 2. Dom João VI. I. Título
981.04autortombo
Registro Bibliográfico – Componentes
Lima, Manuel de Oliveira, 1867-1928
Dom João VI no Brasil / Manuel de Oliveira Lima ; ilustração de Luis Jardim. -- 3. ed.-- Rio de Janeiro, RJ: José Olympio, 1945. 22x14cm; 382 p. : il.
(Documentos brasileiros, v.1).Prefácio de Octavio Tarquino de Souza.Tiragem de 30 exemplares em papel Bouffant branco tirados fora de comércio; para bibliófilos 500 exemplares em papel Bouffant extra, creme, em formato grande, é o exemplar 49.Idioma Português.
1. História do Brasil. 2. Dom João VI. I. Título
981.04autortombo
Novos rumos da catalogaçãoPor que realizar a catalogação
novamente?
Catalogação Centralizada
É o tipo de catalogação realizada por
uma biblioteca central que prepara e
distribui fichas catalográficas (matriz que é
reproduzida) enviando às outras
bibliotecas que fazem parte de seu
sistema (bibliotecas que são subordinadas
à uma Central).
Biblioteca Central
Biblioteca A
Biblioteca B
Biblioteca C
Biblioteca D
Uma biblioteca jamais deveria catalogar novamente um material que
já foi catalogado por outra biblioteca, para cada material que
chega à mesa do catalogador, é necessário saber antes se alguém, em
algum lugar do país ou do mundo, já o catalogou; se o material já tiver
sido catalogado, todos os esforços devem ser enviados para
se ter acesso à essa informação e aproveitá-la.
(BALBY, 1995, p. 30)
Catalogação Cooperativa
O trabalho realizado por várias bibliotecas e enviado a uma Central, que se
encarrega de normalizar e reproduzir suas fichas e distribuí-las a uma
coletividade.
(BARBOSA, 1978, p. 71)
Criação do Machine Readable Cataloging
MARC21
• Catalogação na Publicação (CIP)
• Começam as tarefas de criação de uma catalogação
legível por computador...
MARC 21
• MARC (MAchine Readable Cataloguing) – é o formato padronizado para
armazenamento e intercâmbio de registros bibliográficos e informações
relacionadas em formato legível por máquina.
• Princípio de criação do MARC 21: o objetivo desse formato ou padrão de
metadados está relacionado à criação, armazenamento, gerenciamento e
intercâmbio de registros bibliográficos.
• Descrição detalhada que possibilita a construção de um registro bibliográfico
de modo que o mesmo represente um recurso no que diz respeito ao seu
conteúdo e forma, facilitando o intercâmbio de dados e consequentemente
sua localização.
Formatos MARC 21
Dados Bibliográficos
Dados de autoridade (pontos de acesso)
Dados de itens
loc.gov/marc
Dados de classificação
Informação comunitária
Fitas magnéticas...
Registro linear
(ASSUMPÇÃO, 2012)
Campos de números e códigos do MARC21
Líder
00X: Campos de controle01X-09X: Campos de números e códigos1XX: Campos do pontos de acesso principal20X-24X: Campos de título e títulos relacionados25X-28X: Campos de edição, imprenta, etc.3XX: Campos de descrição física4XX: Campos de indicação de série5XX: Campos de nota6XX: Campos de pontos de acesso de assunto70X-75X: Campos dos pontos de acesso secundários76X-78X: Campos dos pontos de acesso de ligação80X-83X: Campos dos pontos de acesso secundários de série841-88X: Campos de itens, localização, gráficos alternativos,
etc.
Estrutura do Padrão MARC 21
Subcampos
Diretório:Campos de dadosvariáveis
Diretório:
Campos de controlevariável Indicadores
Líder
Campo 245
Indicador 1 =1:
entrada secundária de título
Indicador 2 = 0:
número de caracteres a
desprezar
na busca/alfabetação
(ALVES, 2012)
Catalogação Revisitada
(SANTOS, 2010)
A Catalogação e a construção de formas de representação de
conteúdos em ambientes informacionais digitais.
A forma escolhida para a representação deve ser a mais
apropriada à tarefa do usuário que fará uso da representação.
Tarefas do usuário
Obter
Selecionar
Identificar
Encontrar...os materiais correspondentes à sua
busca.
...um item dentre vários com as
mesmas características.
...um item apropriado às suas
necessidades.
...o item (por compra, empréstimo,
acesso online, etc.).
(INTERNATIONAL..., 2009)
A representação do registro bibliográfico
• Deve ser rica cognitivamente, de modo a permitir ao usuário inferir o
conteúdo do recurso;
• Deve implicar em uma significativa economia de energia em comparação
com a obtenção e leitura do documento original.
• Uma representação pode omitir sistematicamente uma informação
irrelevante e pode enfatizar ou duplicar informações pertinentes ao seu
propósito.
• Ou seja, a apresentação ao usuário não precisa conter todas as informações
pertinentes ao bibliotecário.
E o registro bibliográfico...
• Não terá a mesma estrutura monolítica da ficha catalográfica;
• Atuará entre o usuário e o recurso informacional;
• Possuirá um conjunto de elementos de dados que descreve
recursos informacionais e permite a localização e o acesso a eles.
(SIMIONATO, 2012)
FRBRer• Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos - Functional
Requirements for Bibliographic Records
• [...] prover um quadro estruturado, claramente definido, relacionando os
dados que são registrados em registros bibliográficos às necessidades dos
usuários destes registros.
• Modelo Entidade-Relacionamento (Ciência da Computação –
Peter Chan, 1990)
• Modelado em três grupos de entidades e relacionamentos.
(INTERNATIONAL..., 2009)
OBRA
EXPRESSÃO
ITEM
É realizada através da
Esta contida na
É exemplificada pelo
MANIFESTAÇÃOGR
UP
O 1
(INTERNATIONAL..., 2009)
GR
UP
O 2OBRA
EXPRESSÃO
ITEM
É propriedade de
É produzida por
É percebida através da
MANIFESTAÇÃO
PESSOA
É criada por
ORGANIZAÇÕES
(INTERNATIONAL..., 2009)
CONCEITO
OBJETO
LUGAR
EVENTO
OBRA
EXPRESSÃO
ITEM
MANIFESTAÇÃO
PESSOA
ORGANIZAÇÕES
Tem como assunto
OBRA
GR
UP
O 3
(INTERNATIONAL..., 2009)
Resource Description and Access
• Tradução para: Descrição de Recursos e Acesso;
• Prover diretrizes e instruções para o registro dos atributos e
relacionamentos das entidades obra, expressão, manifestação, item,
pessoa, família, entidade coletiva, conceito, objeto, evento e lugar.
(OLIVER, 2011)
(RDATOOLKIT..., 2013)
MetadadosA catalogação em ambientes digitais..
Metadados
• O termo metadados adquire uma maior amplitude semântica, para
denominar as novas formas de representação e descrição dos recursos
informacionais.
• “Dado do dado”
Metadados
Metadados para a Ciência da Informação,
são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo real) em um
sistema de informação [...] são elementos descritivos ou atributos
referenciais codificados que representam características próprias ou
atribuídas às entidades, são ainda dados que descrevem outros dados em um
sistema de informação, com o intuito de identificar de forma única uma entidade
(recurso informacional) para posterior recuperação (ALVES, 2010, p. 47).
Padrão de metadados
• A utilização de um padrão de metadados propicia a interoperabilidade;
mas se os recursos não estiverem descritos adequadamente ao
tipo de ambiente inserido, ocorrerá problemas e assim o usuário não
irá recuperar o que deseja (ZENG; QIN, 2008);
• De qualquer maneira, torna-se consensual a necessidade do
estabelecimento de tipos, características, funções e atributos de
metadados, para que se demonstre toda a sua potencialidade
representativa dos metadados.
Exemplos de padrões de metadados
(ALVES, 2012)
Metadados no processo de catalogação – estão presentes na estrutura do padrão MARC 21
METADADO
DE USO
METADADO
ADMINISTRATIVO
METADADO
TÉCNICO
METADADOS
DESCRITIVOS
(ALVES, 2012)
Sintetizando:
• A Catalogação - Definição e função
• Catálogos - Objetivos e qualidades
• Códigos de Catalogação
• Mundaneum
• AACR
• ISBD
• AACR2
• AACR2r
• Níveis de detalhamento da descrição
• Registro Bibliográfico – Componentes
• Novos rumos da catalogação
• Catalogação Centralizada
• Catalogação Cooperativa
• MARC 21
• Catalogação Revisitada
• Tarefas do usuário
• FRBRer
• Resource Description and Access
• Metadados
• Padrão de metadados
REFERÊNCIAS
ALVES, R. C. V. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010. 134f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.ASSUMPÇÃO, F. MARC21. 2012. Disponível em: http://www.slideshare.net/fsassumpcao/formatos-marc-21. Acesso em: 17 ago. 2013.BALBY, C. N. Formatos de intercâmbio de registros bibliográficos: conceitos básicos. Cadernos da FFC, Marília, v. 4, n. 1, p. 29-35, 1995.BARBOSA, A. P. Novos rumos da catalogação. Rio de Janeiro: Brasilart, 1978.CUTTER, C. A. Rules for a dictionary catalog, 4.ed. Washington. UNT Digital Library. Disponível em: http://digital.library.unt.edu/ark:/67531/metadc1048/. Acesso: 16 ago. 2013.LUBETZKY, S. Cataloging rules and principles. Washington: Library of Congress, 1953.INTERNATIONAL Federation of Library Associations and Institutions. Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records. Functional Requirements for Bibliographic Records: final report. 2008. Disponível em: <http://www.ifla.org/VII/s13/frbr/>. Acesso em: 16 ago. 2013.MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995. OLIVER, C. Introdução à RDA: um guia básico. Briquet de Lemos, 2011.RANGANATHAN, S. R. As cinco leis da Biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2009.RDATOOLKIT Online. Resource Description and Access. 2013. Disponível em: http://www.rdatoolkit.org/. Acesso em: 17 ago. 2013.SANTOS, P. L. V. A. C. Catalogação revisitada: sua história e contemporaneidade. 2010. 248f. Tese (Livre-docência) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.SANTOS, G. C.; RIBEIRO, C. M. Acrônimos, siglas e termos técnicos: arquivística, biblioteconomia, documentação, informática. Campinas: Átomo, 2003.SIMIONATO, Ana Carolina. Representação, acesso, uso e reuso da imagem digital. 143f. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília/SP, 2012.______; SANTOS, P. L. V. A. C. Descrição de recursos imagéticos digitais: apresentação de um modelo conceitual. 2013. (Material não publicado).ZENG, M. L.; QIN, J. Metadata. New York: Neal-Schuman Publishers, 2008.
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